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terça-feira, 11 de julho de 2017

Universidades brasileiras: incubadoras da nefasta ideologia de gênero - Por que é necessária a destruição da família e perversão das crianças?

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sediou uma palestra da pesquisadora britânica Zowie Davy, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) no último dia 26. O evento marca o início de uma parceria com a universidade no projeto chamado Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender (LGBT) Sex-Work Migration and Health Implications”,  junto com o movimento Epicenes: Núcleo de estudos em gênero da UFSC, coordenado pelo professor Rodrigo Moretti.

Eventos como esse têm sido realizados em todas as universidades do Brasil, desde a década de 1990, quando o movimento LGBT, financiado internacionalmente e apoiado pelas conferências da International Lesbianand Gay Association (ILGA). O ILGA abriga em sua estrutura, desde a década de 1980, o grupo em defesa dos direitos à pedofilia, o NAMBLA (North-American Boy-Lovers Association). Há décadas que as universidade do mundo todo fornecem um ambiente propício e amistoso para o desenvolvimento das agendas que têm como objetivo a diluição e finalmente destruição de conceitos jurídicos que possibilitam o entendimento da própria noção de liberdade e democracia, o que não pode prescindir da moldura enganosa da defesa de direitos. Entidades internacionais como a Open Society, de George Soros, investem milhões todos os anos para esta “nobre” causa.
 
Nas últimas semanas, as redes sociais viram imagens chocantes de uma aula de sexo oral sendo ministrada em uma sala da Universidade de Maringá (PR), diante de atenta plateia. Quem se escandaliza com aquelas imagens certamente não conhece do que é feito o meio universitário brasileiro, há décadas refém de uma miscelânea de delírios ideológicos que remete a comportamentos aparentemente insanos. De fato, a doença mental parece ter se apossado das consciências (se é que ainda existem) de estudantes e professores que mais parecem zumbis de algum filme de horror futurista. Mas quem está por trás dessa estrutura de poder e influência que domina as mentes e almas dos jovens no Brasil e no mundo? A verdade é que uma estratégia de longo prazo dificilmente se deixa perceber tão facilmente.

Na capital catarinense, o projeto Epicenes, que funciona na UFSC, é responsável por realizar, desde 2015, o evento Semana de Combate às Fobias de Gênero na Saúde, realizado em parcerias com grupos de ativistas da UFSC e o Centro de Ciências da Saúde, entre eles o Grupo Acontece (arte e política LGBT), espécie de QG de atividades culturais para a promoção do movimento LGBT. Todas essas iniciativas estão vinculadas ao ativismo gay e o seu afiliado, o ativismo pedófilo. E estes são apenas uma parcela muito pequena de movimentos dessa natureza abrigados na UFSC, assim como em muitas universidades brasileiras. Obviamente, o Brasil apenas repete comportamentos já bem crescidinhos no exterior. Universidades norte-americanas já oferecem bolsas para quem estudar o movimento LGBT e questões de gênero.

Breve histórico dos movimentos
De acordo com pesquisa de Alves Calixto:
Na década de 90, foram criadas ONGs voltadas para a causa LGBT com financiamentos de organismos internacionais, criação de parcerias do movimento com partidos políticos e o poder público. Em 1995 foi realizada a primeira parada do Orgulho LGBT no Brasil a partir da 17ª Conferência Internacional da International Lesbianand Gay Association (ILGA), no Rio de Janeiro. No mesmo ano, foi criada a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, com 31 grupos fundadores. Atualmente, a ABGLT é uma rede nacional de 308 organizações afiliadas. Fortaleceu-se também a presença na mídia, a participação em movimentos de direitos humanos, a articulação com redes internacional de promoção de direitos humanos e proposituras perante parlamentares em nível federal, estadual e municipal. (SIMÕES E FACHINNI, 2009).

Datam da mesma década, o aparecimento da chamada “teoria queer“, já existente nos EUA desde a década de 1980, iniciada pela teórica feminista Judith Butler. O significado de queer bem serve para que se compreenda o objetivo dos movimentos dentro da revolução linguística com a qual pretendem desconstruir e, assim, desestruturar a sociedade. Ainda com base nas citações de Alves Calixto:

Queer pode ser traduzido por estranho, talvez ridículo, excêntrico, raro, extraordinário (…). A ideia dos teóricos foi a de positivar esta conhecida forma pejorativa de insultar os homossexuais. Segundo Butler, apontada como uma das precursoras de teoria queer, o termo tem operado uma prática linguística com o propósito de degradar os sujeitos aos quais se refere. “Queer adquire todo o seu poder precisamente através da invocação reiterada que o relaciona com acusações, patologias e insultos” […] Por isso, a proposta é dar um novo significado ao termo, passando a entender queer como uma prática de vida que se coloca contra as normas socialmente aceitas (COLLING, 2011, p. 3).

O ataque ao que se entende como “normas socialmente aceitas” confunde-se facilmente com um golpe não aos valores, mas às realidades das quais eles falam. A revolução linguística vem resolver o problema de Marx, para quem os valores capitalistas estariam lastreados pela moral familiar, religiosa e, consequentemente, pelas verdades admitidas sobre a biologia. A diferença é que Marx acreditava que o socialismo poderia destruir a família naturalmente, o que não ocorreu. A alternativa agora é destruir primeiro a família, já que esta se recusou a morrer nos países em que o socialismo se impôs. É a alternativa cultural do marxismo ortodoxo.

Por que é necessária a destruição da família e perversão das crianças?
Segundo a noção já consagrada pelo que podemos chamar de Ideologia de Gênero (ou teoria da identidade de gênero) mais em voga, “a sexualidade não é compreendida como uma questão pessoal, algo ‘dado pela natureza’, mas é social, política, histórica aprendida no decorrer da vida de todos os sujeitos sociais”. Esta noção questiona o poder da biologia (ou de fatores externos) na construção da identidade humana. Essa identidade poderia ser puramente “inventada”, com base não numa realidade, mas em desejos retirados da própria cultura. Se a normatividade familiar, referida por eles, é artificial (e má) por ser baseada em uma construção social, muito pior seria a teoria queer, que necessita de um aparato de construção social muito mais agressivo para contrariar a biologia. Mas o argumento de construção social é apenas uma fachada. As “normas socialmente aceitas” não são vistas como más por causa da sua suposta artificialidade, mas por representarem, segundo Marx e Engels, o lastro inicial de toda forma de exploração: a família.


Assim, o pai explora a esposa e, juntos, exploram os filhos. O motor de toda a exploração é sexo, como domínio físico do corpo, segundo as ideias feministas que foram sintetizadas nas teorias de Freud. É por este motivo que feministas como Shulamith Firestone defendem clara e expressamente a liberação sexual das crianças. A destruição não é a única condição para a nova sociedade da liberdade total. O anticoncepcional, a educação estatal para todos, assim como as escolas mistas, tiveram como inspiração as ideias de Firestone, que tinha como objetivo a liberação da mulher para que ela pudesse ser livre da dominação e exploração imposta pela instituição familiar.

Nenhum militante LGBT dirá jamais que deseja destruir a família, mas certamente defenderá que a família tenha o seu conceito ampliado e diversificado, modificado desde a sua base, até que as pessoas não sejam mais capazes de distinguir entre uma família e uma manifestação de pedófilos que grita em frente à Igreja, acusando padres de pedófilos, ao mesmo tempo em que pede a descriminalização da pedofilia. A contradição é a sua arma mais eficiente, pois desarma o inimigo, como disse Butler.

Assim, os ideólogos do gênero transformam a sexualidade em arma política, capaz de destruir seus opositores por dentro e já em tenra idade, privando-os da identidade humana. Sabe-se que a autêntica identidade e personalidade humana só pode se manifestar no masculino ou feminino, isto é, por meio da identificação entre biológico e social, como insiste o filósofo espanhol Julián Marías. A constante deturpação e desidentificação entre as duas realidades (biológica e social), quando fomentada na infância, produz, já sabidamente, resultados catastróficos, não apenas sexuais ou comportamentais, como temos visto, mas cognitivos.


Definitivamente e de forma inequívoca, o financiamento substancial que grandes multinacionais e ONGs mundiais dão periodicamente a associações LGBT
Apple, Coca-Cola, a Open Society de George Soros, a Fundação MacArthur, a Fundação Ford, a Fundação Goldman, a Fundação Rockefeller, a Kodak, a American Airlines, a Pepsi, a Nike, a Motorola, só para citar alguns. 
Também é suspeita a atenção especial dos organismos supranacionais à promoção da ideologia de gênero nas escolhas legislativas nacionais. Basta considerar que a Organização Mundial da Saúde arruma tempo para ditar aos países as diretrizes de educação sexual para crianças em vez de lidar com os problemas reais da saúde no mundo.

Os resultados dessa ideologia já podem ser vistos em toda parte. Relatórios médicos e psiquiátricos já apontam a ideologia de gênero e a teoria queer como potenciais causadores de toda sorte de distúrbios e culpados de um crescente número de suicídios entre adolescentes e até crianças. A modificação dos corpos e das mentes destrói toda a capacidade de exercício do livre arbítrio humano, tornando-o um mero escravo de causas que ele não conhece.

Este é certamente um edifício dos horrores, do qual se pode compreender a bizarra motivação de verdadeiros monstros que se utilizam da fragilidade de crianças e adolescentes, em sua inocência, para transformá-los em ativistas zumbis. Os verdadeiros inimigos da humanidade, da família e de Deus, não são os militantes que lotam movimentos universitários, mas os teóricos e financiadores que transformam adolescentes em idiotas úteis a causas que apenas os destruirá por dentro e por fora.

Cristian Derosa é jornalista e autor do livro A Transformação Social – Como a Mídia de Massa se Transformou numa Máquina de Propaganda‘. http://estudosnacionais.com


domingo, 25 de junho de 2017

Maconha e legalização: antes de falar asneiras, se informe

Se você fumou maconha (ou queimou, cheirou, injetou), por favor, leia este texto.
Mas não pegue no volante, porque a erva está relacionada ao aumento do número de colisões fatais, com o dobro de chances de acontecerem. No estado do Colorado, EUA, onde a droga é liberada, os acidentes aumentaram 100% de 2007 a 2012, segundo um estudo feito pelo diretor do Instituto de Política de Drogas e professor-assistente no Departamento de Psiquiatria da Universidade da Flórida. Também em Washington, mais do que dobraram os acidentes de trânsito fatais provocados por maconheiros depois que a droga foi legalizada, saltando de 8% em 2013 para 17% em 2014. Não obstante, o limite máximo de Tetra-hidrocanabinol (THC) estabelecido para se dirigir com segurança é extremamente arbitrário e mais difícil de ser mensurado do que o definido para o álcool. 

Pelo menos é o que afirmam o British Medical Journal e a AAA Foundation for Traffic Safety.
O que é tetra-hidrocanabinol (THC)?
THC é o principal componente ativo da maconha que tem mecanismo semelhante ao de uma substância produzida no organismo, chamada Anandamida. Ambas ativam receptores canabinóides tipo 1 (CB1) no cérebro, gerando, entre outros processos, um aumento na liberação de dopamina em algumas regiões cerebrais. Contudo, ao contrário da Anandamida, o THC leva de 5 a 8 dias para ser expelido totalmente do sangue, sendo algumas vezes mais potente. O problema, então, é que níveis elevados de dopamina alteram a atividade cerebral, levando a alucinações, delírios, acessos de ira e pânico e à diminuição da percepção de tempo e espaço, alguns dos sintomas típicos da esquizofrenia e do transtorno afetivo bipolar.


Esquizofrênicos ouvem vozes que incitam o suicídio, ficam sem expressão afetiva, têm visões horripilantes. 
Pessoas com transtorno bipolar alternam entre períodos intensos de depressão e euforia. E a maconha aumenta exponencialmente o risco de se desenvolver ambos os transtornos na fase que vai da adolescência aos 35 anos, segundo estudo da American Medical Association, maior organização americana de médicos e de estudantes de medicina. O estudo chama-se Cannabis Use and Earlier Onset of Psychosis. E também há outro, da mesma associação, cujo título é Neuropsychological Permormance in a Long-term Cannabis Users.

O THC vicia?
Sim.
Segundo alguns estudos, dentre eles o Adverse Health Effects of Marijuana Use, do New England Journal of Medicine, 9% das pessoas que experimentaram maconha apenas UMA VEZ tornaram-se dependentes, e de 25 a 50% das que fazem uso diário também.


E a maconha medicinal?
A maconha tem pelo menos 400 componentes químicos
, embora a grande maioria deles ainda careça de explicação científica acerca de seus efeitos no organismo. Assim, as pesquisas sobre o tema concentram-se em apenas alguns destes compostos, como é o caso do THC, já tratado acima, e do Canabidiol, ou CBD. Alguns estudos sugerem que o CBD não desencadeia efeitos psicoativos e é válido para o tratamento de inúmeras doenças como a esclerose múltipla, dores neuropáticas, câncer, epilepsia e mal de Parkinson. O importante em relação ao assunto, portanto, é entender que a maconha tem diversos componentes, sendo alguns deles psicoativos e outros não. 


Os primeiros, como é o caso do THC, geram dependência e acarretam graves disfunções ao sistema neurológico. Os segundos, tal qual o CBD, vêm apresentando efeitos benéficos no tratamento de patologias. Logo, pagar um traficante em troca de maconha ou utilizar os componentes psicoativos da erva é completamente diferente de procurar um médico para que ele receite um medicamento com um componente isolado, não-psicoativo, que foi testado e aprovado por organizações médicas e agências de saúde no mundo inteiro.

A liberação das drogas acaba com o tráfico e com a violência?
É fácil supor que a descriminalização das drogas acabaria com a violência e com o tráfico, mas um traficante não está no ramo porque tem um apreço especial pelos entorpecentes. Traficante de verdade sequer fuma maconha. Ele planta, refina, distribui e comercializa porque isso rende lucros exorbitantes. Assim, um indivíduo que dedica sua vida a um crime hediondo e a outros que precisa cometer para sobreviver não deixaria de ser bandido porque recebeu autorização estatal para vender drogas. A escolha pelo tráfico é (i)moral antes de ser empreendedora e, por isso mesmo, nada garante que um traficante pediria aposentadoria da vida criminosa porque recebeu chancela do Estado.


No mais, a “droga legalizada” seria muito mais cara do que a “droga ilícita”, porque sobre ela incidiria todo o aparato legal de qualquer atividade econômica, aí incluídos direitos trabalhistas, processos, arrecadação tributária, etc. Então é óbvio que, para manter seus lucros, o traficante seguiria com sua atividade fora da burocracia que fatalmente seria criada com a legalização. Por outro lado, se o Estado monopolizasse para si o comércio, também nada faz supor que os traficantes iriam à falência, já que um bandido será sempre bandido e, portanto, escolherá outro ramo para investir na seleção quase infinita de crimes disponíveis no submundo.

Por isso é que a criminalidade também não diminuiria com a descriminalização. Pelo contrário. Aumentariam não só os crimes de outras modalidades cometidos pelos traficantes como aqueles derivados do vício das pessoas, tais quais agressões e furtos; sem contar a guerra entre os próprios traficantes, que seguiria intacta, como mostram os dados do Observatório Nacional Sobre Violência e Criminalidade do Ministério do Interior, do Uruguai: só no primeiro semestre, os assassinatos saltaram de 139, em 2013 (ano da liberação), para 154 em 2015, sendo 43% desse total oriundo do acerto de contas entre traficantes. No total para 2015, o país teve recorde histórico de homicídios, com 272 mortes

A liberação diminui o consumo?
Acreditar que a descriminalização levaria à redução do consumo é tão ingênuo e desonesto quanto supor que o número de estupros diminuiria se o estupro fosse liberado. É que esse argumento remete à (falsa) ideia de que a repressão leva os usuários a consumirem mais, muito embora a realidade venha exaustivamente demonstrando que a liberação das drogas ELEVA o consumo.


Por exemplo: em 2001, Portugal alterou a lei que criminalizava o uso de drogas, permitindo aos usuários portarem “a quantidade necessária para um consumo médio individual durante dez dias”, que seria algo próximo a 15g de cocaína ou 20g de maconha. Mas uma comparação entre os dados coletados no estudo Sinopse Estatística, do Serviço de Intervenção em Comportamentos de Vício e Dependências (SICAD) em 2001 e em 2014, demonstra o aumento substancial do consumo de drogas, especialmente de maconha e entre adultos de 24 a 35 anos, de 12,9% para 15,9%.

Também outra publicação, o Relatório Europeu Sobre Drogas, publicado pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), revela que o consumo de maconha entre estudantes de 15 a 16 anos subiu de 8% em 2001 para 16% em 2016. E ambos os estudos asseveram que o uso de drogas não só em Portugal, mas em toda a Europa, segue aumentando cada vez mais, inclusive com novos tipos de substâncias surgidas recentemente no mercado.
Mas nem só no Velho Continente o consumo de drogas têm aumentado após a legalização.
No Uruguai, que em 2013 flexibilizou as leis sobre o uso dando ao Estado o controle sobre a produção, consumo e distribuição de maconha, além de permitir o auto-cultivo, o consumo de maconha aumentou consideravelmente entre 2011 e 2015 nas três métricas utilizadas pela Junta Nacional de Drogas (JND), que publicou a VI Encuesta Nacional en Hogares sobre Consumo de Drogas. Entre pessoas de 15 a 65 anos, o consumo por toda a vida passou de 20 para 23%. Nos últimos 12 meses, de 8,3 para 9,3%. 
E nos últimos 30 dias, de 4,9 para 6,3%. Isso tudo sem contar com os dados do Instituto Técnico Forense, que recebe as drogas apreendidas pelas operações policias. Eles demonstram que a liberação da maconha aumentou o consumo de outras substâncias psicoativas, como o ecstasy e a cocaína, baseado na quantidade cada vez maior de apreensões dessas drogas. Em 2014, foram aprendidos apenas 40 gramas de ecstasy. Um ano depois, 17 kilos. Por fim, também o Ministério da Saúde uruguaio, em parceria com a JND, apresentou novos dados sobre a apreensão de drogas sintéticas no país, demonstrando que houve um aumento de 7 vezes em relação aos anos anteriores.

A quem interessa a liberação?
Para onde quer que se olhe, a questão das drogas nada tem a ver com garantias individuais ou com saúde pública. Na década de 50, Mao Tse-Tung já proibia o ópio em território nacional sob a alegação de não contaminar o próprio povo, embora tenha entupido os países vizinhos com a droga, isto é, fez dela um armamento químico de guerra. 

Sessenta anos mais tarde, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA divulga que, em 2015, morreram 52 MIL pessoas por overdose de drogas no país, uma cifra aterrorizante se considerarmos que em regiões de guerra, como a Faixa de Gaza, morrem cerca de 35 mil pessoas ao ano. Nos EUA, portanto, as drogas já são armamentos de destruição em massa, assim como eram na China maoísta, embora com uma singela diferença: a droga chinesa enfraquecia e matava os inimigos; a droga americana enfraquece e mata o próprio povo.

O lobby pela liberação das drogas é e sempre foi uma tentativa de usar a população como cobaia para projetos de engenharia social concebidos por intelectuais, burocratas e magnatas de esquerda, usando os entorpecentes como instrumentos de destruição e dominação física e psicológica. Tanto é assim que a própria Open Society Foundation, de George Soros, diz que a política de descriminalização das drogas em Portugal “é o segundo de uma série de relatórios do Programa Global de Políticas sobre Drogas” da fundação. E onde tem George Soros tem sacanagem.

Este é um artigo introdutório sobre o tema. Pretendo avançar na discussão tanto quanto seja possível.

Rafael C. Libardi é estudante do curso de medicina pela PUC-SP, pesquisador de temas relacionados a saúde, drogas, política e colaborador do site Estudos Nacionais, onde o presente artigo foi publicado originalmente.

 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A pauta certa

A julgar pela esquerda, as coisas mais relevantes do mundo são a legalização do aborto e das drogas, o clima e o casamento gay ou o “poliamor”, e não as mazelas da população pobre

Andava por uma livraria outro dia quando vi um grupo de adolescentes “debatendo” política. Uns diziam que votariam no candidato do PSol, outros na candidata do PCdoB. Um, solitário, preferia o Partido da Causa Operária. Eram alunos de uma escola particular, num shopping carioca de luxo.  É verdade que a juventude é meio utópica e costuma ter uma queda pelo socialismo. Mas não é apenas isso que explica o fenômeno. Nos Estados Unidos, por exemplo, a garotada votaria em peso no socialista Bernie Sanders. Há algo mais por trás dessa “coincidência”.

Uma das notícias mais importantes da década passou despercebida por nossa imprensa nos últimos dias. Falo do vazamento de dados da fundação de George Soros, o especulador bilionário que financia boa parte da esquerda mundial.  A esquerda sempre foi contra a globalização dos mercados, mas se tornou “globalista” no campo das ideias. Descobriu que é mais fácil fazer uma revolução mundial na cultura, e com isso avançar no controle de nossas vidas, com um Estado cada vez mais intervencionista.

Por isso Soros dá dinheiro para Hillary Clinton, para Fernando Henrique Cardoso e para o Mídia Ninja, de Pablo Capilé. São muitos milhares de dólares por ano para cada um. E qual a contrapartida? O mundo politicamente correto “debate” mais e mais as mesmas pautas, todas com um só denominador comum: o enfraquecimento da família, do cristianismo, o homem branco como vilão da humanidade e a “marcha das minorias oprimidas” como o caminho da redenção.

A solução para tudo aquecimento global, preconceitos, desigualdades, violência é sempre mais Estado; para todo problema há de se pregar a mão visível do Estado como resposta. É por isso que vemos tanta convergência na pauta da grande imprensa, dominada por essa esquerda. A julgar por essa gente, as coisas mais relevantes do mundo são a legalização do aborto e das drogas, o clima e o casamento gay ou o “poliamor”, além do desarmamento dos civis inocentes. Esses “formadores de opinião”, bancados por ricaços como Soros e sua trupe, vivem numa bolha, e alguns passam mesmo a crer que essas são as bandeiras mais importantes do momento.

Esqueça as verdadeiras mazelas da população do andar de baixo, o transporte caótico, a falta de saneamento, a comunidade dominada pela bandidagem, a péssima qualidade da educação pública e uma saúde cada vez mais cara. As prioridades da mídia são outras, definidas por uma elite culpada ou interessada em ampliar os tentáculos estatais para benefício próprio. 

Voltemos aos garotos da livraria: eles acham que pensam por conta própria, mas nem percebem que são papagaios desses formadores de opinião, sustentados pelo “sistema”. Repetem sem muita crítica aquilo que as “autoridades” e os “especialistas” dizem sobre cada coisa, e ainda se sentem os rebeldes!

Fumar sua maconha em paz, abortar o bebê quando o sexo é descuidado e participar de orgias com novo nome passam a ser suas grandes metas “revolucionárias”, enquanto o pobre luta para sobreviver pagando impostos cada vez maiores e tentando manter sua filha longe do traficante, que o jovem mimado vê como herói, para poder odiar a polícia “fascista”.

Mais de 60% dos partos no Rio, capital nacional dessa “esquerda caviar”, são de mães solteiras, e muitas são adolescentes e sem estudo. É o quadro da destruição real dessas ideias “bonitinhas” que seduzem os filhos da elite, no conforto de seu condomínio.  Precisamos deixar de pautar nossos debates com base nas bandeiras “progressistas” enfiadas goela abaixo pelos globalistas. Há outras prioridades. No curto prazo, recuperar a economia com as reformas estruturais. No longo prazo, resgatar valores morais e impedir essa doutrinação ideológica em nossas escolas. Eis a pauta certa.


Por: Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal.
 
 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O gringo era carioca

É equivocada e atrasada a legislação que limita a participação estrangeira em companhias aéreas — só agora sendo modificada

Está em votação no Congresso a medida provisória pela qual estrangeiros poderão ser donos e controladores de companhias aéreas brasileiras.  Mas já não pode?, perguntará o leitor acostumado, por exemplo, a voar pela Azul. O dono é o americano David Neeleman, que havia fundado três companhias aéreas nos EUA, uma das quais a revolucionária JetBlue. A brasileira Azul foi a sua quarta, criada em 2008. 

Além do capital próprio que trouxe dos EUA, Neeleman recolheu investimentos de George Soros e de um fundo de São Francisco, aos quais se juntaram, minoritariamente, acionistas brasileiros. Portanto, não havia dúvidas. Eram capitalistas estrangeiros desembarcando no Brasil para competir no mercado local, com uma empresa sob seu controle. E só agora, oito anos depois, estão discutindo a lei que permite isso?

Neeleman é, ou era na ocasião, um empresário essencialmente americano. Fez sua vida nos EUA, lá estudou e abriu seus negócios, ganhou dinheiro, nunca havia tido atividade empresarial no Brasil antes da Azul. Em 2008, a lei, que agora tentam mudar, dizia que estrangeiros poderiam ter até 20% de companhias aéreas brasileiras. Portanto, a Azul não poderia ter nascido, não fosse um acaso familiar. Há 56 anos, os pais de Neeleman passaram uma temporada no Rio de Janeiro e aconteceu de David nascer aqui. O gringo é carioca! Como quem nasce no Brasil, não importa a nacionalidade dos pais, é brasileiro, o país, nas voltas da história, ganhou uma bela companhia aérea — que, além de tudo, voa com jatos da Embraer, não utilizados pelas grandes brasileiras.

Reparem: se a mãe de David tivesse escolhido dar à luz nos EUA, o Brasil teria perdido uma empresa que acrescentou capital, tecnologia, empregos diretos e indiretos e outras novidades ao mercado local. Uma pequena decisão pessoal — e tudo teria mudado no setor brasileiro de aviação.  Temos aqui duas demonstrações. A primeira mostra os melhores efeitos positivos do investimento estrangeiro. A segunda indica como é equivocada e atrasada essa legislação que limita a participação estrangeira — só agora sendo modificada. Diziam que se tratava de um caso de segurança nacional garantir a propriedade para brasileiros.

Pois alguém se sentiu ameaçado pela Azul? O funcionamento dessa companhia é o melhor argumento para que os deputados e senadores votem logo a lei que permite o controle do capital estrangeiro nas companhias aéreas.  Não recupera negócios perdidos — quantos Neelemans teriam desembarcado por aqui? — mas abre o mercado futuro. Já não é um bom momento da economia brasileira e do setor: a Gol está em dificuldades financeiras, e a Tam já é Latam, incorporada pela chilena Lan, numa operação que não foi venda legalmente, mas que é na prática.

É mais provável que estrangeiras entrem comprando participação nas nacionais, em vez de abrir novas empresas. Será útil de qualquer modo. Em vez de dívida, as companhias locais receberão capital.  Se o controle mudar, qual o problema? O que preferem: uma nacional quebrada ou uma multinacional funcionando? Por outro lado, tem gente dizendo, inclusive no governo, que haverá maior competição e, pois, até uma possível queda no preço das passagens.

Não é por aí. As passagens são mais caras quando compradas aqui por causa do “custo Brasil” — que vai desde preço de combustível e infraestrutura precária até a carga tributária e os encargos trabalhistas.  Não é apenas a legislação sobre capital estrangeiro que bloqueia investimentos no país. Os legisladores poderiam aproveitar o momento para promover uma ampla abertura ao capital externo. É praticamente a única chance de revigorar os investimentos em infraestrutura, considerando que o setor público está quebrado e grandes empresas construtoras estão envolvidas na Lava-Jato.

BOA VONTADE
E por falar em governo, é impressionante a boa vontade com Michel Temer nos meios econômicos. O presidente aprova aumentos para o funcionalismo, dá descontos para os estados, tudo aumentando as despesas de um governo já no vermelho, e o pessoal contemporiza: tudo bem, acerta lá na frente.

Dá uma ideia de como era detestado o governo Dilma.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - O Globo

segunda-feira, 9 de março de 2015

Conluio espúrio e pizza assando! (A vigência do Pacto de Princeton)



Alguém ainda duvida do Pacto de Princeton ocorrido em 1993 entre os
dois maiores pulhas do Brasil – FHC e Lula?

Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, diz que Dilma Rousseff, encorajada por setores empresariais e financeiros, cogita a possibilidade de propor um pacto político ao PSDB, a fim de evitar o agravamento da crise econômica. O assunto foi discutido com dirigentes do PT, e Geraldo Alckmin, José Serra e Fernando Henrique Cardoso são vistos como interlocutores de um diálogo emergencial. Diz Diogo Mainardi: “A rigor, o PSDB já está no comando da economia, com Joaquim Levy. E, claro, não adianta nada. A única maneira de evitar o agravamento da crise econômica é cassar o mandato de Dilma Rousseff. Espera-se que seus "interlocutores" no PSDB saibam disso”.

A mesma Folha ainda diz o seguinte: "Assediado por governistas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem admitido a aliados a hipótese de uma aproximação com a presidente Dilma Rousseff em busca de uma saída para a crise política e econômica. Segundo a Folha apurou, FHC tem se reunido com petistas e interlocutores do Planalto e discutido os efeitos da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. A movimentação é acompanhada e avalizada por Dilma e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".

O acordo depende, porém, da reação popular: "FHC já avisou, no entanto, que só se manifestará após o dia 15, quando estão programados protestos pelo impeachment da presidente".
A costura deste conluio espúrio já tinha pistas tão evidentes que dava para desconfiar.
1. A atitude, ou falta de, Aécio Neves e Aluízio Ferreira Nunes, antes tão agressivos, sumiram! Cheguei várias vezes em meu programa na Rádio Vox, 'O Outro Lado da Notícia', a perguntar: “cadê Aécio?”, “cadê Aluízio?”. Sumiram, por quê? Agora está explicado: conluio se faz nas sombras, diferentemente de acordos ou coalizões legítimas. Lamento ter feito propaganda de Aécio e mesmo de ter votado nele, acreditando que estava livre dos tucanos paulistas. Não estava e só posso pedir desculpas aos meus leitores e ouvintes – e a mim mesmo por ter sido tão burro!

2. Os leitores do famoso “Tio Rei”, um canastrão tucano travestido de jornalista, já vinham percebendo sua mudança – inicialmente lenta e gradual e depois súbita: após defender o impeachment de Dilma, passou a atacar o juiz Sérgio Moro, dizendo que não fazia sentido manter os empresários em cana, pois isto prejudicava a economia do país. Não o leio por considera-lo um canalha, um biltre a serviço (a soldo???) de FHC. Nas duas vezes anteriores em que o acusei ele foi de beicinho tremelicando se queixar ao papai: “Buaaá, aquele menino me bateu outra vez”! Embora para o público externo – seus acólitos fiéis que devem ler suas crônicas (?) verborreicas ajoelhados como se fossem novas encíclicas papais – se mostre arrogante, altivo e onipotente afirmando que quem o ataca o faz por inveja de ser ele “o cronista mais lido do Brasil”. Não surpreende que o seja realmente, basta ver o estado de ignorância neste país. Dilma é eleita, Reinaldo é o mais lido! Procede. Agora seu biltre, não adianta se queixar nem ao Papa: são seus próprios fiéis que finalmente percebem sua canalhice!

3. Outro canalha, Demétrio Magnoli, um descarado antissemita disfarçado de antissionista (ler A Esquerda Contemporânea e os Diretos Humanos) - nunca me enganou. E também, segundo me dizem e consta no site O Antagonista, de Diogo Mainardi este sim um jornalista sério de oposição, tanto que teve que se auto exilar pela enorme perseguição sofrida ao invés de conseguir confortáveis empreguinhos na Veja ou n’o Globo – vem defendendo a “governabilidade” e a salvação da economia. Salvação com o PT? Só se for dos bandidos, arruaceiros e narcotraficantes do “exército do Stédile”!

4. A estranha nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. Com fama de “Chicago Boy”, liberal ortodoxo, não passa de um Soros/Armínio/Tucano Boy. Os verdadeiros “Chicago Boys”, alunos de Milton Friedman (aos que não conhecem sua obra recomendo enfaticamente Free to Choose, escrito em parceria com sua mulher Rose), foram aqueles que, chamados por Pinochet, salvaram a economia do Chile depois da devastação e estraçalhamento feito por Salvador Allende que fazia uso das mesmas políticas econômicas de Jango, Lula e Dilma. Levy começou mal e mostrou a que veio: aumento de impostos, necas de secar os gastos do governo – só aqueles à custa do povo trabalhadornenhuma privatizaçãometa básica dos alunos de Friedman empregada por Pinochet e também por Reagan e Thatcheraumento exponencial dos “preços administrados” (eufemismo para não dizer controlados) como combustíveis, luz, etc.

5. O fato de os tucanos também terem o rabo preso. FHC ainda não explicou como conseguiu a Emenda da reeleição que lhe permitiu um segundo mandato. Desconfio que tinha grana do George Soros, pois tão logo reeleito trocou o presidente do Banco Central pelo Armínio Fraga, retirado do escritório de Soros para vir para cá. Além do que FHC é um grande defensor da liberação das drogas, tema no qual a Open Society tem se empenhado com afinco.

Alguém ainda duvida do Pacto de Princeton ocorrido em 1993 entre os dois maiores pulhas do Brasil – FHC e Lula? Desculpe Lula, você é apenas o segundo, FHC é o maior de todos os canalhas já nascidos por aqui. Este Pacto foi denunciado pelo Professor Graça Wagner e publicado em meu livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial e amplamente divulgado no Mídia Sem Máscara.

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Por: Heitor de Paula – Mídia Sem Máscara

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