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sábado, 26 de novembro de 2022

O Brasil está com hemorragia - Jorge Abeid, PhD

Um dos grandes problemas da sociedade brasileira, entre tantos outros, é não questionar e não analisar as coisas que dão errado. Afinal, como diz a minha Mônica, experiência é o nome bonito que damos aos nossos erros.

Segundo dados oficiais de 2022, nós, brasileiros que vivemos fora do Brasil, somos hoje 4,2 milhões. Este número é maior que a população do Distrito Federal e de outros 12 estados, como por exemplo Mato Grosso do Sul e Tocantins.

A situação piora quando se investiga onde vivemos:

USA 1,7 milhão; Portugal 276 mil e, em terceiro lugar, se não estiver sentado sente-se: Paraguai, com 260 mil brasileiros.

Será possível que para tanta gente, um quarto de milhão, viver no Paraguai seja melhor do que viver no Brasil? Desse povo que vive nos USA, garanto-lhes: boa parte, pessoalmente conheço alguns, vive lá ilegalmente, será possível que viver com medo da polícia é melhor do que viver no Brasil?

Eu vivo aqui na América do Norte desde 1997, sendo quatro anos nos USA e os demais aqui em Ontário,  Canada. Acompanho esse número por curiosidade pessoal. Desde então, lembro que me assustei quando o número chegou a 1 milhão, número que não para de crescer e ninguém aí fala nisso. Não se menciona uma sangria desatada dessa magnitude.

Fernando Pereyron Mocellin foi um gaúcho que, na FAB, pilotou  caças P47 em 59 missões de guerra nos céus da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. No livro que escreveu – MISSÃO 60 – ele conta uma experiência que viveu na academia da Força Aérea dos USA quando os pilotos brasileiros do chamado “Senta a Pua” foram treinados naquele novo avião de caça, o então novíssimo Thunderbolt P47. No seu primeiro voo solo, ao aterrissar, ele espatifou o avião novinho na pista. A equipe de socorro ao chegar ao local, o encontrou em prantos, sentado sobre o que restava do avião. O comandante que acompanhava a equipe perguntou:

- Você está machucado?

- Não senhor, respondeu ele.

- E chora por quê?

- Eu destruí essa maravilha de avião que vocês me confiaram.

- Meu filho, um avião nós produzimos a cada quatro horas; um piloto, 20 anos.

Essa lição dos anos 40 ainda não foi aprendida no Brasil. Na multidão dos nossos imigrantes estão professores universitários como eu, cuja formação leva mais de 20 anos. Estão médicos, dentistas, enfermeiros, economistas e sabe-se lá mais quê.

A hemorragia de recursos humanos debilita o país.

Site Percival Puggina - Jorge Abeid - PhD


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NÃO PODE SER FILTRADA POR UMA SUPERESTRUTURA BUROCRÁTICA - Jay Goldberg

Jay Goldberg, no Financial Post 


A liberdade de expressão garante que os canadenses tenham o direito de dizer aos governos quando eles estão errados. Embora isso possa ser desagradável para os governos, é absolutamente vital em uma sociedade democrática. 

[retrato de uma condição em implantação no Brasil;  pequenos ajustes - um deles substituindo 'governo federal' por outro Poder, outra instituição, - e encaixa perfeitamente = uma luva.]

Em vez de fortalecer os direitos dos canadenses, o governo Trudeau deseja filtrar a liberdade de expressão através das lentes de uma superestrutura burocrática. Não pode haver dúvida de que existem coisas ruins na internet. A pornografia infantil, o discurso de ódio e outros crimes semelhantes são detestáveis. Mas esses crimes já são rotulados como tal no código penal, com longas sentenças de prisão para os condenados. Se o governo federal deseja revisar essas leis, vale a pena discutir essa questão. No entanto, é um problema totalmente separado.

O governo quer que você acredite que tem como alvo o discurso de ódio, quando na realidade o seu alvo é a liberdade de expressão. Especialistas dizem que a nova proposta de lei de danos on-line do governo de Trudeau enfraqueceria fundamentalmente a liberdade de expressão no Canadá e exigiria uma superestrutura burocrática dispendiosa para fazer cumprir todas as novas regras do governo.

Como disse o professor de direito da Universidade de Ottawa, Michael Geist, o governo parece tratar a “liberdade de expressão como um perigo a ser restringido”, em vez de um direito a ser defendido. A legislação planejada criaria quatro novos órgãos governamentais, que se tornariam a base de uma nova superestrutura burocrática dispendiosa.

Os novos órgãos incluem uma Comissão de Segurança Digital, liderada por um comissário nomeado pelo gabinete federal, e um conselho consultivo composto por sete membros escolhidos pelo Ministro do Patrimônio. O comissário e o conselho consultivo seriam encarregados de identificar o conteúdo que não deveria ser mantido online e encaminharia esse conteúdo a um novo tribunal.

Alguém realmente acredita que um comissário nomeado pelo gabinete e um conselho consultivo nomeado pelo ministro do patrimônio seria completamente imparcial ao identificar o que deve ser removido online?

Claro que não.
Se esses novos órgãos fossem criados hoje, todos os oito burocratas seriam nomeados pelo gabinete Trudeau. Isso soa justo, equilibrado e neutro? Alguns dos poderes que seriam entregues ao novo tribunal são uma reminiscência do Ministério da Verdade em George Orwell de 1984. O tribunal, agindo sob as recomendações do comissário, poderia ordenar que serviços de comunicação online como Facebook e Twitter retirassem qualquer conteúdo do o governo considera prejudicial.


Essas plataformas teriam que resolver qualquer reclamação dentro de 24 horas. Deixar de remover o conteúdo pode resultar em uma ofensa condenável e multas de até US $ 25 milhões. Essas propostas antidemocráticas parecem assustadoramente semelhantes àquelas apoiadas por regimes autoritários.

Os canadenses não deveriam ter que confiar na esperança e na oração de que burocratas nomeados por um governo partidário salvaguardem nosso direito de criticar esse mesmo governo. Para colocar a cereja no topo deste bolo desastroso, a nova superestrutura burocrática do governo Trudeau custaria aos contribuintes milhões de dólares por ano.

Os serviços de comunicação online enfrentariam encargos regulatórios para fazer negócios no Canadá, que sem dúvida serão repassados ??aos consumidores.  As novas propostas do governo representam uma mudança perigosa em direção à censura estatal. Os canadenses, e não os burocratas, devem ser capazes de determinar exatamente como e por que querem criticar o governo online. Faltando apenas algumas semanas para as eleições, agora é o momento perfeito para um vigoroso debate nacional sobre a censura governamental. 

Transcrito do site: Conservadores e Liberais

* Jay Goldberg é o Diretor Interino de Ontário da Federação Canadense de Contribuintes

 

domingo, 9 de julho de 2017

POUCA VERGONHA - felizmente ainda está no Canadá

Bebê terá documento sem identificação de sexo para 'decidir gênero quando crescer'

Um bebê canadense de oito meses é provavelmente o primeiro caso no mundo de um recém-nascido com um documento oficial em que seu gênero não é identificado. O cartão de saúde da criança, batizada como Searyl Atli, foi emitido pelo governo da Província de Colúmbia Britânica com a letra U no espaço reservado para "sexo", o que pode ser interpretado em inglês como undetermined (indeterminado) ou unassigned (não atribuído).

Esse fato - que parece ser inédito no mundo, segundo a imprensa canadense- era uma demanda de Kori Doty, que é pai/mãe de Searyl.  Kori é transgênero, se identifica como uma pessoa "não binária" -classificação usada por pessoas que não se consideram homem ou mulher- e deseja que o filho descubra por conta própria seu gênero quando for mais velho.

Kori tenta omitir o gênero da criança também da certidão de nascimento. Isso é negado pelas autoridades até o momento. Atualmente, as certidões de nascimento de Colúmbia Britânica só permitem que sejam designados os gêneros "masculino" e "feminino". Por isso, Kori move uma ação contra a Agência de Estatísticas Vitais Colúmbia Britânica, órgão responsável pela emissão de registros civis. Em meio a essa disputa, no entanto, o cartão de saúde da criança foi enviado no mês passado pelo governo da Província sem a identificação de gênero.

A advogada da família, Barbara Findlay, que prefere escrever seu nome sem maiúsculas, disse ao site Global News que "a designação de gênero nesta cultura é feita quando um (a) médico (a) abre as pernas e olha para os genitais de um bebê". "Mas nós sabemos que a identidade de gênero do bebê só será desenvolvida alguns anos após o nascimento."

'Inspeção visual'
Searyl nasceu em novembro passado na casa de um amigo de Kori, justamente para a criança não ter seu gênero determinado por um médico após o parto.  Kori argumenta que essa inspeção visual na hora do nascimento não é capaz de determinar o gênero de alguém e que uma pessoa não necessariamente se identificará ao longo da vida com o gênero que foi atribuído a ela neste momento -como foi o seu caso, que era considerada uma mulher.  "Quando nasci, médicos olharam para meus genitais e fizeram suposições sobre quem eu seria, e essas suposições me perseguiram ao longo da vida. Essas suposições estavam erradas, e eu acabei tendo que fazer vários ajustes desde então. Não quero fazer o mesmo agora."

Kori se refere à criança por "they", pronome em inglês para se referir a pessoas e objetos no plural e que não tem gênero - pode ser traduzido tanto como "eles" ou "elas" em português. "Estou criando Searyl de modo que até que tenha senso de si e capacidade de vocabulário para me dizer quem é, tento dar todo o amor e apoio para que seja a pessoa mais inteira que puder fora das restrições que vêm com o rótulo menino ou o rótulo menina", disse à rede de TV CBC News.

Kori trabalha com educação comunitária e integra a Coalizão de Identidade sem Gênero, ONG que defende que a categoria "sexo" seja retirada de todos o documentos oficiais dos cidadãos.  Argumenta que quem não se identifica com o gênero oficial enfrenta vários problemas ao tentar mudar seus documentos mais tarde na vida. Kori é uma das oito pessoas envolvidas em uma ação levada ao Tribunal de Direitos Humanos de Colúmbia Britânica que pede a omissão do gênero em documentos emitidos em todo o Canadá.

Debate
Atualmente, o tema já é alvo de debate em outras Províncias do país, como Ontário e Alberta, onde estão sendo revistas políticas para incluir uma terceira possibilidade, uma opção de gênero não binário, em documentos oficiais.  Kori não considera a criação de uma terceira opção a solução ideal, mas avalia como uma saída viável para o problema.

Segundo a advogada Findlay, um argumento recorrente contra a omissão do gênero em documentos é que isso é necessário para gerar estatísticas sobre a população. Ela diz que a omissão não implica que esse dados não serão coletados, mas sim que isso será feito anonimamente e sem ligação com a identidade de uma pessoa.  "Nossa cultura é obcecada em saber se (um bebê) é menino ou menina, mas não cabe ao governo certificar essa informação sem saber se isso é verdade", disse Findlay.



terça-feira, 30 de junho de 2015

Alerta do Canadá: o "casamento" gay destrói os direitos fundamentais



Do Veritatis Splendor:
Você sabia que o Canadá é um dos primeiros países do mundo a reconhecer legalmente o casamento homossexual? Isso já faz mais de 10 anos! Muitas pessoas acreditam que o casamento homossexual apenas equipara direitos e não fere a liberdade de ninguém.
Na realidade, ele redefine o próprio conceito de matrimônio, paternidade, educação e acaba tendo consequências muito práticas na vida de todo cidadão. O casamento gay é apenas a primeira linha de uma longa agenda ativista de metas que visa em última instância uma reorganização de toda a sociedade. Se você acha que isso não é do seu interesse, talvez se surpreenda com o relato abaixo.
 
Um alerta do Canadá
Dawn Stefanowicz
N.d E:
Para conhecer um pouco da história de Dawn Stefanowicz, leia o artigo '
Criada sob a guarda LGBT e contrária ao "casamento" gay'.

Nos é dito todos os dias que “permitir a casais do mesmo sexo o acesso a designação de casamento não irá retirar o direito de ninguém”. Isto é uma mentira. Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado no Canadá em 2005, a paternidade foi imediatamente redefinida. A Lei do Casamento Gay Canadense (Bill C-38) incluiu a determinação de apagar o termo “paternidade biológica” e a substituir por todo o país com o termo “paternidade legal” através de uma lei federal. Agora todas as crianças possuem apenas “pais legais”, como definido pelo Estado. Apagando através da força legal a paternidade biológica, o Estado ignora um dos direitos mais básicos das crianças: o direito imutável, inalienável e intrínseco de conhecerem e serem formados pelos seus pais biológicos.

Pais e mães trazem a seus filhos dons únicos e complementares. Muito ao contrário da lógica do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a identidade sexual dos pais importa muito para um desenvolvimento saudável das crianças. Sabemos, por exemplo, que a maioria dos homens encarcerados não tiveram a companhia de seus pais em casa. Pais pela sua própria natureza e identidade são seguros, estimulam disciplina e traçam limites, apontam direções claras ao mesmo tempo que sabem assumir riscos, se tornando assim um exemplo aos seus filhos para toda a vida. Mas pais não podem gerar crianças num útero, dar a luz e amamentar bebês em seus peitos. Mães criam seus filhos de uma maneira única e de uma forma tão benéfica que não podem ser replicados pelos seus pais.  

 Não é preciso um cientista espacial para sabermos que homem e mulher são anatomicamente, biologicamente, fisiologicamente, psicologicamente, hormonalmente e neurologicamente diferentes entre si. Essas características únicas proporcionam benefícios perenes para suas crianças e não podem ser replicados por “pais legais" do mesmo sexo, mesmo quando esses se esforcem para agir em diferentes papéis numa clara tentativa de substituir a identidade sexual masculina ou feminina faltante nesta casa.
Com efeito, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não apenas priva crianças de usufruir seu direito a paternidade natural, mas dá ao Estado o poder de sobrepor a autonomia dos pais biológicos, o que significa que os direitos dos pais foram usurpados pelo governo. Crianças não são produtos que podem ser retirados de seus pais naturais e negociados entre adultos desconexos.  

Crianças em lares com pais homossexuais irão frequentemente negar sua aflição e fingir que não sentem falta de dos seus pais biológicos, se sentindo pressionados a falar positivamente graças as políticas LGBTs. Contudo, quando uma criança perde um de seus pais biológicos devido a morte, divórcio, adoção ou a reprodução artificial, eles experimentam um vazio doloroso. Foi exatamente isso quando nosso pai homossexual trouxe seu parceiro do mesmo sexo para dentro de nossas vidas. Seus parceiros não poderão nunca substituir a ausência de um pai biológico.

No Canadá, é considerado discriminatório dizer que casamento é entre homem e mulher ou até que cada criança deveria conhecer e ser criado por seus pais biológicos unidos em casamento. Não é apenas politicamente incorreto, você também pode ser multado legalmente em dezenas de milhares de dólares e mesmo forçado a passar por “tratamentos de sensibilidade”.

Qualquer pessoa que se sentir ofendido por qualquer coisa que você tenha dito ou escrito pode fazer uma reclamação para a Comissão de Direitos Humanos ou mesmo nos Tribunais de Justiça. No Canadá, essas organizações fiscalizam o que é dito, penalizando cidadãos por qualquer expressão contrária a um comportamento sexual em particular ou a grupos protegidos identificados como de “orientação sexual”. Basta uma única queixa contra uma pessoa para que esta seja intimada diante de um tribunal, custando ao acusado dezenas de milhares de dólares em taxas legais pelo simples fato de ter sido acusado. Essas comissões possuem poder para entrar em residências privadas e a remover qualquer item pertinente as suas investigações em busca de evidências de “discurso de ódio”.

O acusador que faz a queixa tem todas as suas custas processuais pagos pelo governo. Mas não o acusado que faz a sua defesa. E mesmo que este prove sua inocência ele não pode ter reembolso das custas processuais. E se é condenado, também precisará pagar por danos à pessoa que fez a queixa. Se as suas crenças, valores e opiniões políticas forem diferentes daquelas endossadas pelo Estado, você assume o risco de perder sua licença profissional, seu emprego e até mesmo seus filhos.
 
Veja o caso do grupo Judeu-Ortodoxo Lev Tahor. Muitos dos seus membros, que estiveram envolvidos numa batalha sobre a custódia de crianças aos cuidados de serviços de proteção tiveram de deixar a cidade de Chatham, Ontário, para a Guatemala em março de 2014, como uma forma de escapar da perseguição jurídica contra suas crenças religiosas, que não estava de acordo com as políticas regionais sobre educação religiosa. Dos mais de 200 membros deste grupo religioso, restaram apenas 6 famílias na cidade de Chatham.
Pais podem esperar interferência estatal quando se trata de valores morais, paternidade e educação - e não apenas lá nas escolas. O Estado tem acesso a sua casa para supervisionar você como pai para julgar sua adequação educativa.

 E se o Estado não gostar do que você está ensinando aos seus filhos, o Estado irá fazer o necessário para remover seus filhos de sua casa.  Professores não podem fazer comentários em suas redes sociais, escrever cartas para editores, debater publicamente, ou mesmo votar de acordo com suas consciências mesmo fora do ambiente profissional. Eles podem ser “disciplinados”, sendo obrigados a participar de aulas de reeducação ou mesmo de treinamentos de sensibilidade, quando não acabam demitidos por seus pensamentos politicamente incorretos.

Quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi criado no Canadá, a linguagem de gênero-neutro se tornou legalmente obrigatório. Essa “novílingua” proclama que é discriminatório assumir que um ser humano possa ser masculino ou feminino, ou mesmo heterossexual. Então, para ser inclusivo, toda uma nova linguagem de gênero-neutro passou a ser usado pela mídia, pelo governo, em ambientes de trabalho, e especialmente em escolas, que querem evitar a todo custo serem recriminadas como ignorantes, "homofóbicas" ou discriminatórias. Um curriculum especial vem sendo usado em muitas escolas para ensinar os alunos como usar apropriadamente a linguagem do gênero-neutro. Sem o conhecimento de muitos pais, o uso de termos que descrevem marido e esposa, pai e mãe, dia dos Pais e das Mães, e mesmo “ele” e “ela” estão sendo radicalmente erradicados das escolas canadenses.

Organizadores de casamento, donos de salões de festas, proprietários de pousadas, floristas, fotógrafos e boleiros já viram suas liberdades civis e religiosas bem como seus direitos a objeção de consciência destruídas no Canadá. Mas isso não está reduzido apenas a indústria do casamento. Qualquer empresário que não tiver uma consciência em linha com as decisões do governo sobre orientação sexual e suas leis de não-discriminação de gênero, não terá permissão de influenciar suas práticas profissionais de acordo com suas próprias convicções. No final das contas, é o Estado quem basicamente dita o que e como os cidadãos podem se expressar.

A liberdade para pensar livremente a respeito do casamento entre homem e mulher, família e sexualidade é hoje restrita. A grande maioria das comunidades de fé se tornaram “politicamente corretas” a fim de evitar multas e cassações de seus status caritativos. A mídia canadense está restrita pela Comissão Canadense de Rádio, Televisão e Telecomunicações. Se a mídia publica qualquer coisa considerada discriminatória, suas licenças de transmissão podem ser revogadas, bem como serem multadas e sofrerem restrições de novas publicações no futuro.  Um exemplo de cerceamento e punição legal sobre opiniões discordantes a respeito da homossexualidade no Canadá é o caso de Bill Whatcott, que foi preso por “discurso de ódio” em abril de 2014 após distribuir panfletos com críticas ao comportamento homossexual. Independente se você concorda ou não com o que este homem disse, você deveria se horrorizar ante este ato de sanção estatal. Livros, DVDs e outros materiais também podem ser confiscados nas fronteiras canadenses se tais conteúdos forem considerados “odiosos”.

Os americanos precisam se preparar para o mesmo tipo de vigilância estatal se sua Suprema Corte decidir legislar e banir o casamento como uma instituição feita entre homem e mulher. Isso significa que não importa em que você acredite, o governo terá toda liberdade para regular suas opiniões, seus escritos, suas associações e mesmo se você poderá ou não expressar-se de acordo com sua consciência. Os americanos precisam entender que a meta final para muitos ativistas do movimento LGBT envolve um poder centralizado estatal - e o fim das liberdades previstas na primeira emenda constitucional.

Dawn Stefanowicz é autora e palestrante internacional. Ela foi criada por pais homossexuais, e foi ouvida pela Suprema Corte Norte Americana. Ela é membro do Comitê Internacional de Direito Infantil. Seu livro, Out from Under: O impacto da paternidade homossexual,  está disponível em http://www.dawnstefanowicz.org
Da página do Veritatis Splendor no Facebook.