A conspirata contra Levy aumenta o risco político
Não importa quem esteja na Fazenda, porque estará condenado a enfrentar dificuldades com a presidente, seu antecessor, o PT e a rebeldia interessada de partidos aliados
[o simples fato de ter sido escolhido por Dilma, indicado por Lula já o desacredita; além do mais em capacidade de negociação política consegue a proeza de ser igual e as vezes pior que a Dilmona - proeza que não é para qualquer um por mais desorientado que seja.
Faz piadas com coisas sérias e defende aumento exagerado de impostos em um país que todo ano, trabalhamos os CINCO PRIMEIROS MESES apenas para pagar impostos.
É doloroso, depressivo mesmo, ter que ainda em raras ocasiões concordar com o PT.]
A trama de Lula e do PT contra o ministro da Fazenda amplia a
margem de risco do fragilizado e impopular governo Dilma Rousseff. Especula-se sobre os reais objetivos do ex-presidente. Lula
saiu do governo há cinco anos, mas insiste no papel de ex-presidente
insatisfeito com a perda de poder. Desde o ano passado, nos primórdios
da campanha de reeleição, ele manobra para indicar os responsáveis pela
condução da política econômica.
Seus argumentos variam conforme a ocasião, porém obedecem a uma sequência coerente, regular, lógica: ele escolheu e elegeu Dilma, portanto, tem o encargo de administrar e de exercer influência sobre a ungida, caso contrário ela ficaria desprotegida no centro da arena política. Há vasta literatura política sobre isso: tutela. Desde a chegada ao Planalto, ao contrário do antecessor, ela nunca delegou a condução da política econômica.
Seus argumentos variam conforme a ocasião, porém obedecem a uma sequência coerente, regular, lógica: ele escolheu e elegeu Dilma, portanto, tem o encargo de administrar e de exercer influência sobre a ungida, caso contrário ela ficaria desprotegida no centro da arena política. Há vasta literatura política sobre isso: tutela. Desde a chegada ao Planalto, ao contrário do antecessor, ela nunca delegou a condução da política econômica.
Dilma recebeu, em 2011, uma economia subterraneamente corroída nos
fundamentos, mas encoberta por uma dinâmica de múltiplos incentivos ao
consumo, orçamento generoso na partilha de recursos do Tesouro e uma
extraordinária carteira de investimentos subsidiados pelo Estado — da
fabricação de automóveis ao projeto de construção, simultânea, de cinco
refinarias de petróleo, entre outros.
Seu governo, a partir de suas decisões, potencializou a herança deficitária. A crise fiscal que explodiu no bolso de 200 milhões de brasileiros foi fabricada por Lula e potencializada por Dilma nos últimos cinco anos. Evento insólito, revelador da centralização imposta por Dilma à condução da economia, foi o anúncio antecipado da demissão do ministro da Fazenda em plena campanha, no ano passado. O economista Guido Mantega passou o último quadrimestre de 2014 ocupando a cadeira ministerial — e apenas isso.
Dilma rebarbou Lula ao optar por Joaquim Levy. Comandou a construção
de uma proposta de um necessário ajuste fiscal mas, diante das críticas
do PT insuflado por Lula, deixou o ministro da Fazenda exposto, diante
de um Congresso onde a maioria dos aliados disputa influência sobre o
Orçamento e o crédito público.
O movimento de Lula e do PT para derrubar o ministro da Fazenda não reflete nada além da luta capitaneada por um ex-presidente contra a própria aposentadoria e pelo papel de tutor da sucessora. Contribui, sim, para ampliar a confusão no atual cenário político e econômico, já bastante desordenado. Hoje não importa quem esteja na Fazenda, porque estará condenado a enfrentar dificuldades com a presidente, seu antecessor, o PT, e a rebeldia interessada de partidos aliados no Congresso.
A conspirata conduzida por Lula só tem um resultado previsível: mais e maiores prejuízos ao país. [por tudo isso se impõe a 'intervenção militar constitucional' com o afastamento definitivo da Dilma, a prisão de Lula e convocação de novas eleiçoes.
Ou isso ou o Brasil se desintegra.]
Seu governo, a partir de suas decisões, potencializou a herança deficitária. A crise fiscal que explodiu no bolso de 200 milhões de brasileiros foi fabricada por Lula e potencializada por Dilma nos últimos cinco anos. Evento insólito, revelador da centralização imposta por Dilma à condução da economia, foi o anúncio antecipado da demissão do ministro da Fazenda em plena campanha, no ano passado. O economista Guido Mantega passou o último quadrimestre de 2014 ocupando a cadeira ministerial — e apenas isso.
O movimento de Lula e do PT para derrubar o ministro da Fazenda não reflete nada além da luta capitaneada por um ex-presidente contra a própria aposentadoria e pelo papel de tutor da sucessora. Contribui, sim, para ampliar a confusão no atual cenário político e econômico, já bastante desordenado. Hoje não importa quem esteja na Fazenda, porque estará condenado a enfrentar dificuldades com a presidente, seu antecessor, o PT, e a rebeldia interessada de partidos aliados no Congresso.
A conspirata conduzida por Lula só tem um resultado previsível: mais e maiores prejuízos ao país. [por tudo isso se impõe a 'intervenção militar constitucional' com o afastamento definitivo da Dilma, a prisão de Lula e convocação de novas eleiçoes.
Ou isso ou o Brasil se desintegra.]
Fonte: Editorial - O Globo