Revista Oeste
O TSE, comandado pelo mesmo Alexandre de Moraes, não permitiu que a campanha de Bolsonaro falasse das antigas e sólidas ligações de Lula com ditadores comunistas
Alexandre de Moraes, ministro do STF | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
“O diretor da Polícia Rodoviária Federal solicitou uma
audiência e veio aqui, como eu disse, explicar os motivos da ocorrência
daquelas operações. E, eu insisto, não houve nenhuma. As informações da Polícia
Rodoviária Federal e de todos os próprios eleitores… não há nenhum eleitor que
disse que deixou de votar, que voltou à origem por causa das operações. Então
não houve prejuízo aos eleitores.”
Foi o ministro Alexandre de Moraes quem disse isso. Ele frisou: “Nenhum ônibus
voltou para a origem; todos foram para a sessão eleitoral e votaram. Não houve
nenhum prejuízo no exercício de voto. Todos votaram”. O presidente do TSE
estava atestando a lisura de todo o processo eleitoral que ele comandou com mão
de ferro e bastante centralização. Missão dada, missão cumprida.
Isso foi na época da eleição. Alguns meses depois, eis o que temos: o
ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi preso
preventivamente por suposta interferência no segundo turno das eleições
presidenciais de 2022. A prisão ocorreu em Florianópolis durante a Operação
Constituição Cidadã, da Polícia Federal, que também mirou vários outros membros
da PRF.
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia
Rodoviária Federal | Foto: Carolina Antunes/PR
(...)
As aberrações jurídicas seguem a todo vapor. A lista vai aumentando a cada dia.
Já temos, em nosso país, parlamentar preso por se expressar, parlamentar sem
direitos políticos por se expressar, jornalistas sem passaporte, com contas
bancárias congeladas e censurados nas redes sociais por se expressar, cidadãos
presos por protestar e policial preso por reprimir crimes.
O advogado particular e amigo pessoal que Lula indicou para o STF tomou sua
primeira decisão como ministro supremo, uma decisão monocrática que anulou a
punição a acusados de estelionato [vai que o atual presidente é processado por estelionato e descobrem que o seu ex-advogado condenou um simples mortal pelo mesmo crime ... complicaria; então, por precaução, já se forma jurisprudência por absolvição do crime de estelionato.]
Enquanto isso, Lula, condenado em três instâncias e solto por um malabarismo
supremo, continua aproximando o Brasil das ditaduras comunistas e distribuindo
cargos e verbas para o centrão fisiológico e a mídia. ...
(...)
Leia também “Democracia sem povo”
Coluna Rodrigo Constantino, Revista Oeste
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