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domingo, 10 de novembro de 2019

Lula viaja em jato de Huck e você paga a conta [criminoso condenado espeta a conta do v^`os no contribuinte.]



Preso em 7 de abril de 2018, Lula voou de São Paulo para Curitiba num monomotor mequetrefe da Polícia Federal. Libertado 580 dias depois, fez o percurso de volta a bordo de uma aeronave requintada: um jato Phenom 300, avião executivo fabricado pela Embraer. Coisa fina. Pertence à empresa Brisair, dos apresentadores Luciano Huck e Angélica, em sociedade com a Icon Táxi Aéreo. Foi fretado pelo Partido dos Trabalhadores. O uso da verba do Fundo Partidário para pagar serviços dissociados das atividades da legenda não tem amparo legal.

[atenção Justiça Eleitoral, Receita Federal, Polícia Federal, UIF e tudo que for  instituição que leve a sério combater ladrões de recursos públicos:
- Huck declara que não empr4estou avião para o condenado petista e tudo foi tratado com a empresa de táxi aéreo. Assim, a fatura do vôo será apresentada ao pt = perda total = que usará recursos do Fundo Partidário para quitar a dívida.
Tal uso é ilegal, criminoso e assim nós, contribuintes, esperamos que seja dado um flagra nos ladrões e todos presos.
Cometendo crimes o condenado petista perde o direito a sua liberdade temporária e deverá ser conduzido ao presídio em camburão. 
A liberdade concedida pelo STF para o condenado aguardar o trânsito em julgado, será cassada se for usada para o condenado cometer crimes.]
 
Candidato não declarado à sucessão de 2022, Luciano Huck apressou-se em esclarecer: "Eu não dei carona no avião pro Lula, eu não emprestei avião nenhum pro Lula." Quando não é utilizado por ele, o jato fica à disposição da empresa Icon, para fretamentos. "Qualquer especulação política em cima disso é maluquice desse momento polarizado dividindo o país", acrescentou Huck. "O fato não passou de uma simples questão comercial, vamos dizer assim". Num instante em que Lula se diz "livre como um passarinho" e anuncia a intenção de "percorrer o país", o PT renderia homenagens à moralidade e ao contribuinte se informasse quanto pagou pelo aluguel do jato de Huck e como planeja lançar a a despesa na contabilidade a ser enviada à Justiça Eleitoral.

Na fase pré-Lava Jato, Lula habituou-se a viajar em jatinhos companheiros. Intimado a prestar seu primeiro depoimento ao então juiz Sergio Moro, em maio de 2017, Lula voou para Curitiba num jato emprestado por seu ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. Encrencado no escândalo do mensalão do PSDB de Minas Gerais, Mares Guia livrara-se de punição três anos antes. Os crimes prescreveram. 

Incomodado com os bumbos da imprensa, Lula mudou seu procedimento quatro meses depois. Intimado a prestar um segundo depoimento, em setembro de 2017, percorreu de carro o asfalto que leva de São Paulo a Curitiba. Agora, não viu problemas em espetar a conta do jatinho no bolso do brasileiro em dia com a Receita Federal. É curioso que Lula, julgando-se inocente, não se anime a passar pelo teste do voo de carreira.  

Blog do Josias - Josias de Sousa, jornalista - UOL





 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Senado trava repasse de R$ 3 bi para deputados - UOL



[o que o Senado está fazendo - está não é a primeira vez neste ano -  é CHANTAGEM = EXTORSÃO = CRIME.]


Em sessão que entrou pela noite de terça-feira, o Congresso escancarou diante das câmeras uma cisão que envenena a atividade legislativa. Envolve o pagamento de emendas enfiadas pelos parlamentares dentro do Orçamento da União. A sessão era conjunta, com deputados e senadores. Após quase oito horas de debate, foi a voto proposta do Planalto que destina R$ 3 bilhões ao pagamento de emendas de deputados que ajudaram a aprovar a reforma da Previdência.



A coisa passou com folga na Câmara: 270 votos a 17. No Senado, verificou-se que o total de votos disponíveis, 37, era inferior ao quórum mínimo necessário: 41. Os senadores boicotaram deliberadamente a sessão, esvaziando-a. Por quê? Os senadores exigem que o Planalto envie proposta destinando algo com R$ 5 bilhões para o pagamento das suas emendas. Do contrário, nada feito. 

E a reforma previdenciária? Veja bem… Estimava-se que seria votada na primeira semana de outubro. Ficou para o final da primeira quinzena. Nesta terça, foi empurrada para o dia 22, que cai numa outra terça-feira. Imagina-se que até lá o governo encontre um dinheiro indisponível.



Aos pouquinhos, vai ficando claro que o problema do Brasil não é o esquerdismo retrógrado nem o direitismo arcaico. O grande problema continua sendo o dinheirismo. Em tese, o pagamento das emendas agora é obrigatório. Mas o governo, com os cofres em ruínas, administra sua penúria.

LEIA TAMBÉM:  Pressaeleitoral de Bolsonaro potencializa Huck 

[UM REGISTRO: os candidatos que estão sendo lançados agora pelo presidente Bolsonaro chegarão, no máximo, ao final do próximo ano - estarão 'queimados' e/ou esquecidos;
quanto a super valorizada repercussão do 'chamado' mencionado por Angélica, não se pode esquecer que os adeptos da especialidade dela, quando apresentadora, 'animadora de auditório infantil', NÃO VOTAM.]

Blog do Josias - UOL


domingo, 6 de outubro de 2019

O 'chamado' - Eliane Cantanhêde

Angélica dá a senha para o 'polo democrático' articular nome de Huck para 2022

Quem acompanha de perto as articulações do “centro democrático” para se recolocar no jogo político e ter alguma chance em 2022 analisa que o último grande obstáculo à candidatura de Luciano Huck caiu com a entrevista de sua mulher, a também apresentadora Angélica, à revista Marie Claire. Angélica nunca quis o marido presidenciável, mas agora classifica a candidatura como “uma espécie de chamado” e admite: “É uma coisa tão especial que, se ele quisesse se candidatar, eu apoiaria”. 

Soou como uma senha para o grupo heterogêneo que cada vez se preocupa menos em esconder almoços, jantares e encontros para discutir o lançamento de Huck, mais ativo do que nunca. Ora ocorrem no Rio, ora em São Paulo, mas com personagens que extrapolam esses Estados e o Cidadania – o partido que primeiro apostou no potencial dele.

[o segundo pior quadro para o Brasil em 2022 - o primeiro pior, 'hors concour', (não pela sua qualidade superior e sim por ter qualidade que o torna o piso do piso do inferior) é o aglomerado formado pelo PT = perda total = esquerda e os partidos comunistas - seria a eleição de um desses animadores de auditório que já entram confundindo sua profissão com competência administrativa, honestidade e ética.
Angélica é, ou foi, talvez ainda seja, excelente apresentadora de programa infantil e seus conhecimentos políticos além de sua ambição, até certo ponto boba, de ser a primeira-dama, é o que a motiva 'autorizar' seu marido ser candidato - destaque merece por atribuir a ambição do seu marido a um chamado do além.

A esperança do Brasil não sofrer a tragédia de eleger um presidente cantor, motorista, palhaço, animador é que o povo começou a demonstrar, elegendo Bolsonaro, que está aprendendo a votar.

A famosa frase do Pelé começou a deixar de ser atual.]

Em 2018, Huck esteve a um passo de se lançar, instigado pelo agora ministro de Bolsonaro Paulo Guedes. Quase assinou a ficha do PPS, atual Cidadania, passou a contratar pesquisas de opinião exclusivas e montou equipes de estudo em diferentes áreas, como educação e saúde. Por que recuou? O principal motivo foi justamente que o casal, antes, como agora, “teria mais a perder do que ganhar”, como disse Angélica à Marie Claire. De fato, bastou Huck começar a ser citado como presidenciável, inclusive neste espaço, para que seu mundo cor de rosa passasse a ser invadido por fotos, meias verdades, maledicências e fakenews.

Com duas estrelas da TV, o casal sempre aparece rico, lindo, feliz e do bem. Deslizando para a política, o noticiário é totalmente diferente, procurando as piores brechas, os ângulos mais desfavoráveis, as companhias menos indicadas. Huck e Angélica entraram em pânico e políticos têm de ter couro duro. E por que o recuo do recuo? Angélica politiza a discussão: “Estamos num momento tão louco na política que não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido” – a candidatura do marido. Quem discorda dela quanto ao “momento tão louco”? Não Fernando Henrique, que tem críticas ao PT e a Lula, está preocupado com os rumos do governo Jair Bolsonaro e, desde o início, analisa a candidatura Huck sem preconceito. Foi a partir de declarações dele, aliás, que passaram a olhar para Huck com pragmatismo.

Além de FHC, o presidente e o líder do Cidadania, Roberto Freire e Daniel Coelho, ex-governador Paulo Hartung, economista Armínio Fraga, ex-ministro Raul Jungmann, empresário Guilherme Leal e ACM Neto, Rodrigo Maia e Mendonça Neto, do DEM. Eles buscam um “polo democrático” para tirar o Brasil dos extremos e “das mãos das corporações públicas e privadas”.

Freire, um dos primeiros a apostar em Huck, diz que Lula se transformou num fator perturbador e que Bolsonaro, na ONU, “se associou com a extrema direita, nacionalista, antiglobalista e obscurantista, com laivos de fundamentalismo”. Huck é uma alternativa a essa polarização, mas sair em campo a três anos das eleições é ficar não só sujeito a chuvas e trovoadas, mas também à manipulação de dados que – suspeita-se – o Planalto tende a concentrar depois de intervir no ex-Coaf, na Receita e na Polícia Federal.

Por ora, porém, as reuniões são para analisar cenários e dados de pesquisas: Huck compete com Lula nas faixas C e D e com Bolsonaro na B, mas sua força vai diminuindo e praticamente desaparece na classe A, dos mais ricos, onde só dá Bolsonaro. Logo, a manifestação de Angélica é só uma senha, um começo. Há muitos obstáculos, muitos nomes vão surgir, desaparecer, confundir, e só há uma certeza: presidentes são favoritos em processos de reeleição e nada numa campanha como a velha e boa caneta, Bic ou não.

Eliane Cantanhêde, jornalista  - O Estado de S. Paulo 

 

domingo, 12 de agosto de 2018

Acreditar, jamais” e outras notas de Carlos Brickmann

O debate dos candidatos na TV tem mesmo de ser em hora avançada. O telespectador pega no sono e embala até de manhã


O PT, para protestar contra a ausência de Lula no debate cumprindo pena por corrupção, não podia deixar a cadeia para comparecer – resolveu promover um evento paralelo, na Internet: o Debate com Lula. Uma grande ideia só que não era com Lula. Nem debate, já que todos tinham a mesma opinião: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Sérgio Gabrielli (presidente da Petrobras na época da compra da Ruivinha, aquela refinaria toda enferrujada em Pasadena) e Manuela d’Ávila. Sanduíche de pão com pão.

O debate dos candidatos na TV tem mesmo de ser em hora avançada. O telespectador pega no sono e embala até de manhã. Mas havia coisas curiosas a observar: por exemplo, seus maiores adversários acham que Bolsonaro é café com leite, tanto que não o atacaram. Alckmin, o quarto nas pesquisas, foi o mais atacado: imagina-se que, dono de quase metade do tempo de TV, o Picolé de Chuchu cresça, transforme-se numa Paleta de Chuchu e seja mais competitivo. De qualquer forma, ele se comportou no debate como um bom chuchu, insípido e difícil de ser engolido. Marina, a cometa que surge de quatro em quatro anos, estava como o Meirelles e o César Cielo: nada. Álvaro Dias devia estar com sono, falando arrastado (e sua aparência mudou: está a cara do Coringa, o inimigo do Batman). Boulos é articulado, mas precisaria dizer quem, daquele grupo, é dono de helicóptero. Faltou informar. E nada falou de cobrar aluguel de sem-teto. [extorsão que Boulos pratica contra todos os sem-teto que aceitam sua liderança.]

Os rivais
Esperava-se que Bolsonaro e Ciro, os extremos do grupo (a menos que se leve Boulos a sério), fossem os grandes duelistas. Não foram. Bolsonaro reage bem quando atacado, mas é confuso para expor ideias. Colégios militares de alto nível, com disciplina rígida? Pode ser bom – mas é muito pouco em relação às necessidades do país. E os outros alunos? Ciro fala bem, tem boa presença, é convincente. Mas prometeu fazer tudo aquilo que levou o país ao buraco e não explicou por que desta vez será diferente. Há o Cabo Daciolo. Sua arma é ser evangélico. Mas Marina também é. [Só que o Cabo Daciolo não é favorável ao aborto; 
já Marina é favorável, desde que a matança de seres humanos e inocentes e indefesos seja autorizada em um plebiscito - é tão desorientada que sua pretensão será a primeira e única no mundo, desde os tempos de Lutero, em que um evangélico pretende que um plebiscito tenha o poder de revogar um dos dez mandamentos: NÃO MATARÁS.]

De todos os lados
Sobra Henrique Meirelles. Tem excelente carreira na iniciativa privada, foi presidente do Banco Central de Lula, deixou boa imagem, foi ministro de Temer, ia bem – até que Temer gastou todos os cartuchos para ficar no cargo e dinamitou as bases da política econômica. Os petistas o consideram golpista; da política econômica atual, o aspecto mais visível é o marasmo, o desemprego. Não sabe se destaca seu lado de preferido de Lula, ou de Temer, ou de executivo de sucesso na iniciativa privada. Quer ser tudo ao mesmo tempo. Comunica-se mal: não aprendeu ainda a manter o foco.

Meiguices
As equipes de campanha dos candidatos agiram rápido: antes que os cronistas de Internet, em geral ácidos, popularizassem (em internetês, “viralizassem”) imagens e comentários mais maldosos, entraram brincando com características e erros de cada um dos debatedores. Tudo muito meigo, procurando mostrar que aqueles políticos profissionais são gente como nós.

Alckmin brinca com seu momento Montoro o grande líder do PSDB que errava o nome das pessoas, chegando a chamar o mineiro Pimenta da Veiga, num comício, de “Pimenta do Reino”. Alckmin postou um vídeo em que cumprimenta Luciano Huck e “Eliana” (era Angélica). “Hoje fiz por merecer um belo puxão de orelhas”, diz o redator que escreve por ele.

Marina, parecendo feliz da vida, responde a perguntas do humorista Fábio Porchat; e colocou em sua rede o link chamando para ele.

Ciro é fofíssimo, o top da meiguice: postou bebê dando risada, um cão engraçado, gatinhos tocando piano. E sugere: “Quem você sugere para ver esse gatinho fofo? Quem a gente curte tem de vir junto. Quem é que você conhece que ainda não deu like (curtir) no Ciro?”
O PT entrou no jogo, mas com uma seriedade soviética: pôs mensagens sugerindo que se coloque como toque de celular um jingle de Lula, junto a uma aula de como fazer isso; e sugere que se baixe a máscara do Lula. Além disso, há um pedido de doações para a vaquinha eletrônica de Lula. [lembrete aos que pretendem contribuir com a vaquinha:
1º - o dinheiro terá que ser devolvido aos contribuintes,  visto que não sendo a candidatura de Lula aceita - e não será - as contribuições feitas para a vaca do presidiário terão que ser devolvidas;
2º - contribuir com vaquinha para o PT ou petistas é perda total é sinônimo de ser roubado. Fato: milhares de militontos petistas contribuíram com a vaquinha para Zé Dirceu - o 'guerrilheiro de festim' pagar a multa referente ao MENSALÃO - PT. Enquanto petistas otários vendiam o jantar para contribuir, suprimiam o lanche dos filhos, o Zé Dirceu recebi da propina, já no PETROLÃO - PT,  quase R$ 30000.000,00.]

Descoberta
Tem gente com boa memória na praça. Veja só o que foram desenterrar, para fazer piada com o candidato a vice de Bolsonaro, o general Mourão (que falou da indolência dos índios e da malandragem dos negros): um samba de Sátyro de Melo, José Alcides e Tancredo da Silva Pinto que fez sucesso em 1950, na voz de Blecaute (na época, escrevia-se “Blackout”): “Chegou o general da banda ê ê; chegou o general da banda ê á/ Mourão, Mourão, vara madura que não cai/ Mourão, Mourão, Mourão, catuca por baixo que ele vai”. O samba tem quase 70 anos; foi regravado por Elis Regina em 1973. E que significam seus versos? Não se sabe; o que se sabe é que a obra se baseia num ponto de macumba.

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann