Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Dois jornalistas de Taiwan foram impedidos de fazer a cobertura da Assembleia Mundial de Saúde (AMS), em Genebra, na Suíça. De acordo com informações do Taipei Times, eles foram informados por representantes do evento de que não poderiam participar devido à pressão da China, que considera Taiwan parte de seu território e se opõe à sua participação em organizações internacionais.
Os jornalistas Judy Tseng e Tien Hsi-ju trabalham para a Agência Central de Notícias de Taiwan (CNA, na sigla em inglês), que é o veículo de comunicação oficial do país. Eles tentaram retirar suas credenciais de mídia na segunda-feira (22), mas foram rejeitados por um funcionário da ONU,que disse que eles não eram elegíveis por terem passaportes de Taiwan. A decisão gerou protestos e críticas de várias organizações de mídia e defensores da liberdade de imprensa, que acusaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a ONU de ceder às pressões políticas do regime chinês e violar os direitos dos jornalistas.
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) disse em um comunicado que negar o credenciamento de imprensa a jornalistas verificados, principalmente em eventos de importância global como a AMS, órgão da OMS, logo após a pandemia de Covid-19, "representa uma ameaça clara à liberdade de imprensa". A FIJ e sua afiliada, a Associação de Jornalistas de Taiwan (AJT), pediram que a OMS e a ONU "reconsiderem sua decisão e garantam o acesso igualitário à informação para todos os jornalistas". Taiwan foi excluído da OMS em 1972, mas foi autorizado a participar da AMS como observador entre 2009 e 2016, durante uma distensão das relações com Pequim. No entanto, desde que a atual presidente, Tsai Ing-wen, assumiu o poder em 2016, com uma postura mais firme em relação à China, Taiwan perdeu seu status de observador e não foi convidado para as últimas cinco edições da AMS.
Taiwan conta com o apoio dos Estados Unidos, que destacaram sua resposta à pandemia de Covid-19, em oposição à gestão da China. Antes da reunião, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, defendeu que as ameaças à saúde exigem "uma colaboração internacional estreita" e que convidar Taiwan "ilustraria o compromisso" da OMS com uma "abordagem inclusiva". No entanto, o embaixador da China na OMS, Chen Xu, denunciou a proposta como uma "manipulação política".
1) As metas de inflação
mudarão, certamente para níveis superiores, mas não se sabe quanto e
quando isso será feito. O governo discutirá depois que o presidente
voltar de sua viagem à China.
2) O presidente nomeará para o Banco Central (BC) dois diretores
alinhados com os interesses do governo. Esses interesses não foram
explicitados, mas todo mundo sabe que o governo quer a redução da taxa
básica de juros. Logo, devem ser indicados nomes comprometidos com a
redução. Mas isso também fica para depois da viagem à China.
3) A política de preços da Petrobras mudará, abandonando a referência
às cotações internacionais do petróleo. A nova política levará em conta
os custos internos da estatal. Como? Isso ainda será discutido, também
depois da China.
O presidente parte para Pequim deixando por aqui uma sequência de instabilidades. Inúteis.
A meta de inflação, ao contrário do que sugeriu Lula, não é um problema
do BC. Ou melhor: só é problema do BC depois que o governo, por meio do
Conselho Monetário Nacional (CMN), fixa as metas. O CMN é integrado
pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto. Logo, o governo tem maioria e pode alterar as metas a qualquer momento. [IMPORTANTE LEMBRAR que a meta da inflação sendo decidida pelo CMN, controlado pelo governo do maligno, a decisão errada do CMN, ou seja qualquer m... , expelida por aquele Conselho, portanto mais uma c... do DESgoverno. MARAVILHA.]
Todo mundo sabe disso. O que ninguém sabe, e todo mundo gostaria de
saber, é quando isso seria feito e para que nível vão as metas.
Trata-se
de uma variável-chave: indicará o nível de inflação tolerado pelo
governo. Na dúvida, o que fazem os agentes econômicos? Elevam as
expectativas de inflação a ser acrescentadas aos preços. [é notório que o petista gosta de quebrar recordes, portanto, nossa opinião é que ele ainda não conseguiu quebrar o recorde do Sarney, em termos inflacionários, o que nos motiva a estimar a nova meta no maior de inflação alcançado pelo Sarney, acrescido de uns 10%; além de quebrar mais um recorde, ainda tem uma vantagem para o DESgoverno: inflação elevada facilita disfarçar a roubalheira.]
Isso pode levar a uma situação contrária à desejada por Lula: o BC
tendo de elevar a taxa de juros. Mas, dirão, o governo colocará lá dois
diretores alinhados. E, no ano que vem, nomeia mais dois.Outra
instabilidade inútil. O BC tem nove diretores e decide por maioria.
Valendo a lógica de Lula — que coloca a atual diretoria do BC contra os
interesses do governo —,este governo será minoritário até o fim de
2024.[bem antes disso o atual presidente estará preso ou foragido - ele cai antes do final deste 2023. Ele está arrumando o dominó, é só questão de cair a primeira pedra.]
Além disso, a lógica não é essa. O regime de metas de inflação, com o
BC independente, é um mecanismo sofisticado, uma engenharia econômica e
monetária.
Não é uma caixa-preta. Na página do BC, encontram-se a
teoria, os modelos usados, as projeções e os objetivos.
E se fica
sabendo por que a taxa básica de juros é de 13,75% ao ano.
Não é uma
questão de achar. É consequência do sistema adotado.
Isso posto, o governo só tem uma saída: mudar o sistema, enviando
Projeto de Lei ao Congresso. Lula pretende fazer isso?
Ele disse que
não. Sabe ou desconfia de que não conseguirá os votos necessários. Vão
daí os ataques ao BC.
Não muda o sistema,mas gera mais instabilidade no
cenário econômico, cuja consequência é ruim para todos: maior
expectativa de inflação, preços subindo antecipadamente, juros mais
altos.
E tem a Petrobras — uma empresa gigante, com milhares de acionistas
privados, incluindo brasileiros que colocam lá suas poupanças. Lula e
colaboradores já disseram que a atual política leva a preços elevados,
favorecendo os lucros da estatal, mas não cumprindo as finalidades
sociais e econômicas da companhia, nem os interesses do governo
Uma retórica para dizer que a empresa deveria praticar preços menores,
bons para o consumidor, e fazer investimentos, em refinarias por
exemplo, que interessam ao governo. Logo a empresa terá menos lucro e
distribuirá menos dividendos. Tem impacto para os acionistas e para toda
a economia.
Mas quando e como será feita a mudança? O ministro de Minas e Energia,
Alexandre Silveira, disse na GloboNews que a nova política reduziria o
preço do diesel em 25 centavos por litro. A diretoria da Petrobras
mandou carta ao ministro perguntando onde estavam esses cálculos.
Um dia depois, Lula desautorizou o ministro, mas confirmou que a
política de preços mudará. Como? Ainda estudando. Quando? Adivinhem.
Recadastramento de armas na PF: deputados se articulam para derrubar medida do governo
Governo Lula revogou uma série de normas sobre posse e porte de armas do governo Bolsonaro.- Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O deputado federal Sanderson (PL-RS) disse que irá apresentar um projeto de decreto legislativo para anular o decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no dia 1º de janeiro, que alterou as condições dos colecionadores, atiradores e caçadores (CACs).
O Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira (10), formou maioria declarando o decreto do presidente da República, constitucional. Mas isso não implica que estar proibido anular o decreto.
O poder legislativo tem força pra derrubar o decreto do presidente. E basta a maioria absoluta, ou seja, metade mais um dos deputados, metade mais um dos senadores. O deputado Sanderson tem cobrado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), "pressa nesse assunto".
Cristina Kirchner condenada
As coisas não andam boas para vice-presidente da nossa vizinha Argentina. Cristina Kirchner, que muitos argentinos chamam cretina Kirchner,foi condenada a seis anos de prisão, em primeira instância, por corrupção em 51 obras públicas feitas pelo mesmo empreiteiro, durante os governos dela e do marido dela, tanto no governo federal, quanto no governo da província de Santa Cruz, onde a família Kirchner tem uma grande propriedade. (Parece que a gente já viu esse filme por aqui).[a propósito de uma possível reprise do filme visto aqui: na Argentina, descondenam condenado, sem inocentá-lo?]
Falência do Silicon Valley Não podia deixar de mencionar a história do banco Silicon Valley.
É um banco que tem muita relação com startups da área de tecnologia e da área de ciência médica e quebrou.
E é o décimo sexto banco americano em tamanho. Está presente em treze países, menos no Brasil.
E tem muita conexão com startups indianas. Inclusive, tem uma agência em Bangalor. Além de quatro agências na China, em Pequim, Xangai, Shenzen, também Hong Kong que tem um um sistema especial, mas é a China, né? Nesta segunda-feira, o FED, o Banco Central Americano se reúne pra saber o que vai fazer. Essa é uma quebra que sacode os Estados Unidos, e como a gente sabe, o que sacode os Estados Unidos, acaba sacudindo o Brasil.
70 milhões de brasileiros inadimplentes
Aliás, é bom a gente citar também, um dado que não é bom: estamos com 70 milhões de brasileiros em inadimplência, sem poder pagar as contas.
E o pior é que a perspectiva de sair dessa situação, não é boa.
Porque a gente vê empresas fechando, indústrias fechando, a GM parada por três semanas por falta de mercado. [infelizmente, a retração na economia que começa a surgir é um processo crescente, iniciado no trimestre final de 2022 e que somado ao crescimento da inflação nos apavora com uma inevitável ESTAGFLAÇÃO.
Todas essas mazelas após um promissor inicio da recuperação da economia brasileira e sob um governo que simplesmente não consegue sequer INICIAR.]
E saiu um dado da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que é a confiança da indústria, e está no menor nível desde o auge da pandemia, em julho de 2020. Isso não é bom.
Eu não sei se o o governo está se dando conta desses acontecimentos, que estão fazendo com que a economia brasileira sinta. [estamos no 72º dia de governo petista e NADA FOI FEITO - a única medida adotada até o momento, pelo desgoverno Lula, foi aumentar o salário mínimo em R$ 18,00 - a preocupação da trupe petista é com o governo passado.]
Permissividade em invasões
Há uma permissividade de alguns governos estaduais em relação às invasões de terras. Tem governadores que já se manifestaram: "aqui no Mato Grosso não se permite invasão de terra", "aqui em Minas Gerais não se permite invasão de terra", "aqui em São Paulo, um invasor acusado de extorsão as propriedades rurais, já está na cadeia".
Então,é preciso tomar atitudes preventivas que garantam o direito de propriedade, o qual é cláusula pétrea da constituição, no mesmo nível do direito à vida.
A visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos,Nancy Pelosi, enviou uma mensagem anti-imperialista à China. Porém, prejudicou interesses de Washington e de Kiev na guerra na Ucrânia. Isso porque o desafio à China tem potencial para aproximar diplomaticamente ainda mais Pequim e Moscou.
“Por ora, a China está avaliando e tem, sim, neutralidade. Eu serei honesto: essa neutralidade é melhor do que a China se juntar à Rússia.”A afirmação é do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Ela chamou a atenção na quarta-feira (3) por destoar do usual tom combativo do líder da Ucrânia. Parece refletir a preocupação com as possíveis consequências do apoio de Pelosi a Taiwan.
A congressista americana Pelosi esteve na ilha de Taiwan nesta semana, entre terça (2) e quarta-feira. Ela se encontrou com a presidente Tsai Ing-wen em Taipei. A visita enfureceu o governo chinês, que entendeu a ação como uma ingerência americana em assuntos internos do país. O governo de Xi Jinping tem entre seus principais objetivos políticos retomar o controle sobre a ilha - que tem um governo democrático autônomo, mas não é reconhecida como independente pela maior parte da comunidade internacional.
Principalmente para dar uma resposta ao público interno, Pequim realizou exercícios militares próximo a Taiwan em uma escala sem precedentes. Ao menos um míssil teria cruzado a ilha e caído no mar.
Os disparos afetaram ainda a área marítima da zona econômica exclusiva do Japão.
Participaram das manobras militares ao menos cem aviões e dez navios de guerra.
Na Rússia, a visita de Pelosi a Taiwan foi classificada como uma “provocação” americana contra a China, segundo a porta-voz da chancelaria, Maria Zakharova. Ela afirmou que Moscou apoia o princípio de “uma China” e se opõe a qualquer forma de independência de Taiwan. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que os russos expressam “solidariedade absoluta” com a China em relação à ação de Pelosi.
Em 4 de fevereiro, pouco antes do início da invasão russa à Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin e o líder chinês, Xi Jinping, haviam anunciado durante a Olimpíada de Inverno de Pequim uma “parceria sem limites” - na qual declaravam apoio mútuo em relação às questões da Ucrânia e de Taiwan. Em uma declaração conjunta, os países discorreram, entre outros temas, sobre multipolaridade e redistribuição de poder no mundo.
A declaração foi interpretada por analistas ocidentais como uma espécie de pacto de não agressão, que teria potencial para levar a um realinhamento da ordem mundial - o que poderia gerar um novo tipo de Guerra Fria. Após a invasão russa na Ucrânia, a China se disse neutra e evitou participar de movimentos diplomáticos arquitetados pelo Ocidente para condenar o ataque de Moscou nas Nações Unidas.
Mas, enquanto os Estados Unidos e seus aliados tentavam isolar a economia da Rússia por meio de sanções, os chineses aumentavam suas compras de energia russa. Um dos principais objetivos do Ocidente é diminuir a renda de Moscou com a exportação de petróleo para assim enfraquecer o país e diminuir sua capacidade de guerrear.
Em maio, as importações chinesas de petróleo russo subiram 55% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a rede britânica BBC. Por causa disso, a Rússia desbancou a Arábia Saudita como maior fornecedora de petróleo para a China. No mesmo mês, as exportações de produtos chineses para a Rússia cresceram 14% - fruto de substituições de importações ocidentais feitas pelo Kremlin.
Além disso, está sendo construído um novo gasoduto para ligar os dois países e assim aumentar em 10 bilhões de metros cúbicos por ano as exportações russas para os chineses. Ele deve ficar pronto em dois ou três anos. Um dos maiores temores dos ucranianos era que a China passasse a fornecer equipamentos militares para a Rússia. Porém, isso não tem ocorrido devido à pressão americana.
Da mesma forma, os Estados Unidos vêm intimidando empresas de tecnologia para evitar exportações para a Rússia. Segundo o departamento de comércio americano, as exportações globais de semicondutores para a Rússia caíram 90% desde o início da guerra. Eles são essenciais para a indústria armamentista russa, que depende de chips para fazer armas.
Por outro lado, não parece possível que Washington e seus aliados tenham capacidade de tentar punir Pequim com isolamento econômico. Alguns analistas dizem que a economia chinesa pode suplantar a americana na próxima década. Assim, a parceria entre Rússia e China parece ser, por ora, um “casamento de conveniência”, movido principalmente pelo antagonismo comum em relação aos Estados Unidos.
O que o Ocidente e Zelensky parecem tentar evitar é o aprofundamento dessa parceria. Por isso, o presidente ucraniano baixou o tom e tenta costurar um encontro com Xi Jinping. “A visita de Nancy Pelosi a Taiwan foi ruim para os interesses americanos na Ucrânia. Os Estados Unidos querem isolar a Rússia, mas acabaram dando motivo para os chineses se aproximarem mais dos russos”, disse o coronel da reserva Paulo Roberto da Silva Gomes Filho, mestre em estudos de defesa e estratégia pela Universidade Nacional de Defesa da República Popular da China.
Não se sabe ao certo se a ação de Pelosi, parlamentar conhecida por seu ativismo em relação a Taiwan, foi fruto de sua iniciativa individual ou se foi uma ação orquestrada com o governo democrata de Joe Biden. A visita acabou sendo criticada por membros do Partido Democrata e elogiada por integrantes do Partido Republicano.
Além das manobras militares na região de Taiwan, a visita já está causando deterioração nas relações diplomáticas entre Pequim e Washington. Na sexta-feira (5), a China anunciou paralisações na cooperação entre os dois países nas áreas militar, de combate à mudança climática, imigração e esforços para controlar o tráfico de drogas global.
A possibilidade da China invadir Taiwan ou eventualmente entrar em guerra com os Estados Unidos é considerada remota por analistas. Para invadir a ilha, Pequim teria que fazer uma operação de desembarque anfíbio, considerada extremamente complexa e dispendiosa. Além disso, um ataque direto a cidadãos que partilham com a China as mesmas raízes poderia ser considerado fratricídio - e assim ter um forte impacto negativo na popularidade de Xi Jinping.
Mas não se sabe ainda até que ponto a deterioração das relações diplomáticas entre americanos e chineses gerará maior impacto na guerra da Ucrânia - ou se desencadeará maior suporte econômico chinês aos russos.
Últimas notícias do campo de batalha Na última semana, a coluna Jogos de Guerra analisou as possíveis consequências políticas de uma contraofensiva ucraniana no sul do país. Ao longo dos últimos dias, combatentes ucranianos no campo de batalha disseram a este colunista ter recebido informações de que a Rússia está enviando entre 20 e 30 mil soldados para tentar conter o contra-ataque na região ocupada de Kherson. A Rússia confirmou o envio de reforços, mas não fornece números.
A troca de fogo de artilharia entre russos e ucranianos no territórioentre Mykolaiv e Kherson tem sido intensa. Esse é hoje o principal campo de batalha da guerra. Mas não surgiram notícias de avanços significativos da Ucrânia em direção a Kherson.
Em Zaporizhzhia,ucranianos vêm acusando a Rússia de usar a usina nuclear de Enerhodar como um escudo. Moscou teria posicionado diversas peças de artilharia entre os seis reatores nucleares e disparado contra regiões vizinhas defendidas pelo exército ucraniano. O exército de Kyiv não pode revidar para não causar uma catástrofe nuclear.
Na frente informacional, Rússia e Ucrânia debatem quem é o responsável por uma explosão no campo de prisioneiros de guerra de Yelenovka, em Donetsk. No dia 29 de julho, uma detonação matou 53 combatentes ucranianos que eram mantidos detidos no local e deixou dezenas de feridos. Eles eram integrantes do Batalhão Azov que haviam se rendido no cerco à cidade de Mariupol.
A Rússia acusou a Ucrânia de ter causado a explosão ao disparar um foguete Himars contra a prisão de forma acidental.
A Ucrânia diz que está investigando o caso, mas não há por ora processo investigatório independente.
Luis Kawaguti,colunista - Gazeta do Povo - Jogos de Guerra - Vozes
Com o objetivo de combater a falta de representatividade
feminina no Itamaraty, um grupo de diplomatas, criado em 2013, produziu o
documentário Exteriores: Mulheres Brasileiras na Diplomacia
Em 2023 vamos celebrar 105 anos desde o dia em que o Ministério das
Relações Exteriores (MRE) teve que abrir as portas para a primeira
mulher ingressar no Itamaraty, a baiana Maria José de Castro Rebello
Mendes, então com 27 anos. Depois de tantos anos, a desigualdade de
gênero persiste no Itamaraty, pois a carreira de diplomata é
predominantemente masculina.
A valente Maria José enfrentou muitos obstáculos desde
que não aceitaram sua inscrição, alegando que mulher não podia
participar do concurso. As manchetes dos jornais questionavam se
mulheres poderiam ocupar cargos públicos. Seu ingresso na carreira
diplomática só foi possível por intercessão do jurista Ruy Barbosa junto
ao então ministro das Relações Exteriores, Nilo Peçanha, que, sob
pressão, autorizou a inscrição dela com um despacho: "Não sei se as
mulheres desempenhariam com proveito a diplomacia, onde tantos atributos
de discrição e capacidade são exigidos [...]. Melhor seria, certamente,
para seu prestígio, que continuassem à direção do lar, tais são os
desenganos da vida pública, mas não há como recusar sua aspiração, desde
que fiquem provadas suas aptidões". Maria José foi aprovada em 1º
lugar. Diante desse fato inédito, tiveram que adaptar um espaço para
banheiro feminino no prédio do MRE.
Em abril de 2022, o quadro de 1.540 diplomatas era
formado por 356 mulheres (23%) e 1.184 homens (dados do MRE). O perfil
da diplomacia brasileira, segundo especialistas, é o do homem branco, de
classe média alta, com acesso à educação e ao apoio de familiares que
já fizeram o concurso. Recentemente, o embaixador e ex-ministro Sergio
Amaral causou indignação ao afirmar, em entrevista à TV Cultura, que o
baixo número de mulheres no Itamaraty ocorre por causa de questões de
"qualificação" para um "concurso exigente". Desde a aprovação no
concurso do Instituto Rio Branco, as mulheres enfrentam discriminação.
Mesmo tendo as mesmas qualificações, elas não têm as mesmas
oportunidades oferecidas aos homens. Não há nenhuma diplomata em
embaixadas de maior visibilidade para a política externa brasileira, e
elas nunca chefiaram postos estratégicos como Paris, Washington, Buenos
Aires, Londres, Tóquio ou Pequim. Não há vontade política para que as
diplomatas ocupem posições que valorizem seu trabalho e sua capacidade
de liderança. [NADA CONTRA AS MULHERES - AO CONTRÁRIO. O concurso é aberto para ambos os sexos - masculino e feminino - as questões são exatamente as mesmas. Instituir uma política de cotas (como pretendem fazer na política = um determinado percentual de mulheres tem que ser eleito ... complicado, já que o eleitor é quem decide em quem votar... ) é um absurdo, tem é que acabar com as cotas existentes, deixando apenas para deficientes físicos = O MÉRITO TEM QUE PREVALECER. Quanto a mulheres para embaixadas 'estratégicas' é uma prerrogativa de quem indica.]
Outro assunto velado é a questão do assédio. Quando uma
reportagem anunciou que não havia assédio no Itamaraty, algumas
diplomatas fizeram uma enquete e registraram mais de 100 casos de
comportamento sexista dentro da instituição. Servidoras e diplomatas, em
um grupo fechado no Facebook, relataram casos de assédio moral e
sexual. Em um dos relatos, uma diplomata contou que um ex-chefe que a
assediava se vingou transferindo-a para um local que não atendia aos
seus interesses profissionais. [o que deve prevalecer é o interesse do serviço e não o do funcionário.]
Com o objetivo de combater a falta de
representatividade feminina no Itamaraty, um grupo de diplomatas, criado
em 2013, produziu o documentário Exteriores: Mulheres Brasileiras na
Diplomacia. Uma das líderes é Irene Vida Gala, 60, ex-embaixadora em
Gana e atual subchefe do escritório de representação do Itamaraty (São
Paulo). Irene tornou-se a porta-voz das diplomatas que se sentem
discriminadas. Ela é exemplo de como uma mulher em cargo de chefia pode
fazer a diferença. Quando foi cônsul-geral adjunta em Roma soube de
casos de violência doméstica contra brasileiras casadas com italianos, e
da perda da guarda dos filhos quando pediam divórcio. Sua atitude foi
abrir as portas do consulado, comunicando publicamente que quem
precisasse de ajuda encontraria um ombro, advogado e assistência social.
E foram muitas as denúncias recebidas.
A predominância masculina é de natureza estrutural e
não ocorre apenas na diplomacia. Os homens têm acesso a cargos de poder e
a salários maiores do que mulheres com as mesmas qualificações. É
preciso somar a luta das diplomatas por igualdade e respeito com a luta
das mulheres em outras profissões.
Passou da hora de o Itamaraty se libertar dessa saia
justa, dessa posição embaraçosa de ser uma instituição que defende a
igualdade na diplomacia e nas relações exteriores, ao mesmo tempo em que
discriminam mulheres na própria estrutura. A imagem que o Brasil deve
transmitir é a de um país que valoriza a igualdade de gênero e a
afirmação dos direitos humanos.
O boicote de Xi Jinping às sanções pode dar sobrevida à postura bélica de Putin
Do sequestro de ativos detidos por
oligarcas próximos ao Kremlin até o bloqueio à movimentação de reservas do
Banco Central da Rússia, os países ocidentais aplicaram contra Moscou uma
espiral inédita de sanções econômicas, que visam enfraquecer o presidente
Vladimir Putin no plano doméstico.
Idilicamente, o cerco pode acelerar a transição
política em um governo que usurpa a democracia e viola o direito internacional.
No mínimo, as punições anunciadas constrangem Putin com seus eleitores e
demonstram os custos de agredir outras nações sem nenhuma justificativa
plausível.
Pela primeira vez, no entanto, o mundo testa também a capacidade de
uma autocracia instalada em potência bélica - não uma ditadura
latino-americana, uma ilha de corrupção na África ou um emirado absolutista no
Golfo Pérsico - sobreviver escorando-se na neutralidade ou no apoio tácito da
China. Pequim pode ter se tornado o fiel da balança.
É de se colocar em perspectiva, sim, que as
sanções adotadas até agora estão longe de constituir uma resposta ideal.
Restrições econômicas de todos os lados resultam em sofrimento de toda a
população russa.
Não se pode desprezar ainda o fato de que podem ajudar o
próprio Putin a reforçar internamente, com sua máquina de desinformação, o
discurso de que é uma vítima do Ocidente e luta apenas para resistir às
tentativas de avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Transcrevemos e linkamos do O Globo, por todo o complexo Globo ser, notoriamente, Ucrânia.]
O cerceamento à Rússia, contudo, ocorre em
velocidade e amplitude épicas. Em menos de dez dias houve exclusão do sistema
Swift de pagamentos internacionais, proibição à compra de nova dívida soberana,
fechamento de espaço aéreo para voos comerciais, quase metade das reservas do
BC russo teve seu uso inviabilizado. Companhias de navegação que respondem por
47% do tráfego global de contêineres decidiram paralisar fretes. Dezenas de
empresas americanas e europeias anunciaram suspensão dos negócios. Petroleiras
como Shell, BP, Total e Equinor se comprometeram a não mais alocar capital no
país. Nike, Ikea e Spotify interromperam suas atividades. A lista aumenta dia
após dia.
Os efeitos na economia russa já apareceram.
O BC mais do que dobrou a taxa de juros (para 20% ao ano), o valor do rublo
caiu para um mínimo histórico, há corrida bancária e a Bolsa de Moscou passou a
semana inteira fechada. O colchão financeiro preparado pela Rússia para
enfrentar a guerra parece não ser suficiente. Ela empobrecerá muito, e
rapidamente. Não à toa, em reunião ministerial parcialmente televisionada na
sexta-feira, Putin acusou o golpe: "Não temos más intenções acerca dos
nossos vizinhos. Eu gostaria também de aconselhá-los a não escalar a situação,
a não introduzir nenhuma restrição".
De acordo com o instituto de pesquisas
russo Levada Center, 52% dos cidadãos no país temem repressão das autoridades e
58% receiam sofrer prisões arbitrárias - os índices mais altos desde 1994. Por
isso, impressiona que protestos tenham sido registradas em 48 cidades
diferentes. A filha do porta-voz de Putin escreveu "não à guerra" em
seu perfil numa rede social. Esportistas e celebridades têm se manifestado.
Nesse ritmo, o apoio da classe média a Putin ficará cada vez mais corroído.
Nada disso garante que Putin aceite um
cessar-fogo e, muito menos, uma paz duradoura com seus vizinhos. Trata-se,
porém, do único caminho para pressioná-lo sem o impensável emprego de tropas da
Otan. O problema é a resistência da China em aderir às sanções. Os países do
eixo Ásia-Pacífico absorvem hoje 30% das exportações russas. Pequim já tem mais
investimentos na Rússia do que a Alemanha. Putin e Xi Jinping, que já se
encontraram 38 vezes e se chamaram de "melhores amigos", anunciaram a
construção de um "superduto"que levará gás da Sibéria ao norte da
China.
O boicote de Xi às sanções, pelo peso da
aliança formada entre os dois países, pode dar sobrevida à postura bélica de
Putin e impedir o declínio do regime russo. Ao mesmo tempo, aumentará a
desconfiança do Ocidente com a China e a percepção - já alimentada durante a
pandemia - de que é preciso tomar cuidado com as cadeias de valor dependentes
do gigante asiático. Uma divisão do mundo em dois eixos apartados, no qual
suspeitas prevalecem sobre cooperação e integração, é péssimo para o futuro da
economia e da estabilidade globais.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cogita pedir que a rede social Telegram, muito usada por conservadores do mundo inteiro, seja banida do Brasil. O argumento é a falta de escritório ativo no país.
No último mês de dezembro, o presidente da instituição, o ministro Luís Roberto Barroso, enviou um ofício solicitando uma reunião com a empresa, cujo aplicativo está instalado em 53% dos smartphones ativos do Brasil.
Alegando que o TSE tem por função organizar e conduzir todos os processos que envolvem as eleições no país, Barroso propunha uma parceria para combater a desinformação durante as campanhas dos candidatos. “Através do Telegram, teorias da conspiração e falsas informações sobre o sistema eleitoral vêm sendo disseminados no Brasil”, escreveu, em inglês, no documento enviado ao fundador da empresa, o empreendedor russo Pavel Durov.
O órgão já mantém acordos semelhantes com o Facebook, o Instagram e o WhatsApp. Em novembro de 2020, por exemplo, o WhatsApp baniu mais de mil contas no país após denúncias recebidas em uma plataforma de denúncias mantida em plataforma conjunta com o TSE. Diante da falta de resposta do Telegram, começam a circular na imprensa informações a respeito da disposição dos ministros do TSE de barrar o acesso à rede social.
Procurado pela reportagem via assessoria de imprensa, o tribunal enviou os seguintes esclarecimentos: “O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, entende que nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional e das decisões judiciais”.
Na volta do recesso, o presidente irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis, prossegue a nota. “O TSE já celebrou parcerias com quase todas as principais plataformas tecnológicas e não é desejável que haja exceções. O ministro Barroso e seus sucessores, ministros Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, estão empenhados em promover eleições livres, limpas e seguras, e este deve ser um compromisso de todos os que participam do processo democrático brasileiro”.[o ministro Barroso, caso não seja contido por seus pares, em decisão colegiada, tem disposição para tentar transformar o Brasil em uma China, uma Coreia do Norte.
Não foi devido somente à falta do advérbio 'apenas' em um parágrafo da 'constituição cidadã' que permitiu a presença no Brasil da figura do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
O ministro Barroso que defendia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, muito influiu quando favorável ao tema, assim se manifestou:“O que se pede aqui, em primeiro lugar, que este tribunal declare na tarde de hoje, é que qualquer forma de amar vale a pena”.
Com tal entendimento é de se esperar que ele considere normal a tipificação como crime hediondo - e, se necessário assim decretar,em decisão monocrática, usurpando função do Poder Legislativo, - qualquer ação que, em seu supremo arbítrio, considere atentatória ao bom conceito das "suas" urnas eletrônicas, sem exclusão de outros atos que entenda passiveis de irrecorrível criminalização.]
Medida questionável Mas o TSE pode impedir uma rede social de atuar no país? Thiago Sorrentino, professor de Direito do Ibmec-DF, responde que não. “Em regra, os residentes no Brasil têm liberdade para contratar bens e serviços de empresas estrangeiras, sem a necessidade de que elas estejam instaladas no Brasil”, ele informa.
Existem áreas específicas da economia para as quais a legislação exige que a empresa tenha sede ou representante no Brasil, ou que seu capital tenha um limite de participação estrangeira, explica o docente. “Por enquanto, não é o caso dos aplicativos de troca de mensagens que operam sobre o protocolo do que chamamos de internet”.
O especialista, que atuou por dez anos como assessor de Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia que o fato de uma tecnologia poder ser utilizada para atividades ilegais não é suficiente para justificar uma proibição geral ao aceso. “A analogia que faço é com o velho telefone: a circunstância de uma quadrilha utilizar celulares para combinar um sequestro justificaria sua proibição ampla, geral e irrestrita? Também justificaria uma quebra arbitrária do sigilo das comunicações de todos os seus usuários? Evidentemente que não. Apenas governos totalitários banem linearmente o acesso a meios de comunicação”.
Em outras palavras, “uma rede social somente poderia ser proibida de operar em territórios nacional se seu propósito único e exclusivo fosse a prática de crimes, como ocorreu nos Estados Unidos, em que um indivíduo montou um marketplace dedicado apenas à venda de drogas”.
Por outro lado, avalia o professor, caso o banimento seja estabelecido, os usuários que conseguissem driblar a medida poderiam sofrer punições no âmbito jurídico. “Não há dúvida de que, se o TSE banir o uso de um aplicativo específico por qualquer pessoal em território nacional, também haverá a possibilidade de punição criminal dessa pessoa. Tudo vai depender da quantidade de recursos que o Estado vai querer empreender nessa ação policial e contra quem ele direcionará seus esforços”.
Alexandre de Moraes estica a corda e ameaça estabilidade entre Poderes - a partir 8'09"
Exemplo da China A sugestão de perseguir redes sociais lembra a postura de países ditatoriais. A China, em especial, é conhecida por barrar o acesso a canais de comunicação utilizados no mundo inteiro. A postura de Pequim, de censurar os produtores de conteúdo que não sejam controláveis pelo governo local, criou uma geração inteira que não conhece sites que fazem parte da rotina de boa parte do planeta.
A lista de sites e redes sociais que os chineses comuns não conhecem há quase duas décadas inclui YouTube, Facebook, Twitter, Google, Twitter, Instagram, Dropbox, Vimeo e SoundCloud, além de canais de notícias respeitados internacionalmente, como o jornalThe New York Times e a rede de notíciasBBC.
Em 2006, um
amigo me trouxe de seu país recentíssima edição do livro“Chi
há paura della China?”, que em português significa “Quem tem medo da
China?”.A leitura do livro descortina uma verdadeira mina de
oportunidades e um paraíso comercial. O autor, Francesco Sisci, é
jornalista, mora até hoje em Pequim, escreve para o Asia Times e para
jornais italianos. Considero, porém, extremamente perigoso confiar, sem
prudência, no Partido Comunista Chinês (PCCh), o espectro onipresente
nos negócios daquele país.
Passados 15
anos, muitos olham para a China com sentimentos quase eróticos. A Meca
do Oriente não apenas tem dinheiro, muito dinheiro, como corre o mundo
comprando e vendendo com persistência de mercadores calejados. Iniciaram
vendendo quinquilharias que enchiam as prateleiras das lojinhas de R$
1,99 e hoje vendem tecnologia sofisticada.
Que bom ter
um cliente rico, pagador pontual e meios disponíveis para fazer
negócios mundo afora! Todavia, cuidado. As relações comerciais chinesas
não se equiparam aos negócios habitualmente feitos com empresas privadas
de atuação no mercado internacional. Estas têm a
transparência como parte importante de seus negócios e, embora nem
sempre convenientemente acionados, princípios éticos e accoutability
norteiam suas condutas no mercado. No caso da China, a atividade
comercial e financeira é parte de uma estratégia geopolítica cujo peso o
mundo recém começa a perceber.
O
capitalismo chinês é, em essência, mesmo quando permissivo ao setor
privado, um capitalismo de estado.Capitalismo de um estado totalitário,
onde o poder político mergulha nas trevas de estratégias que
ultrapassam em muito os interesses comerciais.
É sabido
não ser a China um país transparente, que forneça dados confiáveis, que
respeite as liberdades individuais e revele qualquer inclinação para
valores essenciais do liberalismo. [oportuno lembrar que no Brasil as liberdades individuais começam a ser desrespeitadas por autoridades que se consideram incontestáveis e usam como argumento para desrespeitar direitos constitucionais o argumento da 'necessidade' de preservar a Constituição, a Democracia = suprimir liberdades individuais em nome da necessidade de preservá-las.
Tais autoridades formam um grupo que age como um partido único e até o presente momento não encontraram quem ouse contrariá-las.] Por isso, quando vejo políticos e
governantes brasileiros empolgados com as possibilidades que veem no
Oriente, preocupa-me a entrega de posições estratégicas a quem associa
tal perfil a poder bélico, riqueza imensa e projetos geopolíticos
orientados por um Partido único cujo passado não tem um perfil muito
humanitário, digamos assim...
China estará pronta para invadir Taiwan em 2025, diz ministro da Defesa da ilha
Chiu Kuo-cheng classificou tensões militares como 'as mais sérias' em 40 anos; China enviou 150 aviões de guerra ao espaço aéreo de Taiwan
A Chinaserá capaz de montar uma invasão “em grande escala” de Taiwan até 2025, disse o ministro da defesa da ilha nesta quarta-feira (06). A declaração acontece dias após um número recorde de aviões de guerra chineses sobrevoarem a zona de defesa aérea de Taiwan. “No que diz respeito a encenar um ataque a Taiwan, eles atualmente têm a capacidade. Mas [a China] tem que pagar o preço”, disse Chiu Kuo-cheng, o ministro da Defesa, a jornalistas taiwaneses nesta quarta.
No entanto, ele disse que até 2025, este “preço” a ser pago será menor – e, com isso, a China será capaz de montar uma invasão “em grande escala”. Os comentários de Chiu foram feitos depois que a China enviou 150 aviões de guerra, incluindo caças e bombardeiros com capacidade nuclear, para a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ), de Taiwan, a partir de 1º de outubro.
Em uma reunião do parlamento, Chiu descreveu as tensões militares através do Estreito como “as mais sérias” em mais de 40 anos desde que ele entrou para o exército, informou a Agência Central de Notícias (CNA) de Taiwan. Na reunião, os militares de Taiwan apresentaram um relatório aos legisladores dizendo que as capacidades anti-intervenção e bloqueio da China em torno do Estreito de Taiwan se tornarão maduras em 2025, de acordo com a CNA. Os legisladores também revisaram um orçamento especial de defesa de US$ 8,6 bilhões para armas, incluindo mísseis e navios de guerra.
Falando a jornalistas após a reunião, Chiu observou que Taiwan não fez qualquer movimento para provocar um ataque em resposta às incursões aéreas chinesas. “Faremos os preparativos militarmente”, disse ele. “Acho que nosso exército é assim, se precisarmos lutar, estaremos na linha de frente.”
Taiwan e a China continental são governadas separadamente desde o fim de uma guerra civil, há mais de sete décadas, na qual os nacionalistas derrotados fugiram para Taipei, capital de Taiwan. No entanto, Pequim vê Taiwan como uma parte inseparável de seu território, embora o Partido Comunista Chinês nunca tenha governado a ilha de cerca de 24 milhões de habitantes. Pequim se recusou a descartar o uso de força militar para capturar Taiwan, se necessário, e culpa o que chama de “conluio” entre Taiwan e os Estados Unidos pelo aumento das tensões.
“Os EUA têm feito movimentos negativos com a venda de armas para Taiwan e fortalecimento dos laços oficiais e militares com Taiwan, incluindo o lançamento de um plano de venda de armas de US$ 750 milhões para Taiwan, o pouso de aeronaves militares dos EUA em Taiwan e a navegação frequente de navios de guerra dos EUA em todo o o Estreito de Taiwan”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, nesta segunda-feira (4).
O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou nesta quarta que o diplomata chinês Yang Jiechi e o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, se reunirão em Zurique para “trocar opiniões sobre as relações China-EUA e questões relevantes”.
O ministério não informou a data da reunião. A CCTV, TV estatal da China, disse que a delegação chinesa chegou a Zurique nesta terça-feira (5).
A redação da CNN, em Pequim, contribuiu para esta reportagem.
(Este texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)
Governo chinês alega que novas regras visam defender o que
chamam de valores corretos, mas barra personagens gays, ampliando o
preconceito à população LGBTQIA+
O governo chinês divulgou que implementará novas regras
aos jogos digitais no país. Dentre elas, a censura a personagens gays,
afeminados ou que o gênero não seja imediatamente reconhecido. [lembramos à mídia militante que os assuntos internos da China, são assuntos INTERNOS e cabe ao Governo chinês tratá-los da forma que lhe parecer mais conveniente.]
De acordo com um memorando divulgado pela South China
Morning Post,os jogos não são considerados apenas para entretenimento,
mas como uma forma de arte e devem seguir e divulgar os valores
tradicionais chineses. Elementos históricos, como fatos,
personagens, mapas e vestimentas devem ser representados fielmente e os
enredos devem der limites morais bem definidos, com o personagem jogável
sempre “bom”,censurando os jogos que possibilitam a escolha da índole
do personagem.
Segundo o Daily Mail, do Reino Unido, a
indústria de jogos na China cresceu para 32 bilhões de libras, em 2020, e
é vista como uma força para não ser controlada por Pequim. Diversas
empresas, entre elas as gigantes Tencent e NetEase, que tem entre seus
investimentos a Epic Games, Blizzard, Activision, Garena, Riot e Baidu,
se comprometeram a adequar os conteúdos.
Escalada da censura Oficialmente,ser homossexual na China deixou de ser
crime em 1997 e foi retirada da lista de problemas mentais em 2001,
entretanto o casamento de pessoas do mesmo sexo ainda é ilegal e a
população LBGTQIA perde cada vez mais espaço. Há no país um esforço do
governo de banir“comportamentos sexuais anormais” da mídia.
Filmes e séries, com referências a relacionamentos homossexuais, são alterados. O Segredo de Brokeback Mountain,
de 2005, não pôde ser exibido na China, Bohemian Rhapsody, de 2018,
teve 10 minutos de referência a homossexualidade cortados e a série Game of Thrones,
tiveram cenas de nudez censuradas. Em 2019 homens com brincos tinham as
orelhas borradas digitalmente para que o acessório não fosse visto em
programas de TV.
Em julho deste ano mais de uma dúzia de contas LGBTQIA
foram apagadas do aplicativo de mensagens WeChat e, em setembro, a
agência regulatória de rádio e TV anunciou que a estética afeminada e o
que consideram “homens maricas” serão banidos de programas televisivos
por serem considerados “influencias vulgares”.
Além da perseguição na mídia,a população LGBTQIA na
China enfrenta o preconceito da população, dificuldade de conseguir
empregos e são vistos como desonra para a família.
Existem casos de
chineses homossexuais que são forçados a entrarem em um casamento
heterossexual por pressão da família ou da sociedade.
Os lotes interditados "não correspondem ao produto aprovado
pela Anvisa os termos da Autorização Temporária de Uso Emergencial (AUE) da vacina CoronaVac"
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de alguns lotes da vacina CoronaVac, contra a covid-19, que foram interditados após constatação de que "dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação".
A determinação foi anunciada hoje (22) por meio da Resolução (RE) 3.609, que determinou o recolhimento dos lotes da CoronaVac que já haviam sido interditados de forma cautelar pela Resolução (RE) 3.425, de 4 de setembro de 2021. No dia 3 de setembro, a agência foi comunicada pelo Instituto Butantan que o parceiro na fabricação vacina CoronaVac, o laboratório Sinovac, havia enviado para o Brasil 25 lotes na apresentação frasco-ampola (monodose e duas doses), totalizando 12.113.934 doses, que foram envasados em instalações não inspecionadas pela Anvisa.
Diante da situação, e "considerando as características do produto e a complexidade do processo fabril, já que vacinas são produtos estéreis (injetáveis) que devem ser fabricados em rigorosas condições assépticas", a Anvisa adotou medida cautelar com o objetivo de mitigar um potencial risco sanitário.
Em nota divulgada há pouco, a agência informa que, desde a interdição cautelar, avaliou todos os documentos encaminhados pelo Instituto Butantan, "dentre os quais os emitidos pela autoridade?sanitária chinesa". "Os documentos encaminhados consistiram em formulários de não conformidades que reforçaram as preocupações quanto às práticas assépticas e à rastreabilidade dos lotes", detalha a nota.
A Anvisa acrescenta que também fez a análise das documentações referentes à análise de risco e à inspeção remota realizadas pelo Instituto Butantan, "e concluiu que permaneciam as incertezas sobre o novo local de fabricação, diante das não conformidades apontadas". Os lotes interditados "não correspondem ao produto aprovado pela Anvisa nos termos da Autorização Temporária de Uso Emergencial (AUE) da vacina CoronaVac", uma vez que foram fabricados em local não aprovado pela agência e, conforme informado pelo próprio Instituto Butantan, "nunca inspecionado por autoridade com sistema regulatório equivalente ao da Anvisa". "Portanto, considerando que os dados apresentados sobre a planta da empresa? Sinovac localizada no número 41? Yong da Road, Pequim, não comprovam a realização do envase da vacina CoronaVac em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação, a Anvisa concluiu, com base no princípio da precaução, que não seria possível realizar a desinterdição dos lotes", completa a nota. A Anvisa concluiu também que a realização de inspeção presencial na Chinanão afastaria a motivação que levou à interdição cautelar dos lotes, por se tratar de produtos irregulares, uma vez que não correspondem ao produto aprovado pela Anvisa, por terem sido envasados em local não aprovado pela agência.
Diante a situação, ficará a cargo dos importadores adotar os procedimentos necessários para o recolhimento das vacinas restantes de todos os lotes que foram interditados.
A agência enfatiza que "a vacina CoronaVac permanece autorizada no país e possui relação benefício-risco favorável ao seu uso no país",desde que produzida nos termos aprovados pela autoridade sanitária.
Confira os lotes impactados Segundo a Anvisa, 12.113.934 doses de lotes cujo recolhimento foi determinado pela Anvisa já foram distribuídos. São eles: IB: 202107101H, 202107102H, 202107103H, 202107104H, 202108108H, 202108109H, 202108110H, 202108111H, 202108112H, 202108113H, 202108114H, 202108115H, 202108116H e L202106038.
Cerca de 12,1 milhões de doses já enviadas ao Programa Nacional de
Imunizações tiveram parte do processo em local não autorizado; em ofício
enviado à Anvisa e obtido pelo GLOBO, Butantan argumenta que doses não
apresentam riscos à população
Cerca de 12 milhões de doses da vacina Coronavac produzidas na
China, e já enviadas ao governo brasileiro, foram envasadas por um
laboratório que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) para atuar no processo. O problema foi constatado
pelo Butantan, responsável pela distribuição do produto em território
nacional, e comunicado na noite desta sexta-feira à agência reguladora.
Diante do fato, a Anvisa determinou, neste sábado, a interdição cautelar
dos lotes da vacina, proibindo a distribuição e uso dos imunizantes que
foram envasados em local não autorizado. Após ser procurada pelo GLOBO,
a agência soltou uma nota à imprensa informando sobre o fato.
[é joãozinho seus ex-amigos da Covidão já estão avaliando te convocar para depor na Covidão - governador não pode, mas se tratando de vacina envasada ilegalmente, eles vão conseguir te convocar. tu tá ...
os três senadores que mandam na CPI já estão preparando uma notícia-crime contra você, joãozinho, que entregarão no STF dia 8 - data em que os ministros do STF pretendem retornar ao DF.]
Todos
os imunizantes utilizados no país devem atender aos critérios
estabelecidos pela Anvisa, sob risco de comprometimento da eficácia e
segurança das doses. Essas 12,1 milhões de unidades já foram
encaminhadas ao Plano Nacional de Imunização (PNI). Não se sabe, porém,
quantas foram aplicadas Brasil afora. "Nesses
termos, a vacina envasada em local não aprovado na Autorização de Uso
Emergencial configura-se em produto não regularizado junto à Anvisa.
Desta feita, torna-se essencial a atuação da Anvisa com o intuito de
mitigar um possível risco sanitário", diz nota da agência divulgada após
ser questionada pela reportagem.
A
agência disse ainda que avaliou a documentação apresentada pelo
Butantan e "consultou as bases de dados internacionais em busca de
informações acerca das condições de boas práticas de fabricação da
empresa responsável pelo envase desses lotes e até o momento não
localizou nenhum relatório de inspeção emitido por outras autoridades de
referência".
Mais doses devem chegar com o mesmo problema, diz Butantan
O
GLOBO teve acesso com exclusividade ao ofício enviado pelo presidente
do Butantan, Dimas Covas, à Anvisa, na noite desta sexta-feira. Além de
relatar o ocorrido, Dimas alerta que devem chegar ao Brasil em breve
outras 9 milhões de vacinas na mesma situação e solicita à agência
autorização para usar ambos os lotes em caráter excepcional. De acordo
com o comunicado, técnicos do Butantan analisaram as informações
disponíveis nos lotes e constataram que, apesar de terem sido
acondicionados por uma unidade que não recebeu chancela da Anvisa, eles
não apresentam riscos à população.[o Butantan entre em seara alheia = quem avalia risco sanitário de fármacos, incluindo vacinas, é a ANVISA.] "Para dar suporte a esta solicitação de excepcionalidade, a equipe de
Assuntos Regulatórios e Qualidade do Instituto avaliaram as
documentações relacionadas ao produto envasado neste novo site, e
entendem que os resultados são satisfatórios quanto aos aspectos de
segurança e qualidade da referida vacina", diz o documento, que pede
urgência por parte da Anvisa.
No documento, Dimas Covas detalha
que, no dia 1º de setembro, o departamento de assuntos regulatórios do
instituto identificou que o laboratório chinês Sinovac, onde é fabricada
a matéria-prima da Coronavac, havia enviado lotes de vacinas envasadas
em uma fábrica não aprovada pela Anvisa. Ele acrescenta ainda que
comunicaria o Ministério da Saúde sobre o caso. Covas destaca, porém,
que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) usado para a fabricação foi
feito em fábrica certificada pela agência. "Estamos enviando à
Coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI do Ministério da
Saúde) este mesmo comunicado, para que as devidas providências sejam
tomadas em relação aos lotes envasados no novo site, que já foram
distribuídos", diz um trecho do ofício.
No caso em questão, o
próprio Butantan informou à Anvisa que vacinas foram envasadas numa
"unidade fabril não inspecionada e aprovada pela Anvisa", ou seja, o
estabelecimento responsável pela última etapa do processo nem sequer
passou pelo escrutínio da agência. O ofício traz em anexo uma declaração
da Sinovac afirmando que o produto biológico a granel para produção da
vacina foi produzidos na fábrica Tianfu, em Pequim, que tem autorização
da Anvisa,mas que o envase foi feito na planta fabril de Yongda, também
em Pequim. Esta última não passou pela inspeção da agência.
Como procedimento padrão, antes de conceder registro para uma vacina a
ser distribuída no Brasil, a agência reguladora envia uma missão de
técnicos ao país de origem para verificar se todas as unidades que
participam da escala de produção atendem às exigência a autoridade
sanitária brasileira.
No ano passado, a Anvisa enviou uma
comitiva à China para realizar a inspeção das plantas fabris envolvidas
no processo de produção de vacina. Na missão, os técnicos da Anvisa
verificaram a estrutura da área de produção, armazenamento e dos
laboratórios de controle de qualidade e analisaram se a fábrica atendia
aos padrões da legislação brasileira.
O fato de a Anvisa não ter
inspecionado a fábrica que atuou no processo de envase impossibilita a
agência de garantir que essa parte da produção foi executada com
segurança. Nesse trecho do processo, as vacinas podem ficar suscetíveis à
contaminação, a erros no volume e proporções das doses, entre outros
fatores.
Em nota anterior enviado ao GLOBO na manhã deste sábado,
antes da decisão cautelar, a Anvisa confirmou que o tema foi tratado em
reunião da agência e disse que "as equipes técnicas da Anvisa estão
trabalhando na análise de todas as informações para entender o caso e as
medidas a serem tomadas."
O GLOBOquestionou o Butantan e o Ministério da Saúde sobre o tema, mas ainda não obteve resposta.
Separar esporte e política é tão importante quanto separar Estado e igreja ou governo e economia
Gwen Berry, esportista norte-americana [o consenso é que ela deveria ser proibida de representar os Estados Unidos da América nos Jogos Olímpicos]
Desde os meus 8 anos, idade da primeira experiência com o sentimento olímpico, quando assisti à Olimpíada de 1980, pus na cabeça que um dia eu representaria o Brasil nos Jogos Olímpicos. A cerimônia de despedida em Moscou, com o inesquecível ursinho Misha chorando numa coreografia feita pelo próprio público nas arquibancadas, foi apenas o começo de um longo namoro e casamento com o esporte.
Décadas se passaram, a Olimpíada de Los Angeles, em 1984, nos deu a geração de prata no vôlei masculino num jogo inesquecível, exatamente contra os donos da casa. Veio Seul, em 1988, e nossa seleção feminina começou a ganhar traços de protagonismo. Barcelona, em 1992, foi a minha primeira Olimpíada e até hoje não sei explicar o que senti no desfile de abertura no maravilhoso estádio olímpico em Montjuïc, onde vimos a pira olímpica ser acendida com uma flecha de fogo. Então chegou 1996, e Atlanta nos colocou na história com a primeira medalha olímpica para o vôlei feminino. Ali, na encruzilhada entre aposentar e continuar, ainda consegui esticar até Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008.
E por que essa volta olímpica (com o trocadilho mesmo)? Porque, por mais que um atleta olímpico apaixonado pelo seu esporte e pelo seu país enumere quantas vezes participou de uma Olimpíada, todas são únicas. A idade pode trazer certa maturidade técnica, mas o frio na barriga, o dia que aquela mala de uniformes com a bandeira do Brasil chega à sua casa, o orgulho que é andar pela Vila Olímpica com a nossa bandeira estampada… ouvir nosso hino… tudo isso, por mais experiente que você seja, é único e traz — sempre — a sensação de “primeira vez”. Depois do nascimento do meu filho, ainda não encontrei nenhum sentimento parecido com o de estar no pódio e ouvir nosso hino.
Nessas andanças pelo mundo durante quase 25 anos no esporte, conheci muita gente, fiz bons amigos e mergulhei em outras culturas. Cada uma com sua característica. Mas ali, nos Jogos, por mais apaixonado que você seja pela Itália, pela Grécia ou pelos Estados Unidos, o sentimento de amor profundo pelo seu país — com todos os defeitos que ele tem — é insuperável. E isso não é só do brasileiro, é geral. É como se estivéssemos numa guerra sem violência, sem armas, sem animosidade, mas todos de prontidão em seus exércitos para defender seu país.
Um dos pontos marcantes nesses anos de estrada no esporte sempre foi o orgulho que os norte-americanos tinham por sua pátria, sua bandeira, seu hino. Vê-los orgulhosos de seus símbolos me fez mais brasileira, acredite. Também queria que todos, e principalmente eles, vissem o meu orgulho pelo Brasil. O orgulho mostrado por aqueles ianques era incômodo, bonito, irritante, hipnotizador. Mas foi apenas quando me mudei para os Estados Unidos que pude entender o que era aquilo. Estudei profundamente a história norte-americana e ficou claro. Nada veio fácil para os norte-americanos. Tudo foi construído com trabalho, vidas, guerras, lutas, conflitos e muito sangue derramado. Até uma guerra civil houve, quando uma parte do país disse não à imoralidade da escravidão. É, até hoje, a guerra que mais tirou vidas norte-americanas.
Foi assim que pude entender que o respeito que tinham por mim, ou por qualquer um que chega a este país e trabalha duro, conectava-se com o orgulho que sinto pelo meu país de origem, minha medalha olímpica e minha trajetória de anos de muito trabalho até ela. Mesmo nesse clima de alta competição, o esporte — em especial durante os Jogos Olímpicos — sempre foi um campo no qual diferenças são abandonadas. Qualquer desavença política ou religiosa era tratada como um figurante, que mal aparece num filme bom. Roteiro que, de quatro em quatro anos, deixa histórias de superação e enredos dramáticos de derrotas e vitórias espetaculares. Inimigos geopolíticos dão ao mundo esperança de paz durante aquelas duas semanas de “trégua”. Mas o que mudou? Infelizmente, algo vem atingindo a alma olímpica, o espírito de que o orgulho que pode levar a tantas guerras também pode semear a paz. E isso vem sendo demonstrado da maneira mais estúpida possível.
Com todos os ingredientes de uma nação próspera — próspera porque é livre —, vivendo no país mais democrático do mundo e com riquezas em abundância, é difícil entender o ódio que muitos desta geração afetada têm aos Estados Unidos. A América não é perfeita, nenhuma nação é, mas é livre, é democrática, é viva, é rica em recursos para o real progresso do indivíduo.
Depois de um ciclo político que trouxe a banalização da história e suas palavras, a ressaca desse movimento é a politização de tudo. O esporte já dava sinais de que não iria escapar à “idiotização” política, com frases repetidas como as de papagaios e atletas de importantes campeonatos como a NBA ajoelhando-se —literalmente — para a palhaçada do politicamente correto, e para os sequestradores de almas que precisam entrar em algum balaio coletivista. Agora, essa nova repulsa parece chegar à esfera olímpica.
Depois de vermos atletas da NBA e NFL ajoelhando-se durante o hino nacional norte-americano (e testemunharmos as respectivas audiências despencarem), e empurrando a ideia desmiolada a outros países, atletas que participarão da Olimpíada de Tóquio, que se inicia em 23 de julho, começam a mostrar que os protestos políticos podem chegar aos campos e arenas no Japão. O Comitê Olímpico Internacional atualizou suas diretrizes para os Jogos, e as recomendações sobre a Regra 50 do COI, totalmente endossadas pelo Conselho Executivo da instituição juntamente com a Comissão de Atletas, afirmam que “nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial será permitida em quaisquer locais ou outras áreas olímpicas”. O COI promete punição a quem infringir essa regra. A ver.
Gwen Berry entrou para a equipe olímpica norte-americana no arremesso de martelo. Depois de terminar em terceiro no último fim de semana, atrás de DeAnna Price e Brooke Anderson, ela atraiu a atenção de todos ao virar de costas para a bandeira norte-americana durante a execução do hino nacional. Ela então colocou sobre a cabeça uma camiseta com os dizeres “atleta ativista” enquanto era tocado The Star-Spangled Banner. Em meio ao escrutínio público e comentários de que Gwen não deveria representar os EUA nos Jogos, ela declarou: “O hino não me representa. Nunca representou. Meu propósito e minha missão são maiores do que o esporte. Estou aqui para representar aqueles que morreram devido ao racismo sistêmico”. O racismo é uma pauta justa na sociedade. Mas o racismo real, não o “racismo sistêmico”que atletas negros milionários acham que existe,“enraizado”em todo homem branco na América. América esta tão racista que colocou um presidente negro na Casa Branca por oito anos.
Gwen Berry atraiu a atenção de todos após virar as costas à bandeira norte-americana durante o hino nacional [ensinaram para a atleta alguns slogans,dizendo serem anti racistas, e a Gwen Berry, estupidamente ou por desconhecimento, deu as costas a um dos "Simbolos" de sua Pátria = o que tornou indigna de representar os Estados Unidos.]
Quite a statement when athletes from OTHER COUNTRIES show more respect to America's National Anthem than political activists like Leftist Gwen Berry. https://t.co/WQeYYQUHos
Vários legisladores democratas e republicanos, assim como veteranos militares, pediram que Gwen fosse removida da equipe olímpica, citando que o único propósito de um atleta olímpico é representar seu país. A alegação dos veteranos de guerra é que, se Berry está tão envergonhada da América, então não há motivo para ela competir pelo país. Apesar de alguns confetes da mídia militante, a atleta também recebeu fortes críticas de atletas negros, como o ex-jogador da NFL Jack Brewer:“Só penso como é crescer como uma criança na escola, quando você ouve o hino nacional, o sentimento que ele dá em você e o respeito que você tem. A bandeira não deve representar a perfeição, mas a bandeira é a família — a família norte-americana —, o país que compartilhamos. Todos estão tentando trabalhar pelo mesmo objetivo. Isso é que seu país representa. É como entrar em sua casa e dar um tapa na sua mãe. Isso não faz sentido. Eu não entendo”. [nos tempos em que o Patriotismo era incentivado, todas as escolas colocavam seus alunos em formas para o hasteamento da BANDEIRA NACIONAL e a execução do HINO NACIONAL.
Tais valores precisam voltar a ser cultuados e se reparar os males que a maldita esquerda fez ao Brasil quando governava, Seus adeptos e fantoches querem voltar, imaginam que o desamor que ensinaram aos nossos jovens prevaleceram e que agora não perderão, perderam em 35, em 64, 68 e voltarão a perder, tão logo tentem dominar o Brasil.
O amor a Pátria, ainda que dos brasileiros mal ensinados por professores que cultuam a traição a Pátria como uma virtude, ressurge e sufoca os que querem nos dominar.
DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE;
BRASIL, ACIMA DE TODOS;
DEUS, ACIMA DE TUDO.]
Faço uma distinção óbvia entre o direito de qualquer esportista de se manifestar politicamente, o que todos podem (sou a primeira a apoiar), e a invasão de agendas político-partidárias em competições esportivas, dividindo um espaço reservado para a união de atletas, torcedores, culturas, povos e nações. Tenho certeza de que o saudoso Barão de Coubertin, pai dos Jogos Olímpicos da era moderna, se revira no túmulo toda vez que o espírito olímpico e esportivo é sequestrado por políticos oportunistas, dirigentes esportivos e atletas desmiolados — muitas vezes podres de ricos —, induzidos ou mal informados, que usam as competições, um território pacificador, como arma puramente política.
Pela imensa força e capacidade do esporte de propagar mensagens, competições e atletas não ficam imunes de ser usados como veículos para pautas políticas e ideológicas. Tem lá sua ironia uma ex-esportista que agora estuda e escreve sobre ciência ser contrária à politização do esporte.Mas acredite: separar esporte e política é tão importante quanto separar Estado e igreja ou governo e economia. Preservar um dos últimos territórios de real e profunda congregação — sem politização — é preservar as boas sementes para um futuro que germinará o diálogo. Deixem os Jogos Olímpicos em paz.