VOZES - Gazeta do Povo
A
ação da Polícia Federal ontem atinge o coordenador das redes sociais do
ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
O filho dele, vereador Carlos
Bolsonaro, que está, se não me engano, no sexto mandato. É do
Republicanos.
Ele sempre coordenou as redes do presidente.
Fizeram busca
e apreensão na casa de Jair Bolsonaro, em Angra, na residência de
Carlos, na Barra da Tijuca, no escritório, no gabinete de Carlos na
Câmara de Vereadores, também no endereço em Brasília, em Formosa e em
Salvador. Então atingiu um dos pontos básicos da popularidade de
Bolsonaro através das redes sociais.
E, logo no dia seguinte, a uma live que teve 470.960 pessoas acompanhando ao vivo.
Isso dá muito mais que 10 vezes aquelas lives do presidente Lula, das quais ele acabou desistindo por falta de audiência.[apesar do 'dedo podre' na hora de votar, os brasileiros não conseguem 'engolir' o que o presidente 'da Silva' expele em suas manifestações via redes sociais.
Este link conduz a um vídeo no qual o senhor de todos os males, decreta enfaticamente que não se deve dar aumento para miseráveis, visto que recebendo qualquer tiquinho de aumento eles não votam no pt = perda total.
Expressa sua recomendação que melhorar, ainda que um tiquinho, a vida dos pobres, dos miseráveis = PT perde votos = eles melhorando de vida não votam no PERDA TOTAL = pt.]
Mas atinge também a velha mídia, que começou o dia com duas fake news,
dizendo que quando quando a Polícia Federal chegou, a família Bolsonaro
fugiu de lancha no Oceano Atlântico.
Quando a verdade é que eles tinham
saído muito cedo para ver o sol nascer no mar e quando souberam,
voltaram para casa e ficaram lá com a Polícia Federal até irem embora.
Intimou Carlos Bolsonaro a prestar depoimento, teria levado, segundo o
deputado Eduardo Bolsonaro, o celular de um dos seguranças ou assessores
de Bolsonaro, que não tinha nada a ver com coisa nenhuma. Enfim, a
causa teria sido uma ex-assessora do gabinete da Câmara de Vereadores de
Carlos Bolsonaro, que teria mandado uma mensagem para Alexandre Ramagem
dizendo que estava precisando de ajuda, que era para saber sobre dois
processos, dois inquéritos que envolveriam o presidente e três filhos.
O
que é muito difícil de acontecer, porque para abrir um inquérito, para
ter um inquérito sobre o presidente da República, tem que ter expressa
votação da Câmara dos Deputados. É uma coisa muito, muito grave.
Outra fake news é de que foi encontrado com Carlos Bolsonaro um computador da Abin. Não, foi encontrado um computador da Abin com uma funcionária da Abin, um computador funcional de posse da funcionária, que é mulher do militar que era da Abin no tempo de Ramagem, e que está morando em Salvador e que foi objeto de busca e apreensão também. Foi isso que aconteceu.
Bolsonaro deu uma entrevista na Jovem Pan, reclamando das fake news
e dizendo que temem a popularidade dele porque não conseguem descobrir
quem mandou o Adélio Bispo esfaqueá-lo.
E o problema todo é que eles não
conseguiram nada de corrupção, de propina, de desvio, então ficam
tentando alguma coisa.
Itamaraty
Como se sabe, o Itamaraty entrou numa fria, a mando do presidente da República, aderindo àquela queixa da África do Sul, querendo demonstrar no Tribunal Internacional de Haia, da ONU, que Israel seria genocida. E o tribunal decidiu que não, e que sim, o Hamas tem que liberar os reféns. Pois agora, o The New York Times publicou a noticia sobre integrantes do Hamas que são funcionários da agência de assistência e obras da ONU, que opera lá na faixa de Gaza. Um deles, por exemplo, sequestrou uma israelense, o outro distribuiu munição, tinha granadas em casa, um terceiro participou do massacre onde foram mortas 97 pessoas. De 12 ou 13 apontados, dois já estão mortos e nove foram demitidos pela ONU. Mas, a consequência, 12 países cortaram a ajuda, inclusive ajuda pesada, como dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, do Canadá e do Japão. Só o Brasil que está fora dessa, nesse caso envolvendo a agência que existe desde 1948. E ontem, o ministro de Relações Exteriores de Israel, o Israel Katz, recusou-se a receber o Filipe Lazzarino, que é o comissário-geral dessa agência da ONU. Disse que apoiadores de terrorismo não são bem-vindos. E o governo brasileiro?
Como se sabe, o Itamaraty entrou numa fria, a mando do presidente da República, aderindo àquela queixa da África do Sul, querendo demonstrar no Tribunal Internacional de Haia, da ONU, que Israel seria genocida. E o tribunal decidiu que não, e que sim, o Hamas tem que liberar os reféns. Pois agora, o The New York Times publicou a noticia sobre integrantes do Hamas que são funcionários da agência de assistência e obras da ONU, que opera lá na faixa de Gaza. Um deles, por exemplo, sequestrou uma israelense, o outro distribuiu munição, tinha granadas em casa, um terceiro participou do massacre onde foram mortas 97 pessoas. De 12 ou 13 apontados, dois já estão mortos e nove foram demitidos pela ONU. Mas, a consequência, 12 países cortaram a ajuda, inclusive ajuda pesada, como dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, do Canadá e do Japão. Só o Brasil que está fora dessa, nesse caso envolvendo a agência que existe desde 1948. E ontem, o ministro de Relações Exteriores de Israel, o Israel Katz, recusou-se a receber o Filipe Lazzarino, que é o comissário-geral dessa agência da ONU. Disse que apoiadores de terrorismo não são bem-vindos. E o governo brasileiro?
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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