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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Já os trabalhadores são obrigados a se aglomerar no transporte coletivo... os bandidos não!

Presos obrigados a ficar nus e aglomerados; diretor foi afastado

Diretor foi afastado do cargo; Sejusp alega que imagens são de intervenção após os detentos colocarem fogo em colchões [a regra tem que ser: queimou colchões, no mínimo seis meses dormindo no cimento duro.]

O Ministério Público vai investigar a atuação de agentes penitenciários e as condições da penitenciária de Formiga, no Centro-Oeste de Minas. Imagens de detentos nus aglomerados no pátio repercutiram nas redes sociais. O procedimento investigatório foi instaurado nesta quinta-feira (11/11) pelo promotor Ângelo Anelise, a pedido do Centro Operacional de Direitos Humanos. [quanto o MP e esse pessoal dos direitos humanos (dos MANOS) vão entender que cadeia não é hotel; bandido tem que ter medo, pavor mesmo, da cadeia. Eles não se preocupam com os direitos humanos das pessoas que  assassinam, roubam, estupram e outros crimes.]

A denúncia foi feita por associações de defesa dos direitos humanos e também por familiares após o recebimento de fotos. Ainda não se sabe como elas vazaram. As imagens começaram a ser compartilhadas na terça-feira (9/11) e ganharam repercussão ao longo do dia de hoje.

Os detentos aparecem aglomerados e nus no pátio da penitenciária de Formiga - (crédito: Reprodução/Redes sociais) [essas visitas do GIR ou equivalentes, devem ocorrer com mais frequência, são didáticas e acalmam os presos.]

As fotos que circulam na internet são relativas a um procedimento realizado no dia 22 de outubro. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) disse que se trata de operação de retirada de presos e pertences das celas. Ela teria ocorrido após movimento de subversão da ordem.

O Grupamento de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal foi acionado após queima de pedaços de colchões.

O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) informou que um procedimento interno já foi instaurado para apurar a motivação da realização das imagens e a veiculação. “O Depen-MG ressalta que não compactua com qualquer desvio de conduta dos seus servidores e que todas as denúncias são apuradas, respeitando a ampla defesa e o contraditório”, afirmou em nota.

O diretor-regional de Polícia Penal da 7ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), Sérgio Evaristo de Souza, assumiu interinamente a direção da unidade prisional, substituindo o diretor-geral Ronaldo Antônio Gomides, que foi afastado do cargo. Gomides aparece em uma das imagens que viralizaram, com camisa rosa, atrás da equipe de intervenção.

Água e alimentos
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Educativas do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (GMF/TJMG) visitou a Penitenciária de Formiga no dia 20 de outubro deste ano, das 9h até por volta das 14h, dois dias antes do ocorrido. O grupo está cumprindo uma agenda de visitas a unidades prisionais de médio e grande porte em Minas Gerais.  "São visitas para verificar as condições de abrigo e de custódia das pessoas que estão cumprindo pena nesses estabelecimentos", informou, em nota, o TJMG. A Penitenciária de Formiga integra o quadro de unidades reconhecidas como de nível 3 e 4 (maiores).


Os detentos teriam colocado fogo em colchões antes se serem levados para o pátio (foto: Reprodução/Redes sociais)


Durante a visita, o GMF se deparou com várias situações, que foram devidamente formalizadas em um relatório. "Foram encontradas, na vistoria, alguns contextos muito preocupantes, principalmente em relação a fornecimento de água e de alimentação. São aspectos relacionados à custódia dos presos em circunstâncias que preocupam o grupo, por questões humanitárias", relatou.

O relatório será encaminhado ao Departamento Penitenciário (Depen) e à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, para as providências devidas.

Portal Gerais - Correio Braziliense


sábado, 13 de agosto de 2016

Seleção feminina de futebol vence a Austrália nos pênaltis e vai as semifinais

Nos pênaltis, Brasil bate a Austrália e vai às semifinais do futebol feminino

A estrela Marta perdeu a sua cobrança, mas a goleira Bárbara brilhou, pegando duas penalidades

A seleção feminina de futebol do Brasil está nas semifinais da Olimpíada do Rio. Conseguiu a classificação nos pênaltis, de forma dramática, ao vencer a Austrália por 7 a 6, após 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, nesta sexta-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. A estrela Marta perdeu a sua cobrança, mas a goleira Bárbara brilhou, pegando duas penalidades. Nesta terça, pega a Suécia no estádio do Maracanã, no Rio, por vaga na final.

O primeiro tempo foi equilibrado.
O Brasil começou melhor, com mais posse de bola, mas com dificuldade de concluir as jogadas em gol. As australianas se fecharam, fazendo boa marcação e isso dificultava as ações de Marta e cia. A craque, aliás, se movimentava bastante e, como sempre, dava o tom da equipe brasileira.

A primeira boa chance do jogo, porém, foi da Austrália. Aos 15 minutos, Catley tentou encobrir Bárbara, mas errou o alvo. A partir daí, a partida ficou igual. As representantes da Oceania tiveram mais duas chances e o time brasileiro também chegou com perigo. Mas, na melhor chance, Debinha chutou por cima do gol.  A etapa final começou com o Brasil pressionando. Marcava bem e procurava atacar pelos lados e em velocidade.

A consequência do domínio foi a criação de algumas chances, uma delas muito boa aos 9 minutos. Andressa invadiu pela esquerda e cruzou rasteiro, mas a conclusão de Bia na pequena área foi desviada por uma zagueira. A Austrália se limitava a marcar e o Brasil dominava. No entanto, pouco incomodava a goleira Lidya Williams, pois as zagueiras adversárias levavam vantagem em praticamente todas as jogadas na área. Com o passar do tempo, a pressão brasileira aumentou, as chances começaram a aparecer e as australianas passaram a apelar para as faltas violentas em algumas ocasiões. Bia, Tamires e Marta, esta em bela arrancada, tiveram boas chances, mas estava difícil acertar o gol.

Além disso, a seleção passou a se expor a alguns contra-ataques. Mas foi em uma retomada de bola que a Austrália pegou a defesa brasileira desarrumada e Logarzo, de fora da área, acertou o travessão, em uma bola que ainda teve o desvio sutil da goleira Bárbara. Quatro minutos depois, aos 44, o Brasil respondeu com um cruzamento de Tamires para Alessandra Alves na pequena área, mas Lidya Williams fez uma defesa milagrosa, levando o jogo para a prorrogação.

No tempo extra, a partida voltou a ficar equilibrada. A Austrália passou a jogar mais à frente, mas não tinha forças para chegar à área brasileira. A seleção rondava mais a área adversária, mas faltava eficiência ao finalizar. E quando acertava a goleira pegava, como em um chute de Marta aos 13 minutos da segunda etapa.

Aí, a decisão foi para os pênaltis. E Bárbara garantiu a vaga ao defender as cobranças de Gorry e Kennedy, já na segunda série de penalidades. Ao final da partida, Marta demonstrou estar aliviada. "Eu não queria ser protagonista disso (uma derrota) e deixei para a Bárbara brilhar", disse a craque. "É de suma importância para a minha carreira. Eu fui iluminada depois da Marta perder, ela não merecia isso", afirmou a goleira, sobre as defesas na penalidades que evitaram a desclassificação.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 x 0 AUSTRÁLIA (7 a 6 nos pênaltis)

BRASIL - Bárbara; Fabiana (Poliana), Rafaelle, Mônica e Tamires; Thaisa (Andressinha), Formiga e Marta; Andressa Alves, Debinha e Bia. Técnico: Osvaldo Alvarez (Vadão).

AUSTRÁLIA - Lydia Williams; Catley (Logarzo), Alleway, Kennedy e Foord; Kellond-Knight, Gorry, Van Egmond, Kerr (Crummer) e De Vanna (Polkinghorne); Simon (Heyman). Técnico: Stajcic.

GOLS (PÊNALTIS) - Andressa, Andressinha, Bia, Rafaelle, Debinha, Mônica e Tamires converteram para o Brasil e Marta perdeu; Knight, Alleway, Van Ermod, Polkinghone, Heyman e Logarzo marcaram para a Austrália e Gorry e Kennedy perderam.

CARTÕES AMARELOS -
Marta e Alessandra Alves (Brasil); Alleway, Tamires, Foord e Kennedy (Austrália).

ÁRBITRA - Carol Anne Chenard (Fifa/Canadá).

 RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 52 mil pagantes.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG). 


Fonte: CB

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Postura com Neymar faz Micale perder o pulso da Seleção Brasileira - Neymar não soma, não lidera, apenas divide

O técnico da seleção brasileira de futebol masculino Rogério Micale está sendo questionado pelos jogadores por conta dos poderes totais dados a Neymar, segundo reportagem do portal UOL. Os colegas reclamam que o atacante do Barcelona não é enquadrado pela CBF nem pela comissão técnica, e que tem postura diferente da qual atua pelo clube espanhol.

Neymar também é questionado como líder. Antes dos Jogos, o técnico declarou que "gostaria de ser dependente" do jogador, além de ter dado a braçadeira de capitão a ele e não ao veterano Fernando Prass, que acabou posteriormente cortado.
 
O técnico também é contestado taticamente. Pessoas próximas a jogadores reclamam da exposição excessiva no meio-campo, além da utilização de quatro atacantes ao mesmo tempo. 
 
No domingo, depois do frustrante empate contra a África do Sul, Renato Augusto mencionou indiretamente a confusão tática da equipe após mudar de posição praticamente por decisão própria. "Não tenho como mudar isso (chega pouco à frente), porque é a forma como a equipe joga. Entendo da parte tática e por isso seguro mais. Quando o Rafinha entrou (aos 10min do segundo tempo), a gente tinha um jogador a mais no meio, e falei para o Micale que eu iria para a função de centroavante, para dar mais profundidade ao time".
 
O Brasil volta a campo nesta quarta contra a Dinamarca na partida decisiva para a classificação. [a ideia é a seleção se apresentar com um time misto, com Marta e Formiga, substituindo Neymar e Gabriel e mais nove jogadores do sexo masculino.
A insegurança do Micale é tamanha que ontem após visita do técnico Tite à seleção olímpica, Micale fez questão de declarar para a TV que ele era o técnico da seleção e não o professor Tite.]
 
Fonte: UOL/Yahoo

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Seleção é vaiada no Mané Garrincha e torcida pede Marta no lugar de Neimar

Brasil empata com Iraque e completa dois jogos sem fazer gol

Seleção é vaiada em Brasília e fica no 0 a 0 outra vez com adversário fraco

Jogo contra Dinamarca será com time misto: Marta e Formiga e mais nove jogadores do sexo masculino 

Difícil medir o alcance, os efeitos do tropeço de proporções escandalosas do Brasil diante do Iraque. Porque existe um limite entre o aceitável e o suportável. É aceitável dizer que o time foi formado há pouco tempo, trata-se de um torneio de improvisos e que futebol se faz com projeto, algo difícil para seleções hoje. Tudo isso é justo e real. O caso é que o futebol brasileiro não suporta mais tropeços desta natureza. 

A cota de constrangimentos parece esgotada, a pressão é enorme. Ter piorado sua situação na primeira fase da Olimpíada é só a consequência esportiva imediata. A seleção perdeu o crédito com o público. Diante disso, perdeu a cabeça, o equilíbrio. No 0 a 0 contra os iraquianos, foi vaiada primeiro. Depois, foi humilhada com gritos de “olé”, de “Marta” e um desfecho melancólico: gritos de “Iraque” em Brasília. O compreensível senso de urgência nacional é o maior dos adversários do futebol brasileiro. 
O Brasil do primeiro tempo fez 30 minutos de pavor e terminou com um tipo de jogo que poderia ser a semente de uma mudança. O difícil é fazer a boa sensação durar. Seja porque o futebol brasileiro hoje tem dificuldade de jogar bem em equipe, seja porque o time existe há muito pouco tempo, seja porque os nervos dominam a seleção. Antes de mudar, mostrou como é viciado o jogador brasileiro num jogo em espasmos, de correria na direção do gol, sem combinações e troca de passes em progressão. Sem pensamento. Eram tentativas individuais, verticais. Joga-se futebol com pressa no Brasil. E mudar a cultura leva tempo. Mesmo sem treino, o que dificulta tudo, o primeiro recurso do brasileiro não é passar, é correr. 

É verdade que o Iraque tinha meio time semifinalista do Mundial sub-20 há três anos, o que lhe dá algo de padrão coletivo. Mas também teve que mudar jogadores para o Rio-2016. Não ficou imune. E mesmo assim era condicionado a se associar. Chegou duas vezes com perigo, uma em lance armado, outra ao acaso, num lateral que terminou na trave de Weverton. O Brasil, na dificuldade, corria. Mais tarde, na fase agônica da partida, cavava faltas, brigava com o árbitro, recorria a artifícios.

O time até terminou o primeiro tempo com outra cara. Jogando mais próximo, triangulando. Brotou futebol pelo lado direito, onde ora Renato Augusto, ora Gabigol, buscavam a lateral para Zeca se converter em armador por um corredor mais central. Houve jogo. A marcação do Iraque se confundiu, e o Brasil empilhou chances. Pelo menos duas delas, perdidas por um Gabriel Jesus que desperta justas preocupações. Se o time inteiro é ansioso, pressionado, o atacante do Palmeiras e, futuramente, do Manchester City, multiplica tais sensações. Tem dificuldade em jogadas simples e vê o gol se estreitar na hora de finalizar. Vive uma nova fase na carreira e não parece fácil lidar com ela.

Fonte: O Globo