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terça-feira, 17 de novembro de 2020

O grande derrotado - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

Urnas derrotaram os candidatos, os apoiadores e tudo o que Bolsonaro fala e representa

[o que sustenta tanto ódio, tanto inconformismo por nas eleições de 2018 não ter terceiro turno, o que força a que o evento fosse comentado/noticiado como se o Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR BOLSONARO,   tivesse seu nome em cada urna, de cada município brasileiro.

O mais simples movimento do eleitor, o resultado eleitoral de cada município, são tratados como se cada eleitor ao votar no domingo estivesse com o pensamento fixo em punir, se vingar do presidente da República = quando sabemos que a maior parte, talvez a quase totalidade ao votar,  sequer lembrou do presidente Bolsonaro - afinal, as eleições cuidaram de escolhe o piso e o presidente é o teto.

Qual a razão de tanto ódio a quem foi eleito com quase 60.000.000 de votos?

Repetimos à exaustão: aceitem o capitão e se preparem para sua reeleição em 2022, dói menos. Fiquem certos e conformados que em 2021 o Brasil se reergue, o desaparecimento da a pandemia estará consolidado,economia volta a crescer e teremos BOLSONARO reeleito em 2022.

De tudo se conclui: as eleições 2018 não previam terceiro turno = assim,  SEM TERCEIRO TURNO; Bolsonaro não foi candidato a prefeito ou vereador.]

Tal qual o verdadeiro Trump nos Estados Unidos, o Trump tupiniquim, Jair Bolsonaro, também nega a realidade, não reconhece a derrota e, como não dá para acusar a mídia desta vez, ataca a urna eletrônica e já ensaia o discurso da fraude! Nenhuma pirotecnia, porém, é capaz de anular ou esconder Suas Excelências, os fatos. E os fatos são claríssimos: Bolsonaro é o grande derrotado das eleições municipais de 2020.

Mais do que a derrota [quando?onde?]  de tudo o que Bolsonaro significa e de tudo que ele trouxe à cena nacional em 2018, a guinada político-eleitoral deve ter efeitos práticos e imediatos. Onde? No governo. Não dá mais para fingir que as falas e atos de Bolsonaro são normais e que os militares continuam indiferentes ou coniventes. Muita coisa está mudando e até parte dos militares já admitiu o óbvio: o rei está nu.

O resultado das eleições reforça a posição e os argumentos dos generais, almirantes, brigadeiros e assessores que mantêm os pés no chão e tentam chamar o presidente à realidade, alertá-lo para o que está ocorrendo. Com nomes, siglas, números e porcentuais, talvez alguém possa convencê-lo de que ele faz mal à saúde – dele, do governo e do País. Precisa parar e refletir.

MATÉRIA COMPLETA - Eliane Cantanhêde, jornalista  - O Estado de S. Paulo

 

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