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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Casos de Covid voltam a ter forte alta no Brasil, e especialistas já discutem retorno de medidas severas de isolamento

 

O Globo

Covid-19: Com aumento de mortes e casos, Brasil pode retomar isolamento social

Média móvel de óbitos foi de 557, a maior dos últimos 35 dias, com tendência de alta em 14 estados 
Após uma lenta queda no número de casos e óbitos por coronavírus, observada nos últimos dois meses, o país voltou a ser assombrado pela pandemia da Covid-19. Estados de todas as regiões do país, como Rio, São Paulo, Mato Grosso, Acre e Paraná, observam as médias móveis de ocorrências e mortes até triplicarem nos últimos dias.

Especialistas em saúde pública alertam que municípios em condições mais críticas devem reforçar medidas de isolamento social — uma iniciativa que, reconhecem, poderá ser recebida com resistência pela população, após meses de quarentena e à beira das festas de fim de ano.

Para a microbiologista da Universidade de São Paulo (USP) Laura de Freitas, algumas áreas do país já deveriam inclusive estar editando decretos com medidas de isolamento mais rígidas, como fechamento de comércio e de outras atividades. — Está no momento. A gente está vivenciando a escalada dos casos, o ideal é fechar agora para não piorar e sobrecarregar hospitais — afirma Freitas.

Coordenador da Frente de Diagnóstico da Força-tarefa da Unicamp contra a Covid-19, Alessandro Farias avalia que o recente aumento de casos da pandemia é uma “semana de maremoto”.  Não sei se esses índices continuarão crescendo, porque o cenário atual do Brasil não pode ser comparado ao visto na Europa, onde os países quase zeraram o número de casos até chegar uma segunda onda. Nunca nos aproximamos dessa realidade — afirma. — A população começou a relaxar e voltou às ruas, mesmo sem haver vacina. É difícil fazer lockdown e evitar a volta ao pico da pandemia, porque precisamos pensar em soluções para os comerciantes não fecharem as portas.

Covid-19:5 fatores que podem interferir no aumento de casos nas próximas semanas

[na nossa opinião - não somos especialistas em 'nada', nem 'arautos do pessimismo' e menos ainda adeptos do fecha tudo, tranca tudo = aquela turma que tem prazer quando olha da janela de seus 'bunker'  e constata que está tudo fechado, as cidades quase (advérbio que nos salvou do primeiro ataque dos adeptos) com a paz dos cemitérios = se analisarmos com isenção, sem fanatismo, paranoia ou qualquer 'toc', se constata que o alarme é falso, serve apenas de alerta.
 
Precisamos ter presente que tais médias refletem uma situação do inicio do mês, quando o feriado de 2 de novembro em uma segunda-feira produziu um mini feriadão, que alguns governadores  (destaque para o do DF, que deslocou o feriado de 28 de outubro para o dia 30 daquele mês = quatro dias).
Na sequência, apesar de nossa opinião contrária ao fanatismo do distanciamento e isolamento sociais, temos que reconhecer que festas, bagunças e eventos do tipo, reunindo centenas ou mesmo milhares de pessoas, cria um ambiente propício à transmissão de qualquer doença. 
 
E a característica principal de tais aglomerações é a maior parte dos que as formam não usam máscaras. Nosso entendimento é que o uso de máscara, reduz o contágio de qualquer doença - das transmitidas pelo ar, por gotículas de um espirro etc.
 
Impedir a bagunça de muitas pessoas aglomeradas, sem máscaras, grande parte embriagada, etc, é bem diferente de agrupamento de  pessoas próximas em um transporte coletivo, no trabalho,etc.
 
Nossa opinião é que muito provavelmente na próxima semana ocorra uma queda nos contágios/mortes, mas com grande probabilidade de no final deste mês inicio de dezembro, uma nova elevação decorrente das aglomerações motivadas pelas eleições do dia 15p.p., - a mídia mostrou inúmeros casos de aglomerações, não uso de máscara ou de forma errada, etc.
Mas, nada que configure a segunda onda tão desejada pela já comentada turma do tranca tudo. Aliás, a quase totalidade dos 'trancadores', é formada por pessoas com fonte de renda garantida, que não precisam trabalhar todo dia para sobreviver e propiciar o mesmo aos seus familiares. Podem ficar em casa, com subsistência garantida, o que lhes permite torcer pelo pior.  
Um exemplo: grande parte dos professores, das escolas públicas é óbvio, não aceitam nem pensar em uma volta = esquecem que milhares e milhares de jovens que dependem deles para aprender perderam um ano de estudos = dois anos em um só prejudicará os alunos, vão aprender menos do que o pouco que já aprendem, para enfrentar um mercado de trabalho extremamente competitivo, implacável.] 
 
Segundo a especialista, [sempre eles, maximizando o pior] as medidas para diminuir os números são as conhecidas: isolamento social, máscara e álcool em gel. — O uso da máscara é ainda mais recomendável agora do que no começo da pandemia porque a ciência descobriu que a máscara diminui a gravidade da doença. Quem é infectado usando o equipamento recebe uma carga viral menor e tende a ter uma doença mais branda — diz ela, para quem já se começa a se formar uma segunda onda da doença.: — É um fato. Na verdade, a primeira nem terminou. Diferentemente da Europa, aqui o número de casos só sofreu um declínio e já voltou a subir.

Já Paulo Petry, doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), considera que a população se “cansou da pandemia” e que a chegada do verão provocou aglomerações. Uma consequência é o aumento na taxa de transmissão.

Em seu levantamento mais recente, divulgado ontem, o Imperial College de Londres constatou que a taxa média de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil foi de 1,1 na última semana — ou seja, cada cem pessoas contaminadas contagiam outras 110. A taxa de contágio é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2. Desta vez, ela cresceu 0,33 e voltou praticamente ao mesmo patamar de duas semanas atrás.

Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA

 

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