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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

“Tirem a mão do nosso bolso”



Eles gostam do nosso dinheiro. Como o Reizinho de Jô Soares, amam suas cidades e pisam em quem nelas mora. Não é que um grupo de prefeitos se reuniu na quinta com Dilma para reclamar da CPMF? Pedem mais: em vez dos 0,2% que o governo quer entuchar, exigem o dobro, para ficar com algum. O grupo engloba até quem se diz de oposição, mas na hora de cobrar segue a governanta.

O pior é que esses novos impostos, além de tirar de quem precisa para dar a quem gasta demais, perpetuam a loucura tributária. Remédio para gente paga 34% de imposto. Remédio para bicho, 13%. Livros e revistas, digamos, “adultos”, 19%. Por que ficar doente em vez de olhar mulher pelada? Por que adoecer em vez de terceirizar a doença para o cachorro, que tem remédio mais barato?

Caríssimo, também, é calcular os tributos. Numa lista de 189 países, a Bolívia é a penúltima: uma empresa gasta 1.025 horas anuais de trabalho para declarar impostos. O Brasil é o último: 2.600 horas. O custo é embutido nos preços. E as coisas tendem a piorar: desde 1988, ano da Constituição Cidadã, são criadas 46 normas tributárias todos os dias. No total, até agora, pouco mais de 320 mil novas normas. O advogado Vinícius Leôncio concluiu em março um livro com todas as regras tributárias do país. Tem 41 mil páginas e pesa sete toneladas.

Fica fácil entender por que o país não consegue manter o crescimento por longos períodos. Em vez de simplificar as coisas e reduzir os gastos, Suas Excelências preferem criar impostos e aumentar alíquotas.

Devem ter seus motivos.

Gastar com sobriedade
A ANAC, Agência Nacional da Aviação Civil, acaba de contratar o alpinista Waldemar Niclevitz para uma “palestra de caráter motivacional”, nesta terça, em comemoração ao Dia do Servidor Público. Pela palestra, Niclevitz receberá R$ 19 mil, de acordo com o Diário Oficial da União de 15 de outubro. Niclevitz foi o primeiro brasileiro a escalar o Pico do Everest, o mais alto do mundo.
E que tem isso a ver com a aviação civil, que justifique o custo da palestra? Caro leitor, não faça perguntas difíceis. Talvez porque, como um avião, tenha subido alto.

Não quer que a anta morra… 
Eduardo Cunha está com a cabeça a prêmio, mas sabe usá-la para sobreviver. Equilibra-se entre dois grandes grupos e sabe que, quando se tornar desnecessário a qualquer deles, será degolado. Sua arma é segurar a decisão sobre o impeachment de Dilma. No momento em que decidir, perde a importância e o cargo, e corre o risco de ser convidado para uma viagem gratuita a Curitiba, com hospedagem e alimentação incluídas. Ou seja, vai se segurar enquanto pode, buscando um difícil acordo ─ difícil, porque ele pode ser traído numa boa, sob aplausos.
Ao deixar de ser útil, sua blindagem fica mais frágil que prédio de Sérgio Naya.

…nem que a onça passe fome
Renan Calheiros também sabe como as coisas funcionam.
O requerimento para a CPI do BNDES já tem 32 assinaturas. Ele pode instalá-la no Senado a qualquer momento. Mas espera: na Câmara, há a CPI dos Fundos de Pensão. Caso a CPI da Câmara se aproxime de alguma de suas instituições preferidas, como por exemplo o Postalis, dos Correios, lança a CPI do BNDES e divide as atenções.
E qual o caminho que Renan acha certo? Simples: o que melhor convier a ele.

Ele manda, ela obedece
Diante das fortes suspeitas de que pode haver fraude no pleito venezuelano, Caracas decidiu aceitar uma comissão internacional de observação. Fez todas as exigências possíveis: rejeitou a OEA, rejeitou observadores independentes ligados a institutos não governamentais, impôs a Unasul, onde tem influência imensa, como instituição observadora. Mas foi pouco: decidiu vetar o representante brasileiro, Nelson Jobim ─ que foi ministro do governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidiu com altivez: se há veto, o Brasil não envia representante. E que faz nosso governo? Tenta convencer Toffoli a aceitar as imposições venezuelanas.
Não é meio muito, em termos de obedecer a tudo o que mandam os bolivarianos?

O país do Carnaval
Houve época, acredite, em que os partidos comunistas brasileiros exigiam que seus militantes conhecessem a doutrina e fossem capazes de enfrentar quaisquer adversários em debates (eram dois os partidos: o PCB, Partido Comunista Brasileiro, hoje PPS, que seguia a linha de Moscou, e o PCdoB, Partido Comunista do Brasil, mais ligado à China e, depois, à Albânia).

Dirigentes comunistas como Salomão Malina e Armênio Guedes lutaram em guerras contra fascistas e nazistas. Hoje a luta é diferente: a Juventude do PCdoB de Natal combateu bravamente os bonecos infláveis de Lula e Dilma, para rasgá-los. O Pixuleco e a Bandilma, que retratam o ex-presidente e a atual presidente, ambos em trajes de presidiários, sofreram ferimentos mas estão aptos a participar de novos comícios.

Constatando
Preocupado com o futuro de Eduardo Cunha? Ele parece tranquilo:
se as contas bancárias suíças não são dele, como garantiu, podem bloqueá-las à vontade, que ele não perde nada. O verdadeiro dono que reclame, não é mesmo? 

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann  = CARLOS BRICKMANN - http://www.brickmann.com.br/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Dilma NO JO!

Dilma NO JO! 

“Um governo opressor e ilegítimo, agindo na legalidade que ele mesmo criou, não encontra limites em sua volúpia por poder e recursos” (Rodrigo Constantino)


Caros amigos: Permiti-me assistir, nesta madrugada, a entrevista concedida pela Governanta Dilma Rousseff ao nosso velho e decadente “Gordo” Jô Soares. Sem índice no IBOPE, Jô se vê obrigado a vender seu espaço ao promotores da propaganda do não menos decadente Governo Federal.

Transpirando hipocrisia, sorridente e desenvolta, olhando ao redor e poucas vezes aos olhos dos telespectadores, a Governanta não teve qualquer pejo para reafirmar que a sua solução para os problemas criados pelo populismo, pela demagogia, pela falsidade, pela mentira, pela omissão, pela corrupção, pela desonestidade e pela incompetência do seu governo será o aumento dos impostos e a recessão, sem qualquer corte de gastos ou redução da paquidérmica máquina estatal.

Faltou-lhe o que nunca teve, humildade para admitir a sua responsabilidade pela quebra financeira e moral do Brasil. Falou dos fracassos como se eles tivessem ocorrido apesar dela e não por sua máxima culpa. Dilma propõe-se a cobrar da sociedade a reposição do dinheiro que ela própria jogou na lata de lixo dos investimentos eleitoreiros e nas contas bancarias dos canalhas que se serviram da carapaça da sua arrogância para engordar contas bancarias no exterior.

Se o Brasil fosse um país sério e se os brasileiros tivessem cultura para fazer valer seu poder constitucional, a Sra Dilma Rousseff já estaria, há muito, respondendo na justiça pela forma com que tem gerido o país e, com certeza, a entrevista teria  sido gravada na Papuda ou em uma penitenciária do Paraná e não sob os arcos do Palácio da Alvorada. Jô Soares iniciou a conversa mostrando-se indignado com o despropósito da rejeição do eleitorado brasileiro à governanta recém reeleita, como se não tivessem havido as mentiras, como se a vaca não tivesse tossido e como se a verdade sobre a situação financeira do país não tivesse sido criminosamente escamoteada por “pedaladas” contábeis.

Procurando amolecer o coração da escassa assistência, Jô lembrou o tempo em que a hoje governanta cumpria pena por atos de terrorismo, ocasião em que ela, não tendo nada para ler, compartilhou com seus camaradas apenados a leitura de uma Bíblia. Logo ela, comunista, que tem a religião como o ópio do povo! Tudo com a ajuda de um Soldado da Polícia do Exército, oriundo de Santa Catarina, que, por ter sido descrito como alto, forte, loiro e de olhos azuis, não mereceu do outrora engraçado humorista a adjetivação pátria de “brasileiro”, mas de “catarina”!

Dilma confessou na entrevista a complexidade da sua incompetência, ao afirmar que fez “tudo o que podia” para que a “crise de 2008” não atingisse o Brasil. O que temos hoje a enfrentar - recessão, inflação, desemprego e todas as consequências desses males da gestão irresponsável - provam seu fracasso e não a eximem de culpa. Pôs na adversidade climática toda a responsabilidade pela crise energética, sem mencionar uma só vez a falta de investimentos em infraestrutura para sustentar uma demanda naturalmente crescente que acabou por “secar o Brasil”!

Disse que reduziu a pobreza, só “esqueceu de lembrar” que o fez por decreto e pela distribuição demagógica de esmolas. Com certeza não sabe que a redução da pobreza se faz pela criação de empregos e de renda e não pelo compartilhamento da renda dos outros, dos que trabalham, produzem e pagam os impostos. Dilma afirmou, sem rubor, que o programa “Mais Médicos” resolveu 80% dos problemas de saúde dos brasileiros, ou seja, a carnagem nos hospitais públicos que diariamente é denunciada pela imprensa ainda livre representa apenas 20% dos problemas de saúde para os quais o governo ainda não deu solução. Santa hipocrisia!

Finalizou afirmando que apenas 4 ou 5 maus funcionários da Petrobras foram os responsáveis pela bancarrota da maior empresa nacional e que não conhece todos os seus 39 ministros, embora considere a todos como de suma importância, tendo citado como superlativos os ministérios da pesca, da igualdade racial e da mulher. Ou seja, se estes não podem ser suprimidos ou absorvidos, nenhum será, assim como nenhum gasto público será reduzido. [se Dilma  juntasse os três "ministérios" citados, dando a cada um deles o estatuto de subsetor, resultando a junção dos três no "setor" de 'utilidades a definir', o Brasil não sentiria falta.
Sendo que cada ministério dos citados teria seu pessoal reduzido a um subchefe ou então um ASPONE = assessor de porra nenhuma.]

Em resumo, a entrevista serviu para que o Sr Jô Soares demostrasse a sua simpatia pela Sra Dilma Rousseff e para que ela, mais uma vez, contasse suas lorotas e mandasse um recado aos brasileiros: “Preparem-se para continuar a apagar a conta da gastança, da demagogia e da incompetência!”

Eu pergunto aos Guardiões da Lei e aos Senhores Congressistas:

Até quando?


Por: Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma. =Nenhuma ditadura serve para o Brasil=


 www.alertatotal.net

 

quinta-feira, 12 de março de 2015

Só brasileiro diz entender

 Não é para principiantes

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista 

Achamos natural a presidente se eleger pela esquerda e governar pela direita, o partido da ética dizer que todos roubam

A gente que nasceu e vive aqui no Brasil vai se acostumando e achando muito natural as coisas que acontecem na política. Por exemplo: a presidente se eleger pela esquerda e governar pela direita. O PMDB estar montado no Executivo e no Legislativo e achar que não manda o suficiente. Um gerente da Petrobras confessa ter acumulado propinas em caráter pessoal e coletivo!no valor equivalente a R$ 300 milhões. O partido da ética dizendo que todo mundo rouba.

E isso era piada. Lembram-se do personagem de Jô Soares, o sonegador apanhado pela Receita, que dizia: “Só eu? E os outros?”  Ou da muita antiga frase de Chico Anysio: “No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado”.  Mas me lembrei mesmo de Tom Jobim — “O Brasil não é para principiantes” — ao imaginar a sua situação, caro leitor, tendo de explicar a conjuntura nacional a um amigo de fora.

Mais ou menos assim: o estrangeiro desembarca no Brasil na sexta-feira, 13 de março, e topa com uma manifestação com muitas bandeiras vermelhas.  — Isso é contra o governo?   — pergunta ele, já que esse tipo de manifestação em geral é prerrogativa das oposições.

Você tem que explicar, pelo menos em linhas gerais. Melhor simplificar:  — Na verdade, é a favor da presidente Dilma. É o pessoal dos sindicatos de trabalhadores. O estrangeiro estranha, ainda mais que, arranhando o português, identifica alguns cartazes que parecem ser contra alguma coisa.  Melhor simplificar de novo:  — Eles estão a favor da presidente, mas contra a política econômica conservadora.
— Então a presidente é de direita?
Não, é de esquerda, do Partido dos Trabalhadores, que se considera a maior esquerda do mundo.
— Esquerda tipo Cuba, Venezuela ou como a social-democracia e o trabalhismo europeu?
— Meio que uma mistura.
— E por que faz uma política econômica de direita?

Aqui dá para explicar:
Porque a presidente precisou fazer alianças com partidos de centro e de direita para compor a maioria no Congresso. E porque a economia desenvolvimentista deixou uma baita crise.
Você chega a pensar que está resolvido, mas volta a pergunta do gringo: — E quem aplicou esse desenvolvimentismo está na oposição?
Não, porque foi a mesma presidente que fez aquela política no primeiro mandato. E se reelegeu prometendo continuar. Mas aí, sabe como é, inflação, déficit, juros, teve que chamar os ortodoxos para a economia.

Agora parece bem claro. O pessoal mais à esquerda e os sindicatos não gostam da política econômica, estão manifestando isso, mas também querem defender a presidente Dilma do pessoal que está contra ela por outros motivos.
Lógico, o estrangeiro vai querer saber quais outros motivos.
Não faltam: preços em alta, juros em alta, crédito apertado, estagnação, impostos subindo, medo do desemprego e uma baita corrupção. Tem também os que estão contra porque a presidente prometeu uma coisa na campanha e está governando com outra.

Volta o estrangeiro:
Mas os partidos de direita e centro que fazem parte da coligação dela certamente estão ajudando.
Pois é, o problema é esse. Tem um partido, o maior deles, PMDB, que tem o vice-presidente da República, seis ministros e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. E está de briga com a presidente Dilma porque acha que não manda e porque diversos membros do partido estão sendo acusados de corrupção.
— Caramba! É uma campanha da esquerda contra a direita corrupta?
Não, porque muitos membros do partido da presidente Dilma também estão sendo apanhados na corrupção.
Então, admira-se o estrangeiro, a presidente de vocês está promovendo uma faxina geral.
— Mais ou menos, não é ela, mas os promotores e os juízes. Para falar a verdade, a presidente está tão nervosa com isso quanto os aliados de direita.
Então esses manifestantes (o estrangeiro aponta para os sindicalistas) estão contra a política econômica do governo, a corrupção no governo e nos partidos do governo, mas estão a favor do governo e da presidente?
— É mais ou menos por aí, e também a favor da Petrobras, a estatal foco da corrupção.

— Contra a corrupção, mas a favor da empresa onde tudo aconteceu?
— Isso aí.
— E ninguém protesta direto contra a corrupção? — inquieta-se o gringo.
— Essa manifestação será no domingo.
— E será a favor da política econômica ortodoxa?
— Tem gente que até era, mas agora é contra tudo. Sabe como é... Aceita uma caipirinha?

Por: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - Publicado: O Globo