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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Por que a Ômicron pode ser um 'presente de Natal'; entenda - O Globo

Termo foi usado por futuro ministro da Saúde da Alemanha; outros especialistas concordam que nova variante pode ser menos letal que as demais

A falta de indícios de casos graves de Covid-19 e mortes associadas à variante Ômicron podem torná-la um "presente de Natal antecipado", afirmou o epidemiologista Karl Lauterbach, futuro ministro da Saúde da Alemanha. A ideia ganha apoio de outros especialistas, como Anthony Fauci, principal conselheiro do presidente dos EUA, Joe Biden, que classificou os primeiros sinais da não gravidade da variante como “um tanto encorajadores”.

Variante Ômicron:  Sintomas, vacinas e tudo o que sabemos sobre a nova cepa do coronavírus

O especialista acredita  que as 32 mutações identificadas na proteína Spike — usada pelo vírus para entrar nas células humanas podem significar que a nova cepa é otimizada para infectar pessoas, ao invés de matar. Isso poderia acelerar o fim da pandemia.

Ele acrescentou que esse movimento está de acordo com a evolução da maioria dos vírus respiratórios e é bom que o coronavírus tenha chegado a esse ponto. Desde que foi identificada pela primeira vez na África do Sul, em novembro deste ano, não há relatos de que a Ômicron tenha provocado a forma grave da Covid-19 nem morte nos pacientes que foram diagnosticados com ela. Quem foi infectado pela nova variante, até o momento, apresentou sintomas leves, sem necessidade de internação hospitalar.

Leia também:  Dados sugerem que Ômicron escapa às vacinas, mas não provoca casos graves

As 50 mutações encontradas na Ômicron, das quais a maioria é na proteína Spike, assustaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) — que a classificou como uma variante de preocupação, o nível mais alto de alerta — e os países mundo afora, que restringiram voos vindos do sul do continente africano.

Ainda não há estudos suficientes que comprovem se a Ômicron é capaz ou não de resistir aos anticorpos produzidos pelas vacinas. No entanto, há relatos de pacientes vacinados que tenham contraído a Covid-19 causada pela nova variante.

De acordo com a OMS, tudo indica que a Ômicron seja mais transmissível do que as outras variantes, incluindo a Delta, mas isso ainda não está definido. A África do Sul relatou um aumento de testes positivos para Covid-19 em áreas onde a variante está circulando. Estudos epidemiológicos estão em andamento para entender se o aumento de casos foi provocado pela nova cepa ou por outros fatores.

Evidências preliminares sugerem que pode haver um risco aumentado de reinfecção com a Ômicron (ou seja, pessoas que já tiveram Covid-19 podem ser reinfectadas mais facilmente com a nova cepa), em comparação com outras variantes preocupantes. Porém, por enquanto, as informações são limitadas.

O Globo  - Saúde


quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Ômicron e vacinas: O que se sabe sobre a eficácia da Pfizer, AstraZeneca e Coronavac contra a cepa - O Estado de S. Paulo

Considerada uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi identificada primeiro na África do Sul em 24 de novembro. Até esta quarta-feira, já estava em 57 países, incluindo o Brasil.  Com isso, farmacêuticas e pesquisadores independentes fazem uma corrida para descobrir respostas. 

Ao mesmo tempo em que a variante Ômicron do coronavírus avança pelo mundo, pesquisas tentam medir o quanto as vacinas usadas até agora são capazes de proteger a população. Os estudos, ainda preliminares, mostram que a nova cepa pode escapar parcialmente de uma primeira barreira de proteção oferecida pelos imunizantes. As pesquisas sugerem um caminho para conter a Ômicron: doses de reforço.


Ômicron
Cientista sequencia amostra de variante Ômicron na África do Sul. Foto: Jerome Delay/AP - 08/12/2021

O temor sobre a Ômicron tem relação não só com o número de mutações, mas com a localização dessas variações dentro do vírus. Das 50 alterações genéticas na cepa, 32 estão na proteína spike, aquela que permite a entrada do vírus nas células humanas. Boa parte das vacinas usa a proteína spike para induzir a resposta imune - por isso alterações nessa parte do vírus preocupam tanto. 

As primeiras pesquisas para testar o impacto da variante na proteção das vacinas ainda são preliminares, não foram revisadas por outros cientistas e coletaram poucos dados. Esses estudos são realizados em laboratório: cientistas analisam a interação entre amostras de sangue de pessoas vacinadas (com anticorpos) e a nova variante. As primeiras conclusões são de que há queda na capacidade da vacina de produzir anticorpos que neutralizam a Ômicron - o que os cientistas já esperavam.

Segundo uma pesquisa realizada na África do Sul com 12 pessoas, houve declínio de 41 vezes nos níveis de anticorpos neutralizantes contra a nova variante em vacinados com a Pfizer. O estudo, do Instituto de Pesquisa em Saúde de Durban, também apontou que a proteção parece ser maior entre os que já tinham se infectado antes de tomar a vacina.

Para Alex Sigal, virologista que conduziu o estudo, os dados trazem boas notícias, apesar de ser preocupante a queda de anticorpos. Ele temia que as vacinas pudessem não fornecer qualquer proteção contra a variante, mas isso não ocorreu. Havia o risco de que a Ômicron tivesse encontrado uma nova "porta" para entrar nas células - o que tornaria os anticorpos de vacinas inúteis. “Todo o nosso esforço iria para o lixo”, disse, ao anunciar os resultados.

Outra pesquisa preliminar, realizada por cientistas ligados ao Instituto Karolinska, na Suécia, e à Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, mostrou que a redução na capacidade de neutralização dos anticorpos é variável. Em algumas amostras, quase não houve diminuição e, em outras, houve queda de 25 vezes em relação ao “vírus original”. "A neutralização não é completamente perdida, o que é positivo", afirmou Ben Murrell, pesquisador do Instituto Karolinska, nas redes sociais.

Nesta quarta, um novo estudo, realizado pela Pfizer e a BioNtech, indicou que, com um esquema de duas doses, a quantidade de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron diminui, em média, 25 vezes em relação aos produzidos contra o vírus original. E que “duas doses podem não ser suficientes para proteger contra a infecção" pela nova variante, conforme informaram as empresas. A pesquisa analisou 39 amostras.

Essa queda em anticorpos neutralizantes era esperada pelos cientistas - justamente por causa do número de mutações da Ômicron - e deve ocorrer com outras marcas de vacinas. Stéphane Bancel, CEO da Moderna, imunizante aplicado nos Estados Unidos, já havia previsto “queda significativa” na proteção das vacinas existentes contra a Ômicron. A declaração causou mau humor no mercado: bolsas de todo o mundo caíram após a fala.

Mas as últimas pesquisas não significam que as vacinas são ineficazes contra a Ômicron. Especialistas ponderam que os anticorpos analisados até agora em laboratórios não são a única barreira proporcionada pelos imunizantes. As vacinas também induzem outros tipos de resposta imune, como as células T, que matam células infectadas e são importantes para evitar que uma pessoa infectada adoeça.“A Ômicron escapa mais do que as outras (variantes). Isso tudo é esperado. Mas, provavelmente, ainda vamos ter proteção em termos de hospitalização, de doença sintomática”, diz Cristina Bonorino, imunologista e membro dos comitês científico e clínico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). A expectativa é de que a vacinação evite a forma grave da covid-19, mesmo diante da Ômicron. Cientistas, no entanto, só poderão confirmar isso com análises de como as vacinas se comportam no mundo real.

Nesta quarta, a Pfizer anunciou que os vacinados “ainda devem estar protegidos contra formas graves da doença”, já que o mecanismo de ativação das células T não parece ter sido afetado pelas mutações da Ômicron. “Já observamos isso. Sabemos que temos uma proteção clínica (com as vacinas), mas não em relação à infecção e transmissão”, diz o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-ômica.Br, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

A pesquisa realizada pela Pfizer também apontou que pessoas que receberam uma 3ª dose há um mês tiveram níveis de anticorpos neutralizantes contra a Ômicron compatíveis às taxas verificadas após duas doses da vacina contra outras variantes. “Está claro com esses dados preliminares que a proteção é aumentada com uma 3ª dose da nossa vacina, disse Albert Bourla, CEO da Pfizer. Ele também disse que é possível que a população venha a precisar de uma 4ª dose. 

Teste da Coronavac mede efeitos após 3ª dose
Na mesma linha, o cientista Xiangxi Wang, pesquisador principal do Laboratório de Infecção e Imunidade do Instituto de Biofísica da Academia Chinesa de Ciências, afirmou nesta quarta que uma 3ª dose da Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, produz anticorpos capazes de reconhecer a Ômicron.

Ele citou uma triagem de mais de 500 unidades de anticorpos neutralizantes obtidos após a 3ª dose. “Cerca de um terço dos anticorpos apresentou grande afinidade de ligação com a proteína spike das cepas de preocupação, incluindo a Ômicron”, afirmou. Segundo o Butantan, os cientistas ainda vão testar a capacidade de neutralização desses anticorpos contra o vírus para confirmar a sua eficácia. Esses dados não foram detalhados ou publicados em revista científica. “Dar a terceira dose é o que temos agora”, afirma Jorge Kalil, imunologista da Faculdade de Medicina da Faculdade da Universidade de São Paulo (USP). Ele lembra que o desenvolvimento, a testagem e a aprovação de uma vacina completamente adaptada à Ômicron pode levar meses - tempo que os países não devem estar dispostos a esperar diante da nova variante.

Uma vacina adaptada da Pfizer, por exemplo, estaria disponível "até março", segundo a farmacêutica. Apesar de apontar o benefício da dose de reforço, a Pfizer afirmou que continua avançando no desenvolvimento de um imunizante específico para a Ômicron, “caso uma adaptação seja necessária para aumentar ainda mais o nível e a duração da proteção”.

Outras farmacêuticas ainda não publicaram dados sobre a proteção das vacinas diante da Ômicron, mas dizem estar pesquisando. A AstraZeneca, fabricante do imunizante largamente usado no Brasil, informou que a plataforma de vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford “permite responder rapidamente a novas variantes que possam surgir”.

Disse ainda que já iniciou pesquisas em locais onde a variante foi identificada, nos países africanos Botsuana e Essuatíni, “que nos permitirá recolher dados do mundo real da vacina contra esta nova variante do vírus”. A Johnson & Johnson informou que também está testando amostras para medir a atividade neutralizante da Janssen contra a Ômicron. Paralelamente, a companhia busca uma vacina específica para a variante “e irá desenvolvê-la, conforme for necessário”, afirmou.

Enquanto novas pesquisas não são publicadas, a recomendação de especialistas e autoridades de saúde é vacinar - com as vacinas que temos - o maior número de pessoas. “Esses resultados são mais um estímulo para a vacinação, para as pessoas buscarem o reforço”, diz Spilki. "Se não vacinarmos as pessoas, vão surgir variantes que escaparão da vacina. Por enquanto, quem se vacinou está razoavelmente protegido e quem não se vacinou deve se vacinar, mesmo tendo tido a doença", completa Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. 

Nesta quarta, a OMS afirmou que a Ômicron pode mudar o curso da pandemia e pediu aos países que vacinem o mais rapidamente possível.

Saúde -  O Estado de S. Paulo

 


domingo, 5 de dezembro de 2021

O candidato - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

Ok. Tudo bem. Que bom que o sr. não está à venda. É um ótimo começo. Parabéns”

— Bom dia, sr. candidato.

— Bom dia.

— Sr. candidato, qual é o principal ponto do seu programa de governo?

— Prezado, não estou à venda.

— Hein?!

— Isso mesmo que você ouviu. E não adianta insistir.

— Mas eu não insinuei nada. Perguntei sobre programa de governo.

— Você pergunta o que você quiser. E eu respondo o que eu quiser.

— Ok. Bom saber que posso perguntar sobre qualquer assunto.

— Fique à vontade.

— Obrigado. Continuando, então: qual será a sua estratégia para combater a corrupção?

— Prezado, não estou à venda.

— Espera aí, sr. candidato. Estou perguntando sobre combate à corrupção. Não sobre participar de corrupção.

— Eu ouvi muito bem a sua pergunta.

— Então não estou entendendo.

— Nem eu. Tudo aqui é um pouco complicado para mim.

— Como assim?

— Está vendo como é complicado? Você também não entende.

— É… Bem, continuando a entrevista: quem será o seu ministro da Economia?

— Prezado, não estou à venda.

— Olha, assim o sr. já está me ofendendo. Eu não o acusei de nada. Eu não perguntei para qual ladrão o sr. vai entregar o dinheiro do contribuinte. Só quis saber o nome de um ministro do seu governo, se é que o sr. já tem esse nome.

— Pois é. Não estou à venda.

— Ok. Tudo bem. Que bom que o sr. não está à venda. É um ótimo começo. Parabéns.

— Obrigado.

“— Acho que o sr. está confundindo Ômicron com o Macron”

— Vamos passar então para perguntas mais gerais. Depois se quiser o sr. fala do seu plano de governo.

— Ok.

O sr. teme Ômicron?

De jeito nenhum. Acho um ótimo presidente.

— Hein?

Sim, tem feito uma boa gestão na França. Inclusive é contra o desmatamento na Amazônia, o que aliás eu também sou. Me identifico com ele. Nós somos também contra o preconceito e contra a infelicidade geral.

— Acho que o sr. está confundindo Ômicron com o Macron.

— Prezado, não estou à venda.

— Eu já entendi essa parte. É que a minha pergunta foi sobre a nova variante.

— Não sei o que vocês têm contra a variante. Pra mim é tudo igual: variante, chevette, fusca, brasília. Se bem que atualmente estou preferindo brasília.

— Entendi. Cada um com as suas preferências, né?

— Claro! Eu defendo a liberdade de expressão.

— E a Lava Jato?

— Fundamental. Carro tem que estar sempre limpo.

— Que carro?

— Você é confuso, hein? Não estamos falando sobre carros? Então estou dizendo que pra mim tanto faz a marca, desde que o carro esteja limpo.

— Certo. Faz sentido. Posso fazer uma última pergunta?

— Lógico. Já falei que você é livre para perguntar quanto quiser.

— Obrigado. A pergunta é a seguinte: se te prometessem poder, meios, facilidades, bajulação da imprensa, enfim, uma vida mais doce, você toparia esquecer quem você era?

— Prezado, isso é muito relativo.

Leia também “Manual do Linchador Moderno” 

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste

 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Coronavírus - Nova Cepa - O Estado de S. Paulo

Não se pode subestimar nada mas, nesses dois anos formou-se uma casta que, por razões diversas, tem tirado vasto proveito da covid

Nada como uma boa cepa nova, sobretudo se ela vem de algum fundão perdido deste mundo, para encher de esperanças, mais uma vez, todos os que criaram nestes dois últimos anos um estado de dependência em relação à covid. Uma parte da sociedade, de fato, não sabe mais viver sem o vírus. Quem está nela inventou um universo particular, o “novo normal”, viciou-se em seu estilo e agora não quer voltar à vida de antes. A epidemia está cedendo? Então é preciso que ela volte com tudo.

Essa variante sul-africana, a “ômicron” que está triunfando nas manchetes, no horário nobre e nos comissariados de médicos-burocratas que se encantaram com a tarefa de dar ordens a todos, é um clássico. Até agora, a nova cepa revelou-se de baixo impacto; espalha-se muito rapidamente, mas agride pouco o organismo. Ou seja: o sujeito pega a covid, mas não vai para a UTI. Na verdade, até agora, não está indo nem para o pronto-socorro. 

É o caso, agora, da tal variante sul-africana. A médica que a descobriu (e revelou o que havia descoberto, ao contrário da China, que descobriu o vírus original e chamou a polícia para esconder a sua existência) garantiu, várias vezes, que essa cepa causa muito pouca consequência; se espalha com mais rapidez, mas não leva os infectados à UTI, ou nem ao hospital. Pura perda de tempo por parte da boa doutora. O complexo mundial pró-Covid declarou, imediatamente, estado de emergência urgentíssima, com fim do mundo a curto prazo.

Mas e daí? Uma bela cepa vinda da África, onde reinam o ebola, a mosca tsé-tsé e outras coisas horrorosas, resolve qualquer síndrome de abstinência causada por notícias positivas sobre a covid. Foi o que aconteceu. O Japão fechou o seu território, e até o espaço aéreo nacional, para se defender da nova variante. São Paulo, que vinha pensando em suspender a obrigação de usar máscaras em público, resolveu “repensar”. A mídia, desprovida de mortos em escala suficiente para dramatizar o noticiário, recuperou as esperanças
Pegaram três infeccionados em São Paulo, anuncia-se com entusiasmo. Parece que há um em Brasília. 
Interceptou-se um viajante que passou pela Etiópia. 
O Marrocos não permite mais a entrada de brasileiros. Estão fazendo isso na Holanda. Estão fazendo aquilo na Mongólia Exterior – e etc. etc. etc.

É fato inegável que o Brasil já teve 22 milhões de infeccionados pela covid, e mais de 600.000 pessoas morreram em consequência da epidemia. Está igualmente fora de discussão a necessidade de dar todo o combate à essa praga – como, por exemplo, mantendo o avanço da vacinação, área em que o Brasil obteve um notável sucesso com a aplicação, até agora, de mais de 300 milhões de doses. Não se pode, em suma, subestimar nada.

Mas é igualmente verdade que nesses dois anos de covid formou-se uma casta que, por razões diversas, tem tirado vasto proveito da epidemia – e está duramente empenhada em manter as vantagens que obteve.  
É toda essa gente que ganhou o direito de mandar na vida dos outros – a classe social que permite, proíbe ou exige, dá licenças, fornece certificados, faz as pessoas responderem a questionários. 
É o mundo do “home office” e das escolas fechadas. 
É a multidão de “autoridades locais” que receberam verbas de “emergência”, de cujo uso não precisam prestar contas. 
São todos os militantes da ideia de fazer a revolução mundial com o vírus e sem a necessidade das massas operárias.

É mais do que compreensível que todo mundo, nesse bonde, esteja torcendo pela nova cepa.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 


domingo, 28 de novembro de 2021

Médica sul-africana afirma que Ômicron tem causado ‘sintomas leves" - Revista Oeste

Fábio Matos

Grande parte dos pacientes atendidos está se recuperando bem e não precisou de internação 

A variante Ômicron do coronavírus tem causado apenas “sintomas leves” na grande maioria dos pacientes infectados na África do Sul. A constatação foi feita por uma médica sul-africana que já tratou dezenas de pessoas que contraíram a nova cepa nas últimas semanas.

Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul, disse à agência de notícias France-Presse que grande parte dos pacientes atendidos estão se recuperando bem e não precisaram de internação. “O que eles mais relatam é um grande cansaço”, afirmou.

Ainda de acordo com a médica, a maioria dos pacientes eram homens na faixa dos 40 anos. Quase 50% deles já estavam vacinados contra a covid-19.

Além dos sintomas de fadiga, as reclamações eram de dores musculares, tosse seca e irritação na garganta. Poucos tiveram febre, informou Coetzee.

No dia 18 de novembro, a médica alertou as autoridades sanitárias da África do Sul sobre um aumento no número de casos cujo quadro clínico “não coincidia com a variante Delta” — predominante no país até então.

Uma semana depois, no dia 25, pesquisadores sul-africanos anunciaram a detecção da variante B.1.1.529, batizada de Ômicron no dia seguinte pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A cepa tem múltiplas mutações e é altamente contagiosa.

Com informações da Agência France-Presse