O governo Lula e a esquerda radical que controla o seu governo acabam de sofrer uma derrota maciça na Câmara dos Deputados
– a maior, possivelmente, de todas as que já tiveram.
O cidadão médio
não está sendo informado disso. Para a maioria dos analistas,
especialistas e jornalistas que pensam em bloco, e sempre do mesmo lado,
aconteceu mais uma obra de “engenharia política”, de “habilidade” e de
“realismo” do gênio do presidente Lula e de seu servidor-mor na Câmara, o
deputado Artur Lira.
Imaginem só:
- iam perder uma votação essencial, e na última hora
conseguiram evitar a derrota deixando de entrar em campo. Genial, não é?
Só que não é assim. O governo perdeu: queria, e jogou tudo nisso, impor
ao Brasil a lei da censura – e não conseguiu o que estavam querendo.
O
nome disso é derrota. Já se sabia, e agora está confirmado: o governo
Lula não controla a Câmara dos Deputados.[o governo Lula não controla nada - nem as pretensões da Janja, que quer ser, no mínimo, uma Evita Perón e não passa de exibicionista que logo será esquecida - seu brilho acabará antes do impeachment do seu marido ser concluído. Aguardem. A mídia militante pode tentar esconder os revezes do apedeuta, mas, sempre vaza.
Ainda que mandem apagar o que o Google e outras plataformas escreveram e substituam pelo que o governo quer, não funciona = sempre perderão por W x 0.]
Gastou fortunas, nos últimos quatro meses, comprando apoios. Mas não conseguiu criar uma maioria obediente e eficaz para aprovar tudo aquilo que o governo exige que se aprove.
Em
circunstâncias normais de temperatura e pressão, Lula e o seu Sistema
iriam procurar alguma mudança de rota. Levaram um susto com a rejeição
do projeto de censura por parte da opinião pública; deveriam, em
consequência, pensar de novo no seu objetivo e negociar maneiras de
obter a aprovação, no futuro, de algo na mesma linha. Mas as condições
de temperatura e pressão não são normais no Brasil de hoje. O governo,
em parceria plena com o Supremo Tribunal Federal,
quer um novo regime para o Brasil: deixou, na prática, de trabalhar com
a hipótese de que vai sair do poder um dia, e está construindo um
estado policial neste país.
A divergência está proibida; pode até ser
crime. As prisões se enchem, dia após dia, e os que são jogados lá não
têm a proteção da lei e da justiça. Qualquer repartição pública,
controlada pelo PT ou por extremistas de esquerda, pode impor multas alucinadas e sabotar setores inteiros da economia.
Por
conta disso, a reação à derrota na Câmara dos Deputados foi um surto de
repressão que o Brasil não vê desde os tempos da ditadura militar. A
censura pode não vir pela lei que o governo queria, mas vai continuar
sendo aplicada pelo STF, sem possibilidade de recurso a nada e a
ninguém. O Ministério da Justiça, que pela lei não tem o direito de
julgar absolutamente nada, mandou o Google tirar
de circulação um texto com críticas ao projeto da censura e obrigou a
colocar outro, a favor. Um assessor do ex-presidente Bolsonaro foi
preso; seus advogados receberão o mesmo tratamento de todos os que estão
defendendo presos políticos, ou seja, não serão atendidos em nada e o
seu cliente vai ficar na cadeia por quanto tempo o STF quiser. (Neste
momento não estão soltando ninguém, mesmo doentes em estado grave.) O
próprio ex-presidente sofreu uma operação de “busca e apreensão” da
Polícia Federal, que funciona cada vez mais como uma KGB do governo e do
STF; estavam atrás do seu cartão de vacina e dos cartões de familiares,
como se tomar ou não tomar vacina fosse uma questão de polícia – ou da
Suprema Corte do país. Não vão parar por aí.
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