Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A
ação da Polícia Federal ontem atinge o coordenador das redes sociais do
ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
O filho dele, vereador Carlos
Bolsonaro, que está, se não me engano, no sexto mandato. É do
Republicanos.
Ele sempre coordenou as redes do presidente.
Fizeram busca
e apreensão na casa de Jair Bolsonaro, em Angra, na residência de
Carlos, na Barra da Tijuca, no escritório, no gabinete de Carlos na
Câmara de Vereadores, também no endereço em Brasília, em Formosa e em
Salvador. Então atingiu um dos pontos básicos da popularidade de
Bolsonaro através das redes sociais.
E, logo no dia seguinte, a uma live que teve 470.960 pessoas acompanhando ao vivo.
Isso dá muito mais que 10 vezes aquelas lives do presidente Lula, das quais ele acabou desistindo por falta de audiência.[apesar do 'dedo podre' na hora de votar, os brasileiros não conseguem 'engolir' o que o presidente 'da Silva' expele em suas manifestações via redes sociais.
Este link conduz a um vídeo no qualo senhor de todos os males, decreta enfaticamente que não se deve dar aumento para miseráveis,visto que recebendo qualquer tiquinho de aumento eles não votam no pt = perda total.
Expressa sua recomendação que melhorar, ainda que um tiquinho, a vida dos pobres, dos miseráveis = PT perde votos = eles melhorando de vida não votam no PERDA TOTAL = pt.]
Mas atinge também a velha mídia, que começou o dia com duas fake news,
dizendo que quando quando a Polícia Federal chegou, a família Bolsonaro
fugiu de lancha no Oceano Atlântico.
Quando a verdade é que eles tinham
saído muito cedo para ver o sol nascer no mar e quando souberam,
voltaram para casa e ficaram lá com a Polícia Federal até irem embora.
Intimou Carlos Bolsonaro a prestar depoimento, teria levado, segundo o
deputado Eduardo Bolsonaro, o celular de um dos seguranças ou assessores
de Bolsonaro, que não tinha nada a ver com coisa nenhuma. Enfim, a
causa teria sido uma ex-assessora do gabinete da Câmara de Vereadores de
Carlos Bolsonaro, que teria mandado uma mensagem para Alexandre Ramagem
dizendo que estava precisando de ajuda, que era para saber sobre dois
processos, dois inquéritos que envolveriam o presidente e três filhos.
O
que é muito difícil de acontecer, porque para abrir um inquérito, para
ter um inquérito sobre o presidente da República, tem que ter expressa
votação da Câmara dos Deputados. É uma coisa muito, muito grave.
Outra fake news
é de que foi encontrado com Carlos Bolsonaro um computador da Abin.
Não, foi encontrado um computador da Abin com uma funcionária da Abin,
um computador funcional de posse da funcionária, que é mulher do militar
que era da Abin no tempo de Ramagem, e que está morando em Salvador e
que foi objeto de busca e apreensão também. Foi isso que aconteceu.
Bolsonaro deu uma entrevista na Jovem Pan, reclamando das fake news
e dizendo que temem a popularidade dele porque não conseguem descobrir
quem mandou o Adélio Bispo esfaqueá-lo.
E o problema todo é que eles não
conseguiram nada de corrupção, de propina, de desvio, então ficam
tentando alguma coisa.
Itamaraty Como se sabe, o Itamaraty entrou numa fria, a mando do presidente da República, aderindo àquela queixa da África do Sul, querendo demonstrar no Tribunal Internacional de Haia, da ONU, que Israel seria genocida. E o tribunal decidiu que não, e que sim, o Hamas tem que liberar os reféns. Pois agora, o The New York Times publicou a noticia sobre integrantes do Hamas que são funcionários da agência de assistência e obras da ONU, que opera lá na faixa de Gaza. Um deles, por exemplo, sequestrou uma israelense, o outro distribuiu munição, tinha granadas em casa, um terceiro participou do massacre onde foram mortas 97 pessoas. De 12 ou 13 apontados, dois já estão mortos e nove foram demitidos pela ONU. Mas, a consequência, 12 países cortaram a ajuda, inclusive ajuda pesada, como dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, do Canadá e do Japão. Só o Brasil que está fora dessa, nesse caso envolvendo a agência que existe desde 1948. E ontem, o ministro de Relações Exteriores de Israel, o Israel Katz, recusou-se a receber o Filipe Lazzarino, que é o comissário-geral dessa agência da ONU. Disse que apoiadores de terrorismo não são bem-vindos. E o governo brasileiro?
Defesa do filho do presidente apresentou ao ministro Lewandowski dados do registro da candidatura do deputado, que ainda não foi notificado de ação
Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) não conseguir encontrar e notificar o deputado federal André Janones (Avante-MG) a respeito de um processo movido contra ele na Corte pelo vereador Carlos Bolsonaro, como mostrou VEJA, o filho do presidente Jair Bolsonaro resolveu dar uma “ajudinha” ao STFpara localizar Janones.
O deputado atua na coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes sociais e é acusado por Carlos do crime de injúria por tê-lo chamado de“miliciano”, “vagabundo”, “merda” e “bosta” em postagens no Twitter.
O advogado do Zero Dois anexou aos autos da queixa-crime a íntegra do Requerimento de Registro de Candidatura (RRC) de Janones à Câmara dos Deputados, no qual estão listados um endereço em Ituiutaba (MG), cidade de Janones, um telefone fixo e um número de celular com WhatsApp, além de um e-mail do parlamentar.
Anteriormente, um oficial de Justiça enviado pelo STF havia tentado contato com Janones por meio de assessores e idas a seu gabinete na Câmara, que estava fechado. O deputado deve se manifestar na ação de Carlos Bolsonaro caso tenha interesse.“Não obstante a surpresa pelo não cumprimento da diligência, uma vez que o querelado é um agente público com domicílio certo e de fácil localização, através do Requerimento de Registro de Candidatura – RRC (documento anexo) apresentado à Justiça Eleitoral, pode ser obtido outras informações fornecidas [sic] pelo próprio querelado que poderão auxiliar na efetivação da notificação já determinada por Vossa Excelência”, escreveu a defesa de Carlos ao ministro Ricardo Lewandowski.
Depois das informações apresentadas pelo advogado de Carlos, Lewandowski determinou que se busque notificar André Janones no endereço indicado em seu registro de candidatura.
O que diz a ação de Carlos Bolsonaro André Janones fez publicações no Twitter atacando Carlos Bolsonaro, a quem chamou de “miliciano”, “vagabundo”, “merda” e “bosta”. Janones tem afirmado abertamente que pretende tratar os bolsonaristas com o que entende serem as mesmas armas usadas pelos apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.
Uma das publicações do deputado citadas na ação de Carlos Bolsonaro, feita em 24 de agosto, inclui uma caricatura em que um personagem representando Janones força outro, representando o vereador, a tomar o “próprio veneno” de um frasco. “Toma miliciano, engole tudo! Engole tudo e sem choro, seu merda!”, escreveu o parlamentar. “Tá gostoso, miliciano vagabundo?”, tuitou André Janones em seguida.
Três dias depois, ele voltou a ofender o vereador, que se licenciou do mandato na Câmara Municipal para passar a campanha em Brasília. “Sério que tinha quem achava esse merda desse Carlos Bolsonaro um gênio das redes? Esse cara é um bosta, gente!”, escreveu Janones.
O advogado de Carlos Bolsonaro sustenta que as manifestações do deputado não estão cobertas pela imunidade parlamentar e a liberdade de expressão. “Assim, considerando que o querelado agiu de forma livre, consciente com o nítido propósito de atacar a honra (subjetiva) do querelante ao afirmar que este seria ‘miliciano’, ‘merda’ e ‘miliciano vagabundo’, ‘esse merda’ e ‘um bosta’, em três publicações diferentes e de forma reiterada, não resta a menor dúvida de que o querelado cometeu o crime de injúria, cinco vezes”, diz a petição.
O Planalto terá de dar informações gerais que vão desde diárias pagas e a agenda cumprida pelo vereador em uma viagem federal. [em nosso entendimento, o presidente da República tem o DIREITO de convidar para viagens oficiais quem entender conveniente; a nossa dúvida, o assunto é menor não justificando uma pesquisa, se existe legislação estabelecendo protocolos para convidar, caso existam,se foram seguidos não cabe a PGR questionar, se foram desatendidos cabe as autoridades competentes adotar as medidas cabíveis.
Tem que acabar no Brasil essa mania de tudo ser questionado, sem que antes do questionamento a legislação pertinente seja consultada - ops..., esquecemos que tudo que possa trazer algum prejuízo ao capitão é tratado com dedicação.]
Conforme
adiantou o Blog do Vicente, o filho 02 de Jair Bolsonaro teria
participado de agendas ocultas na Rússia com hackers especializados em
disseminação de notícias falsas. Responsável pela campanha do pai, a
agenda teria sido preparada pelo assessor especial da Presidência,
Tercio Arnaud, também integrante do Gabinete do Ódio.[especulações vazias e que são fruto da imaginação da mídia militante e dos inimigos do presidente = inimigos do Brasil. Já sugerimos ao presidente que tornasse regra a denúncia e investigação rigorosa de qualquer denúncia, notícia, apresentada sem provas, na base da invencionice, do 'segundo fontes' do 'teria'. O simples fato de alguma coisa ter sido lembrado pelo senador 'estridente' já é razão para não merecer crédito.
Eventuais ataques à democracia precisam ser provados. A regra agora, lamentavelmente, é violar direitos que a democracia concede sob o pretexto de preservar a fonte concessora.]
MORAES VIRA DESPACHANTE DE RANDOLFE NO STF
Moraes cobra explicação sobre presença de Carlos Bolsonaro em viagem à Rússia
O envolvimento de Arnaud e Carlos com o gabinete do
ódio foi lembrado pelo líder da oposição no Senado Federal, Randolfe
Rodrigues (Rede-AP), que é autor do pedido de investigação ao STF âmbito
do inquérito das milícias digitais - responsável por investigar grupo
de pessoas que se articulam para atacar a democracia e veicular notícias
falsas na internet para disseminar desinformação. [afinal, no Brasil uma fonte segura de informação é quando o senador encrenqueiro faz uma notícia-crime,enfia debaixo do sovaco, atravessa a Praça dos Três Poderes e entrega ao Supremo. Lembramos que é essencial a passeata formada pelos senador citado, o Aziz e o Calheiros.]
Ao entrar com a ação, Randolfe lembrou ainda que os
principais ataques cibernéticos são de origem russa. Uma investigação da
agência de inteligência CIA, dos EUA, concluiu que a Rússia interveio
na eleição presidencial norte-americana de 2016 para ajudar o candidato
republicano, Donald Trump, a alcançar a Casa Branca. Em 2019 uma outra
investigação comandada pelo senador Republicano Richard Burr confirmou
as suspeitas.
Apesar das suspeitas levantadas, a subprocuradora
Lindôra Araújo declarou em manifestação preliminar que não há indícios
de crime para instauração de inquérito, mas quer ouvir o Palácio do
Planalto para um parecer definitivo.
Apesar de aconselhado por assessores a não aumentar o
fosso cada vez maior entre o Executivo e o Supremo Tribunal Federal
(STF), o presidente Jair Bolsonaro amanheceu o dia atacando diretamente o ministro Alexandre de Moraes.
E revelou que, nesta quarta-feira (29), o país esteve perto de uma
crise institucional. “Por pouco não teve uma crise institucional ontem,
por muito pouco”, disse ao sair do Palácio da Alvorada.
[O mais Importante é que logo a pandemia passa, as coisas começam a melhorar, Bolsonaro volta a governar em prol do Brasil e dos brasileiros e Sérgio Moro será, mesmo com a decantada popularidade, devidamente esquecido.
Esqueceram Lula, que todos julgavam inesquecível.]
A “crise institucional” a que se refere Bolsonaro é uma reação dele à acertada decisão de Moraes de suspender a nomeação de Alexandre Ramagem como novo diretor-geral da Polícia Federal,
após as graves denúncias [as provas não foram apresentadas - de repente, o denunciante vira denunciado.] de possível interferência política na
corporação feitas pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Na
entrevista, raivosa como o usual, Bolsonaro chegou a falar na
eventualidade de vir a nomear Ramagem apesar da ordem judicial. E essa é
a crise que quase houve.
O país parece já estar acostumado com impropérios matinais do
presidente. Mas a tentativa de Bolsonaro de esticar a corda com o STF,
após seus incentivos às manifestações populares contra a corte, ampliou
ainda mais o desconforto no Supremo. “Essa frase é o fato político do
dia”, avaliou um ministro à coluna, mostrando que ela não deve ficar no
vazio. Não fosse a pandemia, a resposta seria dada por desagravos no plenário pelos ministros ao colega de toga.
Além dessa frase de que “quase houve uma crise institucional”, o
presidente fez os ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes,
exigindo rapidez em decisões e afirmando que ele só foi escolhido
ministro pela amizade com o ex-presidente Michel Temer. Criticar
Alexandre de Moraes, como Bolsonaro fez, acaba por ferir todos os outros
ministros da corte por tabela. [ainda que as críticas sejam pertinentes e as afirmações presidenciais verdadeiras.]
Como se sabe, o papel de guarda constitucional do Supremo tem ficado
cada vez mais urgente diante dos ataques de Bolsonaro às instituições
democráticas, seja por declarações agressivas, seja por participações em
manifestações que pedem intervenção militar ou até o absurdo da volta
do AI-5, Ato Institucional que suspendeu habeas corpus, os direitos e
garantias individuais, além de dar poderes para o fechamento do
Congresso.
Como já mostrou este espaço, esses arroubos têm levado o Supremo a viver uma rara união
justamente para conter essa sanha pela defesa de posições
antidemocráticas que nem mesmo os militares da alta cúpula do governo
gostam de lembrar, como a censura prévia à imprensa, para apenas dar
mais um exemplo dos graves erros do regime. Bolsonaro agora tenta (mais uma vez) confundir o debate. Na avaliação
de um interlocutor de um ministro do STF, parece blefe. A “crise
institucional” poderia vir de que forma? Uma eventual desobediência à
decisão de Alexandre de Moraes levaria ao caos, mesmo que o presidente, o
mandatário maior, não consiga “engolir a decisão”. É do STF. Ou seja,
cumpra-se – uma das bases do regime democrático.
Enquanto Bolsonaro assume um papel que não convém a um presidente da
República, as investigações da própria PF, que está no epicentro da
crise, avançam. O inquérito que trata do esquema criminoso de fake news,
por exemplo, aponta para a participação de Carlos Bolsonaro.
O fato é que não há confusão criada pelo presidente, ou crise
política do dia, que atenue, na opinião de ministros do Supremo, o peso
de uma das principais questões levantadas pelo ex-ministro Sergio Moro
ao deixar o governo Bolsonaro: “não é tanto a questão de quem colocar,
mas de por que trocar” o diretor-geral da PF. Blog Matheus Leitão - Revista Veja
Quem imaginava até agora que os políticos que não valiam nada eram da esquerda, centro ,ou direita, dos partidos “a”,”b”,ou “c”, se enganou redondamente.
Todas essas correntes “ideológicas” e “partidárias”, sem exceção, tiveram representantes para censurar severamente a fala do vereador carioca Carlos Bolsonaro,no sentido de que “por vias democráticas,a transformação que o Brasil quer não acontecerá com a velocidade que almejamos”. Apesar da polêmica surgida com essa declaração do vereador, o seu grande mérito esteve em conseguir expulsar dos seus esconderijos o que existe de pior na política brasileira, espalhados por todos os partidos ou linhas ideológicas. Acusaram o declarante de tudo, inclusive de ser contrário à democracia, favorável à ditadura, sem qualquer fundamento. Mais parece de Carlos Bolsonaro conseguiu fazer uma síntese e atingir de um só golpe todos os que se “escondiam” e sentiam lá nas profundezas das suas consciências serem eles os próprios impostores responsáveis pela democracia degenerada em prática no pais. É evidente que todos os que estavam com a consciência limpa e não se sentiam responsáveis pela emocracia corrompida que efetivamente “dá as cartas” na política brasileira, não protestaram,como nem poderiam, porque não se sentiam culpados pelos descaminhos que ela tomou. Mas ao contrário do que muitos estão dando a entender, apesar da denúncia “genérica” que fez, Carlos não chegou a tirar o seu próprio “corpo fora”, ou seja, de eventualmente ser um dos “atores” responsáveis pela democracia malformada a que ele se referiu. Carlos acertou em cheio. Nem importa se ele se sentiu incluído, ou não, na sua denúncia. Conseguiu fazer a melhor e mais contundente denúncia política do “século”. Só errou no seu exagerado otimismo de que no Brasil a democracia verdadeira “um dia” acabaria chegando , apesar de demorar muito, se as mesmas práticas atuais que a movem continuarem. Nesse aspecto ouso divergir de Sua Excelência. Nesse ritmo, o Brasil não vai só demorar para atingir a democracia de verdade: a democracia jamais chegará. E não se deve confundir censura à democracia - que sem dúvida ainda é o melhor modelo politico [atrapalha, em muito, para dizer o mínimo dos seus males, o combate à Covid-19.] com censura à democracia degenerada ,deturpada, isto é, com a OCLOCRACIA, que é efetivamente o que se pratica no Brasil, e ao que Carlos Bolsonaro certamente teria se referido, e que beneficia exclusivamente a pior escória da sociedade , atraída a fazer política, sustentada por um povo politicamente deficiente e sem o perfil compatível às mais sadias práticas democráticas. Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
[Nota Blog Prontidão Total: este Post se refere a uma manifestação do vereador Carlos publicada faz algum tempo. A mais recente, que repudiamos, não está no objeto do presente.]
Nas imagens, a Corte é retratada como uma hiena que em bando tenta atacar um leão, que faz alusão ao presidente da República
O presidente Jair Bolsonaropediu desculpas ao Supremo Tribunal Federal (STF),
nesta terça-feira (29/10), por um vídeo publicado em conta no Twitter.
Nas imagens, a Corte é retratada como inimiga do chefe do Executivo.O vídeo ficou no ar por cerca de duas horas, até ser removido. A montagem é integrada por um leão, representando Bolsonaro, e várias hienas ao redor, que fazem alusão ao que seriam inimigos do presidente.
As
hienas são descritas como veículos de imprensa, partidos políticos,
como o PCdoB, PT e o próprio PSL, no qual Bolsonaro é filiado. Além
disso, várias instituições são retratadas nas hienas, como STF, a
Organização das Nações Unidas (ONU), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras.
Bolsonaro participa de encontros bilaterais no Oriente Médio e comentou o caso em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
"Me desculpo publicamente ao STF, a quem por ventura ficou ofendido.
Foi uma injustiça, sim. Corrigimos e vamos publicar uma matéria que vai
para esse lado da desculpas. Erramos e haverá retratação", disse o
presidente.
O chefe do Executivo disse que não pode responsabilizar o filho Carlos Bolsonaro (PSC/RJ) pela publicação. De acordo com ele, outras pessoas têm a senha.
Em todos os tempos da distorcida política brasileira
nenhuma declaração jamais causou tanta confusão, desconfortoe embaraço, no meio político , e também na própria
grande mídia, quantoa polêmica declaração do vereador
cariocaCarlos Bolsonaro, no sentido de que “ por vias democráticas,atransformação que o Brasil quer não
acontecerá com a velocidade que almejamos”.
Tudo indica que o citado vereador nãoseria dotado da capacitação intelectual que seria necessária para compreendera profundidade e a veracidadeda sua própria declaração, que ao que mais parece teria lhe“escapado” pela boca, talvez inadvertidamente , sem refletir o
suficiente antes, dentro do único objetivo de se promover e causar impacto,
como “bom” político, sempre com uma “latinha” da imprensa à sua mercê, na busca
de maior espaço, como sói acontecer com a imensa maioria dos políticos
demagogos que grassam no país inteiro.
Nessa polêmica declaração, que tanto “deu panopara mangas,” e alvoroço causou nas “hostes” políticas, mais parece que
o principal órgão “pensante” de Carlos Bolsonaro teria sido a sua “língua”, mais que o cérebro. Apesar de tudo , sua“língua” não
deixou de pensar e falar uma grande verdade. Mas “apesar dos pesares”, Carlos ainda foi demasiadamente
otimista na sua declaração, relativamenteà(pseudo) democracia praticada
no Brasil, no sentido de queo seu
alcanceseria “certo”, porémcondicionada a sua realização a uma menor“velocidade” do que deveria. Carlos não declarou que a democracia “que
almejamos” não chegaria nunca, somente “retardaria”.
Apesar de tudo, a sua “fala” está perfeitamente
sintonizadacom a maioria dos “entendidos”
em democracia, que sempre “acham” que tem que ser assim mesmo, que a democracia
é “demorada”,”lenta”.Porém tudo não passa de desculpa “esfarrapada”.O que esses pilantras da política na verdade
fazemé jogar contra o tempo, acenando
sempre com uma democracia “maravilhosa”, mas “lá na frente”, onde os atores já
serão outros, não eles próprios. E assim vai se levando um Brasil que em relação ao alcance das
potencialidades do seu povo, não tem ”passado”, nem “presente”, somente uma “promessa” de futuro.
E as gerações vão se sucedendo. E nada muda. O prometido “amanhã” nunca chega.
Os brasileiros se alimentam somente de promessas. São “vítimas” dos políticos.
Não existe maior prova que a “democracia” brasileira não
passa de lixo do que a simples análise dos seus resultados durante toda a sua
existência, onde ela já nasceu “torta”,
viciada, após a Proclamação da República, em 1891,chegando a um desvio tão
profundo que hoje o mando da política fica concentrado exclusivamente nas mãos
da pior escória da sociedade, levada a fazer política por um povo absolutamente
incapacitadode indicar e escolher os
seusmelhores representantes, ficando
nas mãos da “ditadura” dos partidos
políticos, e que é “elevado”exclusivamente pelospolíticos beneficiários dos seus votos
“trouxas”, e que são, ”coincidentemente”, os únicos que elogiam sem reservas essa
democracia degenerada que se pratica.
Por isso Carlos Bolsonaro fez o mesmo que dar um chute nos
“culhões” dessespatifes que se
beneficiam dessa democraciapolítica
malformada , apesar de sertambém um dos
“atingidos” por esse chute que ele mesmo deu. E essa democracia degenerada,corrompida,malformada,
deturpada, que gerou quase todos esses políticosbeneficiários, foi denominada por Políbio, historiador
e geógrafo da Antiga Grécia, de OCLOCRACIA, à sombra da qual o Brasil seguirá vivendo
enquantonão praticar a verdadeira democracia.
Não, não é coincidência, nem má
interpretação. A família Bolsonaro vem, há anos, dando sinais de que não
considera a democracia um valor em si mesma. “Através do voto, você não
muda nada no país. Tem que matar uns 30 mil”, já dizia o patriarca em
entrevista em 1990. Deputado do baixo clero, ninguém deu bola, e
deu no que deu. Está na presidência do país. Agora vem o filho, também
do baixo clero da Câmara do Rio, vereador Carlos Bolsonaro, dizer que
“por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá
na velocidade que almejamos… e se isso acontecer”.
[a democracia no Brasil tem algumas especificidades bem curiosas.
Exemplo: como é possível que um cidadão apronte algumas no Brasil, viaja para os Estados Unidos, retorna ao Brasil, se candidata ao cargo de deputado, às vésperas da eleição - sem ser conhecido no Brasil, os poucos que o conhecem não tem boa recordação - e é eleito.?]
Depois da
péssima repercussão, disse que “canalhas” da imprensa distorceram seus
pensamentos. Só que a advertência sobre a ineficácia da democracia é a
continuação de outro post, no qual diz que “o governo Bolsonaro vem
desfazendo absurdos que nos meteram no limbo e tenta nos recolocar nos
eixos. (...) Os avanços ignorados e os malfeitores esquecidos”. Muita
gente acha que Bolsonaro é um Jânio menos ilustrado. Em uma época em
que não havia os novos meios digitais, Jânio renunciou acusando “forças
ocultas” de não o deixarem governar. Pensou que voltaria nos braços do
povo, mas não aconteceu.
Bolsonaro acha que será seguido se
“levantar a borduna”. Disse isso em recente entrevista à Folha de S.
Paulo. Anteriormente, havia compartilhado por WhatsApp um texto que
afirmava que o Brasil, “fora dos conchavos”, é ingovernável. Os
ataques à “velha política” foram compartilhados, no texto que afirmava
que o país está “disfuncional”, mas não por culpa de Bolsonaro. O
presidente já criticara anteriormente a classe política, afirmando em
discurso para empresários: “É um país maravilhoso, que tem tudo para dar
certo, mas o grande problema é a nossa classe política”.
É
verdade que, depois disso, com as investigações da Polícia Federal sobre
diversos tipos de corrupção a partir do gabinete do senador Flavio
Bolsonaro quando era deputado estadual, a relação do presidente com o
Congresso ficou mais amena, enquanto ficou mais tensa com a Polícia
Federal, cujo superintendente quer substituir. A família
Bolsonaro costuma fazer comentários que soam como uma ameaça à
democracia. O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que quer ser
embaixador do Brasil nos Estados Unidos, já disse que para fechar o STF
basta um soldado e um cabo. Bolsonaro já disse que deve respeito,
sobretudo, ao povo. Ele, ao contrário do que pensa, deve obediências às
instituições nacionais, deve obediência às leis.
Os Bolsonaro
têm uma visão de democracia muito relativa. Em qualquer estado do
Brasil, um vereador que escrevesse o que ele escreveu, estaria sendo
passível de cassação diante de uma Comissão de Ética. Não se comportou
como exige o decoro parlamentar. Os Bolsonaro não levam em conta
os limites que as instituições da democracia impõem. O principal aspecto
é que ele se elegeu presidente com cerca de 60% dos votos, mas [parte, desse] esse
eleitorado não votou nele por convicção, mas por necessidade. A maioria
foi de eleitores circunstanciais, de ocasião.
Eram antipetistas
que não viram outro candidato de centro capaz de derrotar Fernando
Haddad. Outros votaram nele pelo Paulo Guedes, acreditando que a crise
econômica e o desemprego seriam vencidos, ou preocupados com a
insegurança. Bolsonaro teve muita perspicácia política para
indicar antecipadamente Paulo Guedes para o ministério, o que levou
muita gente que nunca votaria nele a sentir confiança nos rumos da
economia, mesmo que a história pregressa do Bolsonaro não tenha nada de
liberal. Teve a sensibilidade política de entender o que as
pessoas queriam. Mas Bolsonaro recebeu votos de muita gente que não
concorda com a maneira de ele se comportar, muita gente se enganou,
achando que ele, assumindo a presidência, iria se conter, ou ser
controlado pelo militares a seu redor. governo Bolsonaro é, em
virtude de sua maneira de dirigir o país, em busca sempre de um
adversário, muito tenso, o que se reflete no dia a dia da população, e
justifica a queda de popularidade, além das dificuldades naturais de
governar em uma democracia. Essa de Carlos Bolsonaro, como as
anteriores de seu irmão Eduardo, e do pai, são bravatas típicas
políticos autoritários, e no momento não encontram eco na realidade. As
instituições que o presidente ataca com freqüência, Congresso,
Judiciário, imprensa, reagem a cada tentativa de ultrapassar os limites
democráticos. Não se pode normalizar uma declaração dessas.
Temo que a declaração de Carlos Bolsonaro
sobre democracia tenha sido pensada e este é o perigo. Bolsonaro e seus
filhos saem do rumo democrático com frequência, ameaçando e intimidando
as instituições brasileiras, seja em entrevistas, com ameaças veladas ou
claras, com comportamentos inadequados, e sempre reclamando da classe
política que não o deixa governar, à la Jânio Quadros.
[está sendo dada uma atenção exagerada a um comentário feito por um vereador, sobre a necessidade do uso de vias não democráticas para consertar o Brasil ; alega o vereador - em parte, com alguma razão - das dificuldades que seu pai enfrenta para impor alguma ordem ao Brasil, saneando a área de costumes, segurança e outras.
Partisse o comentário do pai do vereador Carlos Bolsonaro poderia ser alvo de alguns comentários assustadores que teriam efeito junto a alguns assustados por natureza, visto que o presidente é o comandante supremo das Forças Armadas - apesar de uma eventual mudança de rumo nos caminhos para governar o país, não implica necessariamente em que a Constituição Federal seja seguira, já que um Movimento Revolucionário se legitima por si mesmo.
Quanto ao deputado Eduardo portar uma arma no interior do hospital em que seu pai convalesce, se trata de um cidadão cuja atividade anterior o qualifica como apto a manejar armas com segurança e o único risco que ele oferecia à democracia seria se usasse a arma para matar o presidente da República - seu pai. Além do mais, como bem lembrou o hospital em nota, devido o presidente da República se encontrar hospitalizado toda a área passou a ter sua segurança a cargo do GSI - as regras lá aplicadas são tão inquestionáveis quanto as usadas no interior do Palácio do Planalto ou da Alvorada.]
O vereador Carlos
vive incentivando seus seguidores contra a imprensa e as instituições.
Qualquer vereador, de qualquer cidade do Brasil, que dissesse o que ele
disse estaria faltando com o decoro e seu mandato seria cassado pela
Comissão de Ética. Não há maior exemplo de falta de decoro. O deputado
Eduardo quer ser embaixador no EUA e faz questão de exibir uma arma na
cintura, o que é claramente uma atitude de ameaça.
Campanha do baixo clero
O presidente Bolsonaro está conseguindo ser o
protagonista do jogo político brasileiro nesses oito meses iniciais de
seu governo, apesar de sua popularidade ter caído. As polêmicas que
provoca, e as linhas mestras das ações de aparelhamento ideológico no
sentido inverso do PT dominam a cena o debate partidário. Que se
desenvolve até o momento em tom de baixo clero.
Para quem dizia
que não seria candidato à reeleição, Bolsonaro mostra especial
habilidade para ditar o ritmo da campanha presidencial de 2022.
Candidatos potenciais, como o governador de São Paulo João Doria, já
buscam se posicionar em raia semelhante à de Bolsonaro na questão de
costumes. Até mesmo quem disputa outros cargos, como o prefeito
do Rio Marcelo Crivella, reforçou os laços com o eleitorado conservador,
embora não seja certo que esse grupo concorde integralmente com a
censura ordenada. O prefeito Crivella, com péssima imagem de
administrador, mandou recolher uma história em quadrinhos dos
Vingadores, que continha um beijo gay. Alegou “querer preservar as
crianças". [a decisão do presidente do TJ-DF, favorável a permitir que a inocência de nossas crianças fosse preservada, mediante o acondicionamento do material inadequado em embalagens lacradas e com aviso ostensivo do conteúdo improprio - lamentavelmente cassa em decisão monocrática do presidente do STF - deixa claro que não se tratava de um ato de censura e sim de PRESERVAR nossas crianças do acesso indevido ao material. Afinal,que sentido tem tratar de sexo em uma HQ voltada para o público infanto juvenil ?]
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias
Toffoli, suspendeu a censura e, no domingo, último dia da Bienal do
Livro, as vendas aumentaram. O governador tucano João Doria, apesar de ter criticado a decisão de
Crivela, havia mandado recolher no início da mesma semana uma cartilha
com material escolar de ciências para alunos do 8º ano do Ensino
Fundamental da rede estadual. A cartilha trata de conceitos de
sexo biológico, identidade de gênero e orientação sexual. Também traz
orientações sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
Os
dois políticos alegaram estar seguindo a legislação, ambos distorcendo
seu objetivo. O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe pornografia,
mas o casamento gay é reconhecido pela Constituição. [só que a inocência das crianças não pode ser violada por decisões de caráter eminentemente políticos e baseadas no maldito politicamente correto.] Um beijo gay tem o
mesmo grau de pornografia, diante da lei, que um beijo de adolescentes
héteros. Ou seja, nenhum. E são casos diferentes, pois Doria interferiu
no currículo do ensino público de São Paulo, e Crivella num evento
privado, utilizando-se de censura.
No caso de São Paulo, a
Secretaria da Educação afirma que o termo "identidade de gênero" estaria
em desacordo com a Base Nacional Comum Curricular do MEC. É verdade que
a BNCC em sua versão final retirou esse tema do currículo, para
posterior análise. Mas não o proibiu. A decisão, portanto, foi do
governo de São Paulo. O ministro do STF Gilmar Mendes, em outra
ação, determinou que a Prefeitura do Rio se abstivesse de apreender
livros de temática LGBT na Bienal do Rio. Classificou o ato de
‘verdadeira censura prévia’ e promoção de ‘patrulha do conteúdo de
publicação artística’.
O ministro Gilmar Mendes tocou na ferida ao se referir à questão da homossexualidade: “O entendimento de que a veiculação de imagens
homoafetivas é “não corriqueiro” ou “avesso ao campo semântico de
histórias de ficção” reproduz um viés de anormalidade e discriminação
que é atribuído às relações homossexuais. Tal interpretação
revela-se totalmente incompatível com o texto constitucional e com a
jurisprudência desta Suprema Corte, na medida em que diminui e
menospreza a dignidade humana e o direito à autodeterminação
individual”.
O ministro lembrou que a orientação sexual e a
identidade de gênero “devem ser consideradas como manifestações do
exercício de uma liberdade fundamental, de livre desenvolvimento da
personalidade do indivíduo, a qual deve ser protegida, afastado o
preconceito ou qualquer outra forma de discriminação’. O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, sentiu
o cheiro de queimado e, em resposta à colunista Monica Bergamo,
condenou a censura a livros da Bienal do Rio, considerando que o
episódio “constitui fato gravíssimo”. E fez a ligação entre o momento
atual e um possível retrocesso dos princípios democráticos: “Sob o
signo do retrocesso - cuja inspiração resulta das trevas que dominam o
poder do Estado-, um novo e sombrio tempo se anuncia: o tempo da
intolerância, da repressão ao pensamento, da interdição ostensiva ao
pluralismo de ideias e do repúdio ao princípio democrático".