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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Dinastia Kim não perdoa traidores nem desafetos na Coreia do Norte



Família governa país desde sua fundação em 1948 e até parentes são executados



Seul - A dinastia Kim, governante da Coreia do Norte desde sua fundação, é tão onipotente no país como misteriosa e cheia dos vazios deixados por familiares executados ou caídos em desgraça.  O atual líder supremo, Kim Jong-un, o terceiro governante e de 34 anos, já está há seis no poder. Mas neste tempo demonstrou ser tão implacável com como seus antecessores: para fortalecer-se no poder, não duvidou em ordenar a execução do marido da tia, Jang Song-thaek. Seu meio-irmão mais velho Kim Jong-nam foi assassinado em fevereiro de 2017 na Malásia, entre rumores de que o ditador o percebia como uma potencial ameaça.


Seu avô, Kim Il-sung, com quem se assemelha fisicamente e com quem tenta parecer-se cada vez mais em comportamento e aspecto para acrescentar popularidade, foi o líder escolhido pela União Soviética para fundar o Estado há 70 anos.  Até sua morte em 1994, o Eterno Líder assentou as bases de um país de linhas stalinistas, quase isolado do resto do mundo e onde o culto à personalidade se transformou numa religião.

Ao fundador da dinastia sucedeu seu filho Kim Jong-il, que logo demonstrou que seria um governante tão impiedoso como o pai, e muito mais excêntrico. Durante sua época ocorreria uma das grandes catástrofes da curta História deste país: a fome, em que morreram centenas de milhares de pessoas. Da vida deste amante do cinema e diretor frustrado se desconhecem com exatidão muitos detalhes, como o número de suas consortes. Mas foi Ko Young-hui, uma atriz nascida no Japão de pai coreano e mãe japonesa que foi a primeira-dama “de fato”. A mãe de Kim Jong-un e Kim Yo-jong deu ao Querido Líder outro filho, Kim Jong-chol. O primogênito, e herdeiro aparente durante anos, foi descartado pelo pai, que o considerava “demasiado afeminado”. Jong-chol é, segundo contaram desertores, um bom guitarrista e gosta de Eric Clapton.

Kim Kyong-hui, a irmã do Querido Líder, teve enorme influência em seu governo e apoiou a ascensão do sobrinho Kim Jong-un ao poder. Mas a execução de seu marido, Jang Song-thaek entre rumores de que planejava um golpe de Estado a mantém retirada da política desde 2013.

Uma sorte parecida teve Kim Jong-nam, morto no aeroporto de Kuala Lumpur depois que duas jovens jogaram em seu rosto um produto que os médicos identificaram como agente V, uma arma química. Esta “ovelha negra” do regime foi, a seu momento, o herdeiro presuntivo do pai, antes de cair em desgraça por causa de uma viagem ao Japão e ser enviado ao exílio.
Muito menos perigo corre Kim Yo-jong, a primeira-irmã do regime e grande confidente de seu irmão, junto ao qual apareceu em numerosas ocasiões.

O Globo

sábado, 9 de dezembro de 2017

Trump enlouqueceu de vez - Reconhecer Jerusalém como capital de Israel coloca o Oriente Médio em pé de guerra

A guerra de Trump

Ao ignorar aliados e anunciar a mudança da embaixada americana para Jerusalém — em um reconhecimento inédito da cidade sagrada como capital de Israel — o presidente dos EUA provoca a ira de palestinos, inviabiliza negociações de paz e coloca em risco os próprios cidadãos de seu país

[com o 'heroísmo habitual' a Força Aérea de Israel já iniciou o  bombardeio da Faixa de Gaza - usa aviões a jato de última geração para matar civis palestinos armados com pedras.] 

 REAÇÃO Manifestantes palestinos atacam forças israelenses na Cisjordânia, na sexta-feira 8: dias de fúria contra os EUA (Crédito: AFP photo / Hazem Bader)
Enquanto os palestinos usam estilingues, o poderoso exército hebreu usa tanques, aviões e soldados com armamento pesado

Dias de fúria como há tempos não se via no Oriente Médio. Desde a quinta-feira 7, conflitos entre palestinos e israelenses avançaram pelas ruas de Belém e Ramala, na Cisjordânia, deixando ao menos 50 pessoas feridas. Na sexta-feira 8, um palestino foi morto a pauladas. Dois foguetes foram disparados da Faixa de Gaza em direção a Israel, que reagiu com disparos efetuados por pelo menos um avião e um tanque de guerra.

O movimento islâmico Hamas convocou uma “nova intifada” — a insurreição palestina contra a expansão territorial promovida pelo governo israelense — prevista para durar três dias, começando na sexta-feira 8. O grupo xiita Hezbollah anunciou uma onda de protestos no Líbano. Jerusalém entrou em estado de emergência. Houve marchas ruidosas também em países islâmicos como Malásia e Indonésia, ambos na Ásia. Foram essas as primeiras reações à irresponsável decisão de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. 

 Beijo da Morte -  BAIXA O palestino Mahmud al-Misri, morto por israelenses: volência pode sair de controle (Crédito:Ali Jadallah)

Na quarta-feira 6, Trump determinou que o Departamento de Estado dos EUA inicie a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para a cidade que judeus, cristãos e muçulmanos têm como sagrada — e que os palestinos reivindicam como sede de seu Estado próprio. O anúncio de Trump tem complicações políticas e religiosas de dimensão ainda incerta. É como se ele tivesse, deliberadamente, dado motivos para iniciar uma guerra na região. O difícil é entender suas motivações.

“Não está claro como isso ajuda a política americana no Oriente Médio e nem mesmo do ponto de vista doméstico”, diz Carlos Gustavo Poggio Teixeira, coordenador do curso de Relações Internacionais da PUC-SP. “Essa é mais uma das ações do presidente americano que servem para energizar a sua base política, sem muitos ganhos além disso”, afirma. Ainda que o Congresso dos Estados Unidos tenha aprovado o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel em 1955, a aplicação da lei vinha sendo adiada nas últimas décadas por motivos de segurança nacional. Em junho, Trump também preferiu adiar a aplicação da lei por mais seis meses. Na semana passada, decidiu agir: “Meu anúncio marca o começo de uma nova abordagem no conflito entre Israel e palestinos”, disse Trump.
Foi graças a uma manobra regimental que Osvaldo Aranha, um brasileiro que presidiu parte da sessão da ONU e abandonou a imparcialidade exigida de um presidente, manobrou com o regimento da ONU, ganhou tempo e possibilitou a criação do Estado de Israel

Em 1947, o diplomata brasileiro Osvaldo Aranha (1894-1960) presidiu a II Assembleia Geral das Nações Unidas, que sancionou o plano de partilha da Palestina, que previa a criação de duas nações independentes (uma árabe e outra judaica), além da internacionalização de Jerusalém sob o comando da ONU. Demonstrando talento para a articulação política, Osvaldo Aranha soube lidar com o regimento da ONU para ganhar tempo e garantir que 25 países votassem a favor da resolução (houve 13 votos contra, 17 abstenções e duas ausências). Os Estados Unidos e a União Soviética foram favoráveis. O resultado abriu caminho para a criação do Estado de Israel, proclamada em 1948 pelo líder sionista David Ben-Gurion, que exerceu o cargo de primeiro-ministro até 1963 

(...)

Solo sagrado
Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel tomou quase 6 mil quilômetros quadrados da Cisjordânia, de Jerusalém Oriental e mais de 20 aldeias ao leste, além das Colinas de Golã, da Síria, o Monte Sinai e Faixa de Gaza do Egito. Israel considera Jerusalém como sua capital “eterna e indivisível”, mas os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado. Para os judeus, é a cidade fundada pelo rei Davi e é o local onde foi construído um templo para guardar a Arca da Aliança, onde se encontram as tábuas dos Dez Mandamentos. Já para os muçulmanos, é onde o profeta Maomé ascendeu aos céus. Para os cristãos, foi em Jerusalém que Jesus foi crucificado, morto e sepultado. É possível na Cidade Velha, peregrinar pelas 14 estações em que se acredita que Jesus passou carregando a cruz até a Igreja do Santo Sepulcro, assim como visitar a mesquita de Al-Asqa, ver a Cúpula da Rocha e depositar votos de fé no Muro das Lamentações, que é parte do Templo de Jerusalém erguido pelo rei Herodes. Para o Ismail Haniyeh, do Hamas, a decisão de Trump “não mudará os fatos da história e da geografia”, mas ele alerta que o presidente dos EUA abriu “os portões do inferno para os interesses americanos na região”.

 MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

O futuro está na educação

Estudos do economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper Ricardo Paes de Barros revelam que, ao longo de três décadas, no período de 1980 a 2010, a produtividade no Chile cresceu em US$ 10 mil por trabalhador, enquanto que a escolaridade da força de trabalho aumentou em 3,3 séries. Por conseguinte, a produtividade aumentou em US$ 3 mil dólares por ano de escolaridade.

Países como China e Malásia apresentaram um comportamento similar ao do Chile. Na China, o impacto por ano de estudo a mais foi de US$ 3,5 mil dólares, enquanto que na Malásia foi de US$ 2,5 mil dólares. Já na Coréia do Sul, o impacto foi substancialmente maior, de US$ 6,8 mil dólares por ano de estudo.

Aqui no Brasil, por outro lado, o crescimento na produtividade por ano a mais de estudo, nesse mesmo período, foi de apenas US$ 200 dólares! Ou seja, sem uma educação com significado não podemos alcançar ganhos de produtividade.  Ainda que não tenhamos no Brasil uma educação que efetivamente produza o impacto esperado na produtividade, estudos do pesquisador Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, mostram que cada ano a mais de estudo, no período que compreende os anos iniciais do Ensino Fundamental, o salário cresce, em média, 12%. Mas, se esse esforço por ano adicional de estudo ocorrer na fase relativa ao Ensino Superior, ou seja, se a pessoa tem de 14 a 18 anos de estudo, o impacto médio no salário é de 36%!

Isso mostra que à medida que a escolarização aumenta, maior será o impacto no salário, e consequentemente na distribuição de renda de um país. Por isso, quando o Plano Nacional de Educação (PNE), na sua meta 12, explicita a necessidade de o Brasil elevar seu percentual de jovens de 18 a 24 anos no Ensino Superior, saindo dos atuais 17% para alcançar o patamar de 33% em 2024, isso se torna estratégico para que nos tornemos, de fato, um país mais justo e equilibrado na distribuição de renda.

E se, além disso, o país for capaz de oferecer uma educação com significado, o que implica na oferta de uma educação integral para nossas crianças e jovens, teremos também mudanças importantes na produtividade e no crescimento econômico – o que também trará, por sua vez, mais recursos para educação. No próprio PNE, no que se refere a sua meta 20, está previsto um aumento gradual de investimento na educação equivalente a 10% do PIB até 2024. Mas, se o PIB não crescer, este aumento pode não ter o impacto esperado.

Por isso, alguns estados e municípios brasileiros começam a ver na educação integral a saída para o crescimento. Foi pensando assim que nos seus 100 anos de comemoração, na última 6ª feira – 25 de agosto, o município de Chapecó colocou este tema como estratégico para o seu futuro, ao sancionar uma lei municipal na qual a educação integral se torna política pública da educação do município, tendo sido acompanhado pelo Governo Estadual de Santa Catarina para toda a região, numa importante parceria com o Instituto Ayrton Senna, o Instituto Itaú Social e o movimento Santa Catarina pela Educação. Pensar grande é se antecipar ao futuro – foi o que fez o município de Chapecó, na perspectiva de trazer prosperidade para os próximos 100 anos!

Fonte: Revista Isto É - Mozart Neves

 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Ditador Kim Jong-Un ordenou assassinato de meio-irmão

Caso Kim Jong-nam: ministérios norte-coreanos planejaram morte

Serviço secreto da Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira que oficiais norte-coreanos arquitetaram morte de meio-irmão do ditador da Coreia do Norte

A agência de inteligência da Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira acreditar que autoridades ligadas a dois ministérios da Coreia do Norte planejaram a morte de Kim Jong-nam. Em um discurso transmitido pela televisão, o parlamentar Kim Byung-kee afirmou que oficiais dos ministérios de relações exteriores e segurança nacional recrutaram as mulheres indonésias envolvidas no assassinato do meio-irmão do ditador da Coreia do Norte, que morreu devido ao VX, um potente agente nervoso, considerado pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), uma arma de destruição em massa.

“O assassinato de Kim Jong-Nam foi um ato de terror sistemático ordenado por Kim Jong-Un. A operação foi conduzida por dois grupos responsáveis pelo assassinato e um outro de suporte”, afirmou em seu discurso Kim Byung-kee, que recebeu as informações do serviço secreto sul-coreano, segundo a CNN.

De acordo com informações dadas a jornalistas, entre os suspeitos de planejar a morte de Kim Jong-nam, seis são ligados a ministérios da Coreia do Norte. “Entre os oito suspeitos no caso, quatro são do ministério de segurança nacional e dois, que agiram diretamente, são do ministério de relações exteriores”, disse o parlamentar Lee Cheol-woo a repórteres, segundo a Reuters.

Morte de Kim Jong-nam
Segundo resultados da autópsia feitos pela Malásia, Kim Jong-Nam sofreu paralisia provocada pelo VX e morreu cerca de vinte minutos depois de ser atacado no aeroporto de Kuala Lumpur, em 13 de fevereiro.

Duas mulheres, uma indonésia e uma vietnamita, que teriam jogado a substância em Kim Jong-Nam foram detidas, assim como um norte-coreano. A polícia da Malásia também quer interrogar outros sete norte-coreanos, incluindo um diplomata da embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur, mas quatro deles fugiram da Malásia no dia do assassinato.

Nas imagens das câmeras de segurança do aeroporto é possível observar duas mulheres que se aproximam de Kim Jong-nam pelas costas. Uma delas joga algo no rosto da vítima. As duas detidas alegam que foram enganadas – a Indonésia disse ter recebido o equivalente a 280 reais para participar de uma “pegadinha” para um programa de TV – e que não sabiam o que faziam. Depois do assassinato uma das suspeitas ficou doente, com episódios de vômito, informou a polícia.

O VX é uma versão mais letal do gás sarin, extremamente tóxico. Os agentes nervosos agem com o estímulo excessivo das glândulas e dos músculos, o que cansa rapidamente as vítimas e ataca a respiração. De acordo com o ministro da Saúde, as causas da morte estão agora “mais ou menos confirmadas”.  Durante a madrugada de domingo, as equipes de defesa civil da Malásia, com trajes de proteção, rastrearam minuciosamente o local do crime, não encontraram nada e declararam que o aeroporto é uma área segura.

Fonte: Agência Reuters