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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O que complica é se exigir ética do Eduardo Cunha em um país que foi presidido por Lula, agora por Dilma e ambos foram reeleitos

Eduardo Cunha não pode mais presidir a Câmara

Independentemente de pedidos de impeachment da presidente, se eles fazem ou não sentido, o princípio da ética na vida pública impõe o afastamento do deputado

Há uma estranha anestesia na sensibilidade do mundo político. Se, em 2005, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), foi enxotado ao se confirmar que recebia um “mensalinho” de R$ 10 mil de um concessionário de restaurante, a semana começou sob o impacto do noticiário das milionárias contas na Suíça do atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sem que houvesse a mesma indignação de há dez anos.

Pode-se gastar muita tinta e papel em debates sobre o porquê da letargia. O importante, porém, é estabelecer-se que Severino não poderia continuar. Nem Cunha deve se manter na cadeira que já foi de Severino — mas principalmente de Ulysses Guimarães —, depois de revelada a existência das contas, abastecidas por milhões desviados do esquema de corrupção instalado na Petrobras — salvo sólido desmentido do deputado.

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Depois de todas as provas divulgadas, o mínimo que se espera é seu afastamento da presidência da Casa. [provas divulgadas e auditadas por quem tenha condições técnicas de declarar que são autênticas?] Isso teria de ocorrer com o país na normalidade. E num momento como o atual, em que uma crise política turbina a debacle econômica, o afastamento precisa ser ainda mais rápido. O Congresso tem de estar a salvo de outras injunções para aprovar o que é necessário, a fim de que o país saia da turbulência, com o mínimo de danos. Mas, não. Oposição e a base fragmentada da situação se posicionam na questão Cunha de forma oportunista, para faturar dividendos.

No caso do PT, o deputado Luiz Sérgio (RJ), por exemplo, relator da encenação de CPI sobre a Petrobras, livrou Cunha nas suas conclusões, algo anedótico. Mesmo que o presidente da Casa tenha mentido na comissão, ao garantir não manter contas no exterior. Perjúrio omitido pelo petista na esperança de que Eduardo Cunha não deflagre um processo de impeachment contra Dilma. Por motivo oposto, a oposição também é leniente com o presidente da Câmara: torce para que o troco de Cunha no governo, a quem responsabiliza por seus problemas, seja a aceitação de um pedido de impedimento e a consequente instalação da comissão especial para avaliá-lo. 
 

Tucanos em geral e aliados fingem não saber que a própria legitimidade do ato será prejudicada por ter partido de um muito provável beneficiário do esquema de corrupção montado pelo lulopetismo na Petrobras. Além de outras gazuas. É preciso cobrar do Legislativo que não vire as costas à sociedade. Ela está informada sobre as transações bilionárias e subterrâneas de desvios de dinheiro do Erário por meio do assalto a empresas públicas — Petrobras à frente —, de que se beneficiaram partidos, parlamentares, Cunha entre eles, militantes, executivos, empresários.

Isso não significa fazer qualquer juízo de valor dos pedidos de impeachment de Dilma. Tenham eles substância ou não, macula o próprio Congresso manter com o poder de decidir, não apenas sobre o impedimento da chefe do Executivo, mas também vários outros assuntos estratégicos para o país, alguém sob tantas suspeitas e evidências.

 


Fonte: Editorial - O Globo
 
 
 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O começo do fim de Eduardo Cunha


A meteórica ascensão política do carioca Eduardo Consentino Cunha, 57 anos, economista, ex-radialista, será dividida daqui para frente entre AD e DD. Antes da Denúncia do Procurador Geral da República que o alvejará hoje, e Depois da Denúncia. Antes dela, Eduardo era o todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados e um dos caciques do seu partido, o PMDB. Cortejado pelos líderes dos demais partidos, tinha a força para abrir um processo de impeachment contra a presidente da República. [Denúncia não é julgamento; menos ainda sentença. A delação premiada precisa de provas que a completem.
Qual a razão de tantos desejarem destruir o Cunha?
Enquanto Cunha for presidente da Câmara ele tem o poder de dar andamento a qualquer pedido de impeachment contra Dilma e sendo o pedido apoiado por 342 deputados segue para o Senado e lá, sobre a presidência do presidente do Supremo Tribunal Federal,  segue um rito específico e que não está sujeito à vontade do presidente do STF, ainda que presidindo o Senado, nem do procurador-geral da república.
E, não esqueçamos, aceita a denúncia pela Câmara a presidente é imediatamente afastada das usas funções.]  Depois da denúncia, e por mais que proclame sua inocência e que finja tranquilidade, durante algum tempo ele se debaterá como um náufrago que tenta não morrer afogado. Até a ocasião em que assistiremos ao início do seu longo e excitante velório político.

O pernambucano Severino Cavalcanti renunciou à presidência da Câmara e, em seguida, ao mandato por ter recebido um mensalinho de R$ 10 mil pago pelo concessionário de um restaurante. Depois sequer conseguiu se eleger prefeito de João Alfredo, sua cidade. Eduardo é muito diferente do bronco Severino, eu sei, embora os dois tenham alcançado o terceiro posto mais importante da República como legítimas expressões dos deputados que integram o chamado “baixo clero” da Câmara.

Ocorre que, além do momento político ser outro, a acusação contra Eduardo nada tem a ver com um inocente mensalinho, a levarmos em conta as cifras espantosas desenterradas pela Lava Jato. Eduardo será denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. [acusado – denunciado    julgado = condenado.] 

Segundo Rodrigo Janot, procurador-geral da República, ele recebeu 5 milhões de dólares em propina paga pelo empresário Júlio Camargo. É o primeiro de uma longa lista de quase 50 políticos cujos destinos ficarão por conta dos 11 ministros do STF. Ao saber, ontem, o que o espera, Eduardo garantiu do alto de sua soberba: - Eu não farei afastamento de nenhuma natureza. Vou continuar no exercício para o qual fui eleito pela maioria da Casa. Estou absolutamente tranquilo e sereno em relação a isso.

Como bom ator, procurou transmitir serenidade. Falou, de preferência, para seu público interno, que ainda não o abandonou, mas também mandou recado para os outros dois especiais endereços da Praça dos Três Poderes, em Brasília – o Planalto e o Supremo.  Por ora, era o que ele poderia fazer. A consistência da denúncia do procurador dará uma ideia da sobrevida a que Eduardo terá direito. Se ela impressionar pelas  provas citadas, Eduardo será, pouco a pouco, largado de mão pelos que sempre o apoiaram.

E ao fim e ao cabo, só lhe restará a renúncia.

Fonte: Blog do Noblat

domingo, 31 de maio de 2015

Eduardo Cunha, necessário para conter a ditadura gay e outras excrescências da maldita esquerda

O bloco e o eu sozinho

Mistura de Severino Cavalcanti e Marco Feliciano que deu certo, Eduardo Cunha se tornou rapidamente o homem que a direita procurava 

Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, assumiu a presidência da Câmara dos Deputados em 1º de fevereiro de 2015. Sua vitória, por 276 votos contra 136 de Arlindo Chinaglia, o candidato do governo, foi a primeira das várias derrotas que a partir de então, em ritmo vertiginoso, ele passaria a promover no Congresso contra temas, pautas e princípios do governo petista de Dilma Rousseff.

A organização pessoal de Cunha, e de seus interesses conservadores amplos, imediatamente ganhou nítido contraste com a dissolução geral da política petista que acontecia ao seu redor. Apesar da vitória para a Presidência e de conquistar a maior bancada no Congresso, o Partido dos Trabalhadores pareceu ter saído das urnas em 2014 simplesmente derrotado.

A crise de corrupção na Petrobras - envolvendo possíveis propinas do cartel que controlava a empresa endereçadas a PT, PMDB e PP e a 17 políticos investigados, entre eles Eduardo Cunha e Renan Calheiros, além de um senador do PSDB - e o acirramento da oposição que levou Aécio Neves a meros 3% de distância da presidente reeleita marcaram de maneira negativa o espírito do novo governo.

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O desgaste total da sua política econômica, que manteve o pleno emprego no Brasil, mas gastou todas as fichas disponíveis no limite da responsabilidade fiscal e não conseguiu promover crescimento no último ano e meio, levou o ânimo e a autoconcepção do governo petista à lona.

O governo só parece fazer política na plena posse de seu modelo de economia - uma espécie de social desenvolvimentismo, ou capitalismo social, se olharmos daqui ou dali -, e ter de realizar cortes fortes nos gastos públicos, de tipo neoliberal, desorientou definitivamente a bússola governista para a própria política. Além disso, logo a nova organização social à direita, a nova paixão política à direita, prosseguiu sua feroz crítica ao governo nas ruas, criando um fator de forte instabilidade que o PT não conhecia.

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Buscando legitimidade ...  imediatamente declarou que só passando por cima do seu cadáver o tema do aborto seria pautado na casa presidida por ele.

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Sobre o aborto, sua posição já era tradicional. Homem ligado ao movimento político de massas das  Igrejas Evangélicas brasileiras - mais precisamente, A Assembléia de Deus, ministério Madureira - em 2011, ele se tornou conhecido pela excentricidade e desfaçatez de propor projeto de  lei do 'dia nacional do orgulho hétero' , para defender, segundo ele próprio a 'maioria discriminada'.

Leia mais.....................no Estado de São Paulo 
http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,o-bloco-e-o-eu-sozinho,1697177

 

sexta-feira, 20 de março de 2015

Jair Bolsonaro: a cara da direita



Deputado Jair Bolsonaro explica porque quer ser candidato à Presidência: “Se este governo conseguir mais um mandato, o que de ‘melhor’ nos poderá acontecer será nos transformarmos numa Venezuela e, de pior, numa Cuba” [o pior que o maldito desgoverno da Dilma conseguiu mais um mandato e começam os acordões, as negociações para que a corja petista permaneça no poder.
A coluna foi postada no Blog do Ricardo Setti em 2014, mas, os fatos continuam mostrando que o pensamento do Jair Bolsonaro está certo e suas ideias representam a solução para a maior parte dos problemas do Brasil.]

Especial para o Blog Ricardo Setti

JAIR BOLSONARO: A CARA DA DIREITA

Por Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), capitão R/1 do Exército
Em 2005, embora sem pretensões de ser eleito, me lancei candidato à Presidência da Câmara dos Deputados com a intenção de evitar a eleição do candidato do Governo, o então deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).

A imprensa não quis me atribuir os louros da vitória, mas me considerei o grande vencedor. Nos 10 minutos em que tive direito a usar da palavra mostrei a real face do candidato do governo petista, escalado no passado para impedir o esclarecimento do sequestro, tortura e execução do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

Após minha intervenção, foi evidente a mudança de votos de muitos deputados, evitando um mal maior. Severino Cavalcanti foi eleito no 2º turno. Hoje, a minha visão sobre política é bem definida. Se este governo conseguir mais um mandato, o que de “melhor” nos poderá acontecer será, ainda em 2015, nos transformarmos numa Venezuela e de pior, numa Cuba.

Entretanto, entendo que os desvios bilionários dos “companheiros”, dos malfeitos na Petrobras e na Eletrobras, além de verdadeiro assalto aos Fundos de Pensões, só não são piores do que o roubo da nossa liberdade que se avizinha.  Minha preocupação é fundamentada em fatos históricos, pois não há notícia de qualquer país sob regime socialista/comunista que seu povo tenha razoável nível de desenvolvimento em educação, saúde e renda, ou gozem de qualquer autonomia.

Os livros escolares impostos pelo MEC, com frases e gravuras que pregam ser o capitalismo o inferno e o socialismo o paraíso, estão “envenenando”  30 milhões de crianças do ensino fundamental.  Abominam a propriedade privada, o lucro, o livre comércio e a meritocracia.

Meu nome, sem qualquer dúvida, encarna o sentimento daqueles que não suportam mais:

* o PT e demais partidos de esquerda;
* a desvalorização das Forças Armadas;
* o “politicamente correto”;
* a altíssima carga tributária;
* a política externa aliada com ditaduras;
* o ativismo gay nas escolas;
* o desarmamento dos cidadãos de bem;
* a falta de política de planejamento familiar;

* as invasões do MST;
* a “indústria” de demarcações de terras indígenas;
* a não redução da maioridade penal;
* o não reconhecimento da vital importância dos ruralistas e do agronegócio no desenvolvimento do País;
* a política de destruição de valores morais e familiares nas escolas;
* a ausência da pena de morte, prisão perpétua e trabalhos forçados para presos (ainda que consideradas cláusulas pétreas na Constituição);
* a manutenção do exame de ordem da OAB, nas condições atuais;
* as cotas raciais, que estimulam o ódio entre brasileiros e que, em muitos casos, são injustas entre os próprios cotistas;

* a Comissão Nacional da (in)Verdade, que glorifica terroristas, sequestradores e marginais que tentaram implantar, pelas armas, a ditadura do proletariado em nosso país;
* o Marco Civil da Internet, cuja regulamentação por decreto, inicia a censura virtual;
* o “Foro de São Paulo” onde ditadores e simpatizantes se acoitam por uma hegemonia marxista na América Latina;
* a liberação de recursos pelo BNDES para construir Porto em Cuba e metrô na Venezuela, assim como perdões de dívidas de ditadores africanos;
* as escolas com professores desprovidos de meios para exercerem sua autoridade;
* a ajuda financeira de mais de R$ 1 bilhão por ano à ditadura cubana via contratação de mão de obra escrava pelo programa “mais médicos”

* os programas “Bolsa Família” como curral eleitoral e “Brasil Carinhoso” que estimula a paternidade irresponsável;
* o Ministério da Defesa chefiado por incompetente civil como se não houvesse um oficial-general de quatro estrelas qualificado e confiável para o cargo;
* o Código Penal que não garante punições justas para os criminosos;
* a invasão e ocupação de terras e prédios públicos e privados por movimentos ditos sociais, sem legislação eficaz que puna tais práticas;
* a obstrução de vias públicas e queima de ônibus por qualquer motivação;
* a priorização na política de direitos humanos para criminosos em detrimento das vítimas, dos policiais e dos cidadãos de bem;
* as indicações políticas para cargos da administração pública.

Creio que minha candidatura ao cargo de presidente da República seria o “fiel da balança” para a garantia de um 2º turno, comigo ou entre outros candidatos.

Não há preço que pague um debate meu com Dilma Rousseff, a pseudo torturada, cujo primeiro marido sequestrou um avião e rumou para Cuba com uma centena de reféns e o segundo (marido), que com ela passou a lua de mel assaltando caminhões na Baixada Fluminense. Afinal, seu passado não pode continuar sendo ocultado da população brasileira, bem como seu desserviço para a democracia.

Fonte: Coluna doRicardo Setti

quinta-feira, 12 de março de 2015

Exemplo da corrupção na Petrobras, o PP respira no ritmo agonizante da ‘maior base parlamentar do Ocidente’ — legado de Lula que Dilma ainda sonha em preservar

A agonia de um partido

Na quinta-feira 7 de abril de 2005, Lula foi a Roma assistir ao funeral do Papa João Paulo II. Levou na comitiva o deputado Severino Cavalcanti, católico praticante, expoente do Partido Progressista (PP) em Pernambuco. Estavam em conflito. Lula fantasiava com a “maior base parlamentar do Ocidente” em torno de seu projeto para reeleição, no ano seguinte. Na presidência da Câmara, Severino estabelecera um preço para apoiá-lo. Combinaram uma parceria durante o voo. 

Seis semanas depois, floresciam aflições no outono de Brasília. Acuado por denúncias de corrupção nos Correios, o deputado Roberto Jefferson, líder do Partido Trabalhista Brasileiro, deflagrou uma crise com o governo e pôs no alvo o chefe da Casa Civil, José Dirceu. Na terça-feira 17 de maio, enquanto a oposição viabilizava uma CPI, Lula pediu a José Múcio (PTB-PE) que desse um recado a Jefferson: “Nós temos que ser parceiros”. 

No dia seguinte, Severino Cavalcanti foi à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, e cobrou: “Quero o cargo que o presidente me ofereceu durante a viagem a Roma.” Dilma desconversou: “Podemos ver outra diretoria”. Ele insistiu, relatou a repórter Maria Lima: “O que o presidente me ofereceu foi aquela diretoria que fura poço e acha petróleo. É essa que eu quero.” 

O rústico Severino frustrou-se na arrogância. Lula escolhera negociar com o deputado paranaense José Janene, líder do Partido Progressista. No outono anterior, em maio de 2004, Janene encenara uma “rebelião” do PP, com meia dúzia de votações contra o governo. Lula chamou o parceiro. Presenteou-lhe com a nomeação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O PP alinhou-se e o compromisso foi resguardado por Dilma na Presidência até o outono de 2012.