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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

“Soros odeia a humanidade”, diz Elon Musk

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Quase três horas de conversa informal. Assim foi o episódio #2054 do Joe Rogan Experience, que recebeu o bilionário Elon Musk. Dá para focar em muita coisa que foi dita pelo dono da Tesla, mas um aspecto chamou mais a minha atenção: a análise psicológica que ele fez do também bilionário George Soros.

Com sua mentalidade de engenheiro e empreendedor, Musk colocou em termos um tanto matemáticos: Soros percebeu, como arbitrador que é, que havia muito valor a ser obtido por investimento em eleições, não só presidenciais, mas principalmente estaduais e municipais. Ele virou o maior financiador dos democratas e, acima de tudo, bancou várias campanhas de promotores distritais.

Na visão de Musk, Soros se deu conta de que não precisava mudar as leis, o que dá bem mais trabalho, pois bastava mudar como as leis são interpretadas e aplicadas. [Soros é, ou foi em passado recente, assessor de um tribunal aqui no Brasil?] Foi assim que Soros criou um exército de promotores pelo país, alguns deles perseguindo Donald Trump hoje com processos patéticos.

E por que Soros faz isso tudo? 
Segundo Musk, porque ele odeia a humanidade. 
Não há outra explicação possível. 
Afinal, por que alguém faria esse esforço para garantir que criminosos fiquem impunes? 
Rogan questionou se não era um ódio profundo à América, mas Musk lembrou que Soros financia esse tipo de radicais esquerdistas no mundo todo - no Brasil inclusive. Ele quer ver o circo pegar fogo.

Joe Rogan perguntou, então, por que ninguém puxava o freio, permitindo que ele faça isso sem resistência. Elon Musk soltou na lata: "Eu estou puxando o freio". E, de fato, Musk tem sido um herói da liberdade, principalmente de expressão. Como ele mesmo colocou na entrevista, a Primeira Emenda não existe para discursos com os quais concordamos. Liberdade de expressão pressupõe aceitar falas que detestamos.

Todas as outras plataformas cederam às pressões do governo democrata e adotam um controle enviesado, uma censura contra um espectro político. Somente o Twitter, agora X, segue realmente o princípio de liberdade de expressão, para ter representada na praça pública da era moderna a humanidade como um todo, não a parcela que certa elite "ungida" prefere.

Para Musk, a grande divisão que existe hoje é entre quem deseja extinguir a humanidade e os verdadeiros humanistas. Não podemos menosprezar a misantropia e o niilismo como fatores psicológicos importantes para a defesa de ideologias nefastas que claramente atentam contra os pilares da humanidade.

Na guerra dos terroristas do Hamas contra os judeus isso fica muito claro: é a pura barbárie contra a civilização
E fica claro também como o projeto de Soros avançou no Ocidente, transformando por meio das universidades e da mídia os jovens "progressistas" em massa de manobra de assassinos selvagens. 
Que Soros seja ele mesmo judeu apenas acrescenta um tom mais macabro a isso tudo.

Musk não é pessimista, porém. Para ele, o grande despertar para a ideologia "woke" aconteceu, pois muitos viram que não se trata de um modismo boboca de jovens, mas sim de uma ideologia totalitária abjeta que faz gente "inteligente" se posicionar ao lado de monstros. Esse despertar é positivo para a civilização, diz Musk. Amém!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 2 de setembro de 2023

O jogo do poder - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Donald Trump tem décadas de vida pública, foi um magnata do setor imobiliário, apresentador famoso de televisão, e nunca sofreu qualquer problema com a Justiça
Após sair da presidência e indicar que pretende disputar novamente a vaga, foi alvo de quatro indiciamentos que o acusam de inúmeros crimes, claramente forjados.

Elon Musk era o queridinho das elites cosmopolitas, um empreendedor ousado, um criador genial, dono da maior empresa de carro elétrico do mundo. Tinha um status semelhante ao de Mark Zuckerberg, criador do Facebook.

Mas Musk comprou o Twitter e libertou o pássaro azul das amarras politicamente corretas, garantindo a liberdade de expressão em sua plataforma. 
 Isso assusta a esquerda, que passou a demonizar Musk. 
E nesta semana suas empresas foram alvos de duas investigações, com vazamentos para a grande imprensa.
 
É impossível não pensar em instrumentalização do estado pela elite "progressista". Sabemos que George Soros bancou várias campanhas de promotores pelo país, que o DOJ propôs um acordo para lá de suave com Hunter Biden, o filho problemático e corrupto do presidente, a ponto de o juiz se negar a assiná-lo. 
O estado virou uma arma democrata contra desafetos e adversários políticos?
 
Numa democracia, os cidadãos podem e devem discordar sobre várias políticas públicas, mas precisam confiar nas instituições. 
Se passam a rejeitá-las, pois não sentem mais que são imparciais, então a própria democracia corre perigo. 
Se cada eleição é vista como questão de vida ou morte, se os opositores são tratados como pessoas malvadas, então fica difícil conviver num mesmo território, de forma civilizada e democrática.

Com base na premissa de que os conservadores são pessoas ruins que colocam em risco a democracia, muitos democratas passaram a justificar medidas extra-legais (ilegais) contra seus adversários.  

Para tirar Trump da jogada, vale quase tudo!

Alguns já pedem para bani-lo das urnas com base na décima-quarta emenda, como se ele fosse um golpista fomentando a insurreição contra a Constituição. Mas não há qualquer acusação formal neste sentido, muito menos uma condenação...

Em nome da defesa da democracia e da Constituição, boa parte da esquerda tem defendido o abuso de poder, o que ameaça a própria democracia e rasga a Constituição. 
 Isso tudo é um reflexo do esgarçamento do tecido social, numa simbiose com o próprio uso do estado para perseguir adversários, que vai minando a confiança popular nas instituições.
 
A hipertrofia estatal e sua centralização crescente representam, por si só, uma ameaça aos preceitos democráticos, especialmente num país continental e com mais de 300 milhões de habitantes. 
Junte-se a isso a perda das antigas colas sociais, como a religião e a valorização da família, e temos um quadro assustador.

A "democracia" vira apenas uma fachada, uma disputa eleitoral para ver quem vai controlar esse enorme aparato poderoso, que pode ser utilizado como extensão da tribo vencedora, do clã no poder, para perseguir seus adversários. Essa visão não é compatível com uma democracia republicana sólida.

Os pais fundadores da América estariam arrepiados com o que acontece na nação hoje. 
O prognóstico é pouco alvissareiro: se essa tendência persistir, não é absurdo imaginar uma disputa cada vez mais violenta pelo poder, pois tudo passa a ser um simples jogo do poder, para assumir o comando dessa estrutura gigantesca que permite massacrar adversários.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo 

 

sábado, 10 de junho de 2023

“O que é uma mulher?” – O transativismo e a proibição de perguntar - Gazeta do Povo

Vozes - Flávio Gordon

“Você não pode ter os seus próprios pronomes, tanto quanto não pode ter os seus próprios verbos, substantivos, preposições ou adjetivos” (Matt Walsh)

No primeiro dia deste mês de junho, o Twitter resolveu disponibilizar gratuitamente o documentário “What is a Woman?” (doravante WIAW), do jornalista americano Matt Walsh.
Lançado em junho do ano passado pelo jornal The Daily Wire, do qual Walsh é colunista, o filme consiste numa crítica mordaz e bem-humorada à assim chamada ideologia de gênero, notadamente o transgenderismo, cuja tese central consiste em afirmar que o critério para determinar se alguém é homem ou mulher é o sentimento subjetivo da pessoa (ou, no jargão militante, a sua identidade de gênero), e não o seu sexo biológico objetivo. Contrariando a postura da maioria de seus pares das plataformas digitais – cuja decisão foi banir o documentário, acusando-o de “transfóbico” –, o novo dono do Twitter, Elon Musk, não apenas o liberou para o grande público, como o recomendou especialmente aos pais. E, no momento em que escrevo, WIAW já conta com 177,3 milhões de visualizações.

Já tinha visto o documentário pouco depois de lançado, e o revi por esses dias, quando de sua disponibilização gratuita no Twitter. Mais do que tudo, o que voltou a atrair minha atenção foi aquilo que, da primeira vez, já me parecera um aspecto de culto religioso assumido pelo movimento político transativista (que, para deixar claro, não se deve confundir com o problema real da disforia de gênero, que aflige um número estatisticamente reduzido de pessoas, não necessariamente envolvidas com a agenda política). Um culto religioso do tipo que o filósofo Eric Voegelin talvez incluísse naquilo que chamou de gnosticismo moderno, cujo fundamento é a proibição-de-perguntar (Fragesverbot). Para os adeptos dos cultos gnósticos modernos, diz Voegelin, não se trata apenas de resistência à análise ou apego a emoções. Trata-se, em vez disso, de uma consciente, deliberada e minuciosa obstrução à razão, na qual proibir perguntas sobre premissas torna-se parte do dogma.

E, com efeito, no caso do filme, são frequentes os episódios em que, confrontados por Walsh com algum argumento ou pergunta sobre premissas, os entrevistados, adeptos do transativismo, alegam a malignidade do entrevistado para justificar a recusa em responder e o abandono da entrevista. Temos, por exemplo, o afetado professor Patrick Grzanka, diretor do programa interdisciplinar de estudos sobre mulheres, gênero e sexualidade da Universidade de Tennessee. Em resposta à pergunta de Walsh, ele afirma que uma mulher é “uma pessoa que se identifica como mulher”
Como obviamente aponta o autor do documentário, trata-se de uma tautologia em forma de resposta, porque recorre à palavra mulher para definir o que é uma mulher. Mas, além de tautológica, a resposta é também inteiramente falsa: uma mulher em coma ou em estado vegetativo, por exemplo, obviamente não poderia se autoidentificar como nada, e, todavia, continuaria sendo uma mulher. A premissa de que a capacidade humana de auto-identificação (seja em relação a sexo, seja a tudo o mais) determina a realidade precisaria ser provada. Quando Walsh o pressiona nesse sentido, Grzanka ameaça abandonar a conversa.


    Os radicais não querem que o debate aconteça ao nível da filosofia, de modo que, atualmente, disfarçam-no com as vestes da “ciência” e da “medicina”


Além da proibição de perguntar, há também a proibição de afirmar aquilo que, durante a maior parte da história humana e para a maioria da humanidade, sempre foi uma obviedade: que o sexo de alguém é naturalmente dado, e não social ou psicologicamente construído. A proibição dessa afirmação, aliás, parece ser o cerne do movimento. Ao contrário do que afirma a propaganda, o discurso transativista parece estar muito mais interessado em banir o senso comum do que em garantir os direitos civis das pessoas trans. E isso é afirmado por alguns ideólogos transativistas mais radicais. Num ensaio introdutório a uma coletânea de estudos sobre gênero, por exemplo, a intelectual enragée Susan Stryker chegou a propor que o maior propósito do transgenderismo era o de subverter o paradigma epistemológico do Ocidente. Nada menos.

Mas essa pretensa subversão não se realiza mediante a apresentação de argumentos ousados e consistentes, capazes de triunfar intelectualmente mesmo diante do mais acirrado debate. Não. Ela prospera mediante um lobby agressivo, que inclui censura das vozes discordantes, intimidação e ameaça. E, assim, as contradições do transativismo permanecem sempre ocultas, jamais examinadas, porque, no fundo, os ideólogos não admitem suas próprias elucubrações metafísicas. Sua retórica está repleta de afirmações ontológicas, tal como a de que as pessoas são do gênero ao qual dizem pertencer, e de que os sentimentos determinam a realidade. Os radicais não querem que o debate aconteça ao nível da filosofia, de modo que, atualmente, disfarçam-no com as vestes da “ciência” e da “medicina”, relegando os críticos (como ocorreu em relação à pandemia de Covid-19) à condição ostracizante de propagadores da “anti-ciência”.

“O que é uma mulher?”, a provocativa pergunta-título do documentário do Matt Walsh (que, aliás, já fora feita por Simone de Beauvoir há mais de 70 anos), é finalmente respondida ao final do filme pela esposa do autor: “Uma mulher é uma fêmea adulta da espécie humana”. Eis por que, revendo o documentário, lembrei-me imediatamente do caso de Alex Byrne, professor de filosofia do MIT, o qual, para escândalo de seus pares acadêmicos, teve a ousadia de sustentar a mesma afirmação, em forma de ensaio filosófico: que uma mulher é uma fêmea adulta da espécie humana. Mais grave ainda: Byrne rejeita a tese – hoje academicamente ortodoxa – segundo a qual um homem que se identifica como mulher é, de fato, uma mulher.

Em abril, Byrne publicou na revista Quillette um artigo descrevendo as reações furiosas ao seu ensaio (previsivelmente tachado de “transfóbico”), bem como violações posteriores dos mais elementares padrões de publicação acadêmica, de que foram vítimas ele e Holly Lawford-Smith, uma professora de filosofia política da Universidade de Melbourne (Austrália), para quem as mulheres devem ter direito a espaços e serviços reservados, inacessíveis a homens que apenas se identificam como mulheres. Pode-se dizer que Byrne e Lawford-Smith estão, hoje em dia, entre os poucos filósofos acadêmicos do Primeiro Mundo dispostos a defender publicamente argumentos contrários à ideologia de gênero predominante no ambiente universitário. Em particular, ambos os professores duvidam da ideia universal de uma “identidade de gênero” descrita como algo inato e subjetivo, totalmente dissociado da realidade material bio-fisiológica, dissociação que explicaria o fenômeno da disforia de gênero e embasaria as propostas (tidas como indispensáveis) de terapia de redesignação de gênero.

Seja como for, o fato é que, por desafiarem com essa altivez a ortodoxia acadêmica sobre gênero – a qual, sintomaticamente, converte-se na mais excêntrica heterodoxia fora dos muros da Universidade –, Byrne e Lawford-Smith (ela até com mais virulência) foram demonizados e cancelados. Cada um deles chegou a ter contratos para a publicação de livros cancelados pela Oxford University Press, após uma intensa campanha orquestrada pelo transativismo. Como diz o título do artigo de Byrne, a pergunta sobre a natureza da mulher (um tipo de pergunta tão tradicional na história da filosofia) virou zona proibida (“a no-go zone”) no campo da filosofia acadêmica contemporânea. Voltaremos ao tema na coluna da semana que vem.

Conteúdo editado por: Bruna Frascolla Bloise

Flávio Gordon, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

O que esperar do embate entre Glenn Greenwald e Alexandre de Moraes - Gazeta do Povo

Paulo Polzonoff Jr.

"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.




Glenn Greenwald chamaAlexandre de Moraes de ditador. E agora?

Glenn Greenwald, o jornalista da Vaza Jato e dos sopapos de e em Augusto Nunes, tem como alvo agora o poder praticamente ilimitado de Alexandre de Moraes. 
Sem medir palavras, como convém a alguém que acredita na liberdade de expressão, Greenwald diz que Alexandre de Moraes é um dos ditadores mais poderosos do planeta, capaz de calar dissidentes com uma mera canetada, sem se preocupar com essa coisa de lei. Só porque ele quer. Por causa disso, Greenwald atraiu a ira da esquerda e, nos últimos dias, foi vítima de ataques homofóbicos. Por outro lado, Elon Musk, o dono do Twitter, se mostrou interessado no caso. 
Será que Alexandre de Moraes vai censurar Greenwald? Será que Musk comprará essa briga?

sexta-feira, 20 de maio de 2022

As vitórias recentes de Bolsonaro - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Uma das promessas de campanha de Bolsonaro, o direito ao ensino domiciliar foi finalmente aprovado pela Câmara, após o STF resolver julgar sua constitucionalidade. Em seu editorial de hoje, a Gazeta do Povo comemorou a aprovação do homeschooling como vitória das famílias educadoras: "A educação domiciliar deve estar contemplada no rol de escolhas à disposição de pais e responsáveis; já há muito tempo aqueles que fizeram esta opção deveriam ter sido retirados da ilegalidade".

O colunista Flavio Quintela, no mesmo jornal, também celebrou a aprovação, mencionou a enorme quantidade de americanos que já lançam mão deste método de ensino, e apontou uma importante vantagem desta liberação: "O ensino domiciliar quebra o monopólio do Estado na educação e oferece uma alternativa ao currículo tóxico que é enfiado goela abaixo de tantos brasileirinhos e brasileirinhas."

Além do homeschooling, tivemos finalmente o sinal verde do TCU esta semana para a capitalização da Eletrobras. J.R. Guzzo, em sua coluna na Gazeta, deu destaque a esta importante vitória do governo e da população em geral: "Como ocorreu na lei do saneamento, que abriu para a iniciativa privada o investimento num setor em que o Estado não fazia nada e não deixava que ninguém fizesse, a privatização da Eletrobras vai influir de forma decisiva na evolução da economia brasileira. É, como no caso do saneamento, uma libertação".

Podemos apenas imaginar como estaria o Brasil sem tantos sabotadores. A oposição esquerdista, que tenta impedir todo avanço; os políticos de "centro", que agem para boicotar a agenda reformista do governo; e, claro, o STF, que tem sido o maior partido de oposição a Bolsonaro. O conluio é evidente e eles nem tentam mais esconder. Edson Fachin, o presidente do TSE, recebeu os políticos de oposição para uma reunião em que a esquerda foi oferecer "solidariedade" ao TSE pelos "ataques" bolsonaristas. É tudo uma piada ruim!

Ideologia de gênero avança de forma sorrateira até pelo ensino técnico e tecnológico

A lei que rege o Judiciário traz a previsão expressa de “penalidade disciplinar” de aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

O senador Rodrigo Pacheco se mostrou um traidor covarde também, entrando nesse jogo sujo e repetindo esse discurso furado. “Não vou negar que apoiei. Não esperava que ele fosse ser tão parcial como tá sendo ultimamente. Não quero atrito com ele, mas é de uma parcialidade enorme”, disse Bolsonaro sobre Pacheco. É apenas mais um dos traidores que será abandonado pela população na hora do voto, como Doria, Joice, Frota, Moro etc.

Essa patota do atraso está toda reunida contra Bolsonaro, mas o povo está de olho, atento. O maior ícone dessa perseguição implacável é, claro, o ministro Alexandre de Moraes, que considera os patriotas que clamam por respeito à Constituição nas ruas uma cambada de "imbecis". Lacombe, em sua coluna na Gazeta, rebateu: "O pior imbecil, claro, é aquele que não se sabe imbecil, que inventa inimigos e os trata como imbecis. É o tolo que se acha inteligente, o petulante dado a covardias. A internet não os criou. Imbecis, já falei, sempre houve e sempre haverá".

Mas os cães ladram e a caravana passa. Como há muito o que fazer pelo Brasil, apesar dessa oposição suja, Bolsonaro deve continuar seu trabalho. E teve importante vitória aqui também 
A ida de Elon Musk para o Brasil foi um gol de placa do presidente. 
Até que para um "pária internacional" o presidente Bolsonaro se saiu muito bem, ao atrair o homem mais rico do mundo para investir em nossa Amazônia. E Musk se mostrou bastante empolgado com a oportunidade:

Enquanto isso, a elite golpista estava reunida para o casamento do ladrão, aquele que acusa a classe média de ser consumista enquanto torra milhares e milhares de reais numa festa para artistas decadentes e políticos corruptos. Nunca foi tão fácil escolher um lado...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 12 de maio de 2022

Sobe gasolina, cai bolsa, inflação ruim, falta leite em pó: Biden vai mal

Preços desaceleraram e o desemprego diminuiu mas custo de vida se transforma na preocupação dominante e atinge popularidade do presidente 

Poucas coisas azedam mais o humor da opinião pública do que a disparada na gasolina e o preço recorde atingido na terça-feira nos Estados Unidos (mais de 5 reais o litro, dependendo do estado; menos do que no Brasil) está ajudando a criar um clima de debacle para o governo de Joe Biden.

Com inflação de 8,3%, um mercado nervoso com bastante espaço para piorar,  um encolhimento de 1,4% do PIB no primeiro trimestre e o espectro maligno da recessão pairando no horizonte “Um pouso suave ainda é possível, mas improvável”, resumiu o colunista guru do Financial Times, Martin Wolf -, Biden faz o que pode, mas não está se saindo exatamente bem. Ao contrário, passa a imagem de presidente cucaracha ao tentar empurrar a culpa para a oposição uma piada e  prometer que vai pedir às empresas que não aumentem preços.

O jornal Washington Times, evidentemente de direita, resumiu assim a origem do “espetáculo patético” oferecido pelo presidente: “Todo mundo capaz de ler sabe que o problema inflacionário de Biden começou com uma das primeiras decisões ruins que tomou. Ignorando conselheiros democratas amistosos do tempo de Obama, Biden insistiu em se fazer de Papai Noel depois da eleição, distribuindo uma dose de mais dois trilhões de dólares de dinheiro da covid. Fez isso mesmo com a economia já embicada para a recuperação”.

“Os resultados inflacionários não só eram previsíveis, como foram de fato amplamente previstos. Consultem qualquer manual de economia: quando se põe tanto dinheiro novo em circulação num momento de retração produtiva, isso causa inflação”.

Existe uma boa dose de má vontade ideológica com o presidente democrata, mas a análise é fundamentalmente correta.  Pandemia, auxílios emergenciais, sufocos logísticos, guerra na Ucrânia e outros fatores incontroláveis estão alimentando o mesmo fenômeno inflacionário em países europeus desenvolvidos. Mas é nos Estados Unidos, pelas dimensões da economia e a influência no resto do mundo, que os reflexos são maiores. 

Até tropeços episódicos, como a falta de leite em pó para bebês, resultado de problemas na cadeia de abastecimento e do recall de uma das grandes marcas, criam uma sensação de que “tudo está dando errado”. Não está – o desemprego, por exemplo, teve uma queda notável (o que ironicamente insufla a inflação, ao aumentar a competição por mão de obra).  

Mas o mal estar é palpável: Joe Biden tem avaliação mais negativa do que positiva em 46 dos 50 estados americanos. Na Califórnia, com enorme maioria democrata, 41% aprovam o governo e 47% desaprovam.  Em estados que se movem para ambos os lados ou se inclinam mais para os republicanos, os números são catastróficos. O presidente tem 56% de desaprovação na Flórida e na Pensilvânia, 61% no Texas, 69% em Oklahoma e 75% na Virginia Ocidental.

Temas de grande repercussão, como a divulgação de um parecer na Suprema Corte contra o direito constitucional ao aborto em nível federal, envenenam extraordinariamente o ambiente político. O governo Biden achava que seria favorecido, pois a oposição republicana sairia como radical, mas protestos ensandecidos, inclusive dentro de igrejas, estão identificado o governo com posições extremistas e até abusivas.

O cidadão moderadamente a favor do aborto, até um certo prazo na gravidez, não pode aprovar ameaças de “queimar a Eucaristia de vocês”, feitas contra católicos em geral, ou os gritos de “abortar a Corte” proferidos na frente da casa de Samuel Alito, o juiz que escreveu o parecer. E nem uma única mãe pode encarar sem preocupação a possibilidade de pagar 120 dólares por uma lata de leite em pó para seu bebê. 

Faltam seis meses para a eleição legislativa de novembro, os preços que mais contam – comida e combustível – continuam subindo (gasolina, 44%; ovos, 23%; frango, 15%), a guerra na Ucrânia traz o risco constante de uma escalada descontrolada e Elon Musk vai deixar Donald Trump voltar ao Twitter.

Isso é uma brincadeira: Trump não precisa reinar nas redes sociais para ter, hoje, uma ligeira vantagem sobre Biden. O próprio Biden está se encarregando disso.

Blog Mundialista - Vilma Gryzinski - Blog em VEJA

 

segunda-feira, 2 de maio de 2022

O fim da mortadela explica o fiasco lulista - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O sujeito é apontado como o favoritíssimo pelos "institutos de pesquisa", com alguns inclusive cantando uma possível vitória no primeiro turno! Ele tem o amplo apoio da "classe artística", de militantes disfarçados de professores, de militantes disfarçados de jornalistas, e dos pelegos disfarçados de sindicalistas.

Todos convocaram o povo para as manifestações do tradicional primeiro de maio, feriado tipicamente dominado pela esquerda. Os artistas estavam lá. Os militantes também. Os pelegos também. 
Haveria show da Daniela Mercury, cujo último sucesso data do começo de 1990. 
 
Todos muito animados, com grande expectativa. Faltou só o povo.
Os atos em prol de Lula eram um escancarado vazio! Em contraste com as manifestações a favor do governo Bolsonaro, o choque era ainda maior. No mínimo a proporção era de dez para um, mas acredito que estava mais para vinte vezes maior os atos bolsonaristas. 
A velha imprensa bem que tentou: chamou de golpista quem foi defender a Constituição e as liberdades básicas nas ruas
E insiste em chamar o ladrão socialista de "moderado". Mas nada mais adianta!
 
O povo acordou! Ganhou gosto pelo debate político, participa nas redes sociais, conhece o nome de cada ministro supremo. Enquanto a imprensa militante agoniza com sua perda de credibilidade e recursos públicos que irrigavam seus cofres, cada vez mais gente se dá conta do perigo petista. 
Lula defende aborto, justifica ladrão de celular, diz que policial não é gente, prega moeda comum com a Venezuela, avisa que quer proibir clubes de tiro, ameaça com controle da imprensa e das redes sociais, e canta o hino comunista da Internacional Socialista, enquanto endeusa o tirano Fidel Castro. Mas nossos "jornalistas" insistem que o safado é de "centro", um "moderado". Ninguém mais acredita.

Eis o resumo do fenômeno: acabou a mortadela para comprar militância sindicalista, e por isso mesmo Lula quer a volta do imposto sindical. E acabou a influência quase hegemônica que certos veículos de comunicação tinham no passado, com seus artistas engajados nas causas esquerdistas. Tudo isso se choca hoje com a liberdade de expressão, e não por acaso essa turma quer tanto a censura e odeia tanto Elon Musk. Eles sonham com a volta dos tempos em que era possível enganar mais fácil, repetir que um ladrão radical feito Lula era um "líder progressista" e ficar por isso mesmo. Não mais!

Os atos totalmente esvaziados do lulismo neste domingo comprovam a farsa de toda a narrativa do "sistema". Podemos acreditar neles, na velha imprensa, nas "pesquisas"; ou podemos acreditar em nossos próprios olhos!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 1 de maio de 2022

O TSE, as Forças Armadas e a apuração de votos nas eleições

Alexandre Garcia - Gazeta do Povo   

Eu gostei muito da sugestão que o presidente Jair Bolsonaro fez para o grupo de deputados e senadores que foram ao Palácio do Planalto saudar a liberdade do indulto ao deputado Daniel Silveira. Falando de eleições, Bolsonaro disse que já não é mais essencial o comprovante em papel do voto digital. Não há mais tempo para isso. 

Bolsonaro

Bolsonaro e os comandantes das três Forças Armadas: presidente quer militares monitorando a contagem de votos - Foto: Isac Nobrega/PR

Ele então sugeriu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que convidou as Forças Armadas para integrar a Comissão de Transparência lá dentro, de uma maneira simples, que aquele cabo que vai para a sala secreta, onde tem técnicos do TSE que apertam o botão e sai o resultado da eleição, que esse cabo tenha um ramo que vá para um computador das Forças Armadas para que os militares possam acompanhar a apuração.

Até porque o artigo 37 da Constituição exige publicidade no serviço público, e contagem de votos é um serviço público. Não no sentido de propaganda, mas de tornar público o que está sendo feito. E nas Forças Armadas está cheio de especialistas em guerra cibernética. Entender de guerra cibernética hoje é essencial, todo mundo sabe disso. E não é só entre nações, é também entre empresas, organizações, etc.

Mas eu achei ótima a ideia do presidente porque aquilo que o TSE desejou, de ter as Forças Armadas avalizando o processo eleitoral, torna-se realidade, pois estarão ali acompanhando, e serão a garantia de que ninguém vai apertar o botão errado para desviar voto.

Como eu acho que está acontecendo agora no Twitter e ninguém entende. Eu já ganhei mais de 70 mil inscritos desde que o Elon Musk anunciou que comprou o Twitter. Ele deu uma explicação lá. Disse que o pessoal está aderindo de novo ao Twitter porque terá garantia de liberdade, de isenção e será um lugar para todo mundo. Mas eu não creio muito nessa explicação.

Marco Aurélio sabe o que fala
A propósito do perdão concedido pelo presidente a Daniel Silveira, o ministro Marco Aurélio Mello recém-aposentado do Supremo Tribunal Federal e que agora está livre dos compromissos com a Corte – deu uma entrevista para o Correio Braziliense. E quando perguntaram sobre o indulto, ele disse: "Olha, se o Supremo negar o indulto, o presidente Bolsonaro não vai obedecer. E o Supremo tem que pensar nisso".

Aí o repórter perguntou sobre Alexandre de Moraes ter dito que tudo bem passar o indulto, mas que Silveira vai ficar inelegível. Marco Aurélio, então, fez uma ironia, dizendo: "Eu fui bom aluno na Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro e aprendi um princípio: o acessório segue o principal e no processo crime o principal é a pena, a liberdade de ir e vir. A graça foi linear, apanhou o processo todo, não vejo como sustentar que caiu a pena, mas não caiu a suspensão dos direitos políticos. Para mim, ele (Daniel Silveira) continua elegível e deve ter muitos eleitores". Pois é.

Bolsonaro no Pará
O presidente Bolsonaro esteve em Paragominas, no Pará, para entregar títulos de propriedade para mais de 30 mil famílias. Agora elas têm escrituras, podendo ter sucessão, deixar para os filhos, dar garantia de empréstimo bancário, toda essa liberdade.

Mas tinha tanta gente naquele parque de exposições e na motociata que, de novo, a gente fica olhando para os resultados das pesquisas eleitorais e vê que os donos das pesquisas estão num aperto. Não sei como conseguiram toda aquela diferença, mas enfim. O problema é deles.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Bezos: o que fazer quando se ganha 320 milhões de dólares por dia? - Blog Mundialista - VEJA

Vilma Gryzinski

Dar uma pausa ou “buscar novos desafios” são as opções dos aposentados comuns; certamente não a do homem mais rico do mundo

Jeff Bezos não vai parar. Mas só de ter anunciado, aos 57 anos, que não será mais o executivo máximo da Amazon já foi suficiente para embasbacar o mundo dos mortais comuns e até impressionar o rarefeito universo dos que entendem o que é ter 185 bilhões de dólares.

Tudo passa: com a Amazon no auge por causa da pandemia, Bezos está pronto para deixar a linha avançada de comando - J. Merritt/Getty Images

Os seres humanos são naturalmente impressionados com grandes fortunas e saber que existe um sujeito que ganha 222 mil dólares por minutos, 13 milhões por hora e 321 milhões por dia – numa conta aproximada, visto que os números mudam constantemente – provoca uma mistura de fascínio e repúdio. É bom ou ruim ter tanto dinheiro?

Como Bezos construiu sua fortuna prodigiosa por esforço próprio, desde que deixou um emprego bom no mercado financeiro em 1995, mudou para Seattle e começou a vender livros físicos – pela internet, da garagem de sua nova casa, ele pode ser visto como o mais perfeito exemplo das recompensas com que o sistema capitalista abençoa os inventivos e arrojados gênios que descobrem um negócio como numa existiu antes.

E mais um, e outro, e aquele ali também – todos os múltiplos ramos em que se desdobrou, desde os “armazéns” na nuvem, que reproduzem os os armazéns reais da “maior loja do mundo”, até a aventura espacial da Blue Origin.  Além de continuar como presidente executivo do conselho da Amazon, Bezos disse que vai se concentrar mais no negócio das viagens espaciais, exatamente o ramo em que está experimentando a estranha sensação de ser superado por um concorrente, a SpaceX de Elon Musk, também arrancando para, conforme o dia, disputar o título de homem mais rico do mundo.

Musk, mais do que Bezos, fala muito mais sobre a missão de salvar a raça humana avançando para a colonização do espaço, já dando por perdido o nosso lindo planeta. Bezos joga com as cartas coladas na camisa. A Blue Origin existe desde o ano 2000 e só mais recentemente saiu um pouco do ambiente de segredo com que desenvolvia suas atividades. Bezos tem uma visão de longo prazo das viagens espaciais, como se estivesse construindo a base de uma pirâmide ou o esqueleto de uma catedral que só as futuras gerações fruirão.

Tem mais dinheiro, mas talvez menos poder, do que os Medici em Florença ou os papas em Roma. A exploração espacial é o apogeu do mecenato, a explosão renascentista ou a Capela
Sistina dos bilionários que querem imprimir sua marca na história.
Ser um pioneiro das viagens espaciais tem certamente mais força histórica do que ser o dono da “loja de tudo”, mesmo que se trate de um supermercador que mudou a forma de consumo. Nem todo o dinheiro que tem protegeu Bezos do escândalo e da baixaria com que seu caso extraconjugal com Lauren Sanchez foi tratadomensagens melosas, fotos íntimas, divórcio caríssimo.

Já passou. Os 38 bilhões de dólares que a ex-mulher ganhou já foram amplamente superados. Donald Trump, que virou seu inimigo por causa do tratamento implacável que lhe foi reservado por um de seus brinquedinhos prediletos, o Washington Post, perdeu a reeleição. A nova sede da Amazon já tem um projeto pronto, um estranho edifício helicoidal em Virginia. A pandemia foi boa para a Amazon, por motivos óbvios. Com todo mundo trancado em casa, as compras online ferveram. A receita do gigante passou de 1 bilhão de dólares em 2020. Por dia. O total foi de 386 bilhões.

Bezos não tem a aura de Steve Jobs, a modéstia estudada de Bill Gates, a ebulição narcisista de Elon Musk, o bom-mocismo de Mark Zuckerberg. Como todos eles, é amado e odiado. Atrai antipatias da esquerda, como é natural quando se trata de um dos maiores capitalistas de todos os tempos e um que arranca o couro do pessoal – e são mais de um milhão de empregados – , e se enfrentou com a direita trumpista.

O amazônico bilionário, que escolheu o nome do nosso rio porque soava “diferente e exótico”, também carrega a marca do monopólio, a mesma dos outros do mundo high tech; dos métodos implacáveis de esmagar os que ousam fazer concorrência e dos recursos maquiavélicos para nos tirar informações e ainda agradecer à doce voz de Alexa. Talvez esteja acima do bem e do mal. Talvez não tenha que provar mais nada, mesmo para  um filho abandonado pelo pai ainda bebê e adotado pelo padrasto, o imigrante cubano Miguel Bezos. 

Talvez tenha que se cobrar cada vez mais.  Hoje existem cinco pessoas com fortunas acima de 100 bilhões de dólares: Bezos; Gates; Zuckerberg; Bernard Arnault, do conglomerado francês de luxo e varejo, e Musk. Qual deles será lembrado daqui a cem ou duzentos anos? Não será como dono de armazém, ainda que o maior da história, que Jeff Bezos estará lá. No prazo mais curto, ele deverá se transformar no primeiro trilionário logo mais, em 2026, se a Amazon continuar a crescer 34% por ano.

Vilma Gryzinski, jornalista - Blog Mundialista - VEJA