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quarta-feira, 23 de março de 2022

Assistimos infrações à Constituição, sob o silêncio do Congresso

Alexandre Garcia

O bloqueio do Telegram, que atingiu de 50 a 70 milhões de brasileiros, e seu desbloqueio, dois dias depois, deixou algumas mensagens telegráficas para a cidadania. Primeiro, que não se respeita a Constituição, sob o silêncio vergonhoso de muitos. Alegando questões administrativas, na verdade se faz censura, contrariando o artigo 5º, cláusula pétrea, que assegura a livre manifestação do pensamento, vedado o anonimato, e garante a inviolabilidade das comunicações; e o art. 220, que proíbe a censura ou qualquer restrição sobre a informação e a expressão sob qualquer forma, processo ou veículo. 
Se for para pegar um criminoso, por calúnia, injúria, difamação, pedofilia, tráfico, por plataformas digitais, que se descubra o autor para flagrá-lo, mas é exorbitante punir genericamente quem usa a plataforma para conversar ou exercer sua profissão. Isso é censura prévia, além de pressupor que todos são suspeitos. Isso contraria os mais primeiros princípios de direto.
Segundo, porque em país livre não há tutores da cidadania; não há um Big Brother, como no livro de Orwell, a criar um Ministério da Verdade. Impossível um regime democrático ter alguém que determine, acima da Constituição, o que as pessoas podem ver, ouvir, ler e dizer. Terceiro, porque o único dono da Constituição é o povo; 
a Constituição atribui ao Supremo a guarda da lei maior — são os Onze Zelotes, os zeladores dessa arca da aliança com a democracia, que é a Constituição, que Ulisses chamava de cidadã. Mas não são eles que podem mudá-la. O Congresso é que tem esse poder, mas o Congresso se conseguir 60% dos votos de cada Casa, em duas votação cada uma. 
 
Mas impossível mudar cláusula pétrea, como é o art. 5º, já tantas vezes desobedecido, a não ser com a eleição de uma nova assembleia constituinte. No entanto, testemunhamos uma série de gravíssimas infrações à Constituição, desde o pretexto da pandemia, incluído até o desrespeito à inviolabilidade do mandato parlamentar, sob o silêncio vergonhoso do Congresso.
 
É óbvio, mas é preciso relembrar que, para fazer leis ou mudá-las, só com mandato popular conferido aos deputados e senadores. 
Para governar, exercer a administração pública, só tendo dezenas de milhões de votos para eleger um presidente da República. 
Assim, legislar e administrar é para quem tem voto, mandato conferido pelo povo, que é a origem do poder. 
Está nos dois primeiros artigos da Constituição e fala em três poderes independentes e harmônicos. Harmonia é quando um poder respeita a independência dos outros
Entre os poderes, uns fiscalizam os outros, e todos são fiscalizados pelo cidadão eleitor e pagador de impostos. 
O Legislativo fiscaliza os demais poderes; em especial o Senado fiscaliza e pode julgar ministro do Supremo, mas há um clamor contra o silêncio daquela Casa.
 
Senadores cobraram, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, postou que "descumprir a Constituição, aviltá-la e criticá-la severamente como se fosse um pedaço de papel, é algo muito nocivo para o nosso país. Constituição não é apenas um pedaço de papel. Ela deve ser respeitada e cumprida por todos". Só não citou a quem ele se dirige
Não lembro de críticas severas à Constituição, a ponto de merecer essa citação, mas não cumpri-la, não é apenas "algo muito nocivo", é crime contra a maior das leis
Se praticado por autoridade, exige providência legal.  
Fico imaginando se o presidente do Senado pretende apenas aplacar os senadores que cobram dele uma posição de defesa da Constituição contra os que deveriam protegê-la, mas a ignoram. Mas palavras não substituem atos.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


domingo, 24 de janeiro de 2016

COMA ANDANTE Fidel Castro definiu bem o 'herói' Brizola: El Ladron - nós acrescentamos: vil traidor

O Herói de Cláudio Brito.

Brizola é, de acordo com a presidente Dilma, o mais novo herói nacional. É também herói do comentarista do grupo RBS Cláudio Brito que, em artigo de Zero Hora da última segunda-feira, viu sua inclusão no livro dos Heróis Nacionais como justiça sendo feita. O texto, como não poderia deixar de ser, exalta a atuação de Brizola na chamada Campanha da Legalidade e em sua luta contra a "ditadura". É, pois, dever de justiça que seu nome esteja ao lado de outros heróis como Zumbi e Tiradentes (nas palavras de Cláudio Brito). [antes de incorrer no grave erro e injustiça de considerar Zumbi um herói nacional e aceitar seu nome ao lado do de Tiradentes, vale a pena conhecer mais sobre o despótico Zumbi, que escravizava seus próprios irmãos negros. Leia acessando aqui:

O jornalista, como não deveria deixar de ser, cai na armadilha da adolescência política típica dos estudantes das ciências humanas e de jornalismo que permeia nossas universidades. Esquece  de se virar para a realidade histórica que cerca a figura de Leonel Brizola (e tantos outros) e passa a acreditar no discurso utópico de seu herói. Parece virar as costas para o que realmente esta pessoa significou e fez para o país.

Brizola lutou pela Legalidade nos conturbados anos do governo João Goulart. Verdade. Mas desde quando lutar por algo legalista significa necessariamente estar do lado certo? Fosse a legalidade algo assim tão importante, deveríamos voltar a ser colônia portuguesa ou, pelo menos, uma Monarquia. A queda dessas duas situações pelas quais passou o Brasil, decorreram de atos de ilegalidade. O mesmo aconteceu com a Revolução Farroupilha: ilegal. É... nem sempre defender a legalidade é a melhor coisa a se fazer. 

Defender a democracia é coisa que jamais passou pela cabeça de Brizola. O que ele queria era a transformação do país em uma grande República Popular. O processo iria começar com as reformas de base (na lei ou na marra, conforme palavras do "herói"). A seguir, a figura em questão arma grupos de guerrilheiros para tentar desestabilizar o país. Recebeu ajuda financeira e treinamento de Fidel Castro. Por sua incapacidade de colocar "lá revolución" adiante no Brasil e desperdiçar os dólares cubanos, deixa de receber apoio daquela ditadura. Faltou a Brizola, a competência em executar seus planos.

Brizola também encontrou-se com outro queridinho da esquerda, Ernesto Che Guevara, quando estavam no Uruguai. Che, que em uma tarde de sol em la cabaña mandava matar uma dezena de prisioneiros a sangue frio, desarmados e indefesos, é mais uma figura adorada pela esquerda. Brizola queria seu apoio para derrubar o chamado regime militar brasileiro. Felizmente não conseguiu alcançar o seu verdadeiro êxito. Ou hoje seríamos uma nação aos moldes cubanos ou norte-coreanos.

Ainda, como governador do Rio de Janeiro, aliviou a vida dos traficantes de drogas. Seus CIEPs, que muitos têm como a forma ideal de educação, não deram muito certo. Sorte nossa. Imagine nossos filhos sendo doutrinados e treinados para serem militantes comunistas em tempo integral?

Colocar Leonel Brizola ao lado de Heróis como Osório, Caxias  e tantos outros é diminuir o significado da palavra herói. É transformar o demônio em líder das hostes celestes. É reescrever a história. Como disse Orwell: quem domina o passado domina o futuro; quem domina o presente domina o passado. 

Brizola não é um herói de verdade. É um herói de mentira. Assim como são todas as coisas que brotam de jornalistas tendenciosos que amam sua ideologia mais que a verdade.

Fonte: Blog do Lenilton Morato 
http://leniltonmorato.blogspot.com.br/