Vejamos o caso do
Peru. A mídia trata Pedro Castillo como um “professor esquerdista”,
nada mais. Na prática, trata-se de um ultrarradical marxista, defensor
até do ditador socialista Nicolás Maduro, a quem ele usa como
referência. O mesmo Maduro que é até hoje apoiado pelo PT de Lula,
enquanto jornais como o Estadão falam em risco de “chavismo caboclo” não apontando para Lula, mas para Bolsonaro.
Na
Nicarágua, o ditador socialista Ortega já prendeu quatro candidatos a
presidente, eliminando assim cada concorrente que tem a pretensão de
desafiar seu regime opressor. Quase ninguém fala da Nicarágua na
imprensa brasileira. Ortega é companheiro de Lula.
Já na Argentina
tudo segue ladeira abaixo, com pouca vacina, muitas mortes e economia
em frangalhos, sem falar da ingerência cada vez maior do Estado nas
empresas. O presidente, enquanto isso, destila preconceito, dizendo que o
brasileiro veio da selva, o mexicano dos índios, e o argentino dos
barcos europeus. Imaginem se fosse Bolsonaro falando algo assim! Alberto
Fernández é lulista: apoia nosso ex-presidente e é apoiado por ele,
ambos do Foro de São Paulo.
A vizinhança, como vemos, está mal das pernas, com muitos países
sob as garras comunistas. No Brasil, José Dirceu, soldado comunista
treinado em Cuba, já se sente à vontade para cantar vitórias e sonhar
com a volta da quadrilha ao poder, deixando no ar uma escancarada
ameaça: seria o momento para fazer a “integração” regional com a
participação (comando) dos cubanos. Nossa mídia nem quis saber dessa
declaração.
Por fim, parlamentares de partidos de esquerda, como o PDT,
realizaram um seminário virtual com o embaixador chinês no Brasil para
debater… democracia! Yang Wanming disse que o mundo vive uma
“remodelação da Ordem Mundial”, que foi acelerada com a pandemia.
Afirmou que Pequim não pretende exportar seu modelo, deixando claro que
quer só ser deixada em paz com sua tirania, “normalizada” no Ocidente. É
uma “democracia” sui generis, centralizada. E nossa imprensa nem notou a ironia da coisa.
A
América Latina está cercada por comunistas, por defensores do regime
opressor chinês, repleta de bajuladores de ditadores socialistas, e
muitos deles na imprensa e na política. O denominador comum se chama
Luiz Inácio Lula da Silva: ele é o maior ícone desse pensamento
totalitário e perigoso no Brasil, o líder capaz de ainda atrair uma
massa de alienados com a inestimável colaboração de sua assessoria de
imprensa: o jornalismo “profissional”.
No que depender dessa
turma, o Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e
a China em seguida. Tudo em nome do combate ao fascismo, claro. Tudo
para salvar a democracia dessa enorme ameaça que Bolsonaro e Paulo
Guedes representam. Ou assim vai a narrativa…
Tirando toda a violência, foram manifestações quase
pacíficas
Quando eu era moleque, eu e meus amigos brincávamos que
determinada menina até era razoável, tirando os "dois erres": o rosto
e o resto. Não havia o politicamente correto ainda - felizmente - e essa era
nossa forma de tirar sarro da "baranga" entre nós. Lembrei dessa
história ao ver a cobertura da nossa imprensa sobre as manifestações contra
Bolsonaro.
O troço já larga do alto da hipocrisia esquerdista: os
mesmos que chamam o presidente de "genocida" só por ir a uma padaria
sem máscara resolveram criar a "aglomeração do bem", como já fizeram
com o "ódio do bem". A esquerda pode aglomerar - ou tentar aglomerar
- pois o faz por uma causa nobre - o impeachment do "genocida". Então
não espalha o vírus, pois são ícones da "ciência". Palhaçada!
Além disso, temos o de sempre nessas manifestações
esquerdistas: mortadela, muito vermelho, placas comunistas e violência. Nada
parecido com as famílias de verde e amarelo em apoio ao presidente. Mas as
redações de jornais são hoje extensões dos diretórios petistas e tucanos, e
estão em campanha contra o governo. Daí a necessidade de malabarismo. E
malabarismo essa mídia fez!
A Folha talvez seja o hors concours, e olha que a
concorrência é acirrada. Eis o que o jornal destacou:
Mas, assim como a CNN americana passou vergonha ao falar em
atos pacíficos dos Black Lives Matter enquanto a imagem atrás negava a
narrativa, com tudo em chamas, a CNN Brasil foi pelo mesmo caminho e criou o.
"pacifistas que jogam fogos de artifício nos jornalistas", tudo de
maneira ordeira e tranquila.
Em termos de público não foi um total fiasco, tampouco um
sucesso. Esquerdistas resgataram imagens de atos contra Temer para ludibriar o
público nas redes sociais. Até o G1, do Globo, que odeia Bolsonaro, teve de
reconhecer que só em alguns momentos ocorreram aglomerações. A intenção era
aglomerar e aglomerar muito, mas os organizadores não conseguiram, talvez por
falta de mortadela longe do poder e sem o imposto sindical:
Tudo ali exala contradição e hipocrisia. Querem nos fazer
acreditar que: 1. é pelas vidas e vacinas; 2. o comunismo não existe mais como
ameaça. Aí nos deparamos com a Mídia Ninja, que recebe verba do Soros,
destacando essa imagem das manifestações.
..................
Essa oposição está em polvorosa com a marca das 500 mil
mortes. Quem está revoltado com Bolsonaro, mas não diz um “ai” contra a China,
não passa de um hipócrita oportunista que tenta explorar mortes numa pandemia
para fins políticos. No mais, impossível não notar o regozijo dos coronalovers
com essa marca simbólica, numa contagem contínua. Pandeminions não conseguem
esconder a excitação. Psicopatia pura!
Quem tentou tirar casquinha política com a marca do meio
milhão de mortos foi o ministro tucano do STF, o "Xerife" Alexandre
de Moraes: O que o Brasil precisa é de juiz sério no STF, que não use o
poder de forma arbitrária para perseguir opositores. Mas os
"lacradores" não estão conseguindo se segurar diante do apelo dessa
marca, e só enxergam pela frente a oportunidade de desgastar o presidente.
Tudo que essa gente possui são narrativas sem qualquer elo
com a realidade. Luciano Trigo mostrou em sua coluna na Gazeta do Povo o abismo
entre esses discursos e os fatos: "Um levantamento feito pelo portal
Poder360 e publicado ontem demonstra que o Governo Federal já gastou R$ 557
bilhões em ações de resposta à pandemia de Covid-19. O valor representa 7,5% do
PIB. Poucos governos no mundo gastaram tanto. Só de auxílio emergencial foram
R$ 311 bilhões. Mais de R$ 9 bilhões já foram gastos na aquisição de vacinas.
Entre os países da América Latina, o Brasil é um dos que mais vacinaram, tanto
em números absolutos (primeiro lugar disparado) quanto em porcentagem da
população (só ficando atrás do Chile e do Uruguai)".
"Nada disso importa. Na cabeça das pessoas que se
aglomeraram ontem nas ruas – porque, como se sabe, o vírus não circula em
aglomerações “do bem” – o Governo não só não comprou nenhuma vacina nem gastou
um centavo sequer para combater a pandemia como também torce para que os pobres
morram de Covid-19, especialmente se pertencerem a alguma minoria. É o triunfo
da narrativa sobre a realidade", diz Trigo.
Mas o povo percebe tudo isso. O jogo sujo de
"humanistas" como Lula e Renan Calheiros, o duplo padrão asqueroso da
imprensa, a demonização injusta do presidente, confundido com o próprio vírus
chinês em sua variante mais agressiva. Interditam o debate em nome da ciência,
não permitem nem questionamentos sobre a qualidade das vacinas, ignorando que
Chile e Uruguai vacinaram muito, com a Coronavac, e isso não impediu surtos,
enquanto Bahrein, que vacinou metade da população, está oferecendo doses extras
de Pfizer para quem tomou a Sinofarm chinesa por conta de novo surto, e a Costa
Rica não aprovou a Sinovac por falta de eficácia.
São os mesmos que ridicularizavam quem falasse em origem
laboratorial do vírus, e agora tratam com seriedade a opção. Lembram que essa
tese era recebida com risinho de deboche nas redações antes? Éramos tratados
como loucos, chapéu de alumínio, teóricos da conspiração só por levantar a
hipótese! Hoje a mesma mídia, do nada, trata com normalidade a coisa: Criticar Bolsonaro é do jogo. O problema é que a postura da
imprensa em geral, assim como da oposição, beira o escárnio. E todos fora da
bolha notam o truque. O tiro sai pela culatra.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - Vozes