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domingo, 24 de setembro de 2017

Todos estão cansados da maldita esquerda, de suas mentiras e das falsas posições - o que chamam radicalismo é apenas firmeza de posição, de caráter

 Alemães protestam contra resultados obtidos por partido de extrema-direita

Grupos de judeus na Europa e nos Estados Unidos expressam grande preocupação com crescimento do Alternativa para a Alemanha (AfD)

Avanço de partido radical alemão gera protestos no país: 'Fora, nazistas' Alternativa para a Alemanha (AfD) se tornou 3º maior partido no Parlamento, onde não tinha representação desde 1950. Conselho Central de Judeus diz que resultado confirmou seus maiores medos

Manifestantes se concentram em frente ao Volksbühne, um teatro em Berlim onde os líderes do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) comemoram os resultados obtidos nas eleições federais alemães. A polícia cercou o local e mantém o isolamento, enquanto os manifestantes gritam palavras de ordem como "Fora, nazistas".

Paralelamente vários grupos judeus na Europa e nos Estados Unidos expressaram forte preocupação com os resultados do (AfD) e pediram aos outros partidos que não façam aliança com eles. O AfD obteve aproximadamente 13,5% dos votos, e com isso se torna o terceiro maior partido no Parlamento Alemão (Bundestag). O AfD não tinha representação no Parlamento desde 1950.

Ronald Lauder, presidente do Congresso Mundial Judeu, com base em Nova Iorque (EUA), disse que a chanceler Angel Merkel é "uma verdadeira amiga de Israel e do povo judeu" e criticou os resultados obtidos pelo AfD num momento em que o anti-semitismo cresce no mundo.  - É abominável que o AfD, um movimento reacionário que traz de volta o pior do passado da Alemanha e deveria ser considerado fora da lei, agora possa usar o Parlamento para promover sua plataforma vil - disse ele.
O AfD cresceu nos últimos dois anos, período em que Merkel abriu as fronteiras da Alemanha a mais de 1 milhão de imigrantes e refugiados. O partido diz que esses estrangeiros comprometem a cultura alemã, mas nega racismo ou anti-semitismo.

Já o Congresso Judeu Europeu pediu aos partidos de centro para manter suas posições e evitar a formação de coalizões com o AfD. E destacou que certas posições do partido de direita têm níveis de intolerância inexistentes na Alemanha por décadas.  O Conselho Central de Judeus na Alemanha, por sua vez, disse que os resultados da eleição confirmaram seus maiores medos e pediu aos partidos que se mantenham unidos contra o AfD. - Um partido que tolera extremismos e incita ódio contra minorias não será representado no Parlamento - disse Josef Shuster, presidente do conselho - Espero que nossas forças democráticas exponham a verdadeira natureza do AfD e suas promessas vazias e populistas - acrescentou ele.

A Alemanha tem, hoje, cerca de 200 mil judeus, e nas últimas décadas construiu uma reputação de tolerância e segurança para eles. Mas dados oficiais registram 681 crimes de anti-semitismo nos primeiros oito meses deste ano, um crescimento de 4% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: O Globo


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