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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Bolsonaro enxuga comitiva para Rússia e prioriza viagem com ala militar - O Globo

 Bela Megale
 
O presidente Bolsonaro reduziu o tamanho de sua comitiva que embarca na próxima segunda-feira para o país. Bolsonaro também priorizou a participação dos militares do governo. [Caramba ... Bolsonaro é o presidente da República e o criticam por escolher quem deve acompanhá-lo em uma viagem oficial e quem não deve. 
Esperamos que um desses partidecos SEM rumo, SEM noção, SEM programa de governo, SEM representatividade, SEM  votos, não ingresse no Supremo pedindo para que aquela Corte determine quem acompanha o presidente.]
 
Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas

Além do chanceler Carlos Alberto França, estão na lista os principais integrantes da ala militar do Palácio do Planalto, como os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), Braga Netto (Defesa) e o secretário de Assuntos Estratégicos, o almirante Flávio Rocha. Os três comandantes das Forças Armadas também integrarão o grupo.

Leia mais: Com viagem à Rússia, Bolsonaro quer dar recado que não seria 'submisso' aos EUA   

Funcionários do Itamaraty afirmaram à coluna que um dos principais focos da viagem é discutir uma cooperação de tecnologia militar entre os governos brasileiro e russo e que, por isso, a comitiva será formada majoritariamente por militares. Nomes que estavam previstos na viagem, como o do ministro da Economia, Paulo Guedes, e da Justiça, Anderson Torres, não devem mais fazer parte da agenda. Há, porém, a possibilidade de que a chefe da pasta da Agricultura, Tereza Cristina, seja mantida.

Uma das justificativas apresentadas pelos russos para pedir a redução da comitiva brasileira é a diminuição dos riscos de contaminação do presidente Vladimir Putin pela Covid-19. Está marcada uma agenda dele com o presidente Bolsonaro. Os brasileiros terão que se submeter a alguns testes antes do encontro com Putin.

A viagem de Bolsonaro ocorre em um momento de alta tensão entre a Rússia e a Ucrânia. Os Estados Unidos acionaram o governo brasileiro para tentar adiar a agenda. [Bolsonaro age corretamente quando ignora as interferências indevidas dos EUA em assuntos do Brasil - NAÇÃO SOBERANA. O senhor que atualmente preside os Estados Unidos deve ser lembrado que aquele país foi, passado, pretendente a ser a polícia do mundo. Quem foi não é mais.]  Como informou a coluna, Bolsonaro quis mantê-la pois avalia que suspender o compromisso mostraria uma imagem de “submissão” aos americanos.

Bela Megale, jornalista -  O Globo



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