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terça-feira, 3 de maio de 2016

Desembargador nega recurso do WhatsApp e mantém bloqueio

Operadoras continuam obrigadas pela Justiça de Sergipe a bloquear e  suspender serviço

O desembargador Cesário Siqueira Neto negou a liminar do mandado de segurança impetrado pelo WhatsApp. A decisão foi publicada à meia-noite e meia desta terça-feira durante o Plantão do Judiciário do Tribunal de Sergipe (TJSE) e confirmada nesta manhã pela assessoria de comunicação do órgão. Assim, as operadoras de telefonia fixa e móvel continuam obrigadas pela Justiça de Sergipe a bloquear o serviço de mensagens instantâneas WhatsApp em todo o país por 72 horas desde as 14h de segunda-feira.

A decisão de 26 de abril foi ordenada pelo juiz Marcel Montalvão, da cidade de Lagarto, no Sergipe. As empresas de telecomunicação e o aplicativo de bate-papo, porém, só foram notificados na segunda-feira. O escritório de advocacia Trench, Rossi & Watanabe, que representa o WhatsApp, entrou com um mandado de segurança na Justiça no fim da tarde de ontem pedindo a suspensão da medida.

Entre os argumentos usados pelos advogados está a questão da proporcionalidade, já que a medida afeta milhões de usuários enquanto os criminosos investigados são apenas alguns. Tanto o escritório quanto a argumentação do recurso são os mesmos usados no caso da suspensão de dezembro, quando a Justiça determinou o bloqueio do serviço por 48 horas, mas durou apenas 12 horas.

Às 14h05m de segunda-feira, os usuários do serviço começaram a parar de enviar e receber mensagens. Mas ainda havia relatos de uso do serviço sem problemas às 14h35m. Às 14h40, o uso do aplicativo foi de fato suspenso, de acordo com os clientes das operadoras.

BLOQUEIOS ANTERIORES
Esta é a segunda vez que o WhatsApp é bloqueado pela Justiça. Em ambos os casos, a suspensão foi uma represália da Justiça por a empresa ter se recusado a cumprir determinação de quebrar o sigilo de dados trocados entre investigados criminais. O primeiro bloqueio foi em dezembro do ano passado e ocorreu a pedido da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, que determinou a suspensão do serviço por 48 horas. A decisão foi derrubada 12 horas depois, quando o próprio WhatsApp impetrou um mandado de segurança pedindo o restabelecimento do serviço.


Em março deste ano, Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook, empresa dona do WhatsApp, foi preso também porque não houve o cumprimento de ordem da Justiça de enviar dados dos usuários do sistema de troca de mensagens. Esse é o mesmo processo que bloqueou o serviço do aplicativo na segunda-feira, tocado pelo juiz Montalvão.

Houve ainda uma outra tentativa da Justiça de derrubar o serviço, em fevereiro. Da mesma forma, o objetivo era forçar a empresa a colaborar com investigações sobre casos de pedofilia na internet, desta vez da polícia do Piauí. A decisão, porém, foi suspensa pelos desembargadores Raimundo Nonato da Costa Alencar e José Ribamar Oliveira, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que concederam liminares sustando os efeitos da decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos do Poder Judiciário em Teresina, que suspendia o uso do aplicativo WhatsApp em todo o Brasil.

PRIVACIDADE DE DADOS
A discussão de acesso a dados pessoais de usuários tem ganhado força nos últimos meses. Desde fevereiro, a Apple enfrenta uma batalha judicial contra o FBI, que tenta desbloquear o sistema operacional de um iPhone recuperado de um dos atiradores da chacina em San Bernardino, na Califórnia, no final do ano passado. A empresa se opôs ao objetivo da polícia com os argumento de ameaça à segurança dos usuários.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Dilma mistura mandioca com tora, faz discurso constrangedor, com palavras desconexas e de duplo sentido,

A presidente Dilma Rousseff demonstrou nessa terça-feira (23) que anda sentindo o reflexo da crise econômica e política que avança sobre o governo. A prova disso aconteceu em Palmas, no Tocantins, onde  a presidente discursou durante cerimônia de lançamento do I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Ela arrancou risos da plateia e também provocou constrangimento com palavras desconexas e de duplo sentido.

Ao se referir ao principal alimento dos povos indígenas, Dilma fez a seguinte consideração: "Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Uma das maiores conquistas do Brasil". Ao receber uma bola de folha de bananeira, de um participante da Nova Zelândia, a presidente emendou outro comentário estranho. "Símbolo (a bola) da nossa evolução porque nós nos transformamos em homo sapiens ou mulheres sapiens", avaliou Dilma.

E as frases de Dilma não pararam por aí. Ao brincar com o prefeito de  Palmas, o colombiano Carlos Amastha, a presidente disparou: "eu não tenho condições de participar de uma corrida de toras". Dilma também não poupou o correligionário e governador do Piauí, Wellington Dias (PT) da 'brincadeira presidencial'. Usando da ascendência índigena do governador, também conhecido por Índio, ela soltou mais uma frase pouco compreensível: "Se ele pular uma janela, pode pular atrás, porque pode ter a certeza que ele achou alguma coisa absolutamente fantástica".



VÍDEO: Dilma saúda a mandioca e se transforma em MULHER SAPIENS 

 

sábado, 13 de junho de 2015

Maioridade Penal = Impunidade - Menor foi acusado de 8 crimes em apenas 2 meses antes de estupro coletivo no Piauí

Jovens que atacaram quatro meninas têm longo histórico criminal. 'Quero ser bandido mesmo', disse um deles ao juiz. 'Quero que ele fique internado', pediu a mãe de outro

[mesmo correndo o risco de ser processado por algum defensor de bandidos, acoitados nessas ONGs que dizem defender direitos humanos (defendem os bandidos, nunca se preocupam com as vítimas) tenho que dizer: para esses 'di menor' só a vala.

Estupro, espancamento e morte: a tarde de horror no Piauí

Adolescentes que participaram do estupro coletivo de quatro meninas têm longo histórico criminal. 'Não era para ele ter sido solto', diz a mãe de um deles sobre internações anteriores

 A jovem Daniele Rodrigues Feitosa, morta aos 17 anos após ser vítima de estupro bárbaro em Castelo do Piauí (PI)(Reprodução/VEJA)

A porta de um dos cômodos na casa do comerciante Jorge Moura, de 52 anos, na pequena Castelo do Piauí, cidade com pouco mais de 18.000 habitantes a 180 quilômetros de Teresina, não é aberta há duas semanas. Moura e a mulher não conseguem entrar no local desde que a filha Danielly Rodrigues Feitosa, de 17 anos, desapareceu na tarde de 27 de maio depois de subir com três amigas o Morro do Garrote para tirar fotos que seriam publicadas em redes sociais. No caminho, as estudantes foram rendidas por quatro adolescentes que, naquela tarde, usavam drogas na companhia de um traficante de 39 anos, fugitivo de São Paulo. O desfecho desse encontro foram duas horas de terror. As meninas foram despidas à faca, amordaçadas com as próprias roupas íntimas, amarradas a um cajueiro, torturadas e obrigadas a manter relações sexuais com os cinco monstros. Depois disso, foram atiradas de um penhasco. A queda no terreno de pedregulhos pontiagudos provocou ferimentos severos. Elas ainda ficaram cravejadas de espinhos pelo corpo. Mas isso não bastou. Dois menores desceram o morro e tentaram liquidá-las a pedradas. Danielly morreu no último domingo e uma das vítimas permanece internada em estado grave

A atrocidade foi cometida no momento em que o Congresso Nacional parece ter decidido fazer avançar mudanças na maioridade penal no Brasil. Quem conheceu as quatro meninas da minúscula cidade do Piauí, estado recordista em indicadores negativos no país, só quer resposta para uma pergunta: menores que cometem crimes brutais como esse vão ficar impunes? "Nunca vou me conformar com uma brutalidade dessas. Que Deus os mande bem para longe, para onde merecerem", disse o pai de Danielly ao site de VEJA, com o olhar vago de quem ainda tenta entender tamanha crueldade.

As buscas pelas garotas começaram na noite de 27 de maio. Policiais civis encontraram as duas motos Honda Bros de 150cc, pilotadas por elas, no pé do morro e logo as removeram para a delegacia. As motos foram reconhecidas por vizinhos e familiares, o que fez com que os policias retornassem às pressas para o local, acompanhados por dezenas de populares. As meninas foram avistadas empilhadas nas rochas de cor acobreada. Só uma não estava desacordada, mas agonizava e se apavorou ao escutar as vozes. A Polícia Civil não teve dúvida: os primeiros suspeitos eram os garotos que há tempos aterrorizavam a cidade - nos últimos dois meses, I.V.I, de 15 anos, teve oito acusações registradas por furto de residência e roubo de motos.

A barbárie chegou rápido aos ouvidos da população de Castelo do Piauí. Uma barricada de pneus em chamas à porta da delegacia e centenas de pessoas clamando por Justiça tomaram as ruas. Os menores foram levados para quatro pontos diferentes da cidade para evitar um linchamento. Foram depois transferidos para a delegacia de Campo Maior, onde foram ouvidos, confessaram o crime e apontaram o traficante Adão José Silva Souza como mentor. Ele fornecia crack e maconha para os meninos - um deles F.J.C.J, de 16 anos, é cunhado de um primo do traficante.

No caminho do crime - A história de vida dos menores infratores não surpreende: são notórios garotos-problema na cidade. Criados em famílias pobres e desestruturadas, que não conseguiam mais domar os meninos franzinos, ainda com porte físico de criança - é difícil crer, à primeira vista, que um deles tenha 17 anos -, eram usuários de crack e maconha e semanalmente detidos por furtos e roubos. Os pais passam a sensação de paralisia diante de tanta reincidência dos filhos.

Nos últimos anos, quase todos os pequenos furtos que ocorrem no município recaem sobre os garotos, agora jurados de morte pela população. Na quinta-feira, a primeira audiência deles na Justiça precisou ser transferida para Teresina por falta de segurança na cidade. A faixa negra no portal de entrada de Castelo do Piauí reflete o clima de tensão e vingança.

De 2014 para cá, foram doze boletins de ocorrência contra o menor I.V.I. - nem todos com autoria comprovada. Dezenas de vítimas relatam crimes com o mesmo modus operandi do menino (invasões pela janela ou pelo telhado), mas temem acusá-lo. Após se notabilizar por furtos em residência, ela agora andava roubando motos - as marcas de um tombo durante uma fuga frustrada de moto estão na cicatriz que risca sua cabeça. "São muitos atos infracionais praticados por eles, principalmente o I.V.I., que é detido com frequência. Desde os dez anos de idade essa criança está fazendo coisa errada e os atos infracionais atribuídos talvez cheguem a quase cem", diz o coordenador de Polícia Civil de Castelo do Piauí, Edílson Lima.



O grupo de menores que agem à margem da lei tem histórico de invadir casas, assaltar mercearias e roubar motos. Em março, a Polícia Civil indiciou por corrupção de menores uma mulher que fornecia bebidas e drogas para os adolescentes, além de já ter mantido um relacionamento amoroso com um deles, F.J.C.J, de 16 anos, que depois do estupro das estudantes disse ter "bebido cachaça até as 3 horas da madrugada". Nélia Alexandre dos Santos Vieira, a Leila, diz ser apenas amiga dos garotos e frequentar com eles bailes funk. Outro deles, B.F.O, de 15 anos, chegou a ser expulso de casa pelo pai porque passou a dormir na casa dela. Primeiro a ser detido, ele delatou os demais às equipes de captura após o estupro das quatro adolescentes que nunca tinha visto. "Elas eram bonitas, de boa aparência e bem vestidas, mas eu não as conhecia", disse à polícia.

O site de VEJA consultou dados recentes da delegacia de Castelo do Piauí, que não possui delegado fixo e está em condições precárias de funcionamento e conservação. O arquivo só tem registros recentes. Apenas dois policiais civis, um carcereiro e um PM se revezam no policiamento diário. Desde 2013, foram autuados contra os meninos dez registros diferentes de atos infracionais confirmados por furto, roubo, ameaça, resistência e associação criminosa. Em algumas ações, eles usaram peixeiras para ameaçar as vítimas. Isso sem falar nos boletins de ocorrência atribuídos a I.V.I. A polícia também fez três pedidos de internação contra dois dos menores: um para G.V.S, de 17 anos, e dois para I.V.I, de 15 anos, apontado como o mais violento e perigoso.

G.V.S.: "Quero ser bandido" - G.V.S é o menor que aparece em vídeo obtido pelo site de VEJA, no qual o traficante Adão José Silva Souza é acusado de ter forçado as quatro vítimas a manter relações sexuais com ele e com todos os meninos com uma arma à mão - a versão também consta dos depoimentos dos demais menores, embora a polícia não tenha encontrado o revólver 38 na cena do crime, nem um revólver 32, que também aparece em um dos depoimentos. O vídeo foi gravado por policiais civis após a captura dos menores na manhã seguinte ao crime - os celulares das vítimas ainda estavam jogados no local.

G.V.S foi reconhecido por fotos durante o depoimento de duas das adolescentes que conseguiram falar à polícia: J.L.S., de 15 anos, que recebeu alta nesta semana, e I.C.M.F., de 16 anos, que sofreu traumatismo craniano e está vivendo na casa do pai em Teresina. Segundo elas, foi ele quem as abordou primeiro com uma faca. A terceira sobrevivente, R.N.S.R, de 17 anos, ainda não teve alta no Hospital de Urgências de Teresina (HUT).
"Esse menor de 17 anos é frio e calculista, não consigo acreditar que um ser humano faça tamanha crueldade. Ela lembra que ele veio primeiro colocou uma faca no pescoço da Danielly. Elas tentaram correr, mas ele ameaçou matá-la. Minha sobrinha disse 'tia, nós paramos porque eu não ia suportar carregar essa culpa comigo'", diz a professora e historiadora Márcia Mineiro, que acompanhou a sobrinha I.C.M.F. na ambulância durante o transporte para Teresina. Durante a transferência, a jovem deitada no chão não largou a mão da tia. "Ela cravou a unha na minha mão e apertava quando alguém encostava nela. Ela sabe o que aconteceu, não lembra muito, mas quando eu perguntei sobre a violência sexual, só chorou."

A mãe do infrator G.V. S afirma que ele começou a se envolver com o crime logo aos 10 anos de idade. Estudou apenas até a 5ª série e abandonou a escola. O primeiro roubo foi um CD. Depois partiu para celulares e câmeras. No ano passado, já havia sido internado por 45 dias no Centro de Internação Provisória (CEIP) por furtos repetidos. Quando saiu, o menor disse: "Nunca mais vou pisar nesse lugar". Mas não cumpriu a promessa feita à mãe - com quem não teve contato desde a nova internação.

G. V. S. mora em um pequeno casebre em uma rua de terra batida a menos de um quilômetro do local onde participou do estupro. De cima do Morro do Garrote avista-se a casa dele. Vive com o padrasto e a mãe, que está gravida do oitavo filho. G.V.S. têm duas irmãs gêmeas de seis anos, uma de 9 anos, uma de 12 anos e outra de 15 anos, além de um irmão de 19 anos, que sofre de distúrbios mentais. O filho mais velho é fonte da renda principal: recebe um salário mínimo do governo. A mãe recebe 260 reais do programa federal Bolsa Família. E só. Ela não trabalha e o padrasto do adolescente vive de bicos. A família se divide em dois cômodos acanhados na casa de paredes internas mofadas e descascadas com uma tinta azul e verde. Na parede só há retratos das irmãs. Por fora, tijolos e concreto estão aparentes. A cerca é improvisada. "Tudo o nosso dinheiro vai para comida, não tenho nem telefone. Mas o meu menino não tinha precisão não. Aqui a gente não come do bom e do melhor porque você sabe como é vida de pobre, mas nunca passamos um dia sem uma panela no fogo", disse a dona de casa Elizabete Vieira da Silva, de 35 anos.

Segundo a mãe, G.V.S tinha comportamento agressivo com as irmãs - mas não com ela. Elizabete afirma que sempre que o garoto entrava em casa as meninas diziam: "Lá vem o ladrão!". G.V.S ficava furioso. "Ele ficava fungando, respirando fundo, mas não vinha para cima de mim não porque eu enfrentava". Para a mãe, ele age por causa de más companhias e, principalmente, pelo vício em drogas. Sempre que voltava para casa sob efeito de entorpecentes, tentava esconder com o boné os efeitos da maconha. A mãe diz que sempre implorou para que ele "saísse dessa vida e fosse trabalhar" e que chegou ameaçar abandoná-lo. Ela também relata que os menores infratores estavam "intrigados" um com o outro, e que frequentemente se ameaçavam de morte. "Antes de acontecer isso aí, a polícia o prendeu e depois soltou. Não era para ter soltado ele, nada teria acontecido", disse a mãe. "Quando a gente coloca um filho no mundo não vem escrito na testa o que ele vai ser. Se viesse eu não iria querer".

O promotor Cezário Cavalcante Neto conta que já decidiu perdoar G.V.S. em uma audiência e solicitou que ele fosse matriculado em uma escola em vez de ser internado. [PARABÉNS ilustre promotor - é a autoridade concedida a pessoas que não sabem usar o poder que possuem que produzem hienas gomo o tal G.V.S. Durma bem, tenha bons sonhos e sempre pense que uma parente sua, até mesmo uma filha, pode ser a próxima vítima.] O  garoto reagiu: "Ele disse na minha frente e na frente do juiz 'Quero é ser bandido mesmo'. Fiquei em choque".

I.V.I.: Terror da cidade - Há cerca de dois meses, a família de I.V.I se mudou para um pequeno imóvel comercial de uma tia do adolescente, com medo de que ele sofresse represálias. Os pais e dois irmãos, duas crianças louras de 2 e 4 anos de idade, vivem amontoados na entrada de uma antiga loja, um ambiente sujo e sem privacidade. Eles usam uma cortina para cobrir o portão de ferro - sem ela, seria possível para ver da rua a casa inteira. I.V.I, dormia em uma rede. Também gostava de ficar na antiga casa da família, no bairro Cohab, onde a polícia apreendeu nesta quinta-feira roupas do dia do estupro, entre elas uma peça feminina - estavam queimadas e serão periciadas.

Aos 15 anos, I.V.I já não respeita os pais. É autor em seis atos infracionais registrados na delegacia de Castelo do Piauí e está internado pela terceira vez em uma instituição para recuperação. Em dezembro de 2014, quando o delegado Laércio Evangelista pediu sua internação pela segunda vez, I.V.I havia tentado esfaquear um policial militar após ter furtado e levado para casa celulares, um relógio e uma espingarda. O delegado comunicou ao Ministério Público que I.V.I estava "ameaçando e aterrorizando" a população de Castelo do Piauí e que já haviam perseguido o menino pelas ruas tentando matá-lo. Um dia antes do estupro, em 26 de maio, I.V.I e B.F.O foram autuados por roubo. Horas antes do crime, havia sido procurado pelo furto de uma moto. "Quero que ele fique internado para ver se sai deste mundo em que estava vivendo. Qualquer hora chega a notícia que não quero receber nunca", diz a desempregada Patrícia Visgueira Izaias, de 38 anos, mãe de I.V.I. "Acho que não convém ele voltar para Castelo", diz o pai, o aposentado Manoel Izaias, de 63 anos, carpinteiro aposentado por sofrer de distúrbios mentais e insônia permanente - dorme à base de remédios há duas décadas. A família vive com 1.000 reais de renda da aposentadoria de Manoel e 306 reais do Bolsa Família. "Depois dessa aí ele sujou a família", diz a mãe.

Patrícia visitou o filho no Centro de Internação Provisória no domingo. Ela afirmou que o garoto está em local isolado e que recebe bom atendimento: "Nem parece coisa para filho de pobre". Ela disse que ele não demonstrava preocupação e que pediu que ele confessasse a ela o envolvimento no estupro coletivo. Ele disse à mãe que permaneceu na casa de um vereador na cidade, tio de uma das vítimas, onde teria trabalhado pela manhã furando um poço. "A desgraça da vida do I.V.I foram as amizades. Ele teve amizades bem mais pesadas do que ele", diz a mãe. "Antes ele me ajudava com tarefas domésticas e era muito apegado aos irmãos."

Desobediente e desinteressado, I.V.I já não era aceito nos colégios de Teresina e a família teve de apelar ao Conselho Tutelar para conseguir matriculá-lo. "Até eu me matriculei para ver se ele ia junto, mas nos dias que eu fui ele não ia, até que abandonei também", conta a mãe.  A Assistência Social da Cidade já recomendou acompanhamento psicológico por seis meses, mas o adolescente só aceitou ir a uma consulta. I.V.I chegou a ficar internado em uma unidade da Fazenda da Paz, nas proximidades de Timon, no Maranhão, uma clínica terapêutica para dependentes de drogas, mas fugiu do lugar com menos de uma semana. "Eu deixei ele na porta e menos de uma semana depois ele apareceu na casa da minha irmã em Teresina".

O Ministério Público já representou pela internação máxima para os quatro acusados de associação criminosa, estupro, homicídio, corrupção de menores e três tentativas de homicídio e só podem ficar até três anos internados pela atual legislação, agora em debate no Congresso Nacional. Mas, pela primeira vez em décadas, é possível que isso mude.

Fonte: Revista VEJA

 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Piauí: polícia indicia traficante acusado do estupro de 4 meninas



Polícia indicia traficante e pede internação de menores envolvidos em estupro brutal no Piauí
Inquérito, que será remetido nesta quarta ao MP, aponta traficante de 39 anos como mentor do crime
A Polícia Civil do Piauí indiciou o traficante Adão José Silva Souza, de 39 anos, apontado como mentor e partícipe do brutal estupro de quatro garotas em Castelo do Piauí, em 27 de maio, pelos crimes de estupro, homicídio, tentativa de homicídio, associação criminosa e corrupção de menores - como qualificadoras, há o emprego de arma, meio cruel, além do feminicídio. O inquérito, que segue nesta quarta-feira para o Fórum da cidade, pede ainda a internação para medidas socioeducativas dos quatro menores suspeitos de envolvimento no crime.


Moradores de Castelo do Piauí fazem protesto em frente à delegacia (VEJA.com/Divulgação)

Uma das vítimas do estupro coletivo, Danielly Rodrigues, de 17 anos, morreu neste domingo. O crime colocou a cidade sob forte tensão e provocou comoção em todo Estado. O inquérito será remetido ao Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não o traficante ao Judiciário. O delegado Laércio Evangelista, responsável pelo caso, também remete ao MP informações complementares para que o promotor Cezário Cavalcante Neto complemente a investigação sobre os menores apreendidos em flagrante. Se o promotor apresentar representação contra os quatro menores, eles podem pegar até três anos de internação por atos infracionais equivalentes a associação criminosa, tentativa de homicídio, homicídio e estupro.

Por enquanto, o traficante está preso na Casa de Detenção Provisória de Altos. Os quatro menores foram apreendidos por 45 dias, isoladamente, no Centro de Internação Provisória de Teresina (CEIP). Das três vítimas sobreviventes, uma ainda está internada, mas não corre risco de vida.

Fonte: Revista VEJA

sexta-feira, 13 de março de 2015

Confira os locais e os horários das manifestações marcadas para 15 de março



ALAGOAS 
- Maceió – 8h30 – Corredor Vera Arruda
- Arapiraca – 9h30 – Praça.Marques

AMAZONAS
- Manaus – 9h30 -  Av. Eduardo Ribeiro

AMAPÁ
- Macapá – 16h – Praça da Bandeira

BAHIA
- Salvador – 9h30 – Farol da Barra
16h – Farol da Barra

- Camaçari – 9h – Praça Desembargador Monte Negro
- Feira de Santana – 15h – Prefeitura da Cidade
- Itabuna – 15h – Jardim do Ó
- Luis Eduardo Magalhães – 16h – Pça de Eventos em Santa Cruz
- Teixeira de Freitas – 9h – Supermercado Casa Grande
- Vitória da Conquista – 9h30 – Praça da Guadalajara (IEED)

CEARÁ
- Fortaleza – 10h – Praça Portugal

DISTRITO FEDERAL
- Brasília – 9h30 – Congresso Nacional
9h30 – Museu da República


ESPÍRITO SANTO
- Vitória – 16h – Em frente à sede da Petrobrás (Av. N.Sra da Penha, nº 1688)
16h – Praça do Papa
- Colatina – 8h – Praça Municipal de Colatina
- Guarapari – 16h – Radium Hotel

GOIÁS
- Goiânia – 9h30 – Praça Tamandaré e Praça Cívica
14h - Praça Tamandaré


MARANHÃO
- São Luis – 9h -  Av. Litorânea
15h - Av. Litorânea

- Imperatriz – 9h30 – Praça de Fátima

MATO GROSSO
- Cuiabá – 16h – Praça Alencastro em frente à Prefeitura
- Juara – 16h – Praça dos Colonizadores
- Rondonópolis – 16h – Shopping Rondon Plaza

MATO GROSSO DO SUL
- Campo Grande – 14h – Praça do Rádio

MINAS GERAIS
- Belo Horizonte – 9h30 – Praça da Liberdade
15h – Praça da Liberdade

- Caratinga – 9h – Praça Getúlio Vargas (em frente ao Fórum)
- Curvelo – 10h – Praça Central do Brasil
- Betim – 15h – Praça Tiradentes
- Florestal – 9h30 – Comboio Florestal e região vira para BH – Praça da Liberdade
- Governador Valadares – 10h – Praça dos Pioneiros
- Guaxupé – 10h – Praça do Cemitério
- Ipatinga – 9h – Prefeitura de Ipatinga
- Juiz de Fora – 9h30 – Praça São Mateus
10h – Parque Halveld

- Nova Era – 9h30 – Praça da Rodoviária
- Patos de Minas – 15h – Praça do Fórum
- Pouso Alegre – 9h – Em frente à Catedral Metropolitana
- Sete Lagoas – 16h – Praça da Feirinha
16h – Lagoa Paulino

- Uberaba – 16h – Calçadão de Uberaba
- Uberlândia – 9h30 – Praça Tubal Vilela
- Varginha – 10h – Concha Acústica
- Viçosa – 10h – 4 Pilastras

PARÁ
- Belém – 9h30 – Praça da República
16h – Mercado de São Brás

- Marabá – 16h – Praça Duque de Caxias
- Santarém – 16h30 – Praça São Sebastião

PARAÍBA
- João Pessoa – 15h – Busto de Tamandaré
- Campina Grande – 14h – Praça da Bandeira

PARANÁ
- Curitiba – 14h – Praça Santos Andrade
- Apucarana – 15h – Catedral
- Cascavel – 15h – Avenida Brasil, em frente à Catedral
- Castro – 15h – Praça Nossa Senhora do Rosário
- Cianorte – 15h – Prefeitura de Cianorte – Centro Cívico
- Dois Vizinhos – 16h – Praça da Amizade
- Faxinal – 9h30 – Praça Central
- Foz do Iguaçu – 9h30 – Praça do Mitre
- Francisco Beltrão – 15h – Calçadão Central
- Guarapuava – 14h – Praça Cleve
- Londrina: 15h – Colégio Vicente Rijo
- Maringá – 14h – Catedral
- Pitanga – 9h – Praça da Pitanguinha
- Ponta Grossa – 9h – Pça dos Polacos-Av.Vicente Machado
- São José dos Pinhais – 14h – em frente à Catedral
- Toledo – 15h – Lago Municipal de Toledo
- União da Vitória – 14h – Praça Coronel Amazonas

PERNAMBUCO
- Recife – 9h – Praia de Boa Viagem
- Petrolina – 9h – Praça Maria Auxiliadora – na Prefeitura

PIAUÍ
- Teresina – 16h – Av. Marechal Castelo Branco

RIO DE JANEIRO
- Rio de Janeiro – 9h30 – Copacabana Posto 5
- Campos de Goytacazes – 10h – Praça São Salvador
- Macaé – 15h30 – Paróquia Nossa Senhora da Glória
- Três Rios – 16h – Praça São Sebastião
- Volta Redonda – 9h30 – Praça Brasil

RIO GRANDE DO NORTE
- Natal – 15h – Midway Mall
15h – Avenida Roberto Freire


RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre – 14h – Parque Moinhos de Vento
14h – Parcão

- Bagé – 15h – Praça da Estação
- Caxias do Sul – 15h – Praça Dante
- Cachoeira do Sul – 16h – Praça da Matriz
- Erechim – 16h – Praça da Bandeira
- Farroupilha – 16h – Praça da Bandeira Farroupilha
- Gravataí – 15h – Parcão de Gravataí
- Lagoa Vermelha – 14h30 – Igreja Matriz São Paulo
- Montenegro – 15h – Praça dos Ferroviários
- Novo Hamburgo – 16h – Vale dos Sinos
- Pelotas – 15h – Praça Coronel Pedro Osório
- Rio Grande – 15h – Largo Dr. Pio
- Santa Cruz do Sul – 16h – Praça da Bandeira
- Santa Maria – 14h – Praça Saldanha Marinho
- Santana do Livramento – 16h – Parque Internacional
- São Lourenço do Sul – 14h – Prefeitura Municipal
Uruguaiana – 14h – Av.Pres.Vargas com Duque de Caxias

RONDÔNIA
- Porto Velho – 14h – Praça das Caixas D´água

SANTA CATARINA
- Florianópolis – 16h – TICEN
- Blumenau – 16h – Prefeitura Municipal
- Brusque – 10h – Praça Sesquicentenário em frente à prefeitura
- Canoinhas – 9h30 – Praça do Centenário
- Chapecó – 9h30 – Praça Coronel Bertaso
- Criciúma – 15h – Parque das Nações
- Itajaí – 15h – Praça Beira Rio
- Jaraguá do Sul – 15h – Praça Ângelo Piazera
- Joinville – 16h – Praça da Bandeira
- Rio do Sul – 16h – em frente ao antigo Ceola
- Timbó – 9h30 – Parque Central de Timbó
- Tubarão – 16h – Prefeitura Municipal

SÃO PAULO
- São Paulo – 14h – MASP
- Águas de Lindóia – 14h – Centro
- Americana – 16h – Praça do Trabalhador
- Araçatuba – 9h30 – Rotatória da Avenida Brasília com a Avenida Pompeu de Toledo
- Araraquara – 15h – Pq. Infantil – R. São Bento, 14801
- Araras – 9h30 – Praça Barão de Araras
- Artur Nogueira – 16h – Praça do Coreto
- Arujá – 14h – Praça do Coreto
- Assis – 17h – São Francisco de Assis
Atibaia – 9h30 – Igreja da Matriz
- Avaré – 14h – Concha Acústica
- Bauru – 9h30 – Av. Getúlio Vargas em frente ao prédio da PF
- Bertioga – 9h30 – Av 19 de Maio
- Botucatu – 15h – Largo da Catedral Metropolitana de Botucatu
- Bragança Paulista – 16h – Praça Raul Leme
- Campinas – 9h – Av Francisco Glicério – Catedral Metropolitana
- Capão Bonito – 14h – Av.Plácido Batista da Silveira – Coop. Agrícola
- Catanduva – 9h30 – Praça Matriz
- Cubatão – 16h – Em frente ao Senai (Praça da Bíblia)
- Dracena – 16h – Praça Arthur Pagnozzi
- Fernandópolis – 9h30 – Praça da Matriz
- Franca – 9h30 – Pça.N.Sra da Conceição – concha acústica
- Guaratinguetá – 16h – Av. Presidente Vargas
- Guarulhos – 11h – Bosque Maia (Av Paulo Faccini)
- Indaiatuba – 10h – Estacionamento do Pq Ecológico
- Itú – 9h30 – Praça da Matriz
- Jacareí – 10h – Parque da Cidade
- Jundiaí – 16h – em frente à Prefeitura
9h30 – Av Nove de Julho

- Limeira – 9h30 – Praça Toledo Barros
- Marília – 16h – Av. Sampaio Vidal – Prefeitura
- Mogi das Cruzes – 9h30 – Praça Oswaldo Cruz
- Mogi Guaçu – 15h – Campo da Brahma
- Piracicaba – 9h30 – Praça José Bonifácio
- Presidente Prudente – 9h – Pq. do Povo – Colégio Poliedro
- Ribeirão Preto – 9h30 – Teatro Pedro II
- Salto – 16h – Praça XV
- Santa Bárbara d`Oeste – 16h – Prefeitura Municipal
- Santa Fé do Sul – 9h30 – Praça Matriz
- Santo André – 10h – Paço Municipal
- Santos: Trajeto – Praça do Surfista / Posto 2 14h
Avenida da Praia sentido Ana Costa 15h
Ana Costa sentido Praça da Independência 16h
Praça da Independência 18h

- São Caetano do Sul – 15h – Câmara Municipal de São Caetano do Sul, Rua Major Carlo Del Prete
- São Carlos – 10h – Praça do Mercado Municipal
- São João da Boa Vista – 9h – Pça. Cel. Joaquim José
- São José dos Campos – 15h – Praça Afonso Pena
- São José do Rio Preto – 9h30 – Av. Alberto Andaló
- São Roque – 9h30 – Praça da Matriz
- São Sebastião – 15h – Praça do Coreto
- Sorocaba – 16h – Praça do Canhão
- Taubaté – 15h – Praça do Batalhão da PM (Av. Independência)
- Tupã – 9h30 – Praça da Bandeira
- Vinhedo – 15h – Portal
- Votuporanga – 9h30 – Praça da Matriz (em frente à concha acústica)

SERGIPE
- Aracaju – 9h30 - Arcos da Orla

TOCANTINS
- Palmas – 16h – Praça dos Girassóis

NO MUNDO
Argentina – Buenos Aires – Obelisco, Av 9 de Julio – 14h
Austrália – Sidney – Martin Place – 16h
Bolívia – Santa Cruz de la Sierra – Plaza del Estudiante – 14h30
Espanha – Vara Del Rey – 11h30
Estados Unidos – Torch of Friendship, Bayside, Downtown Miami – 12h
San Francisco – 1 Market St – Justin Herman Plaza – 11h
Inglaterra – Londres – Trafalgar Square – 12h
Peru – Embaixada do Brasil em Lima – 10h
Portugal – Lisboa – Praça Luis de Camões – 15h