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sábado, 2 de fevereiro de 2019

A agonia de uma ditadura

A asfixia financeira foi um incisivo golpe no regime chavista porque a renda do comércio de petróleo é usada por Maduro para comprar o apoio dos militares

A queda do ditador Nicolás Maduro na Venezuela parece estar cada vez mais próxima à medida que aumentam as pressões internas e externas sobre o regime chavista.  Há poucos dias, o presidente Donald Trump determinou o bloqueio de ativos da PDVSA nos Estados Unidos. Todo o dinheiro que a estatal venezuelana deveria receber pela venda de petróleo ao país será depositado em contas bloqueadas que só poderão ser movimentadas “quando um governo democraticamente eleito estiver no controle” da Venezuela, disse Steven Mnuchin, secretário do Tesouro americano.

A asfixia financeira foi um incisivo golpe no regime chavista porque a renda do comércio de petróleo é usada por Maduro para comprar, entre outras coisas, o apoio dos militares. São estes que controlam a PDVSA e a cúpula das Forças Armadas venezuelanas é um dos sustentáculos armados do regime, junto com a Guarda Nacional Bolivariana e a rede de milícias espalhadas pelo país. A queda de Nicolás Maduro passa, necessariamente, pela mudança dos humores de seus apoiadores armados. E sem o dinheiro farto que os comprou até agora ficará mais difícil manter o bom humor.

Ainda no plano internacional, na quinta-feira passada o Parlamento Europeu reconheceu o líder opositor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional (AN), como “presidente legítimo interino” da Venezuela. A decisão foi tomada após o fim do prazo de oito dias dado pela União Europeia (UE) para que Nicolás Maduro convocasse novas eleições. Em entrevista à agência russa RIA Novosti, Maduro disse estar aberto a negociar somente a antecipação de eleições para o Legislativo, previstas para 2020, não para a Presidência.

No início de janeiro, Juan Guaidó já havia sido reconhecido como presidente de fato da Venezuela por 11 dos 14 países que compõem o Grupo de Lima, incluindo o Brasil. Além destes, também o fizeram os Estados Unidos, o Reino Unido, Israel e Austrália. A UE declarara Maduro “ilegítimo” após ele tomar posse para um segundo mandato no dia 10 de janeiro. O subsequente reconhecimento de Guaidó como presidente interino pelo Parlamento Europeu só amplia o isolamento do chavista.
É verdade que Maduro tem o apoio nada desprezível de duas potências econômicas e militares, a China e a Rússia. Não se trata de um apoio desinteressado: os dois países são os maiores credores da Venezuela e, previsivelmente, condenaram as sanções americanas sobre os ativos da PDVSA, classificadas como “ilegais”, pelos russos, e “muito prejudiciais ao povo”, pelos chineses.

Nada pode ser mais prejudicial ao povo da Venezuela do que a manutenção de um regime que foi capaz de destruir o país que detém as maiores reservas de petróleo do mundo, levando partes expressivas da população à miséria, à morte ou ao exílio.
China e Rússia, no entanto, são nações pragmáticas e leem os movimentos políticos à luz de seus interesses. A China tem sido mais comedida do que já foi em suas manifestações de apoio ao governo de Maduro. Já a Rússia, por razões que ainda não estão claras, mandou para Caracas um Boeing 777 da Nordwind Airlines, empresa russa que realiza voos charter. Suspeita-se que a aeronave possa servir para transportar Maduro e sua família para o exílio, levar um carregamento de 20 toneladas de ouro ─ 20% dos ativos venezuelanos neste metal ─ para local incerto ou, quem sabe, as duas coisas.

À parte teorias conspirativas, resta a realidade: o drama de um povo exaurido por um governo há muito esgotado.  Novas manifestações populares foram realizadas na quarta-feira passada e outras serão convocadas pela oposição liderada por Juan Guaidó, que teve suas contas bancárias bloqueadas e está proibido de deixar o país por ordem do procurador-geral de Justiça da Venezuela, Tarek Saab, um títere de Maduro.  A agonia do regime chavista na Venezuela poderá ser longa, mas certamente o povo sofrido daquele país voltará a sentir o bálsamo da liberdade.


Editorial - O Estado de S. Paulo



quinta-feira, 17 de maio de 2018

Mistério do voo MH370 é desvendado, diz TV australiana

Grupo diz ter resolvido mistério do voo MH370, sumido há quatro anos

Para especialistas, capitão promoveu massacre e sobrevoou cidade natal para se despedir

Mais de quatro anos depois do desaparecimento do voo MH370, na rota entre Kuala Lampur e Pequim, um grupo de analistas de aviação reunidos pela rede australiana "Nine Network" divulgou uma teoria sobre o mistério. Especialistas do ramo e um oceanógrafo se uniram ao ex-chefe do Escritório de Segurança em Transporte da Austrália, encarregado da investigação oficial do sumiço, e chegaram à conclusão de que o piloto da aeronave quis se matar e, para tanto, planejou um massacre com a derrubada do avião. 
 A equipe do programa "60 Minutes" trata o caso como um plano de suicídio do comandante Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, que acumulava quase 20 mil horas de voo. A aeronave desapareceu em 8 de março de 2014. A suspeita é de que tenha caído no Oceano Índico. Os governos da Malásia, da China e da Austrália cancelaram as buscas em janeiro de 2017, sem resultados. De acordo com o estudo da equipe, o capitão Zaharie provocou a despressurização do Boeing 777 para deixar as outras 238 pessoas a bordo inconscientes e mudou o trajeto do avião. A estratégia explicaria o silêncio na aeronave mesmo com a mudança brusca na rota: não houve alerta de problemas a bordo, mensagens de adeus a parentes nem chamados de emergência. "O ponto que é mais discutido é quando o piloto desliga o transponder, despressuriza o avião, o que incapacita os passageiros. Ele estava se matando. Infelizmente, ele estava matando todos a bordo. E fez isso deliberadamente", destacou o investigador veterano da aviação canadense Larry Vance.

A ação de Zaharie explicaria ainda a mudança na rota. Os especialistas destacaram que o capitão levou a aeronave até se aproximar de sua cidade natal, Penang, na Malásia. Antes do desaparecimento, a aeronave fez uma curva para a esquerda e depois começou uma longa volta à direita, como quem observa a área pela janela. "Deve ter sido um longo e emocionado adeus. Ou um curto e emocionado adeus à cidade natal", frisou o piloto sênior e instrutor de Boeing 777 Simon Hardy no "60 Minutes".
A conclusão da equipe da rede australiana é uma teoria. Durante a investigação oficial, o piloto e o copiloto Fariq Abdul Hamid foram considerados suspeitos principais da tragédia. Entre as evidências contra Zaharie estavam sua experiência e a construção de um simulador de voo em sua casa, no qual teria planejado o massacre.

O Globo

[Nota: por respeito aos seus dois leitores o Blog Prontidão Total não compactua com a divulgação de FAKE NEWS;

Não garantimos que a conclusão do grupo de analistas da rede australiana seja verídica - A conclusão cima narrada é uma teoria.

Os estudos ocorreram agora resta provar a teoria.

Caso deseje saber mais - fatos - clique abaixo:

10 questões ainda não respondidas sobre o avião desaparecido, voo MH 370 - Numa altura que se recrutam pessoas para ir a Marte, torna-se difícil explicar que não se consiga encontrar um “aviãozinho”!

Voo MH 370 da Malaysia Airlines foi jogado deliberadamente no mar

Voo MH 370 da Malaysia Airlines: mistério continua, quando existe tecnologia que permite localizar um celular em qualquer parte do Globo terrestre

Fim do mistério – restos são do Boeing 777 do voo MH-370 da Malaysia Airlines?]

 

 

 

 

 

 

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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Avião derrubado na Ucrânia foi alvo de míssil de lançador vindo da Rússia



A investigação criminal internacional liderada pela Holanda é baseada em suas conclusões de comunicações interceptadas e em outras evidências, entre elas fotos de um lançador de mísseis

Promotores da Holanda que investigam a derrubada do voo avião da Malaysia Airlines no voo MH17 afirmaram nesta quarta-feira que o sistema usado para derrubar a aeronave na Ucrânia em 2014 veio da Rússia. As autoridades disseram que um sofisticado míssil Buk foi disparado a partir do leste da Ucrânia, uma área à época controlada por separatistas pró-Moscou O veículo usado para o disparo retornou ao território russo após o incidente, disseram investigadores.

A investigação criminal internacional liderada pela Holanda é baseada em suas conclusões de comunicações interceptadas e em outras evidências, entre elas fotos de um lançador de mísseis. A investigação apontou que não havia outros aviões na região, o que descarta a possibilidade de que um avião militar tenha derrubado a aeronave comercial.

A chamada Equipe Conjunta de Investigação apura a queda em 2014 do avião que matou as 298 pessoas a bordo. O relatório trata de questões não cobertas pela investigação sobre a segurança aérea, também liderada pela Holanda. Investigadores no ano passado determinaram que um sofisticado sistema antiaéreo russo derrubou o Boeing 777. O avião partira de Amsterdã rumo a Kuala Lumpur, mas caiu no leste ucraniano. Separatistas favoráveis a Moscou e tropas ucranianas lutavam pelo controle da região, naquela época A maioria dos mortos eram holandeses.


A Ucrânia tem acusado os militantes apoiados pela Rússia que operavam na área onde o míssil foi lançado. A Rússia e os rebeldes que ela apoia têm afirmado que as forças ucranianas foram as responsáveis.  A Rússia vetou uma resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que teria criado um tribunal criminal internacional para investigar a queda do avião. Parentes das vítimas mostram-se revoltadas com o ritmo lento da investigação criminal e dizem que, mais de dois anos após o episódio, nenhum responsável foi identificado e julgado. Nesta semana, um porta-voz do Ministério da Defesa russa, o major-general Igor Konashenkov, acusou a Ucrânia de segurar informações do caso.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Voo MH 370 da Malaysia Airlines foi jogado deliberadamente no mar



Especialista diz que o voo MH370 foi jogado de propósito no mar

De acordo com o especialista em acidentes aéreos Larry Vance, as evidências apontam para um acidente provocado intencionalmente por uma pessoa
Um especialista em acidentes aéreos afirmou que o voo MH370, que desapareceu no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo, foi jogado deliberadamente no oceano Índico, informam nesta segunda-feira veículos de imprensa australianos. A aeronave ia de Kuala Lumpur para Pequim quando sumiu e, desde então, o seu paradeiro segue desconhecido. “Alguém pilotou o avião até o final do voo, alguém o pilotou contra a água”, afirmou Larry Vance, que foi responsável por investigar um acidente da Swiss Air em 1998, para emissora australiana Channel 9.
 

Escultura de areia retratando as duas aeronaves desaparecidas, Air Ásia QZ8501 e   Malayasia Airlines MH370, é vista como forma de protesto em Puri, na Índia (VEJA.com/AFP)
       


O especialista comentou que a parte de uma asa da aeronave, encontrada no ano passado na ilha de Reunião e que entregue à França para análise, é a evidência mais forte de que o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi “planando” sobre o oceano.

Apesar dos investigadores franceses ainda não ter revelado suas conclusões, Vance considera que a asa foi aberta para a aterrissagem e depois arrastada pela força da água. Segundo o especialista, a abertura da peça só pode ser ativada por uma pessoa. A hipótese que a aeronave foi pilotada até o fim também significa que ela pode ter atingido o mar em um ponto fora da atual área de busca, afirmou Vance.

Peter Foley, chefe da busca realizada pelo Escritório para a Segurança no Transporte da Austrália, não descarta a possibilidade de que alguém tenha controlado o avião até o final. O funcionário australiano também admitiu que seu órgão viu “algumas análises dos franceses” que sugerem que a peça da asa foi aberta, o que apoiaria a teoria de que o desaparecimento foi premeditado. Na semana passada, investigadores australianos informaram que um simulador de voo encontrado na casa do piloto do MH370 tinha o registro de um plano de rota para o oceano Índico, próximo de onde o avião perdeu o sinal. “Em minha opinião, todos já deveriam ter concluído que esse foi um evento planejado por um humano”, comentou Vance.

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Dez misteriosos acidentes aéreos
 
Simulador de piloto do MH370 mostrava rota de onde o avião sumiu



Fonte: Agência EFE