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terça-feira, 7 de agosto de 2018

General Mourão praticou crime de racismo. É o que está na Lei 7.716. Compatível com titular da chapa, que pesa ‘afrodescendente’ em arrobas

Começou bem! Esse foi o primeiro evento público de que o vice de Bolsonaro participou já na condição de vice de Jair Bolsonaro, o candidato que, em um evento no Rio, referiu-se à população quilombola nestes termos: “O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais”.
["Arroba é uma antiga unidade de massa usada em Portugal, no Brasil e no Sistema imperial de medidas; de massa e volume usadas na Espanha e na América Latina hispânica."
Dizer que um cidadão que pesa 150kg, pesa dez arrobas ou  3/20 de uma tonelada, expressa o peso com precisão e sem caráter ofensivo, visto que uma equivale a  15 kg e uma tonelada a 1.000kg?
Onde fazer uso de tais unidades de massa, configura discriminação ou preconceito?
 
Por essa afirmação, a Procuradoria-Geral da República apresentou contra ele no Supremo uma denúncia por racismo, da qual o candidato tenta se livrar afirmando que sua mulher tem ascendência negra e que seu sogro carrega no apelido a palavra “negão”.  E daí? O racismo, ainda que negros contra negros — ou contra brancos — é inadmissível, como é o antissemitismo, ainda que venha a ser praticado por judeus. Afirmar, como faz o general Mourão, que a malandragem é intrínseca a negro, como a indolência, ao indígena não ofende um negro ou um índio em particular, mas todos os negros e todos os índios. Não há justificativa aceitável para isso.

Mas o general praticou crime de “racismo”? Bem, basta ver o que dispõe a Lei 7.716, de 1989. Para que tal crime se configure, não é preciso que alguém tenha tido um direito seu subtraído em razão de sua origem ou cor de pele. O Artigo 20 é claro: “Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional:
Pena: reclusão de um a três anos e multa”

Afirmar que as dificuldades do Brasil decorrem da indolência dos índios e da malandragem dos africanos serve ou não como “incitação à discriminação ou preconceito de raça”? A resposta me parece óbvia. Que importa que ele tenha atacado também os brancos portugueses, que nos teriam legado o amor por privilégios?
  Continua aqui

Blog do Reinaldo Azevedo
 


sábado, 24 de outubro de 2015

Dilma é vaiada na abertura dos Jogos Mundiais Indígenas - Dilma desta vez não fez muita bobagem, apenas se assustou com os homenageados

Presidente se assustou com índio em feira dos Jogos Indígenas

A presidente Dilma Rousseff foi vaiada por parte do público que ocupa a arena onde ocorre na noite desta sexta-feira a abertura dos Jogos Mundiais Indígenas. Impaciente pela demora no início da cerimônia, um grupo começou a cantar: "Olê, olê, olá, Dilma Dilma". No mesmo instante, um grupo que estava em outra parte da arquibancada respondeu com uma sonora vaia. Em seguida, o mestre de cerimônia tomou o microfone e deu início ao evento. Mais adiante, discursou: - Índio não vaia, não é o nosso costume. Aqui é celebração. Índio respeita autoridade.

A plateia riu e alguns aplaudiram. Dilma, sentada na tribuna de autoridades, não se manifestou. Acompanham a presidente os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), George Hilton (Esporte) e Kátia Abreu (Agricultura), o governador de Tocantins, Marcelo Miranda, e o governador do Piauí, Wellington Dias.

Pouco antes da abertura do evento, a presidente levou um susto quando visitava a feira de artesanato indígena, na vila dos Jogos. Dilma caminhava com sua comitiva pelos estandes da feira e, ao chegar ao fim do corredor, conversava distraidamente com um funcionário do evento, quando viu chegar ao seu lado um índio bastante agitado, que foi prontamente contido pela equipe da presidente. Dilma ficou visivelmente assustada, achando que o índio iria partir para cima dela. Mas ele só estava nervoso, porque ela não tinha visitado seus produtos e foi chamá-la para ir até lá. Ao entender o que se passava, Dilma voltou e visitou a exposição do indígena. Depois, Dilma assistiu a uma dança típica.

Antes, teve uma reunião com os governadores da nova fronteira agrícola criada em maio por decreto, a Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), e com empresários da região. Acompanham a presidente os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), George Hilton (Esporte) e Kátia Abreu (Agricultura).

Depois da abertura dos jogos, Dilma jantará na casa de Kátia Abreu na capital tocantinense e em seguida volta para Brasília.

[apesar da surpresa de Dilma ter cometido poucas gafes durante a cerimônia é fácil de entender. Ela perdeu de vez a noção do ridículo e faz besteira em discursos - são as baboseiras em caráter oficial e falta motivação para fazer nas solenidades, apesar de sua paixão pela mandioca continuar.]
 

terça-feira, 26 de maio de 2015

ATÉ QUANDO…?



Quem é você? Sambista, carnavalesco, gay, lésbica, preto ou negro, branco, funkeiro, índio, quilombola, favelado, abonado, pobre, rico, ou simplesmente brasileiro?
Foi um dos porcos domesticados? Ou era um javali selvagem? Foi cercado como na velha estória, e ficou preso numa gaiola recebendo migalhas para não morrer de fome? Quantas bolsas você recebe? Tem cotas?  E sem qualquer iniciativa vegeta o resto de sua vida? Nesta situação, perdeu a sua dignidade, a sua honestidade e a sua coragem?

Talvez você seja o vizinho daquele que teve o seu jardim invadido, ou um idiota que viu arrancarem as flores de um quintal qualquer, porém sempre dos outros? Para você era sempre na terra dos outros, que os acólitos do desgoverno faziam qualquer coisa? Na sua não.  Você não reclamava, não lutava, não denunciava, e por isso pensava, estou livre.

Até que um dia você lembrou que no passado você era como um porco selvagem, e se provocado reagia, mas não agora. Lembrou que viu muitas perseguições aos seus amigos e aos seus conhecidos. Você calado, como uma pústula, escapava.  Ultimamente, você assistiu ao astronômico avanço das arrecadações do Tesouro Nacional, mas como os demais idiotas, não viu nenhuma melhoria no País.  Infraestrutura capenga, educação deprimente e caótica, saúde sucumbindo e os políticos e juristas com altos salários e muitas mordomias. 

 Você sentiu que o seu salário cada vez mais acabava antes do fim do mês. Era no dia 20, depois no dia 15, e, atualmente, nem chega no dia 10.  Sim, você não foi porco domesticado ou selvagem, não teve seu quintal invadido, nem suas flores colhidas na marra, mas concluiu que seu bolso era roubado, legalmente, todos os meses.

Lá se foi sua aposentadoria, o FGTS e o seu emprego. Se você é funcionário do PT no desgoverno, basta pagar o dízimo do partido e você está tranquilo. Se não é, acautele – se.  Hoje, esperamos que você medite sobre até quando você irá aguentar o espólio.  Em passado recente, manifestantes sem fim definido saíram às ruas, e você leu que eles estavam indignados com os rumos da Nação. Alguns afirmavam que a guerra estava chegando. Não chegou.  A força guerrilheira do MST está mais forte e mais adestrada. Agora, há até um “exército” do Lula, comandado pelo “general” Pedro Stédile…    

Atualmente, a situação ficou muito pior. É difícil acreditar que afundamos uma barbaridade. O que era péssimo ficou muito pior, e, certamente, ainda, ficará mais degradante.  Atingimos o fundo do poço. O duro é que, como eles cavoucam o fundo, ele ficará mais profundo e mal cheiroso, e a cada hora mais difícil de um dia sairmos do buracão.
O triste é que você tem ajudado a enfiar a sua pá no fundo do poço, e participa ativamente de nossa miséria.  Somos um zero à esquerda e aplaudimos o BBB, o Lula, o Dirceu, o Foro de São Paulo, o BNDES e tantos quantos canalhas aparecerem. Infortunadamente, mergulhamos na dúvida, e com tristeza indagamos, até quando…?

Brasília, DF, 24 de maio de 2015.

Por: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira