Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Parece inegável que a ideologia woke está criando vitimização de um lado e preconceito do outro, ao dividir todos entre oprimidos e opressores
Ilustração: Shutterstock
A “diversidade, equidade e inclusão” (DEI) tem estado no centro das discussões entre vários grupos, desde políticos até ativistas sociais. Recentemente, o assunto ganhou maior destaque, pois os bilionários agora entraram no debate.
Elon Musk, o CEO da Tesla, recorreu à sua plataforma de mídia social X, antigo Twitter, em 3 de janeiro para condenar a DEI depois que o bilionário Bill Ackman escreveu um ensaio dizendo que a prática poderia levar ao “racismo” contra os brancos.“DEI é apenas mais uma palavra para racismo”, escreveu Musk. “Que vergonha para quem usa”, acrescentou.
DEI must DIE.
The point was to end discrimination, not replace it with different discrimination.
A postagem causou polêmica e gerou críticas do empresário bilionário Mark Cuban, que respondeu afirmando em uma postagem no X que o DEI é bom para os negócios: “Você pode não concordar, mas considero um dado adquirido que existem pessoas de várias raças, etnias, orientações… que são regularmente excluídas da contratação”. Cuban continuou: “Ao ampliar nossa busca de contratação para incluí-los, podemos encontrar pessoas mais qualificadas. A perda de empresas com fobia de DEI é meu ganho”.
Quem está certo nesse debate? Acredito que Elon Musk e Bill Ackman estejam mais perto da verdade do que Mark Cuban e toda a patota woke. Ninguém precisa negar a existência do racismo, por exemplo, para concordar que cotas raciais podem, muitas vezes, fomentar o mal que pretende erradicar, ao segregar a população com base na “raça” e reforçar justamente o conceito que desejava combater.
Creio que o mesmo acontece com a DEI.
Podemos aceitar a premissa: departamentos de RH, ainda que de forma inconsciente, priorizam certas características na hora de contratar alguém, e grupos minoritários acabam prejudicados.
Mesmo partindo dessa premissa, não há qualquer prova de que uma política como a DEI vai aliviar o quadro.
Parece inegável que a ideologia wokeestá criando vitimização de um lado e preconceito do outro.
Ao dividir todos entre oprimidos e opressores, tal como faziam os marxistas, essa mentalidade acaba fomentando o “racismo reverso”.
Afinal, os brancos (e judeus) são sempre “opressores”.
O simples fato de que a turma woketenta sempre negar a existência do racismo reverso mostra como ela é perigosa.
Para essa turma, odiar brancos não é racismo, pois os brancos… são terríveis mesmo!
Há uma justificativa inspirada em Marcuse para ser intolerante com os “fascistas”, e, ao definir como fascista um grupo com base na “raça”, claro que isso vai gerar racismo.
Basta ver os excessos de um movimento como o Black Lives Matter para ilustrar o perigo.
O grande problema que vejo na DEI está já em sua premissa: a diversidade com base na “raça”, ou no “gênero”, enquanto a verdadeira diversidade relevante para os negócios está em aspectos culturais, perfis individuais, características que independem dessa divisão forçada.
Ao criar grupos identitários e assumir que essa é a divisão importante, a ideologia woke já segrega com base num preconceito.
O óbvio precisa ser lembrado: há negros honestos e negros desonestos, assim como há mulheres competentes e mulheres incompetentes, e por aí vai. Indivíduos importam, mas, para a ideologia woke por trás da DEI, não.
A palavra-chave no capitalismo, e crucial para seu sucesso, é meritocracia. É por substituir a meritocracia que a DEI é tão criticada por Elon Musk e outros. Quando se assume que o próprio sucesso é prova de uma estrutura racista das “elites brancas”, então o único resultado possível será o “racismo reverso”, o “ódio do bem”, a revolta permitida contra essa “raça”.
E isso vai sempre ignorar a enorme quantidade de minorias bem-sucedidas, especialmente na América livre, assim como homens brancos em situação crítica. A conta não fecha.
A DEI, na prática, acaba sendo então um instrumento para certas pessoas pegarem atalhos para o sucesso.
Quando a própria meritocracia passa a ser vista como mecanismo das elites brancas, quando até a matemática é analisada por uma ótica ideológica, quando cada tentativa de mensurar objetivamente a contribuição individual ao coletivo é tratada com desconfiança, então só resta mesmo uma seleção artificial com base no conceito identitário.
Só haverá “justiça”, por esse raciocínio, se o resultado for mais… equitativo. E isso dentro da visão preconcebida da ideologia woke.
Se não houver um número maior de negros ou trans numa empresa, isso já seria prova de racismo como causa desse resultado desigual.
Claro que quem conclui isso olhando as grandes empresas do S&P não faz o mesmo tipo de inferência acerca da quantidade de brancos na NBA ou na NFL. Ali pode haver desigualdade, pois é “do bem”.
A SpaceX criou foguete que anda de ré e é responsável por cerca de 90% de todos os lançamentos comerciais ao espaço. Alguém acha mesmo que Musk precisa de lições sobre quem contratar para suas empresas?
Não há nada mais inclusivo do que o livre mercado. Qualquer um pode dele participar, seja como consumidor, seja como trabalhador ou empreendedor. Só no capitalismo há mobilidade social.
E tudo isso sempre com base na meritocracia.
A falácia de Mark Cuban se torna evidente para quem entende o mecanismo do mercado: se realmente há preconceito na seleção de empregados, e as empresas deixam de fora minorias só por isso, então ele teria mesmo ganhos por não ser preconceituoso e contratar essas minorias com mesma produtividade e ignoradas pelos concorrentes.
Mas, se fosse esse o caso, ele não precisaria de políticas DEI: bastaria ele seguir de forma imparcial o conceito de meritocracia e pronto.
Elon Musk criou empresas de enorme sucesso em diferentes áreas.
A Tesla desbancou todas as demais montadoras automotivas estabelecidas.
A SpaceX criou foguete que anda de ré e é responsável por cerca de 90% de todos os lançamentos comerciais ao espaço. Alguém acha mesmo que Musk precisa de lições sobre quem contratar para suas empresas?
Alguém se sentiria mais seguro se uma empresa aérea, em vez de contratar os melhores pilotos possíveis, passasse a levar em conta a DEI e enchesse o cockpit de gente trans, em nome da suposta equidade?
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Quase
três horas de conversa informal. Assim foi o episódio #2054 do Joe
Rogan Experience, que recebeu o bilionário Elon Musk. Dá para focar em
muita coisa que foi dita pelo dono da Tesla, mas um aspecto chamou mais a
minha atenção:a análise psicológica que ele fez do também bilionário
George Soros.
Com sua mentalidade de engenheiro e
empreendedor, Musk colocou em termos um tanto matemáticos: Soros
percebeu, como arbitrador que é, que havia muito valor a ser obtido por
investimento em eleições, não só presidenciais, mas principalmente
estaduais e municipais. Ele virou o maior financiador dos democratas e,
acima de tudo, bancou várias campanhas de promotores distritais.
Na
visão de Musk, Soros se deu conta de que não precisava mudar as leis, o
que dá bem mais trabalho, pois bastava mudar como as leis são
interpretadas e aplicadas. [Soros é, ou foi em passado recente, assessor de um tribunal aqui no Brasil?] Foi assim que Soros criou um exército de
promotores pelo país, alguns deles perseguindo Donald Trump hoje com
processos patéticos.
E por que Soros faz isso tudo?
Segundo Musk, porque ele odeia a humanidade.
Não há outra explicação
possível.
Afinal, por que alguém faria esse esforço para garantir que
criminosos fiquem impunes?
Rogan questionou se não era um ódio profundo à
América, mas Musk lembrou que Soros financia esse tipo de radicais
esquerdistas no mundo todo - no Brasil inclusive. Ele quer ver o circo
pegar fogo.
Joe
Rogan perguntou, então, por que ninguém puxava o freio, permitindo que
ele faça isso sem resistência. Elon Musk soltou na lata: "Eu estou
puxando o freio". E, de fato, Musk tem sido um herói da liberdade,
principalmente de expressão. Como ele mesmo colocou na entrevista, a
Primeira Emenda não existe para discursos com os quais concordamos.
Liberdade de expressão pressupõe aceitar falas que detestamos.
Todas
as outras plataformas cederam às pressões do governo democrata e adotam
um controle enviesado, uma censura contra um espectro político. Somente
o Twitter, agora X, segue realmente o princípio de liberdade de
expressão, para ter representada na praça pública da era moderna a
humanidade como um todo, não a parcela que certa elite "ungida" prefere.
Para
Musk, a grande divisão que existe hoje é entre quem deseja extinguir a
humanidade e os verdadeiros humanistas. Não podemos menosprezar a
misantropia e o niilismo como fatores psicológicos importantes para a
defesa de ideologias nefastas que claramente atentam contra os pilares
da humanidade.
Na guerra dos terroristas do Hamas
contra os judeus isso fica muito claro: é a pura barbárie contra a
civilização.
E fica claro também como o projeto de Soros avançou no
Ocidente, transformando por meio das universidades e da mídia os jovens
"progressistas" em massa de manobra de assassinos selvagens.
Que Soros
seja ele mesmo judeu apenas acrescenta um tom mais macabro a isso tudo.
Musk
não é pessimista, porém. Para ele, o grande despertar para a ideologia
"woke" aconteceu, pois muitos viram que não se trata de um modismo
boboca de jovens, mas sim de uma ideologia totalitária abjeta que faz
gente "inteligente" se posicionar ao lado de monstros. Esse despertar é
positivo para a civilização, diz Musk. Amém!
[de nossa parte, desejamos que o atual governo a cada dia fique mais perdido, assim, apenas estará em uma condição na qual sempre esteve.]
Enquanto
Haddad tenta convencer Congresso e sociedade a eliminar incentivos, o
governo cria mais um para a velha indústria automobilística
O plenário da Câmara dos DeputadosBrenno Carvalho / Agência O Globo
Um governo de coalizão funciona bem se atendidas duas condições.
Primeira: o governo precisa de um núcleo duro no Congresso, formado por
um, dois, três partidos, não importa, mas que tenham uma identidade
programática. Ok, identidade programática é demais.
Mas algum programa
comum em torno de temas nacionais é indispensável. Por exemplo: razoável
entendimento sobre reforma tributária, controle das contas públicas,
meio ambiente, exploração de petróleo, para citar os temas mais quentes
no momento.
Esse núcleo partidário governista não precisa ter a maioria no
Congresso. Mas, segunda condição,deve ser forte o suficiente para
atrair outros partidos e formar maiorias, ainda que caso a caso. A
maioria para votar uma reforma tributária não será a mesma para definir
um programa de meio ambiente.
Partindo desses parâmetros, o governo Lula está bem perdido. Primeiro, porque não tem esse núcleo duro, nem no
grupo de partidos que supostamente estão no governo, nem no próprio PT.
Há divergências importantes em questões essenciais.
A Petrobras, controlada pelo PT, quer porque quer explorar o petróleo
da Margem Equatorial, área do litoral que vai do Amapá até o Rio Grande
do Norte, onde se estima haver uma fortuna de 15 bilhões de barris, um
novo pré-sal.
O Ibama, controlado pela ministra Marina Silva, da Rede, aliada do PT,
negou licença para a exploração inicial de um poço no litoral do Amapá. A
Petrobras pediu reconsideração e manifestou confiança na obtenção da
licença não em tempo curto, mas também não infinito. Resposta do
presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho: o pedido da petrolífera vai para
o fim da fila. Está alinhado com Marina, que, a julgar pelo que tem
dito, considera simplesmente inaceitável a exploração do óleo ao largo
da foz do Amazonas.
Desconfia-se que o presidente Lula, ao contrário, mostra olho gordo
para os novos dólares do petróleo, que podem abarrotar cofres públicos e
abrir espaço a investimentos na indústria de navios, sondas e até
refinarias — algo que marcou seu primeiro governo.[ao governo petista quanto mais dólares, mais fácil conseguir roubar o que não foi alcançado no petrolão.]
Houve enormes fracassos nessa política —as refinarias do Rio e de
Pernambuco ficaram muito mais caras e nem estão concluídas, as do Ceará e
Maranhão foram simplesmente canceladas, por inviáveis, depois de muito
gasto em projeto e terraplenagem.
Mas essa não é a interpretação de
Lula. Ele acha que a política foi sabotada e já cansou de dizer que
sonha em refazer a indústria petrolífera ampla. Para isso, o óleo da
Margem Equatorial é essencial.
Ao mesmo tempo, Lula tem de mostrar ao mundo credenciais ambientalistas
e está empenhado nisso.
Pensando bem, tem um jeito de conciliar isso
tudo. Muitos países compromissados com políticas ambientais continuam
explorando e usando petróleo, como a Noruega.
Mas usam o dinheiro para
subsidiar programas de novas energias sustentáveis e carbono zero.
Exemplo: subsidiar a troca de veículos a combustão (carros, ônibus,
caminhões)por elétricos. Ou ainda: subsidiar transporte público
sustentável.
Ora, na sua desorientação, o governo Lula lança um programa de subsídio
a veículos a gasolina, etanol e diesel.
Ficamos assim: num momento em
que o ministro Fernando Haddad
tenta convencer o Congresso e a sociedade a eliminar incentivos e
renúncias tributárias, o governo cria mais um incentivo para a velha
indústria automobilística.
Não é coisa pequena. Neste momento, o Congresso se prepara para votar a
reforma tributária — e um dos temas mais sensíveis é justamente definir
que setores e empresas terão regimes especiais.
Já sabemos, nesse caso, o discurso do governo. O programa está trocando
veículos velhos por novos, menos poluentes. Mas a combustão.
Nem uma
palavra, nem um programa para os elétricos? (A propósito, Elon Musk
andou procurando país para uma nova fábrica da Tesla. Não entrou nos
radares de Brasília.)
Também disseram que o programa apoia a indústria
nacional.
Mas o subsídio vale para carros importados da Argentina e do
México.
Não estranha que, assim,a formação de maiorias no Congresso se dê pela pior maneira: venda de cargos e de emendas.
Depois de mais de 80 dias de estabilidade, a Petrobras anunciou nesta terça-feira, 28, um aumento de quase 9% no preço do diesel nas refinarias.Com o reajuste, o preço médio do diesel vendido pela companhia a distribuidoras passará de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro — um reajuste médio de R$ 0,25 por litro. A gasolina, por sua vez, se mantém inalterada.
O preço dos combustíveis virou tema político sensível no país, e a oposição aproveita para tentar desgastar ainda mais o presidente. Bolsonaro passou a ser o responsável pela inflação, pela narrativa esquerdista. Aqueles que antes mandavam deixar a economia para depois, agora só falam de economia. E ignoram uma tal pandemia...
Os mercados entraram em pânico nesta terça e despencaram no mundo todo. O medo veio do risco de apagão na China. Pelo menos 20 províncias e regiões chinesas que representam mais de 66% do Produto Interno Bruto (PIB) do país adotaram alguma forma de racionamento de energia. Algumas empresas já operam à luz de velas e shopping centers estão fechando mais cedo.
A maior montadora do mundo, a Toyota, e fornecedores de gigantes como Apple e Tesla já vêm reduzindo produção devido ao menor suprimento de eletricidade. A ruptura das cadeias produtivas globais por conta da reação sem precedentes a esta pandemia, além da gigantesca injeção de liquidez nos mercados pelos bancos centrais, tem produzido uma escalada inflacionária no mundo todo. O preço da carne, por exemplo, disparou nos Estados Unidos.
O Reino Unido enfrenta uma crise de combustíveis que deixou postos nas grandes cidades desabastecidos e incitou o governo a deixar os militares de prontidão para transportar o produto caso o problema se agrave. Dezenas de postos colocaram avisos dizendo que estão sem gasolina ou diesel, relata a imprensa local. Mais de dois terços dos postos de gasolina britânicos esgotaram os seus estoques de combustíveis na segunda-feira, no quarto dia da crise.
Quando observamos o que se passa em outros países, com falta de energia e combustível, o aumento de preço da Petrobras parece um problema menor. A alternativa seria ainda pior, caso o governo seguisse a velha receita populista de controle de preços. Todos têm motivo de sobra para indignação, mas é preciso apontar para os culpados certos. Bolsonaro é o alvo errado.
Mas a oposição, desesperada e sem escrúpulos, só pensa em narrativas oportunistas para desgastar o presidente.
Só podemos concluir que se trata mesmo do Bolsoringa malvadão,um vilão digno de filmes do 007 que arquiteta planos mirabolantes para destruir o mundo.
Pode-se responsabilizar o governo Bolsonaro pela saída
da Ford do Brasil? Por não ter feito nada para evitar, sim;[sic] mas essa não
foi a causa principal
Neste episódio do encerramento das operações da Ford no Brasil há
mais coisas entre o céu e a terra do que os aviões da Embraer. A
propósito, a mais importante empresa de tecnologia da indústria
nacional,que foi a consagração do modelo de substituição das
importações, luta para sobreviver, depois do fracasso da bilionária
parceria com a Boeing. A indústria de aviação passa por uma
reestruturação mundial, agravada pela pandemia do novo coronavírus, que
teve forte impacto no transporte de passageiros. De certa forma, a
redução do fluxo de pessoas pode ajudar a volta por cima da Embraer, que
produz aviões menores, como o E190, para 100 passageiros, ideal para a
aviação regional. A startup EGO Airways divulgou, recentemente, que o
avião brasileiro vai operar 11 rotas italianas, inicialmente, tendo por
hubs os aeroportos de Forli e de Catânia, no norte e no sul da Itália,
respectivamente; depois, na rota Milão-Roma.
Pode-se responsabilizar o governo Bolsonaro pela saída da Ford do
Brasil? Por não ter feito nada para evitar, sim; mas essa não foi a
causa principal. Em tese, poderíamos ter disputado a permanência das
fábricas com a Argentina e o Uruguai, mas isso exigiria um arranjo
institucional impossível de ser feito sem reforma tributária, política
industrial e política de comércio exterior adequadas. Além disso,
poderia ser uma solução de curto prazo, porque a indústria de automóveis
passa por uma revolução tecnológica, na qual a Ford ficou para trás. Já
são vendidos no Brasil, por exemplo, cerca de 20 modelos diferentes de
carros elétricos Audi, Chevrolet, Nissan, Jaguar, BMW, Renault, JAC,
Mercedes-Benz, BYD e Tesla. A briga boa é para produzi-los aqui no
Brasil, mas, aí, surge o problema da automação: modernas plantas
industriais são automatizadas, a mão de obra barata deixou de ser um
atrativo.
As grandes marcas não são imortais, mesmo quando a empresa opera no
país há mais de 100 anos. A Esso, com 50 anos de mercado, tinha 1,7 mil
postos de combustíveis quando deixou de existir. Estava no Brasil desde
1912. No início, os postos se chamavam “Standard Oil Company of Brazil”.
Não se sabe, ao certo, quando a marca e sua mascote, o tigre, foram
adotados. Mas, na década de 1940, quando o Repórter Esso estreou na
Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a marca já tinha alguma popularidade.
Em 2008, a rede Esso foi comprada pela Cosan. Três anos depois, a
própria Cosan se uniu à Shell, formando a Raízen. Na ocasião, Cosan e
Shell anunciaram que a marca Esso seria substituída.
Tecnologia A troca de bandeira não é uma operação fácil. Só para vestir os frentistas da Esso com o uniforme da Shell a companhia precisou de 300
mil macacões e 60 mil bonés. A Raízen investiu R$ 130 milhões para
trocar a bandeira pela Shell. E como será com o carro elétrico, cujas
baterias são recarregadas na garagem? É melhor a Petrobras vender logo a
BR Distribuidora — corre o risco de que faltem compradores interessados
— e investir na exploração do pré-sal, antes que seja tarde demais.
Inovação é o que mantém as empresas vivas. Para isso, precisam conversar
com startups ou criar programas de pesquisa e desenvolvimento.
Entretanto, preferimos subsídios e reservas de mercado, que têm pernas
curtas quando ocorre uma revolução tecnológica, como agora, com forte
impacto na divisão internacional do trabalho.
A Blockbuster era uma companhia gigante e com uma grande clientela.Morreu de maneira surreal. Deixamos de alugar DVDs para assistir a
vídeos por meio de serviço de streaming em demanda, como Netflix e o Net
Now. Teve a oportunidade de comprar a Netflix em 2000 e não comprou,
preferiu focar na atenção ao cliente de suas lojas. Na época, a Netflix
era só um serviço de delivery de DVD. A empresa faliu em 2013. Na década
de 1970, a Kodak chegou a ser dona de 80% da venda das câmeras e de 90%
de filmes fotográficos. E, na mesma década, inventou o que ia falir a
empresa: a câmera digital. Como ia prejudicar a venda de filmes, eles
engavetaram a tecnologia. Duas décadas depois, as câmeras digitais
apareceram com força e quebraram a Kodak. Faliu em 2012.
Em 2005, o Yahoo! era o maior portal de internet do mundo e chegou a
valer US$ 125 bilhões. Pouco mais de 10 anos depois, a companhia foi
vendida para a Verizon, por apenas US$ 4,8 bilhões. Ela poderia ser o
maior portal de pesquisa da internet, mas decidiu ser um portal de
mídia. O PARC (Palo Alto Research Center) da Xerox tinha objetivo de
criar tecnologias inovadoras: computadores, impressão a laser, Ethernet,
peer-to-peer, desktop, interfaces gráficas, mouse e muito mais.
Conseguiu. Steve Jobs só criou a interface gráfica de seus computadores
após uma visita ao centro da Xerox, no coração do Vale do Silício. Quem
menos lucrou com essas inovações foi a própria Xerox.
MySpace, Orkut e Atari tiveram trajetórias parecidas: estagnaram e
foram engolidas pela concorrência. Os dois primeiros, por Facebook e
Twitter; o terceiro, pela Nintendo. Mas, nada foi mais espetacular do
que a ultrapassagem do Blackberry. Chegou a ter mais de 50% do mercado
de celulares nos Estados Unidos, em 2007. Contudo, naquele mesmo ano,
começou a sua derrocada. O primeiro iPhone foi lançado em 29 de junho de
2007. A Blackberry ignorou as tecnologias que o concorrente estava
trazendo, como o touch screen. Resultado: a Apple dominou o mercado de
consumidores pessoas-físicas.
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense
O empresário se transformou num norte para líderes populistas que menosprezam os riscos do novo coronavírus
Não são poucos os que consideramElon Musk um dos grandes talentos de sua geração. O empresário e filantropo de 48 anos, nascido na África do Sul, vê constantemente o seu nome ser associado ao de gênios incontestes como Thomas Edison, Henry Ford, Howard Hughes e Steve Jobs. A mente inventiva do mito por trás da criação de projetos que mudaram — e mudam — hábitos de consumo como PayPal, Tesla, SpaceX e Solar City, no entanto, contrasta com sua faceta mais polêmica.
Conhecido por não ter papas na língua, Musk tem sido um dos principais negacionistas dos efeitos donovo coronavírus, posicionando-se, desta vez, ao lado de figuras contestadas pela comunidade científica como Donald Trump, Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro. Neste domingo 17, o empresário usou sua conta no Twitter,onde carrega uma legião de 34 milhões de seguidores, para fazer um breve comentário: “Escolha a pílula vermelha”. A alusão ao filmeMatrix não é por acaso. Ele quer dizer, com isso, que as pessoas devem encarar a complexa — e, por vezes, polêmica — verdade por detrás de um mundo de aparências. Em outras palavras, ele deseja que a população aceite a sua controversa opinião sobre a doença. A publicação foi endossada por Melania Trump, a primeira-dama dos EUA, e diversos apoiadores do governo americano. A lista de polêmicas do empresário acerca da enfermidade, que já
ocasionou mais de 315 mil mortes no mundo, parece não ter fim. Em 6 de
março, o visionário Musk tempestuou ao declarar no Twitter que o pânico
causado pelo coronavírus é “estúpido”. Pouco depois, ele tentou se
redimir. Entre o fim de março e o começo de abril, prometeu doar
milhares de ventiladores pulmonares para diversos estados do território
americano. Cumpriu com a palavra em partes. Cerca de 400 equipamentos,
lacrados com o logo da Tesla, foram entregues ao estado de Nova York. (.....)
Recentemente, Musk desafiou as
autoridades do estado da Califórnia ao afirmar que iria reabrir, ainda
que sem autorização, a fábrica da montadora Tesla localizada na cidade
de Fremont, na Califórnia, obrigando trabalhadores que estavam em
licença, por conta das medidas de isolamento social, a voltarem ao
trabalho. Depois de ameaçar deixar a Califórnia e levar suas fábricas a
estados como Texas ou Nevada, a montadora recebeu um e-mail do governo
do estado com a autorização para o retorno das atividades de algumas de
suas operações. Mas Musk, não satisfeito, decidiu retomar as atividades
de fábricas que não constavam na lista de permissões, como a do condado
de Alameda. .................................................... O bilionário dono da Tesla também faz parte de um grupo perigoso de defensores da hidroxicloroquina,
medicamento usado para o tratamento da malária, para mitigar os
impactos do coronavírus. No início de março, Musk usou sua rede social
para relembrar que, em 2000, foi diagnosticado com a malária e, depois
de complicações respiratórias, foi salvo pelo fármaco. “Teria
morrido se não fosse pela cloroquina. Não significa que funcionará
contra o Covid-19, mas é melhor do que nada”, disse, em uma publicação
no Twitter. Recentemente, nomeou seu filho recém-nascido de X Æ A-12. Polêmicas não faltam para o homem que tem um patrimônio colossal estimado em 36,1
bilhões de dólares e que pretende transformar o emprego da energia
renovável e as viagens à lua e à Marte em algo corriqueiro para os seres
humanos. EmVEJA - Economia - MATÉRIA COMPLETA
A Tesla, com seus carros elétricos, já vale tanto
quanto a GM e Ford. No Brasil continua-se gastando US$ 10 bilhões anuais em
incentivos a um parque industrial quase todo obsoleto
O que
aconteceu? — a perplexidade estava estampada nos rostos dos senadores da
Comissão de Ciência e Tecnologia. Acabavam de ler a mensagem na tela:em 1963 o
Brasil era o país que, depois do Japão, mais registrava patentes nos Estados
Unidos, e agora ocupa um modesto 28º lugar. Singular regressão.
A
hesitação na sala foi rompida por um senador do Acre, onde vive metade das
tribos isoladas da Amazônia. Ele narrou seu assombro com o novo mundo
tecnológico prenunciado pelo carro elétrico, tema de um projeto de lei do qual
é o relator: — Outro
dia fui visitar o Nelson Piquet (tricampeão de Fórmula 1). Ele me mostrou o
carro elétrico da Tesla que comprou.
Na
garagem do ex-piloto, em Brasília, Jorge Viana (PT-AC) topou com um sedã grande
— “coisa de americano”, definiu. Viu “um posto de gasolina” composto por fio e
tomada, sem necessidade de licença estatal. — Pedi
para abrir o capô, para ver a inovação. Abri, zero de peça, só espaço vazio.
Aí, abri a traseira, podia ser motor de traseira... Nada. Cadê o motor? As
peças?
— Não
tem. O motor está nas rodas...
O senador
agachou-se para olhar, e o piloto continuou: — Tem 400
quilômetros de autonomia. Faz 100 quilômetros em segundos... Jorge, você tem
noção de quantas peças há num carro convencional?
— Claro
que não, não sou mecânico.
— Perto
de seis mil. Sabe quantas peças tem nesse? Trezentas e poucas...
O senador
percebeu que estava diante do símbolo de um novo mundo, sem gasolina, peças ou
mecânicos. A americana Tesla e seus carros elétricos não existiam há uma
década, quando o Brasil ampliou exponencialmente os incentivos às montadoras
convencionais em São Paulo, Rio, Minas, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e
Bahia.
Hoje, a
Tesla vale tanto quanto GM, Ford e Volks. E o Brasil continua gastando US$ 10
bilhões anuais em subsídios estatais no seu parque industrial, quase todo
obsoleto. O Tesouro também paga metade do investimento em pesquisa e
desenvolvimento, enquanto nos EUA, Ásia e Europa 75% desses gastos são das
empresas privadas. O “fabricado no Brasil” ainda prevalece sobre o “criado no
Brasil” .
O senador
Omar Aziz (PSD-AM) permitiu-se um desabafo sobre a Zona Franca de Manaus:
— O que é
que nós produzimos de tecnologia nossa? Absolutamente nada. Para produzirmos um
computador, tudo é trazido de fora. Chega aqui, e o pessoal solda... Então,
nada!
A
audiência seguiu com cientistas implorando para se evitar um corte de 44% nas
verbas para pesquisas em 2018. Lembravam a dimensão do retrocesso nacional. Em
1995, Brasil e Índia possuíam economias e políticas similares para ciência,
pesquisa, desenvolvimento e inovação. Nesses 22 anos, a Índia cresceu à média
de 7,3% ao ano, e suas empresas agora registram oito vezes mais patentes que as
brasileiras. Inerte na periferia, o Brasil contentou-se com crescimento médio
de 2,4% ao ano.
O que
aconteceu? Parte da resposta está na sucessão de erros do Executivo,
Legislativo e Judiciário, que resultam na anarquia da edição de 13 mil regras
tributárias por ano(250 novas por semana). Outra parte está nos autos da
Operação Lava-Jato. Eles relatam o suicídio das maiores empresas de engenharia,
que elegeram o suborno de governantes como atalho para vencer, crescer e
perpetuar no novo mundo.