Tudo isso em menos de 24 horas
* O presidente
Jair Bolsonaro disse que a multa de 40% sobre o saldo do FGTS, em caso
de demissão sem justa causa, é um peso para os patrões e dificulta o
combate ao desemprego. (Depois, o governo divulgou uma nota negando a
extinção da multa, por sinal prevista na Constituição.)
* Em conversa com o
ministro Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, Bolsonaro chamou os governadores
do Nordeste de “aqueles paraíbas”, e disse que o pior deles é o do
Maranhão, Flávio Dino (PC do B). Orientou-o a não conceder nada a Dino.
Em carta, os governadores nordestinos protestaram.
* “Se não puder ter
filtro, vamos extinguir a Ancine (Agência Nacional do Cinema)”, ameaçou
Bolsonaro. “Filtro” significa só financiar produções que estejam de
acordo com os valores compartilhados pelo presidente com a ala mais
extremista dos seus devotos. Doravante, nada de “Bruna surfistinha”. [A Ancine tem que ser extinta precisa ser extinta - se deixar por conta do pessoal da 'cultura', em breve filme de incesto, com close do ato, será classificado como 'livre' e passará na 'sessão da tarde'.]
* Ninguém passa fome no
Brasil, disse Bolsonaro durante café da manhã com jornalistas
estrangeiros. À tarde, admitiu que alguns passam fome. A 5 quilômetros
do Palácio do Planalto, em uma espécie de acampamento, há pessoas com
fome. Pelo menos 6 mil brasileiros morrem anualmente por desnutrição.
* Bolsonaro nomeou um
delegado da Polícia Federal, ligado a produtores de terra, para a
presidência da Fundação Nacional do Índio (FUNAI). [os adversários do governo Bolsonaro = inimigos do presidente, turma do quanto pior, melhor e a esquerda, só aceitam na presidência da FUNAI ou um integrante do MST = movimento social terrorista - ou um indígena. Mesmo que isso implique em cancelar o poder constitucional do presidente da República em escolher o ocupante daquele cargo.]
* Três semanas após o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ter anunciado que o
desmatamento na Amazônia aumentou 60% em junho em comparação com junho
do ano passado, Bolsonaro disse que o dado deve estar errado. E ameaçou
demitir o presidente do instituto que estaria “a serviço de alguma ONG”.
* Bolsonaro criticou a
jornalista Míriam Leitão, das Organizações Globo. Acusou-a de ter
mentido quando disse que foi torturada pela ditadura militar de 64. E de
ter sido presa quando estava a caminho da Guerrilha do Araguaia,
montada pelo PC do B no Pará. Bolsonaro mentiu, para variar. Míriam foi
torturada, sim. E não foi presa quando ia para o Araguaia.
Em tempo: Bolsonaro
foi afastado do Exército por indisciplina e conduta antiética.
Como
capitão, planejou explodir bombas em quartéis quando a ditadura militar
de 64 estava nos seus estertores, e ele revoltado com isso. Até hoje,
justifica a tortura e o assassinato de adversários do regime naquela
época. [a conduta do a época capitão do Exército Brasileiro, Jair Bolsonaro, foi objeto de sindicância que concluiu, na área administrativa, a improcedência das supostas faltas na esfera administrativa;
na esfera penal, Bolsonaro foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar - instância máxima da Justiça Militar da União, que integra o Poder Judiciário.
Blog do Noblat - Veja
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