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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Deputado chama Ciro de ‘prostituto’ e ‘caloteiro’

O deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), vice-líder do DEM, escalou a tribuna da Câmara nesta terça-feira para espinafrar Ciro Gomes. Chamou-o de “prostituto de partido”, “homofóbico” e “caloteiro”. Foi a forma que o deputado encontrou para se solidarizar com o vereador paulistano Fernando Holiday, do DEM. Negro, Holiday foi chamado por Ciro, na véspera, de capitãozinho do mato.”

“É público e notório […] que esse pretenso candidato à Presidência da República, além de ser racista, também tem a prática de homofobia, de chamar as pessoas que têm opção sexual diferente de termos pejorativos”, disse Sóstenes. Ele é um prostituto de partido”, acrescentou o deputado, antes de empilhar as legendas pelas quais seu desafeto já passou: Arena (rebatizada de PDS), PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS e PDT.

Sóstenes disse ter pesquisado a situação de Ciro no cadastro da dívida ativa da União. “Ele está positivado”, bradou no microfone. “É um caloteiro querendo ser presidente do Brasil.” Havia em plenário parlamentares do PDT, atual partido de Ciro. Mas não houve pedidos de aparte. O presidenciável apanhou indefeso.

Tudo isso ocorreu horas antes de um jantar de Ciro com dirigentes do próprio DEM e de partidos como PP e Solidariedade, do chamado centrão. O candidato está à procura de parceiros para sua coligação. Sóstenes diz que a grossa maioria do DEM erguerá barricadas contra o ingresso da legenda numa coligação encabeçada por Ciro. Na conta do deputado, apenas três dos 45 deputados do DEM desejam a aliança com o candidato do PDT.

Blog do Josias de Souza 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Arruda, Agnelo e Filipelli são presos pela PF

Acusação é de desvios na obra do Estádio Mané Garrincha

[A obra foi orçada em R$ 600.000.000, 00 e executada, na gestão do Agnelo Queiroz, PT-DF, por apenas R$ 1.700.000.000,00.] 

Ex-governadores Arruda e Agnelo são presos em operação da Polícia Federal

PF cumpre mandados de prisão contra Arruda e Agnelo e o ex-vice governador Tadeu Filippelli. 

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (23/5), os ex governadores do Distrito Federal Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda, além do ex-vice governador Tadeu Filippelli. A Operação Panatenaico investiga uma organização criminosa que fraudou e desviou recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha para Copa do Mundo de 2014. 
 
Orçada em cerca de R$ 600 milhões, a construção do estádio com capacidade para 70 mil pessoas custou, em 2014, R$ 1,757 bilhão, colocando a arena como a mais cara entre as 12 cidades-sede da Copa. O superfaturamento, portanto, pode ter chegado a quase R$ 900 milhões.  
 
A operação é decorrente da delação premiada de executivos da construtora Andrade Gutierrez, que, ao lado da Via Engenharia, ganhou a licitação para o Estádio Nacional Mané Garrincha.
 
A hipótese investigada pela Polícia Federal é de que agentes públicos, com a intermediação de operadores de propinas, tenham realizado conluios e, assim, simulado procedimentos previstos em edital de licitação. A renovação do Estádio Mané Garrincha, ao contrário dos demais estádios da Copa do Mundo financiados com dinheiro público, não recebeu empréstimos do BNDES, mas sim da Terracap, mesmo que a estatal não tivesse este tipo de operação financeira prevista no rol de suas atividades.

As obras do Estádio Nacional Mané Garrincha começaram em 2010 e terminaram em 18 de maio de 2013 
Estudos mostram que o Mané Garrincha só tem potencial de gerar R$ 171 milhões de retorno financeiro, durante toda a vida útil - valor inferior a 10% do total gasto. 

Em razão da obra do Mané Garrincha ter sido realizada sem prévios estudos de viabilidade econômica, a Terracap, companhia estatal do DF com 49% de participação da União, encontra-se em estado de iminente insolvência. Para recolher elementos que detalhem como operou o esquema criminoso que superfaturou a obra e lesou os cofres do GDF e da União, os cerca 80 policias envolvidos na operação foram divididos em 16 equipes. Devem ser cumpridos, no total, 15 mandados de busca de apreensão, 10 mandados de prisão temporária além de 3 conduções coercitivas. As medidas judiciais foram determinadas pela 10ª Vara da Justiça Federal no DF. Todas as ações ocorrem em Brasília e arredores. 
 
 Fonte: Correio Braziliense


segunda-feira, 25 de julho de 2016

Estilhaços no PT e no PCdoB

Era para ser uma sutil manobra de bastidores. Deu tudo errado e acabou na fragmentação oposicionista, com isolamento do PT e múltiplas críticas a Lula

Era para ser uma sutil manobra de bastidores. Bem-sucedida, submeteria Michel Temer a uma derrota humilhante na Câmara dos Deputados, usando a tropa parlamentar do governo.
Deu tudo errado. Acabou no desastre de uma fragmentação oposicionista, com visível isolamento da sua nave-mãe, o Partido dos Trabalhadores. E, desde então, seguido por vigoroso crescimento das críticas a Lula, principal liderança petista.

Na manhã de quarta-feira passada, Lula desembarcou de um sofisticado jato Gulfstream G-200, alugado, no aeroporto de Caruaru (PE). Sem comitiva de recepção, teve tempo para se concentrar em telefonemas a Brasília. Era dia de eleição do presidente da Câmara. Na madrugada, conduzira seu partido e aliados pelo labirinto de um jogo pragmático. Vetara candidaturas como as de Maria do Rosário (PT-RS) e Luiza Erundina (PSol-SP), entre outras. Queria a vitória por aliança, ainda que o preço fosse a união com o DEM — o “demo”, como costuma definir —, abreviatura de Democratas, partido que Lula prometera “extirpar da política brasileiraem comício de 2010 para eleição de Dilma Rousseff, em Joinville (SC).
Antes de embarcar no jato PR-WTR rumo a Caruaru, atropelara essa nota de rodapé de sua biografia e decidira o apoio do PT ao candidato do DEM, o deputado fluminense Rodrigo Maia. 

No agreste pernambucano Lula soube da montagem de uma alternativa dentro do PMDB de Temer, com o discreto respaldo de uma fração do PCdoB empenhada em impedir a aliança com Maia, reconhecido adversário da deputada Jandira Feghali na política carioca. Sugeriram Marcelo Castro (PMDB-PI), ex-ministro da Saúde de Dilma. Por ter votado contra a abertura do processo de impeachment, em abril, era personagem conveniente à retórica contra o “golpe”. O líder do PT topou, em novo atropelo da própria biografia. 

Trinta e oito anos atrás, Lula ouvira, incrédulo, o ferramenteiro Gilson Menezes descrever a preparação de uma greve na Scania. O que veio a seguir mudou a história política brasileira, a vida de Lula e está na raiz do Partido dos Trabalhadores. Naquele maio de 1978, três mil quilômetros ao norte, um médico piauiense recebia como presente uma vaga de candidato a deputado pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime militar instaurado em 1964. Não se elegeu. 

Por ironia da História, quarta-feira passada Lula, o PT e aliados transformaram esse antigo soldado do esteio parlamentar do regime de 64 num porta-bandeira da retórica contra o “golpe” — como se referem ao processo constitucional de impeachment.  Somaram 70 votos. Multiplicaram a desunião, antes de perceber que Castro, desde o início, constava na planilha do PMDB como adversário preferencial no segundo turno contra o predileto do ex-presidente Eduardo Cunha para sua sucessão na Câmara, Rogério Rosso (PSD-DF). Essa percepção, tardia, motivou 75% dos parlamentares do PT e PCdoB a votar no segundo turno em Rodrigo Maia, expoente do DEM que Lula pretendia exterminar.  Restaram estilhaços. A dimensão dessa fragmentação cresce à medida em que os protagonistas percebem que atravessaram os 27 anos parasitando um único líder
competitivo nas urnas: Lula.

Fonte: José Casado - jornalista 

domingo, 8 de março de 2015

O 'Partido Progressista" - que já tinha entre seus membros muita coisa ruim - foi contaminado após se tornar aliado do PT

Partido Progressista, o ‘filho’ da ditadura que coleciona escândalos

Com 31 dos 49 políticos investigados, legenda é umas das principais aliadas do Governo

De filho da ditadura militar (1964-1985) a para-raios de escândalos, esse é o Partido Progressista, a sigla que teve mais políticos citados na Operação Lava Jato até o momento, 31 dos 49. [o Partido Progressista não foi constituído durante o Governo Militar; quem deu sustentação política ao Governo Militar foi a Aliança Renovadora Nacional - ARENA que em 1979, já durante o governo Figueiredo (ocasião em que começou o desmonte do Brasil, anistiando terroristas, transformando a abertura lenta e gradual do presidente Ernesto Geisel em uma bagunça que gerou a Nova República) a Arena foi substituída pelo PDS e mesmo tendo levado para a nova legenda muitos BRASILEIROS DO BEM, recebeu muita coisa que não presta.

Mas, zoneou mesmo foi em 2003, já no primeiro mandato do $talinácio Lula,  quando - apesar de ainda ter em seus quadros políticos que valorizam qualquer partido político - perdeu muitos membros importantes e do BEM, recebeu muita coisa que não presta e passou a existir mais em função de apoiar os sucessivos desgovernos petistas.

Hoje, possui poucos políticos que realmente dignifiquem qualquer partido, sendo até complicado entender porque alguns políticos sérios e competentes ainda continuam naquela agremiação partidária.] Oriundo da Arena, a agremiação de direita que deu suporte ao regime militar brasileiro, o PP sempre apoiou os governos, independentemente de quem fosse. Sua principal diferença do PMDB, que também costuma ser um fiel aliado do Palácio do Planalto desde a redemocratização, é o tamanho: os progressistas são menores.

A relação dos membros do PP investigados por desvios de recursos da Petrobras é eclética. Vai de um padre baiano, o ex-deputado José Linhares da Ponte (Padre Zé), a um evangélico paulista que está na cúpula da Igreja Mundial, o missionário José Olímpio. Há ainda mensaleiros, como Pedro Henry e Pedro Corrêa, um ruralista gaúcho anti-índios, Luiz Carlos Heinze, e o vice-governador baiano que diz estar “cagando e andando” para a investigação, João Leão.

Continuar lendo.............. Partido Progressista ... no El País

 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PARABÉNS CAPITÃO AUGUSTO - O Brasil precisa valorizar sua direita e os militares precisam de mais parlamentares, além do deputado Bolsonaro, que defendam politicamente os militares

Deputado da PM, que circula de farda pela Câmara, cria Partido Militar, cujo número pode ser o 64

Capitão Augusto (PR-SP) circula pelos corredores do Congresso fardado e com muitas medalhas de condecorações penduradas

O deputado federal de primeiro mandato José Augusto Rosa (PR-SP), que se elegeu como Capitão Augusto, ex-oficial da Polícia Militar, já chama a atenção na Câmara pela vestimenta. Ele participa das sessões do plenário e circula pelos corredores fardado, e com muitas medalhas de condecorações penduradas. Acredita-se que seja o primeiro parlamentar a trabalhar nesses trajes.
O deputado Capitão Augusto (PR-SP), à direita - Jorge William / Agência O Globo

Mas ainda é pouco. O militar, hoje na reserva, acaba de criar o Partido Militar Brasileiro (PMB), que, diz, está prontinho para funcionar. O capitão garante que todas etapas burocráticas para se fundar um partido - como recolhimento de milhares de assinaturas, realização de convenção e publicação no Diário Oficial - foram vencidas e que o registro definitivo deve sair em breve. Assegura o fundador que ainda nesse semestre o PMB estará a todo vapor na Câmara. E com uma bancada, estima, entre 10 a 15 deputados. A se confirmar, será o 33º partido em exercício no Brasil e o 29º com representação na Câmara..

O capitão Augusto não esconde o espectro ideológico da sua legenda:  - É o primeiro partido assumidamente de direita - contou ao GLOBO, e explicou a gênese do PMB:
- Somos originários da antiga Arena (Aliança Renovadora Nacional) - disse, se referindo ao partido criado no início da ditadura, em 1965, e que deu sustentação aos presidentes militares.

O militar ainda não decidiu o número do partido. Tem quatro opções. 
A primeira, 18: - É a idade do alistamento militar obrigatório, mas também a idade da maioridade penal que queremos derrubar no Congresso Nacional.
A segunda, 38: - É por causa do famoso três oitão (38), revólver mais usado pelas corporações militares.
A terceira, 64: Em homenagem a nossa revolução democrática.
E a quarta, 99:  - Para ser bem diferente de tudo mesmo.

Aos 47 anos, o capitão Augusto se elegeu pela primeira vez. Em outras duas tentativas ficou como primeiro suplente, mas preferiu não assumir interinidades para não ser obrigado a ir para inatividade na carreira militar. - Agora que sou titular, tudo bem. Tive que ir para a reserva para assumir o mandato - explica.

O parlamentar falou da experiência de ir a Câmara de farda e disse que, na primeira semana, era barrado a todo momento pelos seguranças. - É que o pin (pequeno broche que identifica um parlamentar) é muito pequeno e ele sumia no meio das medalhas.

Depois, diz, o pessoal se acostumou. - Todo mundo elogia, gosta muito. Somente dois deputados me abordaram achando estranho. Perguntaram se era permitido, se o regimento aceita, se o presidente autorizou. Mas a maioria esmagadora achou bonito, diferente.

O regimente da Câmara, na verdade, não é claro sobre o assunto. O capitão diz que pode, que há um ato da direção da Câmara, de 1980, que permite o uso de passeio completo no plenário. - E essa é uma farda de solenidades, semelhante ao terno. Tem gravata, calça, camisa, sapato e paletó. É uma farda de passeio. E não uma farda operacional.

O deputado diz ter a permissão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para usá-la. Perguntado se a Polícia Militar de São Paulo permite, ele responde: - A PM se sente lisonjeada. Recebi centenas de email, torpedos e mensagens no whatsapp com elogios. Muita gente emocionada até.

Deu no Globo