Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e a China em seguida - Manifestações quase pacíficas
Vejamos o caso do Peru. A mídia trata Pedro Castillo como um “professor esquerdista”, nada mais. Na prática, trata-se de um ultrarradical marxista, defensor até do ditador socialista Nicolás Maduro, a quem ele usa como referência. O mesmo Maduro que é até hoje apoiado pelo PT de Lula, enquanto jornais como o Estadão falam em risco de “chavismo caboclo” não apontando para Lula, mas para Bolsonaro.
Na Nicarágua, o ditador socialista Ortega já prendeu quatro candidatos a presidente, eliminando assim cada concorrente que tem a pretensão de desafiar seu regime opressor. Quase ninguém fala da Nicarágua na imprensa brasileira. Ortega é companheiro de Lula.
Já na Argentina tudo segue ladeira abaixo, com pouca vacina, muitas mortes e economia em frangalhos, sem falar da ingerência cada vez maior do Estado nas empresas. O presidente, enquanto isso, destila preconceito, dizendo que o brasileiro veio da selva, o mexicano dos índios, e o argentino dos barcos europeus. Imaginem se fosse Bolsonaro falando algo assim! Alberto Fernández é lulista: apoia nosso ex-presidente e é apoiado por ele, ambos do Foro de São Paulo.
Los Mexicanos vienen de los indios
Los Brasileros vienen de la selva
Pero los Argentinos llegamos en barco de Europa papaaa pic.twitter.com/9R0sLN4QHz— Agente (@Agente__) June 9, 2021
A vizinhança, como vemos, está mal das pernas, com muitos países sob as garras comunistas. No Brasil, José Dirceu, soldado comunista treinado em Cuba, já se sente à vontade para cantar vitórias e sonhar com a volta da quadrilha ao poder, deixando no ar uma escancarada ameaça: seria o momento para fazer a “integração” regional com a participação (comando) dos cubanos. Nossa mídia nem quis saber dessa declaração.
José Dirceu tem um recado a você:
As vitórias da esquerda na Argentina, no México, Peru, e possivelmente no Brasil colocam na ordem do dia a “integração” e a cooperação com Cuba.
Não é uma maravilha? pic.twitter.com/OzTEUnVUlC
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) June 8, 2021
Por fim, parlamentares de partidos de esquerda, como o PDT, realizaram um seminário virtual com o embaixador chinês no Brasil para debater… democracia! Yang Wanming disse que o mundo vive uma “remodelação da Ordem Mundial”, que foi acelerada com a pandemia. Afirmou que Pequim não pretende exportar seu modelo, deixando claro que quer só ser deixada em paz com sua tirania, “normalizada” no Ocidente. É uma “democracia” sui generis, centralizada. E nossa imprensa nem notou a ironia da coisa.
A América Latina está cercada por comunistas, por defensores do regime opressor chinês, repleta de bajuladores de ditadores socialistas, e muitos deles na imprensa e na política. O denominador comum se chama Luiz Inácio Lula da Silva: ele é o maior ícone desse pensamento totalitário e perigoso no Brasil, o líder capaz de ainda atrair uma massa de alienados com a inestimável colaboração de sua assessoria de imprensa: o jornalismo “profissional”.
No que depender dessa
turma, o Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e
a China em seguida. Tudo em nome do combate ao fascismo, claro. Tudo
para salvar a democracia dessa enorme ameaça que Bolsonaro e Paulo
Guedes representam. Ou assim vai a narrativa…
Tirando toda a violência, foram manifestações quase pacíficas
Quando eu era moleque, eu e meus amigos brincávamos que determinada menina até era razoável, tirando os "dois erres": o rosto e o resto. Não havia o politicamente correto ainda - felizmente - e essa era nossa forma de tirar sarro da "baranga" entre nós. Lembrei dessa história ao ver a cobertura da nossa imprensa sobre as manifestações contra Bolsonaro.
O troço já larga do alto da hipocrisia esquerdista: os mesmos que chamam o presidente de "genocida" só por ir a uma padaria sem máscara resolveram criar a "aglomeração do bem", como já fizeram com o "ódio do bem". A esquerda pode aglomerar - ou tentar aglomerar - pois o faz por uma causa nobre - o impeachment do "genocida". Então não espalha o vírus, pois são ícones da "ciência". Palhaçada!
Além disso, temos o de sempre nessas manifestações esquerdistas: mortadela, muito vermelho, placas comunistas e violência. Nada parecido com as famílias de verde e amarelo em apoio ao presidente. Mas as redações de jornais são hoje extensões dos diretórios petistas e tucanos, e estão em campanha contra o governo. Daí a necessidade de malabarismo. E malabarismo essa mídia fez!
A Folha talvez seja o hors concours, e olha que a concorrência é acirrada. Eis o que o jornal destacou:
Mas, assim como a CNN americana passou vergonha ao falar em
atos pacíficos dos Black Lives Matter enquanto a imagem atrás negava a
narrativa, com tudo em chamas, a CNN Brasil foi pelo mesmo caminho e criou o.
"pacifistas que jogam fogos de artifício nos jornalistas", tudo de
maneira ordeira e tranquila.
Em termos de público não foi um total fiasco, tampouco um sucesso. Esquerdistas resgataram imagens de atos contra Temer para ludibriar o público nas redes sociais. Até o G1, do Globo, que odeia Bolsonaro, teve de reconhecer que só em alguns momentos ocorreram aglomerações. A intenção era aglomerar e aglomerar muito, mas os organizadores não conseguiram, talvez por falta de mortadela longe do poder e sem o imposto sindical:
Tudo ali exala contradição e hipocrisia. Querem nos fazer acreditar que: 1. é pelas vidas e vacinas; 2. o comunismo não existe mais como ameaça. Aí nos deparamos com a Mídia Ninja, que recebe verba do Soros, destacando essa imagem das manifestações.
..................
Essa oposição está em polvorosa com a marca das 500 mil mortes. Quem está revoltado com Bolsonaro, mas não diz um “ai” contra a China, não passa de um hipócrita oportunista que tenta explorar mortes numa pandemia para fins políticos. No mais, impossível não notar o regozijo dos coronalovers com essa marca simbólica, numa contagem contínua. Pandeminions não conseguem esconder a excitação. Psicopatia pura!
Quem tentou tirar casquinha política com a marca do meio milhão de mortos foi o ministro tucano do STF, o "Xerife" Alexandre de Moraes: O que o Brasil precisa é de juiz sério no STF, que não use o poder de forma arbitrária para perseguir opositores. Mas os "lacradores" não estão conseguindo se segurar diante do apelo dessa marca, e só enxergam pela frente a oportunidade de desgastar o presidente.
Tudo que essa gente possui são narrativas sem qualquer elo com a realidade. Luciano Trigo mostrou em sua coluna na Gazeta do Povo o abismo entre esses discursos e os fatos: "Um levantamento feito pelo portal Poder360 e publicado ontem demonstra que o Governo Federal já gastou R$ 557 bilhões em ações de resposta à pandemia de Covid-19. O valor representa 7,5% do PIB. Poucos governos no mundo gastaram tanto. Só de auxílio emergencial foram R$ 311 bilhões. Mais de R$ 9 bilhões já foram gastos na aquisição de vacinas. Entre os países da América Latina, o Brasil é um dos que mais vacinaram, tanto em números absolutos (primeiro lugar disparado) quanto em porcentagem da população (só ficando atrás do Chile e do Uruguai)".
"Nada disso importa. Na cabeça das pessoas que se aglomeraram ontem nas ruas – porque, como se sabe, o vírus não circula em aglomerações “do bem” – o Governo não só não comprou nenhuma vacina nem gastou um centavo sequer para combater a pandemia como também torce para que os pobres morram de Covid-19, especialmente se pertencerem a alguma minoria. É o triunfo da narrativa sobre a realidade", diz Trigo.
Mas o povo percebe tudo isso. O jogo sujo de "humanistas" como Lula e Renan Calheiros, o duplo padrão asqueroso da imprensa, a demonização injusta do presidente, confundido com o próprio vírus chinês em sua variante mais agressiva. Interditam o debate em nome da ciência, não permitem nem questionamentos sobre a qualidade das vacinas, ignorando que Chile e Uruguai vacinaram muito, com a Coronavac, e isso não impediu surtos, enquanto Bahrein, que vacinou metade da população, está oferecendo doses extras de Pfizer para quem tomou a Sinofarm chinesa por conta de novo surto, e a Costa Rica não aprovou a Sinovac por falta de eficácia.
São os mesmos que ridicularizavam quem falasse em origem laboratorial do vírus, e agora tratam com seriedade a opção. Lembram que essa tese era recebida com risinho de deboche nas redações antes? Éramos tratados como loucos, chapéu de alumínio, teóricos da conspiração só por levantar a hipótese! Hoje a mesma mídia, do nada, trata com normalidade a coisa: Criticar Bolsonaro é do jogo. O problema é que a postura da imprensa em geral, assim como da oposição, beira o escárnio. E todos fora da bolha notam o truque. O tiro sai pela culatra.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - Vozes
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