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quinta-feira, 12 de março de 2020

Ibaneis: 'Não somos a China que construiu 3 hospitais em 10 dias'

De acordo com o chefe do Executivo, Ibaneis Rocha (MDB), a rede pública e privada de saúde pode enfrentar dificuldades caso ocorra um número excessivo de casos de coronavírus

Em entrevista à rádio CBN, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se mostrou preocupado com a contaminação de pessoas com o coronavírus na capital. De acordo com o chefe do Executivo, a rede pública e privada de saúde pode enfrentar problemas no enfrentamento à doença. “Se chegarmos a um número excessivo, teremos dificuldades. Não somos a China, que fez três hospitais em 10 dias. A necessidade de se redobrar os cuidados é muito grande, não podemos chegar ao ponto de transformar isso em pandemia local”, frisou.
[talvez fosse mais sincero., mais verdadeiro,  o governador declarar que a província de Brasília/DF, não tem um governo com a competência da administração da província chinesa de Hubei.
Afinal, que DEUS tenha piedade do Brasil e dos brasileiros, e nos poupe de uma epidemia - O Brasil não possui (Brasília e Rio na frente, disputando quem oferece o pior atendimento na Saúde Pública) serviço de Saúde Pública que mereça este nome.] 

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Sobre o protesto marcado para o domingo em apoio ao presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), Ibaneis afirmou que o decreto não proíbe que os manifestantes vão às ruas, entretanto, elas não contarão com apoio do GDF, com o policiamento. “Não vai ter apoio da Secretaria de Segurança Pública. Agora, se as pessoas quiserem ir para a rua, fiquem à vontade”, comentou.  

 

Escolas e pais questionam suspensão de aulas no DF devido ao coronavírus

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF), Álvaro Domingues, considerou a atitude do governador “intempestiva”. No entanto, ele acredita que tenha havido um “motivo plausível” para a tomada da decisão, que afetará cerca de 560 escolas privadas. “Isso vai ter impacto na vida de 600 mil alunos e de 1 milhão de famílias. Gostaria de saber por que não fizeram isso amanhã (hoje). Dificilmente, conseguiremos repercutir a notícia para que a informação chegue a todas as famílias”, lamentou.

O presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa), Alexandre Veloso, avaliou que a medida não parece ser uma preocupação que tenha partido dos pais com relação ao coronavírus. “A gente entende que ainda não há necessidade de suspender as aulas. Não temos nenhum caso em escolas do DF. Acredito que, no momento, as autoridades deveriam fazer um trabalho de desmistificação do que é o vírus para desfazer este estado de pânico. Suspender as aulas no apagar das luzes traz à tona uma série de questões que poderiam ser minimizadas. O que os pais vão fazer com as crianças? Como saber se haverá aula ou não? questiona.

A Universidade de Brasília (UnB) informou que não há previsão de suspensão do calendário e que a instituição acompanha com atenção e responsabilidade as informações a respeito da transmissão da Covid-19.

Surpresa
Pela manhã, a Secretaria de Saúde havia informado, em coletiva no Palácio do Buriti, que não havia quaisquer indicações para ações como essa. Ricardo Tavares, secretário adjunto de Assistência à Saúde, ressaltou que a população deveria seguir a recomendação de evitar aglomerações, principalmente crianças, idosos e portadores de comorbidades. “Não existe nenhum indício ou justificativa no momento para antecipação de férias, ou suspensão de nenhuma atividade pública”, afirmou.

O infectologista da pasta havia informado que Brasília segue o nível de ativação 1, determinado pelo Ministério da Saúde. “São Paulo tem número maior de casos que a gente. Acredito que lá tenham de tomar medidas mais rápidas de contenção. No momento, não tem indicação de suspender aulas, proibir missas, procedimentos, eventos”, explicou Eduardo Hage. 
 
Porém, ao determinar as suspensões, horas depois, Ibaneis disse ao Correio que ficou preocupado com a possibilidade de uma escalada do Covid-19 no Distrito Federal, principalmente depois que a OMS passou a considerar o vírus uma pandemia (epidemia em escala global). “Estou reconhecendo que não temos condições de atender todos os pacientes em caso de uma pandemia no DF. Não temos sequer kits para os exames", afirmou o governador, que havia se reunido com o ministro da Sáude, Luiz Henrique Mandetta. Ibaneis disse ainda que não quer espalhar o pânico, mas acredita ser o momento de reduzir a circulação de pessoas na cidade. "Não vou pedir para as pessoas ficarem presas em casa, como na Europa, mas acho que é o momento de um cuidado preventivo", disse.

À noite, em nota oficial, o Ministério da Saúde informou que não há orientação para fechamento de escolas e cancelamento de eventos e que mantém permanente vigilância em relação ao comportamento do vírus no país: “As autoridades de saúde brasileiras estão observando o cenário dos países que estão vivenciando a epidemia do coronavírus, como China, Coreia do Sul e Itália, para orientação da resposta do Brasil à doença e à proteção da população”.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu que medidas como cancelamento de aulas precisam ser debatidas com cautela com o Ministério da Educação, pois a liberação das crianças, potenciais vetores de transmissão, exporia ainda mais um dos principais grupos de risco: os idosos. “Quem vai ficar com as crianças que não estão nas escolas? Os avós”, questionou.

Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA




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