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sábado, 9 de setembro de 2023

Onde está a outra metade? - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Dizem que o país está dividido, polarizado, mas cabe perguntar, em especial após o 7 de setembro micado, vazio, às moscas: onde está a outra metade? 
Em 2022, o feriado de 7 de setembro reuniu milhões nas ruas do país. 
Eu sei, pois vi as imagens e estava lá, em Copacabana, sendo tratado como celebridade de Hollywood por gente simples, que veio do Brasil todo.
 
Essa multidão estava feliz, com verde e amarelo, com suas famílias inteiras, todos celebrando o patriotismo, a esperança num futuro melhor e pedindo respeito à Constituição. 
A velha imprensa nos chamava de "fascistas", de "golpistas" e de "extrema direita".  
Éramos apenas cidadãos comuns sonhando com um país realmente do futuro, com respeito às leis e punição aos corruptos.
 
Mas o ladrão voltou à cena do crime, como diria Alckmin.  
Após um malabarismo supremo, Lula ficou elegível e, com a ajuda de um TSE partidarizado, venceu pelas urnas eletrônicas. Mais de 60 milhões de votos!  
Aí gasta milhões para a festa patriota, e acena para o nada, para ninguém.
 
Um evento com "autoridades", com chefes de Poderes (nem todos, pois Arthur Lira, presidente da Câmara, não foi), mas sem povo
Os institutos de pesquisa dizem que a popularidade do governo vai bem, mas onde estão seus apoiadores? 
O clima era de velório. Uma festa para políticos e funcionários públicos, sem qualquer resquício de povo. Popular?
 
Os jornais alinhados falam em "volta à normalidade". Talvez. 
Afinal, o normal no Brasil sempre foi a casta política no comando e o povo na sarjeta, ignorado. 
Ocorre que o gigante despertou, que o povo tomou consciência de seus direitos e de seu poder, e não aceita mais esse papel de palhaço. 
O povo não acha graça em humorista censurado e bandido perdoado por ex-advogado com caneta suprema.
 
O teste das ruas é o grande choque de realidade que desespera os propagandistas do desgoverno. 
Eles pregam uma "democracia" de gabinete, tocada pelos "ungidos", pelos "iluminados", mas sem levar em conta a opinião popular. Para ter "governabilidade", abrem os cofres do orçamento secreto, agora rebatizado com eufemismo, para atrair o centrão fisiológico. Parece prostituição. Pois é.

A união entre esquerda radical, STF, mídia e centrão prostituído forma a aliança desta volta à normalidade. Os militares melancias observam tudo, alguns com constrangimento, mas prestam continência para comunista corrupto. [comunista corrupto que dá as costas para o general comandante do CMP, que, cumprindo o protocolo, lhe informa do término do desfile.]  O Brasil tem finalmente paz e harmonia - ao menos para os donos do poder. O povo é uma pedra no sapato, um entrave incômodo que precisa de "extirpado" da equação.

Todo regime comunista agiu da mesma forma: desfiles para autoridades e povo intimidado, acuado, com medo de reagir.  
O comunismo não precisa do povo, eis a triste verdade. 
E não resta dúvida de que este foi a grande figura ausente nas comemorações em tom fúnebre desta "Independência".  
Até a esquerdista Amanda Klein admitiu: não tinha povo ali.

Com dezenas de mortos no Rio Grande do Sul, pelas calamidades naturais, Lula achou adequado, após a cerimônia esvaziada de gente, pegar um avião e se mandar do país uma vez mais. Janja, deslumbrada, quer rodar o mundo todo, pelo visto. Imaginem se fosse Jair Bolsonaro fazendo isso!

Mas a imprensa está domesticada, adestrada, bem paga
Preferiu dar destaque à "volta da normalidade" no feriado. 
Um feriado sem povo na rua. Num país dividido. Então cabe perguntar: onde está a outra metade?


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 21 de agosto de 2023

A volta da máfia sindical - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

 
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

O peleguismo sempre foi forte no Brasil. Máfias sindicais poderosas sempre foram capazes de esfolar o trabalhador e mamar no estado para financiar as vidas de nababo dos sindicalistas e as campanhas políticas da extrema esquerda.

O principal instrumento para isso era o nefasto imposto sindical, a "contribuição" compulsória que o trabalhador tinha que deixar todo mês na conta dessa turma inútil. Graças à reforma trabalhista do governo Temer, com liderança importante de Rogério Marinho, essa mamata acabou, asfixiando os cofres dos pelegos petistas.

Mas claro que Lula não deixaria isso assim em seu projeto de vingança e poder.

O governo pretende retomar a cobrança do imposto sindical obrigatório que, segundo a minuta do projeto a ser enviado ao Congresso até setembro, terá um limite três vezes e meio maior do que o extinto em 2017.

A proposta ainda está em estudo pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mas já vinha sendo defendida pelo ministro Luiz Marinho desde o início do novo governo. Segundo a proposta, a taxa seria vinculada a acordos de reajuste salarial intermediados por sindicatos e limitada a até 1% do rendimento anual do trabalhador, a ser deduzida diretamente do salário.

Paulo Eduardo Martins, que foi peça importante no trabalho ao lado do então ministro Rogério Marinho, desabafou: "Governo Lula quer tomar até 1% da renda anual do trabalhador para dar aos sindicatos, que são tentáculos do PT. É isso mesmo. Querem que você seja escravo da elite do sindicalismo. Construir o socialismo exige".

Até mesmo Miriam Leitão, jornalista petista, condenou a intenção nefasta: "Volta do imposto sindical mostra visão velha do trabalho no Ministério de Marinho". Resta perguntar se isso é mesmo uma surpresa para quem fez o L, como a militante esquerdista do Globo. 
 Afinal, os petistas não defenderam sempre isso? 
Ou perdi alguma coisa? 
Pelo visto, a "volta do ladrão à cena do crime", como diria Alckmin, mostra visão velha do jornalismo em certos veículos de comunicação...

Há uma ideologia que chegou ao poder na década de 1930 na Europa que pregava sindicatos fortes e poderosos em conluio com um estado agigantado e grandes corporações alinhadas. "Tudo pelo estado, para o estado e no estado" era seu slogan. Essa turma era contra as privatizações, o livre mercado, as liberdades trabalhistas.

Foi essa ideologia que inspirou a nossa CLT varguista, no período em que o Brasil mais flertou com tal regime. Não por acaso Vargas é o ditador adorado pela nossa esquerda. Ironicamente, é essa mesma esquerda, de volta ao poder, que acusa todo adversário de "fascista"...

Pensar que, se o trabalho prestado por sindicatos for tido como positivo por quem supostamente é beneficiado por ele, então o próprio trabalhador vai desejar se sindicalizar e contribuir voluntariamente com esse tipo de serviço prestado é algo que foge à imaginação dos autoritários.

O trabalhador seria burro demais para entender o quão maravilhoso é o sindicato para ele, por isso deve ser obrigado a deixar uma parte de seu suado salário na mão desses pelegos do PT. Mas com muito amor, claro!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do povo 


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Um disco arranhado até 2026 - Ana Paula Henkel

 Revista Oeste

Vamos repetir que elegemos um condenado e preso por corrupção para presidente do Brasil e que a honestidade deixou de ser uma condição essencial para 60 milhões de cidadãos 

 A eleição de Jair Bolsonaro em 2018 mexeu nas entranhas do establishment e desordenou toda uma sequência de um teatro que enganou o brasileiro durante décadas.deep state se reorganizou para expurgar aquele que, considerado do baixo clero no Congresso, não apenas apontou o caminho de um projeto de nação com alguns erros e muitos acertos —, mas aterrorizou os monstros do cerrado com a ameaça de um movimento que, ainda um pouco desordenado, desnudou a falsa rivalidade entre PT e PSDB.
 
Apoiadores de Lula, durante campanha eleitoral em São Paulo, setembro de 2022 | Foto: Shutterstock
Apoiadores de Lula, durante campanha eleitoral em São Paulo, setembro de 2022 | Foto: Shutterstock  

Geraldo Alckmin está de volta à cena do crime abraçado ao ex-presidiário Lula. O retrato do cenário político brasileiro começa a ser desenhado com o que parecia ser possível apenas em um pesadelo. Os fantasmas de quem testemunhou o aparelhamento do Estado por militantes cleptomaníacos, feitiçarias econômicas, a pilhagem bilionária dos cofres públicos, verdadeiras fortunas “emprestadas” a ditaduras companheiras, a total incapacidade de viabilizar no país um ambiente favorável ao investimento e à geração de empregos está de volta… O Dia das Bruxas no Brasil que pode durar quatro anos.

Enquanto a bolha de falsos conservadores e liberais, jornalistas militantes e celebridades hedonistas se preocupavam com o pagamento de pedágio ideológico e a proteção de seus próprios vícios e perversões, manobras ativistas e inconstitucionais foram tomadas pelo STF e TSE para que um governo extremamente técnico fosse expurgado de Brasília. A imprensa de necrotério, completamente impregnada com seus agentes políticos torpes, foi mais um tentáculo na volta à cena do crime. O braço usado como assessoria de imprensa de um projeto de poder agora vai, finalmente, sair do “despiora”. Diante do evidente caminho tortuoso que será (re)pavimentado pelo partido mais corrupto da nossa história, e dessa vez com requintes de vingança pessoal, não demorará muito para o brasileiro ler nas manchetes que nosso futuro está “desmelhorando”.

Não houve antiácido suficiente para assistir às cenas das entrevistas de Lula nos últimos dias. Fica a pergunta se os mais jovens que fizeram o “L” durante a campanha política mais suja que este país já viu, e assim marcaram pontos extras nas redes sociais com os colegas das carcomidas universidades brasileiras, sabiam quem estava nas fotos com Lula: o cara do dinheiro na cueca, o cara dos R$ 52 milhões no apartamento, aquele que foi ministro do Esporte e acusado de corrupção na pasta, o que saqueou a Petrobras… Ê, Seu Geraldo, mais de uma década governando o Estado mais rico da República e a semana foi marcada como o ponto alto de sua vida pública — o baixo nível, o mais baixo possível, a que o senhor se submeteu. A volta à cena do crime com toda a gangue petista que o senhor tanto demonizou durante anos. Hoje sabemos que tudo não passou de um teatrinho.

Chapa à Presidência de Lula e Alckmin é aprovada pelo TSE - 
Foto: Divulgação

A volta à cena do crime. Sim, vamos repetir isso durante quatro anos, Geraldo. Na verdade, a partir desta semana, não apenas pressionaremos o Congresso a realizar nossas demandas, assim como pressionaremos o Senado para que um processo de impeachment de Alexandre de Moraes obtenha robustez e vá para o plenário. O Brasil já superou os nefastos caminhos petistas uma vez — por muito pouco, fato! —, e até podemos fazer de novo. Mas o país não sobreviverá à tirania do Judiciário e a vilões como Moraes e Barroso, que, claramente, interferiram nas eleições.

Mas não vamos ficar apenas nisso, não. Vamos repetir sem parar e sem medo de sermos tachados de chatos que o Brasil testemunhou em 2022 uma subversão da realidade e uma relativização de premissas verdadeiras, já que Alexandre de Moraes não queria “conclusões erradas”. Vamos falar durante quatro anos da censura imposta à imprensa.

Vamos repetir que elegemos um condenado e preso por corrupção para presidente do Brasil e que a honestidade deixou de ser uma condição essencial para 60 milhões de cidadãos. Vamos repetir que a nossa Suprema Corte cometeu a vergonha suprema de rasgar a Constituição e coroar a impunidade. Vamos repetir, como um disco arranhado, que, por causa da “desordem informacional”, o mundo vai testemunhar a desordem moral e institucional — e que o crime no Brasil compensa.

Vamos repetir que entre trancos e barrancos, na UTI sobrevivendo por aparelhos, o Brasil deu um suspiro de vida e esperança com a Lava Jato. Que o país viu os roteiros de Hollywood saltarem das telas para a nossa realidade com políticos e cidadãos poderosos e influentes sendo encarcerados e verdadeiras fortunas desviadas dos cofres públicos devolvidas. Ah… o tal império da lei… estávamos quase lá… mas que o Supremo Tribunal Federal soltou um corrupto condenado em três instâncias, com “provas de sobra”.

O país elegeu um ex-condenado, preso por corrupção, que nunca foi inocentado e deu a ele um cheque em branco

Já avisamos ao Geraldo que vamos repetir sem dó nem piedade que ele ESCOLHEU voltar à cena do crime com Lula. Mas vamos repetir também que Simone Tebet, [a descontrolada - ficou histérica durante uma sessão da CPI covid-19 = Circo Parlamentar de Inquérito]  irxcque bradou em inúmeras entrevistas que o PT era o partido do Mensalão e do Petrolão, agora mostra sua face mais oportunista pela esmola de um ministério, uma pastinha qualquer: mesmo ouvindo de sua companheira de chapa presidencial, Mara Gabrilli, que Lula seria o mandante do assassinato de Celso Daniel, Tebet foi parar no escurinho do cinema com Lula. De mãos dadas com o PT, a senadora que diz proteger as mulheres, mas que não protegeu as médicas Nise Yamaguchi e Mayra Pinheiro na CPI da Covid diante dos covardes ataques de figuras como Renan Calheiros e Omar Aziz, agora senta no sofá com quem estuprou o Brasil.

Vamos ser um disco arranhado também — e vamos voltar a fita e apertar o play durante quatro anos — das imagens de Gilmar Mendes chorando emocionado prestando homenagens ao advogado do corrupto de estimação do STF. E que tal “Eleição não se ganha, se toma”, de Barroso? Não, não esqueceremos por mais que eles queiram apagar ou reescrever o passado, no melhor estilo Renata Vasconcellos “fique em casa, SE PUDER”.

O sistema judiciário do Brasil foi desmontado para que Lula pudesse concorrer à Presidência, e seremos um disco arranhado para mostrar isso todo santo dia
A cruzada contra Jair Bolsonaro destruiu por completo a separação, a autonomia e a independência entre os Poderes. 
O Judiciário legislou, abusou, brincou, riu, debochou e governou o país livremente sem qualquer questionamento ou anuência do Parlamento que beijou o anel do monarca Moraes
Um parlamentar foi preso de ofício, sem processo, sem defesa, sem leis. Sim, repetiremos isso durante os próximos quatro anos.
 
Antes que tentem reescrever a história, vamos repetir todo o passado e o manual de operações do PT, como o envio de dinheiro ilegal para paraísos fiscais, a CPI do Banestado, que mostrou os primeiros sinais de corrupção generalizada no governo Lula.  
Vamos repetir sobre o desvio de dinheiro dos transportes envolvendo o ministro petista Anderson Adauto quando, em junho de 2003, veio à tona o esquema de corrupção no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), com desvio de R$ 32,3 milhões de recursos destinados à construção de estradas.

Vamos falar sem parar também do pedido de propina de Waldomiro Diniz, primeiro grande escândalo de corrupção no governo Lula, quando, em 2004, o então assessor da Casa Civil da Presidência da República foi filmado por Carlinhos Cachoeira cobrando propina para campanhas eleitorais do PT. Correios? Sim, vamos ser um disco arranhando e refrescar a memória dos mais jovens que não sabem que, em 2005, um esquema que rifava o comando das estatais brasileiras ao interesse de políticos e partidos da base do governo Lula no Congresso foi desmascarado. Mais uma vítima de saques durante anos, os Correios também amargaram terríveis prejuízos.

Claro que em nossa coleção de discos arranhados não vão faltar as malas de dinheiro do escândalo do Mensalão. 
Ei, você aí com 18 anos e que fez o “L”! Chega aqui. 
Antes que Alexandre de Moraes mande mudar o verdadeiro roteiro do que foram, de fato, as páginas do Mensalão, vamos registrar: o esquema consistia na compra de parlamentares com dinheiro desviado de estatais e órgãos públicos para que o governo Lula aprovasse projetos que viabilizaram mais desvios de recursos para bolsos e caixas de campanha, favorecendo a perpetuação do PT no poder. 
O escândalo resultou na prisão de grandes figuras do PT, como José Dirceu, então chefe da Casa Civil de Lula, que foi condenado por ser apontado como chefe do esquema criminoso. [e outros bandidos que agora circulam livremente e ávidos para voltar a roubar os cofres público nos corredores  do CCBB, onde preparam a posse do eleito no comando da vítima - o Brasil - prevista para 1º janeiro 2022.]
 
Geraldo, corre aqui que você vai gostar desse disco: lembra dos dossiês forjados dos “Aloprados” do PT? Ô, Alckmin, não lembra? 
Daqueles petistas foram presos em 2006 pela Polícia Federal tentando negociar dossiês forjados contra o senhor e José Serra? 
Não lembra que os dossiês ligavam os tucanos à Máfia dos Sanguessugas, que desviou dinheiro da Saúde durante os governos de FHC? 
Geraldo, eu sei que o senhor agora é vice do Lula, mas temos de repetir para os esquecidos que fizeram um “L” que a fábrica de dossiês falsos do PT era famosa em Brasília e pode até ser reconhecida como a “mãe” das fake news no Brasil.

Vamos repetir também que Antônio Palocci, homem forte de Lula, estampou inúmeras manchetes com escândalos de corrupção por ter chefiado um esquema de corrupção na época em que era prefeito de Ribeirão Preto. Palocci teria cobrado “mesadas” de até R$ 50 mil mensais de empresas que prestavam serviços à prefeitura. O dinheiro seria destinado aos cofres do PT para financiar campanhas eleitorais e fraudar a democracia.

Dirceu, Lula e Palocci
O chefe da Casa Civil, ministro José Dirceu, o presidente Luiz Inácio 
Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, 
na solenidade de lançamento do pacote de medidas de microcrédito, 
em Brasília, 25/6/2003 | Foto: J. Freitas/Agência Brasil

Lista de propinas da Odebrecht? Temos. Segundo um dos operadores da lista, os apelidos eram utilizados para que os funcionários da empresa não soubessem quem eram os beneficiários finais das propinas pagas. Viagra, Barbie, Vampiro, Maçaranduba, Amante e Kibe são alguns dos apelidos encontrados nas planilhas da Odebrecht. As pessoas por trás desses apelidos? Algumas estavam com Lula e Alckmin ontem na TV. Acabou seu antiácido? Compre mais, serão intensos quatro anos. Mas seguiremos com a nossa vitrolinha.

Será que o STF vai deixar a gente relembrar da prisão do senador petista Delcídio do Amaral e a revelação dos planos contra a Lava Jato, quando o político foi preso em flagrante ao tentar comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró? 
Ou as pedaladas fiscais e os crimes de responsabilidade que derrubaram Dilma?

Eu não vou cansar a beleza daqueles que, como eu, têm idade suficiente para lembrar de tantos esquemas de Lula, o novo velho presidente do Brasil. Mas se você tem algum sobrinho ou enteada que acreditou que fazer o “L” era “cool”, peça aos pupilos para fazerem uma pesquisa rápida sobre os anos em que a sociedade brasileira assistiu a um festival de escândalos na gestão do Brasil pelo PT. 

Além dos casos acima, jamais vamos esquecer sobre o escândalo dos bingos; o escândalo dos Fundos de Pensão dos Correios (Postalis), que trouxe um rombo de R$ 5 bilhões para nossos cofres; o escândalo dos Fundos de Pensão da Petrobras, com rombo de R$ 20 bilhões; o escândalo dos Fundos de Pensão do Banco do Brasil, com rombo de R$ 13 bilhões; o escândalo dos Fundos da CEF (Funcef ), com rombo de R$ 12,5 bilhões; a Operação Porto; o caso Erenice Guerra do PT, ministra de Minas e Energia de Dilma; o Caso Fernando Pimentel, do PT de Minas Gerais, que foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e o caso de tráfico de influências; os escândalos envolvendo o Ministério dos Transportes da presidente Dilma Rousseff; e os casos de irregularidades no ministério que envolviam desde pagamentos de propina ao partido da base do governo petista e controlador da pasta; o escândalo do Ministério do Trabalho, em 2011, pasta acusada de cobrar propina de organizações não governamentais que eram obrigadas a pagar “pedágio” para receber recursos.

Ah! E, claro, não poderia faltar o caso do Ministério dos Esportes. Outro ministério da era petista que se envolveu em escândalos. O comunista Orlando Silva foi acusado de estar envolvido em um emaranhado esquema de desvio de dinheiro em programas da pasta, visando a beneficiar seu partido, o PCdoB.

Mas claro que nenhum dos esquemas de corrupção anteriores da era petista se comparou ao Petrolão. As investigações e as delações premiadas mostraram que estavam envolvidos em grandes e complexos esquemas de corrupção membros administrativos da Petrobras, políticos dos maiores partidos do Brasil, incluindo presidentes da Câmara e do Senado, governadores de Estados, empresários de grandes empresas brasileiras e, claro, um presidente do Brasil. Esse mesmo que acabou de ser eleito com as bênçãos e todas — todas! — as proteções da Suprema Corte no Brasil.

Vamos repetir também que até o que o queridinho da esquerda no Brasil e no mundo, Barack Obama, disse sobre Lula: “Escrúpulos de chefão do crime e corrupção bilionária”.

O país elegeu um ex-condenado, preso por corrupção, que nunca foi inocentado e deu a ele um cheque em branco. O que esse cheque compra no lado de cá? Uma vitrola e 58 milhões de discos arranhados.

Leia também “E agora?”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste

 


quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Senado trava repasse de R$ 3 bi para deputados - UOL



[o que o Senado está fazendo - está não é a primeira vez neste ano -  é CHANTAGEM = EXTORSÃO = CRIME.]


Em sessão que entrou pela noite de terça-feira, o Congresso escancarou diante das câmeras uma cisão que envenena a atividade legislativa. Envolve o pagamento de emendas enfiadas pelos parlamentares dentro do Orçamento da União. A sessão era conjunta, com deputados e senadores. Após quase oito horas de debate, foi a voto proposta do Planalto que destina R$ 3 bilhões ao pagamento de emendas de deputados que ajudaram a aprovar a reforma da Previdência.



A coisa passou com folga na Câmara: 270 votos a 17. No Senado, verificou-se que o total de votos disponíveis, 37, era inferior ao quórum mínimo necessário: 41. Os senadores boicotaram deliberadamente a sessão, esvaziando-a. Por quê? Os senadores exigem que o Planalto envie proposta destinando algo com R$ 5 bilhões para o pagamento das suas emendas. Do contrário, nada feito. 

E a reforma previdenciária? Veja bem… Estimava-se que seria votada na primeira semana de outubro. Ficou para o final da primeira quinzena. Nesta terça, foi empurrada para o dia 22, que cai numa outra terça-feira. Imagina-se que até lá o governo encontre um dinheiro indisponível.



Aos pouquinhos, vai ficando claro que o problema do Brasil não é o esquerdismo retrógrado nem o direitismo arcaico. O grande problema continua sendo o dinheirismo. Em tese, o pagamento das emendas agora é obrigatório. Mas o governo, com os cofres em ruínas, administra sua penúria.

LEIA TAMBÉM:  Pressaeleitoral de Bolsonaro potencializa Huck 

[UM REGISTRO: os candidatos que estão sendo lançados agora pelo presidente Bolsonaro chegarão, no máximo, ao final do próximo ano - estarão 'queimados' e/ou esquecidos;
quanto a super valorizada repercussão do 'chamado' mencionado por Angélica, não se pode esquecer que os adeptos da especialidade dela, quando apresentadora, 'animadora de auditório infantil', NÃO VOTAM.]

Blog do Josias - UOL


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Demências institucionais



No vídeo intitulado "Lula confessa estelionato eleitoral", de pouco mais de um minuto de duração, o ex-presidente Lula afirma: "Nós tivemos um problema político sério, que nós ganhamos as eleições, sabe, com um discurso e, depois das eleições, nós tivemos, sabe, que mudar o nosso discurso e fazer aquilo que a gente dizia que não ia fazer...". Essa irretratável confissão foi proferida ao Diretório Nacional do PT, no último dia 30. Depois de haver mentido à beça, brincado de Alice no Brasil das maravilhas, raspado os cofres para sustentar farsas e feito o país regredir para indicadores de 2003 num mundo cuja economia crescerá 3% neste ano, o governo entrou em síndrome de autocomiseração. De culpado a vítima. Em deprê, só falta chorar pelos cantos.

Longe de mim apresentar o parlamentarismo como solução para a crise em curso. A razão, a racionalidade, não podem entrar pela saída de emergência para resolver crises de uma irracionalidade reiteradamente convidada pela porta dianteira. Resolvam, as instituições, essa tempestade de desgraças produzidas por um governo que tudo fez para ativá-la. Mas resolvam! Decidam até mesmo não decidir coisa alguma. Mas decidam!

Depois, por favor, desliguem os aparelhos que mantêm vivo esse modelo político moribundo e ficha suja. Ele vai na contramão de tudo que a mínima e a máxima racionalidade, em comum acordo, devem almejar. A quem serve colocar sob comando de uma só pessoa e seu partido o Estado, o governo e a administração pública? Governos partidários são normais nas democracias, mas - por favor! - partidarização do Estado? Da máquina burocrática? Graças a esse sistema ruinoso, quem comanda a política externa brasileira é a Secretaria de Relações Internacionais do PT. Faz sentido?
 
Graças à partidarização do estamento burocrático, pela inserção de dezenas de milhares de militantes em cargos de confiança, funcionários transitórios podem inutilizar deliberações do Congresso Nacional. Podem colocar todo o material didático produzido para as escolas do país à serviço da ideologia do partido governante. Podem regulamentar para tornar má uma lei boa. Podem torcer informações, lubrificar as correias para pedaladas e podem se prestar para fins ainda mais escusos.

Quando cessar a tempestade, aconteça o que acontecer, tratemos de saber por que 95% das democracias estáveis separam Estado de governo e de administração, e têm mecanismos institucionais para substituição não traumática de maus governos. Reflitamos sobre o que o presidencialismo faz nesta pobre e autofágica América Ibérica, recordista da demência institucional.

Publicado no jornal Zero Hora.

http://puggina.org

terça-feira, 15 de setembro de 2015

É inadmissível mais aumento de impostos

Para atender a condicionantes políticos e ideológicos, governo quer recriar a CPMF, um gravame de má qualidade, em vez de se dedicar como deveria ao corte de gastos

O anúncio do chamado esforço fiscal para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões da proposta do Orçamento de 2016 em nada inovou no tema, apesar de todas as reuniões de fim de semana entre a presidente Dilma e ministros. Mais uma vez, as promessas de cortes efetivos nas despesas públicas são incertas, enquanto o que o Tesouro arrecadará a mais junto aos contribuintes, pessoas jurídicas e físicas, se trata de uma receita garantida, segura.

As medidas alinhadas em entrevista coletiva pelos ministros da Fazenda e Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, atendem à visão que têm PT e aliados das despesas públicas: preservação dos chamados gastos sociais e uso de impostos para fechar a conta.

Todo o discurso em defesa de cortes funciona como biombo a fim de, além da revisão para cima de alguns impostos, permitir a volta da CPMF, agora com uma alíquota de 0,2% — ou “dois milésimos”, como procurou atenuar Levy —, sonho lulopetista desde que o imposto foi derrubado pelo Senado no final de 2008. Agora, os R$ 32 bilhões previstos de arrecadação anual do imposto ressuscitado serão integralmente da União, para atenuar a explosão do déficit da Previdência — R$ 88 bilhões este ano e R$ 117 bilhões no ano que vem. 

Quanto a ações para eliminar a causa básica desta explosão o uso do salário mínimo como indexador da Previdência e outros gastos ditos sociais —, nenhuma palavra. A própria proposta de reforma da Previdência, emergencial, continua na fila de espera.  Está claro que o Planalto não se dispõe a assumir a crucial missão de executar as reformas necessárias para atacar a raiz do sério problema de um Orçamento cujas despesas aumentam mesmo na recessão, quando há redução das receitas tributárias.

Cooptado para fazer a defesa da volta da CPMF e da elevação de impostos em geral, Joaquim Levy deu o exemplo da compra de um bilhete de cinema, sobre o qual incidirão os tais ínfimos “dois milésimos”. Ora, o problema é que, sabe bem o economista Joaquim Levy, a CPMF incide em cascata sobre todas as fases da produção e comercialização de bens, de serviços, sobre o consumo, as operações financeiras, tudo. Portanto, o aumento do custo de produção no Brasil, já elevado, será bem maior que os “dois milésimos”. E em nada atenua dizer que a CPMF recauchutada terá o prazo de validade de quatro anos. Ninguém acredita, e com sólidas razões.

No âmbito das despesas, é correto o governo tentar estender o calendário de reajustes para o funcionalismo, no ano que vem. Mas por ser o Planalto muito permeável a pressões sindicais, e as do serviço público são especialmente eficazes em governos do PT, este é um ponto sobre o qual também pairam dúvidas. Se houvesse interesse concreto do governo em fazer o ajuste pelos gastos, como deveria, ele apressaria a votação da emenda constitucional da DRU (Desvinculação de Receitas da União), já encaminhada ao Congresso.
A DRU é uma invenção desenvolvida no Plano Real, em 1994, para desengessar parte do Orçamento, em que os gastos vinculados a setores — como Educação, Saúde — amarram cerca de 90% das despesas.

Para poderem administrar, os tucanos criaram este mecanismo, que, sempre renovado, mesmo em governos do PT, libera uma parcela dos gastos públicos. Hoje, 20%. Já a proposta da própria Dilma é ampliar a desvinculação para 30%, vigorando até 2023. Ajudaria bastante nos cortes.

É assombroso que num Orçamento de R$ 1,2 trilhão o governo não consiga fazer cortes de pouco mais de R$ 30 bilhões, e opte pela volta de um imposto de péssima qualidade como a CPMF e pela elevação de alíquotas do imposto de renda. Mesmo que a carga tributária do país, na faixa dos 37%, já seja muito alta e funcione como fator negativo na competitividade brasileira no exterior.  Além de a via do aumento das receitas ser um desestímulo aos investimentos, necessários para o país superar a recessão. Está evidente que fatores políticos e ideológicos condicionam o ajuste.

Fonte:  Editorial - O Globo