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Mostrando postagens com marcador Alexandre Tombini. Mostrar todas as postagens
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domingo, 17 de janeiro de 2016

O Brasil que dá certo fica escondido

Os jovens que disputam a Olimpíada de Matemática continuam ensinando ao Brasil a força de sua gente. No ano passado soube-se da história das trigêmeas Loterio, de 15 anos, que viviam numa casa sem internet, a 21 quilômetros da escola, na zona rural de Santa Leopoldina (ES). Elas conseguiram os três primeiros lugares na classificação de seu estado. Matriculadas no ensino médio, voltaram à Olimpíada e conseguiram uma medalha de prata (Fabiele) e duas de bronze (Fábia e Fabíola). Esse era um caso de dedicação ajudado pelo estímulo de uma professora, Andréia Biasutti. Conseguiram isso num município assolado por roubalheiras de políticos e empresários.

Pouco depois soube-se do caso de Lucy Maria Degli Espositi Pereira, de 27 anos. Ex-freira, ela voltara ao colégio, em Bom Jesus do Itabapoana (RJ), e conseguiu uma medalha de ouro na Olimpíada de 2014. Em agosto, Lucy completou dois meses sem aulas porque uma greve de motoristas suspendera o transporte escolar. Para quem frequentava o curso noturno, pois durante o dia ajudava o pai em serviços de pedreiro, era um tiro na testa. Engano. Ela participou da prova de 2015 e repetiu o ouro. Se pararem de atrapalhar a vida de Lucy ela continuará trabalhando na construção civil, como engenheira.

Pela sabedoria convencional, Lucy e as trigêmeas Loterio caíram numa das armadilhas da sociedade. Uma ficou sem aulas e as outras viviam numa área isolada. Elas sacudiram a poeira e deram a volta por cima. Se não existisse a Olimpíada de Matemática, seriam boas alunas anônimas em cidades do interior. Graças a essa simples iniciativa, a cada ano o Brasil é surpreendido pela força do seu povo.

Quem quiser ver o discurso de Barack Obama na sessão de reabertura do Congresso americano poderá perceber que a fala do governante da nação mais poderosa do mundo pouco tem a ver com o blá-blá-blá de seus similares nacionais. O companheiro mostrou a força de sua gente. Num costume inaugurado por Ronald Reagan, em 1982, todo ano o presidente americano convida um pequeno grupo de cidadãos para ouvi-lo, sentando-os na galeria e mencionando-os no discurso. Neste ano, Obama levou um casal que atravessou a recessão, formou-se num colégio comunitário e aprumou sua vida. Em 1997, Bill Clinton convidou dois estudantes que venceram competições internacionais de ciência e matemática. Eles estudavam no mesmo colégio, e o convite de Clinton foi estendido à professora.

Uma rara boa notícia, para hoje e amanhã
Numa época em que só se colhem notícias ruins, aconteceu uma coisa boa no mercado do café. As exportações vão bem e o consumo interno cresceu 0,9%. Não é nada, mas é alguma coisa.

A melhor notícia relaciona-se com o futuro. O consumo de café no mundo passa pela revolução tecnológica das cápsulas. Em menos de um minuto produzem um cafezinho, não sujam e dão ao freguês uma inédita variedade de escolhas. O consumo de café em cápsulas tem 25% do mercado francês, mas no Brasil ainda é desprezível (0,6%). 

Essa revolução começou há décadas, e o Brasil estava numa situação vexaminosa, importando algum café torrado da Suíça e da França, onde não há um só pé da fruta. Medidas espertas do governo, liberando a importação de máquinas para os lares e investimentos da iniciativa privada, a construção de duas fábricas de cápsulas, colocam o Brasil numa boa posição, saindo de um atraso que vem do século XIX. 

Em vez de exportar sobretudo café verde, poderá exportar cápsulas. O grão puro e simples vale R$ 10 por quilo, o café das cápsulas rende R$ 300 pelo mesmo quilo. Os bons cafezais brasileiros produzem tipos de grãos capazes de competir com quaisquer sabores de outros países. Se ninguém atrapalhar, dá certo. [A Dilma já vai atrapalhar; vai criar imposto de exportação que incidirá sobre o café em cápsula, que somado a mais algumas taxas e licenças,  elevará o preço do quilo de cápsulas acima dos mil reais e  em um bônus que é na real um ônus aumentar o imposto sobre o grão puro elevando o quilo, dentro do Brasil, para R$50.]

Boa ideia
O governador Geraldo Alckmin brilha quando honra a plateia com suas platitudes. Na semana passada, ele saiu da banalidade e reclamou da mobilização da rua.

Disse o seguinte: "O que se verifica é vandalismo e ainda um vandalismo meio seletivo, porque a correção da tarifa em São Paulo é menor do que a inflação. E é estranho, a energia elétrica aumentou 70% e não teve nenhum vandalismo.” 

Noves fora que nem todo manifestante é vândalo, fica a impressão que o doutor quer mais manifestações, sobretudo contra as tarifas de energia. Boa ideia.

Cerveró 1954
O depoimento de Nestor Cerveró na Lava-Jato cai como uma luva na piada do sujeito que matou a mulher na manhã de 24 de agosto de 1954 e seu advogado disse à polícia que havia relação entre aquele crime e o suicídio de Getulio Vargas, que acabava de ser anunciado.

Faz tempo que a defesa da turma das petrorroubalheiras trabalha com a ideia de tumultuar o inquérito para reduzir as condenações do juiz Moro nas instâncias de Brasília. Depoimentos conflitantes de pessoas que colaboram com a Justiça para reduzir suas penas são trufas para o risoto dos comissários e dos empreiteiros.

Mein Kampf
É pura perda de tempo a discussão em torno da legalidade da publicação do Mein Kampf, de Adolf Hitler.  

A íntegra do "Minha Luta" está na internet, em todos os idiomas, de graça.

Numa época em que o Estado Islâmico tem uma produtora de vídeos mostrando suas barbaridades, o livro de Hitler é apenas um documento ilustrativo do antissemitismo nos anos 20 do século passado.

Madame Natasha
Madame Natasha concedeu mais uma de suas bolsas de estudo ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pela seguinte charada, incluída na carta que enviou ao ministro da Fazenda sobre o estouro da meta da inflação:  "O Banco Central entende que o processo de ajuste macroeconômico em curso, intensificado por eventos não econômicos, contribuirá para uma dinâmica menos pressionada da inflação, ao auxiliar na quebra da resiliência de preços. Em termos do conjunto de indicadores de ociosidade da economia, nota que medidas convencionais de hiato do produto encontram-se em território desinflacionário, em linha com a evolução recente da atividade — menores que as estimativas de crescimento potencial da economia.” 

O doutor não tinha o que dizer e nada disse. Natasha sabe que o estilo crítico dos bancos centrais foi levado às últimas consequências por Alan Greenspan, presidente do Fed americano de 1987 a 2006. Greenspan é incapaz de se expressar com clareza até em conversas pessoais, como na hora de propor casamento à namorada.

O hermetismo do Banco Central brasileiro é um truque destinado a blindar hierarcas e confundir a plateia. O Fed emite notas crípticas, mas a cada cinco anos divulga a transcrição das fitas onde estão gravadas as discussões do seu comitê de politica monetária, documentando a responsabilidade de cada participante da reunião. Em Pindorama isso não acontece porque responsabilidade é coisa estranha a Brasília.

Fonte: O Globo - Elio Gaspari

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Dilma faz reunião sem Levy, ignora o 'ajuste fiscal' e cuida de evitar o impeachment

Sem Levy, reunião ministerial trata de impeachment e ignora o ajuste fiscal

A primeira reunião ministerial convocada por Dilma Rousseff depois da reforma do seu gabinete teve uma ausência notável: Joaquim Levy. O ministro da Fazenda está em Lima. Participa na capital peruana da reunião anual do FMI e do Banco Mundial. Nesta quinta-feira, Levy realçou num debate a importância de manter o foco nos ajustes que o novo ambiente econômico exige. Em Brasília, Dilma e os colegas de Levy deslocaram o foco para outro tema: o impeachment. Nas palavras de Dilma, “um golpe democrático à paraguaia.''

Em conversa com um dos ministros que se reuniram com Dilma, o blog perguntou qual foi a orientação da presidente sobre as medidas do ajuste fiscal ainda pendentes de votação no Congresso. E ele:Para minha surpresa, esse matéria perdeu espaço para o impeachment e para o esforço que o governo fará com o propósito de reverter no Congresso a decisão do TCU de rejeitar as contas de 2014.”

Membro da equipe econômica, o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) estava no encontro com Dilma. Mas limitou-se a fornecer, a pedido da chefe, uma longa explicação sobre a dor de cabeça do TCU. Foi auxiliado pelo advogado-geral da União, Luis Inácio Adams. Ambos tacharam de equivocada a decisão do tribunal de contas. E voltaram a esgrimir a tese segundo a qual governos anteriores também “pedalaram” sobre os cofres de bancos estatais, sem que o TCU os incomodasse.

Em privado, Levy e seus auxiliares têm manifestado o receio de que a crise política leve o governo a negligenciar o ajuste fiscal. Afora a recriação da CPMF, tão difícil de aprovar quanto vital para o êxito dos planos do governo, há outras tentativas de cavar novas receitas que não saem do lugar. Entre elas a proposta que autoriza a repatriação de dinheiro enviado ilegalmente ao exterior por brasileiros. Embora tramite em regime de urgência, o projeto está na Câmara desde o início de setembro. E ainda não saiu do lugar, frustrando uma perspectiva de receita de R$ 11,4 bilhões.

Nada disso foi mencionado na reunião ministerial. Dilma soou mais preocupada em pedir aos seus ministros que mobilizem as respectivas bancadas no Congresso para deter a tentativa da oposição de apeá-la da poltrona de presidente. O impeachment também frequentou o debate de que participou Levy em Lima. Vai acontecer?, perguntaram a Levy. E ele, lacônico: “Não sei.”

Acompanha Levy na viagem a Lima o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele disse claramente que a política envenena a economia: “A parte fiscal de nosso ajuste está numa velocidade menor que a pensada originalmente. Isso tem a ver com dificuldades políticas. Mas há consenso crescente em torno da necessidade de esse ajuste fiscal ser processado o mais rápido possível.''

Fonte: Blog do Josias


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Dólar bate R$ 4,24 – com essa mulher brincando de presidente, vamos rever nossa previsão e considerar R$ 10, para final de dezembro/2014

Atualizando: a inundação do mercado com os preciosos dólares das nossas finitas reservas fez com que a moeda norte-americana fechasse a menos de R$4.

Mas, mesmo assim a soberana conseguiu alguns recordes negativos para a quinta não passar em branco:
Banco Central prevê queda no PIB de 2,7% e inflação a 9,5% em 2015
Instituição piorou as previsões para o desempenho da economia brasileira neste ano

Desemprego sobe para 7,6% em agosto, maior taxa desde 2009
Trabalhadores da Volks e da Ford aceitam corte de salário e jornada

[evidente que o BC inundou o mercado com dólares e com isso forçou a baixa. Resta saber quanto tempo as reservas brasileiras aguentam manter o dólar a um preço artificialmente baixo
A turma que está a serviço da presidente é capaz de fazer qualquer coisa que ela mande........... começando por pedaladas.... será que vão ter o bom senso e a coragem de informar a soberana que ‘brincar’ com nossas reservas tem limites?]
BC admite usar reservas e dólar perde força após bater R$ 4,24
Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reitera que câmbio é flutuante, mas diz que reserva internacional é instrumento que 'pode e deve ser usado' com o objetivo de manter o funcionamento normal do mercado de divisas.  
[só que as reservas acabam.
Por favor, tirem esta mulher. Sua capacidade de destruir o Brasil é superior ao imaginado no pior dos pesadelos.]
O dólar comercial opera em alta pela sexta sessão consecutiva nesta quinta-feira, avançando 1,42% contra o real. A divisa americana opera cotada a R$ 4,200 para compra e a R$ 4,202 para venda. Na máxima da sessão, a divisa já atingiu R$ 4,249. O dólar, que disparou 2,5% pela manhã, perdeu força com as declarações do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini. A cotação chegou a zerar toda sua alta às 11h11m, minutos depois de Tombini iniciar seu discurso. Ao longo da fala do presidente do BC, porém, a divisa recuperou fôlego. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), por sua vez, registra baixa de 1,58%, aos 44.622 pontos.
Tombini afirmou que as reservas internacionais “podem e devem” ser usadas para atuação no câmbio, medida que vem sendo classificada de necessária por vários agentes do mercado. Segundo ele, todos os instrumentos estão à disposição do BC e o Tesouro para evitar volatilidade e ansiedade nos mercados, se necessário. Mas Tombini indicou que sua função não é conter a cotação da moeda, mas manter o funcionamento do mercado de câmbio.  — No acompanhamento diário do mercado de câmbio veremos quando se dará a ação e qual instrumento usaremos — disse Tombini. — A lógica do regime é de flexibilidade da taxa de câmbio e a atuação do BC deve ser no sentido de fazer que mercado funcione.
Para Jaime Ferreira, superintendente de câmbio da corretora Intercam, o mercado estava sentindo falta de uma declaração mais direta do BC sobre o câmbio.  — A fala do Tombini em Brasília deu um certo alívio aos investidores. Todos estávamos meio no vazio, sem ninguém explicando o que o BC previa fazer. O Tombini veio a público e ratificou que o dólar é flutuante, que pretende manter os juros no patamar atual mas também que o BC tem instrumentos para atuar. Óbvio que o dólar segue subindo, mas houve certo alívio — explicou.
Durante os últimos dias, os analistas atribuíram a alta do dólar ao temor de um novo rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil e ao impasse político que emperra a aprovação do ajuste fiscal.  Em escala global, porém, dólar opera em leve queda. O índice Dollar Spot da Bloomberg, que mede a força da divisa contra uma cesta das dez principais moedas do mundo, recua 0,13%.
ESPECIALISTAS FALAM EM ATAQUE ESPECULATIVO
— A postura do Banco Central (BC) de deixar o câmbio flutuar está dando margem aos grandes players para especular em cima do câmbio. Ataque especulativo é um termo muito forte ainda, mas é como se fosse isso. O mercado está, de certa forma, testando o BC. Se ele não agir de forma mais efetiva, veremos o dólar passar R$ 4,50 e chegar, quem sabe, a R$ 5 — afirmou Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimentos. — A desvalorização do real tem fundamentos, é claro, mas não nesses níveis. Pode estar havendo um efeito manada.
Hoje o BC conseguiu vender 20 mil contratos de swap cambial (que funcionam como uma venda de moeda no futuro) equivalentes a US$ 1 bilhão. Ontem, a intenção da autarquia era também oferecer 20 mil contratos mas só encontrou demanda junto aos bancos para 4,4 mil. Além da oferta de novos contratos de swap, o BC faz a rolagem de 9.450 contratos que venceriam em outubro, como vem fazendo nas últimas semanas.
Mas Zeno acredita que esse tipo de operação não será suficiente para conter o câmbio. Para ele, a situação exige que o BC venda dólares à vista no mercado, hoje depositados nas reservas internacionais de US$ 370,8 bilhões da autarquia.  — Pode até ser que a venda de dólares à vista não contenha a disparada do câmbio, mas ela geraria no mercado a noção de que ele o BC está intervindo. Além disso, o órgão comprou reservas em momentos em que o dólar estava muito baixo. Faz sentindo vender parte desse montante para segurar um pouco o câmbio que, nos patamares atuais, não é interessante para ninguém — recomendou o especialista. — A sinalização até agora do BC, porém, não é nesse sentindo. Mas eu acho que a moeda vai subir ainda mais e ele vai acabar tendo que intervir com mais força.
INTERVENÇÃO MAIOR DO BC
Ontem, em pregão dominado por nervosismo, o Banco Central (BC) reforçou sua artilharia para tentar conter a volatilidade no mercado de câmbio. Foram anunciados dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), no total de US$ 4 bilhões, e uma nova oferta de contratos de swap cambial de US$ 1 bilhão.
Mas essa intervenção de US$ 5 bilhões não foi suficiente para segurar a cotação do dólar comercial, que encerrou a R$ 4,145, com alta de 2,24%, um novo recorde desde o início do Plano Real, em 1994. Fontes da equipe econômica consideraram que a oferta do BC de empréstimos em dólar foi a ação adequada para tentar acalmar o mercado financeiro, além de aliviar a pressão sobre os cupons cambiais. Como não quer queimar reservas, o BC usou o leilão de linha para irrigar o sistema, combinado com operações de swap. Segundo essas fontes, não adiantaria vender dólares no mercado à vista, ou seja, sem o compromisso de recompra.
MAU HUMOR NAS BOLSAS EXTERNAS
No mercado de ações, o dia é negativo para as ações europeias. Os investidores operam com cautela, à espera de declaração, à tarde, da presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Janet Yellen. Contribui para o mau humor os desdobramentos do escândalo Volkswagen, depois de da revista alemã “Autobild” dizer que o carro esportivo X3, dessa vez da BMW, excede os limites de emissão de poluentes da Europa. A BMW emitiu comunicado negando qualquer manipulação de dados, mas suas ações chegaram a cair até 9,5%, maior tombo em quatro anos.
Com isso, a Bolsa de Frankfurt recua 2,23%, enquanto o pregão em Londres opera em baixa de 0,74%. Em Paris, a Bolsa cai 1,94%. O índice de referência do continente, o Euro Stoxx, cai 1,94%.
Fonte: O Globo

sexta-feira, 27 de março de 2015

Tombini diz que resultado do PIB confirma uma ‘pausa no crescimento’ do país - PIB 2014 foi negativo, só quemudaram a metodologia e atingiu 0,1% - A taxa de desemprego fevereiro/2015 foi de 5,9% = 9,8 vezes a de janeiro/2015 = 0,6%

No entanto, o presidente do Banco Central afirma que os ajustes tendem a construir 'bases mais sólidas' para retomada da economia 

No país da contabilidade criativa o PIB 2014 seria negativo = encolheu;  

o que fizeram?  

trocaram o termômetro = mudaram a metodologia = mesmo com fraudes, mudanças, o crescimento não ultrapassou 0,1%

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou, em nota nesta sexta-feira, que o país vive uma "pausa no crescimento econômico", referindo-se à alta de 0,1% no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos) divulgada pelo IBGE. Tombini ponderou, entretanto, que a revisão dos PIBs de anos anteriores a partir de uma nova metodologia foi positiva e mostrou um cenário mais amplo de crescimento da economia. “A revisão das estatísticas decorrente de aprimoramentos metodológicos incorporados pelo IBGE revelou um quadro de maior expansão da atividade econômica desde 2012, como já evidenciado para 2011, de participação mais elevada do investimento na economia e de melhores indicadores de solvência do país”, diz a nota.

O presidente do BC disse ainda que, embora vá haver uma “evolução desfavorável da atividade no curto prazo, os ajustes macroeconômicos em curso tendem a construir bases mais sólidas para a retomada da confiança e do crescimento econômico”.

O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), também reconheceu que o Brasil está passando por algumas dificuldades, mas disse que estão sendo superadas com os ajustes propostos pelo governo, que podem parecer restritivos, mas na verdade visam obter uma economia saudável ainda este ano. — Preocupa? Claro que preocupa. Mas é superável? Claro que é superável. O ideal dos ideais é que não houvesse essa pausa no crescimento, mas a pausa muitas vezes é para você engatar de novo e sair em alta velocidade. De modo que nós devemos é manter o otimismo no país. O Brasil já cresceu e pode continuar crescendo, mas precisa da colaboração de todos, com muita paz e harmonia social — disse Temer.

Comentários que mostram que o Levy está errado

Está ruim?  Você ainda não viu nada. O rendimento do trabalhador nos últimos 10 anos caiu pela primeira vez em fevereiro último devido à inflação e à retração da economia. A queda foi de 0,5% na comparação com fevereiro de 2014.

A taxa de desemprego subiu para 5,9%, o índice mais alto para meses de fevereiro desde 2011, segundo o IBGE.

Uma taxa de 5,9% representa uma piora tanto em relação ao resultado do mesmo mês no ano passado (alta de 0,8%) como em relação relação a janeiro (+0,6%).  O número de pessoas ocupadas atingiu 22,22 milhões, uma queda de 1% sobre janeiro. O número de pessoas à procura de vagas aumentou para 1,4 milhão (10,2%).


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Nova alta de juros. Meta do governo Dilma: SELIC a 15% até junho 2015

Copom eleva Selic para 11,75% ao ano, maior taxa de juros desde 2011

Decisão de subir a taxa básica de juros da economia em 0,50 ponto porcentual foi unânime entre os membros da autoridade monetária

[a esperança - se ainda existe alguma? - é a posso do novo Congresso que se espera seja oposição ao governo Dilma. O atual, pretende vender o tempo que lhe resta e bem e fielmente servir ao governo da petralhada.]

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 3, elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 0,50 ponto porcentual, para 11,75% ao ano. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) foi unânime. Às vésperas do fim da reunião, o mercado financeiro ainda não havia batido martelo numa aposta majoritária.

Esta é a maior taxa de juros dos últimos três anos. Desde agosto de 2011, quando a Selic estava em 12%, os juros básicos praticados no Brasil não eram tão elevados. Esta também foi a segunda elevação consecutiva dos juros pelo Banco Central, que em sua última reunião havia elevado a Selic em 0,25 ponto percentual, fazendo com que a taxa chegasse a 11,25% ao ano. Apesar de o mercado não estar unânime sobre a intensidade do aumento, uma elevação já era esperada, principalmente após o anúncio da nova equipe econômica, que promete austeridade e um controle efetivo da inflação.
 
Veja abaixo a íntegra do comunicado:
 
"O Copom decidiu, por unanimidade, intensificar, neste momento, o ajuste da taxa Selic e elevá-la em 0,50 p.p., para 11,75% a.a., sem viés.Considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária, entre outros fatores, o Comitê avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia.
 
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes,Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltro e Sidnei Corrêa Marques."
 
Fonte:  Agência Estado