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domingo, 4 de dezembro de 2016

Neymar é despachado do prêmio de melhor do mundo

É a segunda "derrota" de Neymar no dia: ele também não foi escolhido entre os três gols mais bonitos do Prêmio Puskás, sendo superado por Marlone

Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e o francês Antoine Griezmann são os finalistas do prêmio de melhor jogador de 2016 da Fifa. Neymarfinalista no ano passado quebrando um jejum de oito anos sem um brasileiro na lista – foi descartado da relação anunciada nesta sexta-feira no site da entidade.

O brasileiro foi superado por Antoine Griezmann, destaque do Atlético de Madri e principal nome da seleção francesa. O atacante foi ainda uma das estrelas da Eurocopa 2016. É a segunda “derrota” de Neymar no dia: ele também não foi escolhido entre os três gols mais bonitos do Prêmio Puskás.

Para a edição de 2016, a Fifa fez mudanças importantes na escolha dos vencedores. O acordo com a revista France Football terminou, o que significou que o termo “Bola de Ouro” já não será usado – agora, a premiação chama “The Fifa Best Awards”. A entidade ainda abriu a votação para os torcedores, via internet, que tem um peso grande na votação, já que o voto popular significa metade da nota dos jogadores. O vencedor será conhecido numa festa de gala no dia 9 de janeiro, em Zurique, na Suíça.

O que não mudou no prêmio de melhor do mundo foi a dupla de finalistas: na última década, o troféu tem sido dominado por Messi e Cristiano Ronaldo. O argentino ganhou todas as edições do troféu entre 2009 e 2012, além de 2015. Já o português ficou com os troféus de 2008, 2013 e 2014.

Neste ano, Cristiano Ronaldo é o favorito. Ele ajudou o Real Madrid a conquistar a 11ª Liga dos Campeões a segunda consecutiva e foi determinante para fazer da seleção de Portugal campeã inédita da Eurocopa 2016. Messi conseguiu chegar neste ano com a Argentina à final da Copa América perdendo para o Chile e garantiu o título do Campeonato Espanhol ao Barcelona.

Feminino
Maior vencedora da história do prêmio da Fifa de melhor jogadora do mundo, com cinco troféus, mas fora da lista das indicadas no ano passado, Marta voltou a figurar entre as três finalistas para a edição deste ano da honraria. A brasileira concorrerá com a americana Carli Lloyd, atual vencedora, e a alemã Melanie Behringer, que nunca havia sido relacionada entre as três melhores.

Entre os treinadores de equipes femininas, Osvaldo Alvarez, o Vadão, ex-técnico da seleção brasileira, que figurava entre os dez melhores, não apareceu entre na lista final. Os três que ainda estão na disputa são Silvia Neid (Alemanha), Jill Ellis (EUA) e Pia Sundhage (Suécia).

Fonte: Agências Estadão Conteúdo e EFE

 

sábado, 13 de agosto de 2016

Seleção feminina de futebol vence a Austrália nos pênaltis e vai as semifinais

Nos pênaltis, Brasil bate a Austrália e vai às semifinais do futebol feminino

A estrela Marta perdeu a sua cobrança, mas a goleira Bárbara brilhou, pegando duas penalidades

A seleção feminina de futebol do Brasil está nas semifinais da Olimpíada do Rio. Conseguiu a classificação nos pênaltis, de forma dramática, ao vencer a Austrália por 7 a 6, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, nesta sexta-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A estrela Marta perdeu a sua cobrança, mas a goleira Bárbara brilhou, pegando duas penalidades. Nesta terça, pega a Suécia no estádio do Maracanã, no Rio, por vaga na final.

O primeiro tempo foi equilibrado.
O Brasil começou melhor, com mais posse de bola, mas com dificuldade de concluir as jogadas em gol. As australianas se fecharam, fazendo boa marcação e isso dificultava as ações de Marta e cia. A craque, aliás, se movimentava bastante e, como sempre, dava o tom da equipe brasileira.

A primeira boa chance do jogo, porém, foi da Austrália. Aos 15 minutos, Catley tentou encobrir Bárbara, mas errou o alvo. A partir daí, a partida ficou igual. As representantes da Oceania tiveram mais duas chances e o time brasileiro também chegou com perigo. Mas, na melhor chance, Debinha chutou por cima do gol.  A etapa final começou com o Brasil pressionando. Marcava bem e procurava atacar pelos lados e em velocidade.

A consequência do domínio foi a criação de algumas chances, uma delas muito boa aos 9 minutos. Andressa invadiu pela esquerda e cruzou rasteiro, mas a conclusão de Bia na pequena área foi desviada por uma zagueira. A Austrália se limitava a marcar e o Brasil dominava. No entanto, pouco incomodava a goleira Lidya Williams, pois as zagueiras adversárias levavam vantagem em praticamente todas as jogadas na área. Com o passar do tempo, a pressão brasileira aumentou, as chances começaram a aparecer e as australianas passaram a apelar para as faltas violentas em algumas ocasiões. Bia, Tamires e Marta, esta em bela arrancada, tiveram boas chances, mas estava difícil acertar o gol.

Além disso, a seleção passou a se expor a alguns contra-ataques. Mas foi em uma retomada de bola que a Austrália pegou a defesa brasileira desarrumada e Logarzo, de fora da área, acertou o travessão, em uma bola que ainda teve o desvio sutil da goleira Bárbara. Quatro minutos depois, aos 44, o Brasil respondeu com um cruzamento de Tamires para Alessandra Alves na pequena área, mas Lidya Williams fez uma defesa milagrosa, levando o jogo para a prorrogação.

No tempo extra, a partida voltou a ficar equilibrada. A Austrália passou a jogar mais à frente, mas não tinha forças para chegar à área brasileira. A seleção rondava mais a área adversária, mas faltava eficiência ao finalizar. E quando acertava a goleira pegava, como em um chute de Marta aos 13 minutos da segunda etapa.

Aí, a decisão foi para os pênaltis. E Bárbara garantiu a vaga ao defender as cobranças de Gorry e Kennedy, já na segunda série de penalidades. Ao final da partida, Marta demonstrou estar aliviada. "Eu não queria ser protagonista disso (uma derrota) e deixei para a Bárbara brilhar", disse a craque. "É de suma importância para a minha carreira. Eu fui iluminada depois da Marta perder, ela não merecia isso", afirmou a goleira, sobre as defesas na penalidades que evitaram a desclassificação.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 x 0 AUSTRÁLIA (7 a 6 nos pênaltis)

BRASIL - Bárbara; Fabiana (Poliana), Rafaelle, Mônica e Tamires; Thaisa (Andressinha), Formiga e Marta; Andressa Alves, Debinha e Bia. Técnico: Osvaldo Alvarez (Vadão).

AUSTRÁLIA - Lydia Williams; Catley (Logarzo), Alleway, Kennedy e Foord; Kellond-Knight, Gorry, Van Egmond, Kerr (Crummer) e De Vanna (Polkinghorne); Simon (Heyman). Técnico: Stajcic.

GOLS (PÊNALTIS) - Andressa, Andressinha, Bia, Rafaelle, Debinha, Mônica e Tamires converteram para o Brasil e Marta perdeu; Knight, Alleway, Van Ermod, Polkinghone, Heyman e Logarzo marcaram para a Austrália e Gorry e Kennedy perderam.

CARTÕES AMARELOS -
Marta e Alessandra Alves (Brasil); Alleway, Tamires, Foord e Kennedy (Austrália).

ÁRBITRA - Carol Anne Chenard (Fifa/Canadá).

 RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 52 mil pagantes.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG). 


Fonte: CB

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Postura com Neymar faz Micale perder o pulso da Seleção Brasileira - Neymar não soma, não lidera, apenas divide

O técnico da seleção brasileira de futebol masculino Rogério Micale está sendo questionado pelos jogadores por conta dos poderes totais dados a Neymar, segundo reportagem do portal UOL. Os colegas reclamam que o atacante do Barcelona não é enquadrado pela CBF nem pela comissão técnica, e que tem postura diferente da qual atua pelo clube espanhol.

Neymar também é questionado como líder. Antes dos Jogos, o técnico declarou que "gostaria de ser dependente" do jogador, além de ter dado a braçadeira de capitão a ele e não ao veterano Fernando Prass, que acabou posteriormente cortado.
 
O técnico também é contestado taticamente. Pessoas próximas a jogadores reclamam da exposição excessiva no meio-campo, além da utilização de quatro atacantes ao mesmo tempo. 
 
No domingo, depois do frustrante empate contra a África do Sul, Renato Augusto mencionou indiretamente a confusão tática da equipe após mudar de posição praticamente por decisão própria. "Não tenho como mudar isso (chega pouco à frente), porque é a forma como a equipe joga. Entendo da parte tática e por isso seguro mais. Quando o Rafinha entrou (aos 10min do segundo tempo), a gente tinha um jogador a mais no meio, e falei para o Micale que eu iria para a função de centroavante, para dar mais profundidade ao time".
 
O Brasil volta a campo nesta quarta contra a Dinamarca na partida decisiva para a classificação. [a ideia é a seleção se apresentar com um time misto, com Marta e Formiga, substituindo Neymar e Gabriel e mais nove jogadores do sexo masculino.
A insegurança do Micale é tamanha que ontem após visita do técnico Tite à seleção olímpica, Micale fez questão de declarar para a TV que ele era o técnico da seleção e não o professor Tite.]
 
Fonte: UOL/Yahoo

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Seleção é vaiada no Mané Garrincha e torcida pede Marta no lugar de Neimar

Brasil empata com Iraque e completa dois jogos sem fazer gol

Seleção é vaiada em Brasília e fica no 0 a 0 outra vez com adversário fraco

Jogo contra Dinamarca será com time misto: Marta e Formiga e mais nove jogadores do sexo masculino 

Difícil medir o alcance, os efeitos do tropeço de proporções escandalosas do Brasil diante do Iraque. Porque existe um limite entre o aceitável e o suportável. É aceitável dizer que o time foi formado há pouco tempo, trata-se de um torneio de improvisos e que futebol se faz com projeto, algo difícil para seleções hoje. Tudo isso é justo e real. O caso é que o futebol brasileiro não suporta mais tropeços desta natureza. 

A cota de constrangimentos parece esgotada, a pressão é enorme. Ter piorado sua situação na primeira fase da Olimpíada é só a consequência esportiva imediata. A seleção perdeu o crédito com o público. Diante disso, perdeu a cabeça, o equilíbrio. No 0 a 0 contra os iraquianos, foi vaiada primeiro. Depois, foi humilhada com gritos de “olé”, de “Marta” e um desfecho melancólico: gritos de “Iraque” em Brasília. O compreensível senso de urgência nacional é o maior dos adversários do futebol brasileiro. 
O Brasil do primeiro tempo fez 30 minutos de pavor e terminou com um tipo de jogo que poderia ser a semente de uma mudança. O difícil é fazer a boa sensação durar. Seja porque o futebol brasileiro hoje tem dificuldade de jogar bem em equipe, seja porque o time existe há muito pouco tempo, seja porque os nervos dominam a seleção. Antes de mudar, mostrou como é viciado o jogador brasileiro num jogo em espasmos, de correria na direção do gol, sem combinações e troca de passes em progressão. Sem pensamento. Eram tentativas individuais, verticais. Joga-se futebol com pressa no Brasil. E mudar a cultura leva tempo. Mesmo sem treino, o que dificulta tudo, o primeiro recurso do brasileiro não é passar, é correr. 

É verdade que o Iraque tinha meio time semifinalista do Mundial sub-20 há três anos, o que lhe dá algo de padrão coletivo. Mas também teve que mudar jogadores para o Rio-2016. Não ficou imune. E mesmo assim era condicionado a se associar. Chegou duas vezes com perigo, uma em lance armado, outra ao acaso, num lateral que terminou na trave de Weverton. O Brasil, na dificuldade, corria. Mais tarde, na fase agônica da partida, cavava faltas, brigava com o árbitro, recorria a artifícios.

O time até terminou o primeiro tempo com outra cara. Jogando mais próximo, triangulando. Brotou futebol pelo lado direito, onde ora Renato Augusto, ora Gabigol, buscavam a lateral para Zeca se converter em armador por um corredor mais central. Houve jogo. A marcação do Iraque se confundiu, e o Brasil empilhou chances. Pelo menos duas delas, perdidas por um Gabriel Jesus que desperta justas preocupações. Se o time inteiro é ansioso, pressionado, o atacante do Palmeiras e, futuramente, do Manchester City, multiplica tais sensações. Tem dificuldade em jogadas simples e vê o gol se estreitar na hora de finalizar. Vive uma nova fase na carreira e não parece fácil lidar com ela.

Fonte: O Globo