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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Duplo padrão - Para imprensa e autoridades, bandido vale mais que policial – mas só onde o PT não governa - Gazeta do Povo


Vozes - Alexandre Garcia


Rota
O policial da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto pelo crime organizado.| Foto: Divulgação/PM

Você sabia que o Brasil é o país em que os bandidos estão mais bem armados e mais matam policiais? Não é incrível? 
Desde criancinha acompanho e gosto de histórias e aventuras policiais; sempre torci pela polícia e pela lei, contra o bandido.  
Mas a mídia dá um tratamento diferente. E é diferente não apenas em relação à polícia, mas também de estado para estado, dependendo da cor política do governador. Vejam só: na Bahia, de sexta-feira até segunda-feira, foram mortos 17 suspeitos – vamos chamar assim – pela polícia, com tiroteios em Salvador, Itatim e Camaçari. 
No mesmo período, no litoral paulista, principalmente no Guarujá, morreram 13 pessoas; mataram um policial na quinta-feira e deram um tiro de fuzil nas costas de uma PM, cabo, que estava na frente de uma padaria às 6 da manhã de terça-feira. 
Estava ao lado da viatura e foi atacada por três bandidos armados de fuzis, mais poderosos que os da polícia, armas que vêm do exterior, contrabandeadas.
 
Mas as autoridades, os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, criticaram a ação da polícia paulista, sem nem sequer mencionar as perdas – o policial Patrick, 30 anos, pai de um menino de 3 anos; e a policial, sobre a qual eu não vi nenhuma feminista se manifestando –, enquanto todos fazem um silêncio absoluto sobre o que aconteceu na Bahia, onde houve 19 mortos, contra 13 em São Paulo. 
Apenas para registrar esse desequilíbrio na cobertura jornalística e na posição das autoridades de um governo que quer desarmar a população.

Acima, apenas uma arminha que, se o Congresso se dobrar à vontade do Dino e do Lula, passará a ser de usado proibido para o cidadão de bem, com uso restrito a policiais e bandidos. O fuzil foi apreendido pela policia paulista no litoral paulista. Já o arsenal abaixo, foi apreendido em poder de bandidos abatidos ontem pela polícia carioca.

Fuzis apreendidos durante operação policial no Complexo da Penha nesta quarta-feira

O governo quer fechar os clubes de tiro, onde a pessoa aprende a exercer o seu direito natural à legítima defesa, à defesa do seu patrimônio. É um direito natural, e por ser natural o Estado não pode alterar; diria até que é um direito divino. 
Os clubes de tiro são o lugar onde a pessoa se familiariza com a arma para poder usá-la bem quando precisar. 
Tanto é assim que no governo anterior, com a possibilidade de o cidadão andar armado, os assaltos diminuíram, porque a suposição de que alguém esteja armado dissuade o assaltante.  
Ao mesmo tempo, os homicídios, que já foram 65 mil, caíram para 42 mil – ou seja, foram 23 mil vidas poupadas por causa disso.  
É bom a gente lembrar disso, porque o artigo 5.º da Constituição é bem claro quando fala do direito à vida.


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O que Dino quer esconder ao não entregar imagens do Ministério da Justiça?
A CPMI do 8 de Janeiro botou contra a parede um senador eleito que é ministro da Justiça e foi governador do Maranhão, Flávio Dino. 
A comissão pediu imagens do Ministério da Justiça, mas Dino disse que, se quiserem, que peçam à Polícia Federal. 
O senador Omar Aziz, que também foi governador e foi presidente da CPI da Covid, disse que eles não estavam pedindo, estavam exigindo. 
E que, se Dino não entregasse as imagens, estaria atrapalhando as investigações e seria enquadrado, haveria busca e apreensão no Ministério da Justiça. Se Dino quiser alguma carta de alforria, que recorra ao Supremo.
 
O senador Eduardo Girão disse que as imagens podem ajudar a responder onde estava a Força Nacional no momento das invasões, porque ela só chegou depois. Além disso, o ex-diretor da Abin disse ter disparado informações preventivas da sexta-feira até domingo, para 48 órgãos do governo federal. Chegou a mandar mensagem de WhatsApp às 8 da manhã do domingo para o general G. Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula, dizendo que 105 ônibus estavam se aproximando. E depois ligou às 13h30, dizendo: “olha, eu tenho a convicção de que vai haver invasão”.  
Ou seja, havia tempo para mobilizar o Exército e fazer uma defesa, uma barreira que impedisse a entrada das pessoas, que foi aparentemente facilitada na Câmara, no Senado e no Supremo.
 
Há muita coisa a ser apurada, e não custa lembrar que o presidente Lula não estava em Brasília; embora sabendo de tudo isso, preferiu ficar ausente em Araraquara enquanto o general ficou aqui em Brasília. Nos 47 anos em que estou em Brasília, nunca o presidente viajou sem esse personagem da segurança presidencial, o chefe do antigo Gabinete Militar ou do atual GSI. Esta foi a primeira vez. Estava lá em Araraquara com um decreto pronto, de intervenção no Distrito Federal
Este não é um decreto que sai de uma hora para outra, porque tem de passar pelo setor jurídico. 
É tudo muito estranho e está nas mãos da CPI apurar. 
O senador Girão questionou: “o que estamos fazendo aqui, gastando o dinheiro do povo, se não apurarmos?”

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 



terça-feira, 4 de abril de 2023

PCC e PT - Contra o domínio do crime e da mentira - Sérgio Moro

Gazeta do Povo - Vozes

 


Facções criminosas como o PCC foram duramente atingidas por ações do Ministério da Justiça a partir de 2019.| Foto: Agência EFE

Durante minha carreira como juiz e, depois, como ministro da Justiça, passei por muitos momentos de tensão
Em 2007, após decretar a prisão de membros de uma quadrilha perigosa envolvida no tráfico de drogas, foi-me oferecida – e eu aceitei – escolta da Polícia Federal por meses. No início da Lava Jato, utilizava bicicleta para me deslocar ao trabalho, mas, após a operação ganhar intensidade, rendi-me à realidade das coisas e aceitei a escolta que me foi oferecida pela Justiça Federal.

Durante minha atuação como ministro da Justiça, utilizei escolta desde o primeiro dia, já que fomos para cima do crime organizado, enfrentando as facções com o endurecimento das leis e outras medidas, como o isolamento das lideranças criminosas em presídios federais, além do confisco de seus bens.  

Depois de deixar o governo, pensei que poderia viver um tempo sem escolta. Embora ela seja feita por policiais dedicados, que têm minha eterna gratidão, há uma perda de privacidade considerável. Nada mais feliz do que ir à padaria do bairro sem ter de marcar hora.
Assim foi até o fim de janeiro, quando eu, senador já eleito, e minha esposa, a deputada federal Rosângela Moro, fomos alertados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo sobre a descoberta de um plano do PCC para o nosso sequestro e assassinato. 
Desde então, retomamos a escolta, passando a viver novamente sob rígido esquema de segurança.

    Após as falas de Lula, perguntei ao presidente, em entrevista na televisão: ele não tinha decência? Ele não respondeu. O que aconteceu desde então sugere que não tem

No último dia 22 de março, policiais federais de extrema eficiência e espírito público desmantelaram a célula do PCC encarregada do crime, com a prisão de seus integrantes. 
Nos dias seguintes, os detalhes do plano passaram paulatinamente a vir à tona, demonstrando como já estava em estágio avançado e era assustador. 
Muitas foram as manifestações recebidas de solidariedade e apoio, minorando a situação de angústia pela qual eu e minha família, esposa e dois filhos, passamos.

Entretanto, como se não bastasse o perigo proveniente do crime organizado, fomos surpreendidos pelas mentiras e pelo ódio expressado pelo presidente Lula e por parte de seus apoiadores. 
 Na véspera da operação, em entrevista pública, Lula declarou expressamente seu desejo de vingar-se contra mim e ainda, utilizando um palavrão, que gostaria de me “f...”. 
As frases revelaram a falta de decoro do presidente e o seu ânimo irracional, muito distante das promessas de pacificação feitas durante o período eleitoral.

Mais surpreendente foi o dia seguinte da operação, quando, apesar da montanha de evidências sobre o plano de sequestro e assassinato, Lula, em nova declaração televisionada, contrariou a Polícia Federal, seu ministro da Justiça e a lógica, afirmando que tudo não passaria de uma “armação do Moro” e que, após ela ser descoberta, eu seria desmoralizado.
 
Veja Também:


Reagi com a indignação própria de um pai de uma família ameaçada de sequestro e assassinato e perguntei ao presidente, em entrevista na televisão: ele não tinha decência? Lula não respondeu. O que aconteceu desde então sugere que não tem. Não houve qualquer retratação. Pior: vários aliados de Lula continuaram a espalhar fake news e desinformação sobre os fatos, além de atacar agentes da lei.  
O secretário de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, espalhou mentiras e atacou pessoalmente a corajosa juíza que decretou a prisão dos assassinos do PCC que estavam encarregados de cumprir o plano macabro.

O novo juiz da Lava Jato, questionado pelo MPF em exceção de suspeição, seguiu a mesma direção e, em um despacho despropositado e proferido em momento inusitado, fez declarações depreciativas contra a mesma corajosa juíza, sugerindo que ela teria agido com parcialidade na condução de processos judiciais.

O grupo Prerrogativas, uma espécie de clube de advogados que defende a impunidade dos acusados da Lava Jato, seguiu religiosamente o seu líder real, sugerindo que estaria justificada a suspeita de Lula de que tudo poderia ser uma “armação do Moro”, ocasião na qual também ofendeu a juíza do feito. 
Blogs petistas e aliados, por sua vez, passaram a questionar o meu papel no combate ao crime, negando qualquer relevância nas ações contra o crime organizado. Aqui uma contradição lógica, pois o plano de sequestro e assassinato careceria de sentido nesse caso.[o perda total = pt = é contraditório em tudo, assim como toda a esquerda. VEJAM: enquanto a PF, o MP, e o próprio ainda ministro da Justiça - indicado por Lula e comunista, situação que o classifica como homem da confiança do apedeuta presidente - declaram que a operação que descobriu o complô do PCC foi êxito total, o presidente diz que tudo foi armação de Moro.
Tivesse um mínimo de sensatez, Lula teria demitido o seu ministro da Justiça e até inventado que a demissão tinha sido motivada por Dino  elogiar o que o petista  chama de armação do Moro.
Situação atual: ou Lula mente e por isso mantém o seu ministro ou então Lula teme Flávio Dino. 
Pelo histórico de ser Lula um mentiroso nato, estamos com a primeira opção = Lula mente.]

    Partes do PT e de seus aliados, por negarem a corrupção na Petrobras e nos governos anteriores de Lula por tanto tempo, perderam a capacidade de distinguir o certo do errado e o lícito do que é criminoso

Oportuno lembrar que, no meu período como ministro da Justiça, providenciamos, a pedido do Ministério Público e com autorização da Justiça, a transferência e isolamento das maiores lideranças das organizações criminosas para presídios federais de segurança máxima. Aprovamos, ainda, as medidas necessárias para que todas as suas comunicações com o mundo externo se fizessem, a partir de então, em parlatório e com monitoramento, com o que a sua capacidade de continuar a comandar crimes de dentro da cadeia foi impactada. Não se trata de algo trivial, pois governos anteriores não tiveram a coragem de fazê-lo.

Aprovamos, na lei de tráfico de drogas, o confisco alargado de bens, permitindo que todo o patrimônio identificado de organizações criminosas e de criminosos profissionais fosse confiscado em favor do Estado. Aprovamos reforma do CPP, permitindo que uma condenação pelo Tribunal do Júri, que julga assassinatos, passe a ser ser imediatamente executada, independentemente de recursos. 
Criamos, ampliamos ou revitalizamos programas na segurança pública, como a força de intervenção federal penitenciária, o programa Vigia nas Fronteiras, o Centro de Inteligência de Fronteiras e o Banco Nacional de DNA, que geraram, a partir de 2019, redução em porcentuais históricos de assassinatos e recordes de apreensões de drogas e armas ilegais.

O problema é que partes do PT e de seus aliados, por negarem a corrupção na Petrobras e nos governos anteriores de Lula por tanto tempo, perderam a capacidade de distinguir o certo do errado e o lícito do que é criminoso, o que os impede não só de reconhecer os seus erros, mas também o mérito alheio. 
Somente isso explica a tentativa frustrada do partido, em 2019, de derrubar junto ao STF, na ADPF 518, as restrições impostas às visitas das lideranças do PCC e do CV nos presídios federais, o que facilitaria o envio por eles de ordens de ataques de dentro da prisão
- ou, então, a mais recente propositura de ação para cancelar as multas e indenizações estabelecidas em acordos de leniência para a Odebrecht e outras empreiteiras envolvidas no escândalo revelado pela Lava Jato. 
Já os membros do PCC, embora criminosos, sabem muito bem quem combateu o crime e quem não o fez.

Para fechar os sete dias da descoberta do plano criminoso, o blog petista Brasil247 publicou artigo de opinião contendo ofensas de baixo calão, ameaças e incitação ao assassinato deste colunista e do deputado federal Deltan Dallagnol. Mesmo alertado, o blog ainda manteve a coluna on-line por horas, até que finalmente a retirou do ar. Em um contexto normal, seria uma publicação criminosa; no contexto dos fatos, é algo digno de uma tribo de bárbaros.

Apesar de tudo isso, não recuaremos em nosso mandato contra o crime. O Brasil é muito maior e mais forte do que qualquer organização criminosa. Só precisamos também nos unir e nos organizar para focar nossas energias na direção certa
Foi por isso que, no mesmo dia da revelação pública do plano macabro, apresentei o Projeto de Lei 1.307/2023, que criminaliza o planejamento de ataques contra agentes da lei e que reforça a proteção de policiais, juízes e promotores envolvidos na luta contra o crime organizado. 
Se o interesse público prevalecer sobre as mesquinharias da política partidária, deverá ser ele aprovado em breve.

Um alento nesse sentido:
no último dia 29, aprovamos na CCJ do Senado emenda de minha autoria que proíbe que a administração pública contrate pessoas condenadas, em segunda instância, por crimes de corrupção.  
Pelo mesmo motivo, assinei a proposta de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito Sobre o Crime Organizado, a fim de permitir que o Congresso apure as causas da escalada no crime no Brasil nos últimos meses e busque soluções. O Brasil não será vencido pelo crime ou pela mentira.
 
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Sergio Moro, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

"O tamanho da Constituição apequenou o cidadão e suas liberdades"

Alexandre Garcia:

O único parágrafo do primeiro artigo da Constituição diz que "todo poder emana do povo". Mas o conjunto, na prática, não é uma carta para o povo, mas para o Estado.

Acompanhado por um cortejo de meia-dúzia de ministros, o presidente da República foi a pé entregar ao presidente da Câmara a medida provisória do Auxílio Brasil e uma proposta de emenda à Constituição, para alterar o pagamento de precatórios superiores a 66 milhões de reais. A Constituição de 1988 já foi remendada 106 vezes. Ela é tão detalhada que para saldar a dívida do Estado ou para decidir sobre comprovante de voto digital é preciso emendar a Magna Carta.

O único parágrafo do primeiro artigo da Constituição diz que “todo poder emana do povo”. Mas o conjunto, na prática, não é uma carta para o povo, mas para o Estado. Serve para dar segurança a direitos, foros e privilégios do Estado e seus agentes. 
O Estado como fonte do poder não é democracia. 
A consequência é que as instituições, que deveriam ser ferramentas da democracia, viraram elas próprias fontes do poder. Além disso, o segundo artigo da Constituição estabelece independência entre os poderes, mas na prática há uma tutela do Supremo sobre o Executivo e o Legislativo.
 
Talvez por isso o chefe do Executivo busque incessantemente a fonte primária do poder, como há pouco em Joinville, Florianópolis e Distrito Federal – além de falar todos os dias em emissoras de rádio, que são a capilaridade da informação
Repete a mensagem de liberdade, democracia, eleição limpa. 
E usa, como fez com êxito na campanha eleitoral, as redes sociais. Com esses contatos, mais as viagens em que compartilha sinuca, boteco e padaria, evita ficar na bolha palaciana. Bolhas, aliás, são alienação perigosíssima para todos que em suas atividades se isolam do mundo além de seu círculo.

O tamanho da Constituição apequenou o cidadão e suas liberdades. As liberdades de culto, de ir e vir, de trabalhar, de se reunir, embora em cláusula pétrea, ficaram à mercê de prefeitos e governadores, com a bênção do Supremo. Agora um dos juízes da Suprema Corte, numa proposta que caberia ao partido político, sugere sistema de governo semipresidencial. Ora, isso já é.

A Constituição atribui a responsabilidade de governo ao Presidente da República, mas os poderes para governar ficaram com o Congresso, como resquício da tentativa de parlamentarismo na Assembléia Constituinte, que deixou com o chefe do Executivo a consolação da medida provisória – que ele agora usou para criar o Auxílio Brasil. 

Será que a fonte de todo poder entende essa distribuição do seu poder?

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


quinta-feira, 24 de junho de 2021

Os “democratas” totalitários e Manifestações quase pacíficas

Rodrigo Constantino

Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e a China em seguida - Manifestações quase pacíficas

A América Latina está cercada por comunistas e repleta de bajuladores de ditadores socialistas, muitos deles na imprensa e na política 
 
A julgar pela nossa imprensa em geral, o Brasil não corre o menor risco do comunismo. Lula seria um democrata moderado e de centro, por tal ótica. Só há um pequeno problema nessa narrativa: a realidade. A cada canto que olhamos, vemos a ameaça vermelha se espalhando, e sob a conivência desses jornalistas militantes, que mais parecem agentes de desinformação para facilitar a tomada de poder dos totalitários. São “democratas” de um tipo bem estranho e peculiar.

Vejamos o caso do Peru. A mídia trata Pedro Castillo como um “professor esquerdista”, nada mais. Na prática, trata-se de um ultrarradical marxista, defensor até do ditador socialista Nicolás Maduro, a quem ele usa como referência. O mesmo Maduro que é até hoje apoiado pelo PT de Lula, enquanto jornais como o Estadão falam em risco de “chavismo caboclo” não apontando para Lula, mas para Bolsonaro.

Na Nicarágua, o ditador socialista Ortega já prendeu quatro candidatos a presidente, eliminando assim cada concorrente que tem a pretensão de desafiar seu regime opressor. Quase ninguém fala da Nicarágua na imprensa brasileira. Ortega é companheiro de Lula.

Já na Argentina tudo segue ladeira abaixo, com pouca vacina, muitas mortes e economia em frangalhos, sem falar da ingerência cada vez maior do Estado nas empresas. O presidente, enquanto isso, destila preconceito, dizendo que o brasileiro veio da selva, o mexicano dos índios, e o argentino dos barcos europeus. Imaginem se fosse Bolsonaro falando algo assim! Alberto Fernández é lulista: apoia nosso ex-presidente e é apoiado por ele, ambos do Foro de São Paulo.

A vizinhança, como vemos, está mal das pernas, com muitos países sob as garras comunistas. No Brasil, José Dirceu, soldado comunista treinado em Cuba, já se sente à vontade para cantar vitórias e sonhar com a volta da quadrilha ao poder, deixando no ar uma escancarada ameaça: seria o momento para fazer a “integração” regional com a participação (comando) dos cubanos. Nossa mídia nem quis saber dessa declaração.

Por fim, parlamentares de partidos de esquerda, como o PDT, realizaram um seminário virtual com o embaixador chinês no Brasil para debater… democracia! Yang Wanming disse que o mundo vive uma “remodelação da Ordem Mundial”, que foi acelerada com a pandemia. Afirmou que Pequim não pretende exportar seu modelo, deixando claro que quer só ser deixada em paz com sua tirania, “normalizada” no Ocidente. É uma “democracia” sui generis, centralizada. E nossa imprensa nem notou a ironia da coisa.

A América Latina está cercada por comunistas, por defensores do regime opressor chinês, repleta de bajuladores de ditadores socialistas, e muitos deles na imprensa e na política. O denominador comum se chama Luiz Inácio Lula da Silva: ele é o maior ícone desse pensamento totalitário e perigoso no Brasil, o líder capaz de ainda atrair uma massa de alienados com a inestimável colaboração de sua assessoria de imprensa: o jornalismo “profissional”.

No que depender dessa turma, o Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e a China em seguida. Tudo em nome do combate ao fascismo, claro. Tudo para salvar a democracia dessa enorme ameaça que Bolsonaro e Paulo Guedes representam. Ou assim vai a narrativa…

Tirando toda a violência, foram manifestações quase pacíficas

Quando eu era moleque, eu e meus amigos brincávamos que determinada menina até era razoável, tirando os "dois erres": o rosto e o resto. Não havia o politicamente correto ainda - felizmente - e essa era nossa forma de tirar sarro da "baranga" entre nós. Lembrei dessa história ao ver a cobertura da nossa imprensa sobre as manifestações contra Bolsonaro.

O troço já larga do alto da hipocrisia esquerdista: os mesmos que chamam o presidente de "genocida" só por ir a uma padaria sem máscara resolveram criar a "aglomeração do bem", como já fizeram com o "ódio do bem". A esquerda pode aglomerar - ou tentar aglomerar - pois o faz por uma causa nobre - o impeachment do "genocida". Então não espalha o vírus, pois são ícones da "ciência". Palhaçada!

Além disso, temos o de sempre nessas manifestações esquerdistas: mortadela, muito vermelho, placas comunistas e violência. Nada parecido com as famílias de verde e amarelo em apoio ao presidente. Mas as redações de jornais são hoje extensões dos diretórios petistas e tucanos, e estão em campanha contra o governo. Daí a necessidade de malabarismo. E malabarismo essa mídia fez!

A Folha talvez seja o hors concours, e olha que a concorrência é acirrada. Eis o que o jornal destacou:

Mas, assim como a CNN americana passou vergonha ao falar em atos pacíficos dos Black Lives Matter enquanto a imagem atrás negava a narrativa, com tudo em chamas, a CNN Brasil foi pelo mesmo caminho e criou o. "pacifistas que jogam fogos de artifício nos jornalistas", tudo de maneira ordeira e tranquila.

Em termos de público não foi um total fiasco, tampouco um sucesso. Esquerdistas resgataram imagens de atos contra Temer para ludibriar o público nas redes sociais. Até o G1, do Globo, que odeia Bolsonaro, teve de reconhecer que só em alguns momentos ocorreram aglomerações. A intenção era aglomerar e aglomerar muito, mas os organizadores não conseguiram, talvez por falta de mortadela longe do poder e sem o imposto sindical:

Tudo ali exala contradição e hipocrisia. Querem nos fazer acreditar que: 1. é pelas vidas e vacinas; 2. o comunismo não existe mais como ameaça. Aí nos deparamos com a Mídia Ninja, que recebe verba do Soros, destacando essa imagem das manifestações.

..................

Essa oposição está em polvorosa com a marca das 500 mil mortes. Quem está revoltado com Bolsonaro, mas não diz um “ai” contra a China, não passa de um hipócrita oportunista que tenta explorar mortes numa pandemia para fins políticos. No mais, impossível não notar o regozijo dos coronalovers com essa marca simbólica, numa contagem contínua. Pandeminions não conseguem esconder a excitação. Psicopatia pura!

Quem tentou tirar casquinha política com a marca do meio milhão de mortos foi o ministro tucano do STF, o "Xerife" Alexandre de Moraes: O que o Brasil precisa é de juiz sério no STF, que não use o poder de forma arbitrária para perseguir opositores. Mas os "lacradores" não estão conseguindo se segurar diante do apelo dessa marca, e só enxergam pela frente a oportunidade de desgastar o presidente.

 Tudo que essa gente possui são narrativas sem qualquer elo com a realidade. Luciano Trigo mostrou em sua coluna na Gazeta do Povo o abismo entre esses discursos e os fatos: "Um levantamento feito pelo portal Poder360 e publicado ontem demonstra que o Governo Federal já gastou R$ 557 bilhões em ações de resposta à pandemia de Covid-19. O valor representa 7,5% do PIB. Poucos governos no mundo gastaram tanto. Só de auxílio emergencial foram R$ 311 bilhões. Mais de R$ 9 bilhões já foram gastos na aquisição de vacinas. Entre os países da América Latina, o Brasil é um dos que mais vacinaram, tanto em números absolutos (primeiro lugar disparado) quanto em porcentagem da população (só ficando atrás do Chile e do Uruguai)".

"Nada disso importa. Na cabeça das pessoas que se aglomeraram ontem nas ruas – porque, como se sabe, o vírus não circula em aglomerações “do bem” – o Governo não só não comprou nenhuma vacina nem gastou um centavo sequer para combater a pandemia como também torce para que os pobres morram de Covid-19, especialmente se pertencerem a alguma minoria. É o triunfo da narrativa sobre a realidade", diz Trigo.

Mas o povo percebe tudo isso. O jogo sujo de "humanistas" como Lula e Renan Calheiros, o duplo padrão asqueroso da imprensa, a demonização injusta do presidente, confundido com o próprio vírus chinês em sua variante mais agressiva. Interditam o debate em nome da ciência, não permitem nem questionamentos sobre a qualidade das vacinas, ignorando que Chile e Uruguai vacinaram muito, com a Coronavac, e isso não impediu surtos, enquanto Bahrein, que vacinou metade da população, está oferecendo doses extras de Pfizer para quem tomou a Sinofarm chinesa por conta de novo surto, e a Costa Rica não aprovou a Sinovac por falta de eficácia.

São os mesmos que ridicularizavam quem falasse em origem laboratorial do vírus, e agora tratam com seriedade a opção. Lembram que essa tese era recebida com risinho de deboche nas redações antes? Éramos tratados como loucos, chapéu de alumínio, teóricos da conspiração só por levantar a hipótese! Hoje a mesma mídia, do nada, trata com normalidade a coisa:  Criticar Bolsonaro é do jogo. O problema é que a postura da imprensa em geral, assim como da oposição, beira o escárnio. E todos fora da bolha notam o truque. O tiro sai pela culatra.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - Vozes


quarta-feira, 16 de junho de 2021

"Uma característica de Bolsonaro é não perder contato com a população"

Correio Braziliense

 "O presidente costuma entrar no boteco, na padaria, na sinuca, pede licença para entrar nas residências — onde gosta de conferir o abastecimento da geladeira"

A passeata de motos em São Paulo, no último sábado, revela uma caraterística do atual presidente da República: a de não perder contato com a população. Ele tem saído de Brasília praticamente todas as semanas, para todos os cantos do país, em viagens de inauguração, inspeção, celebração, confraternização — enfim, por vários motivos, mas o principal é sentir o povo. Onde quer que vá, é alvo de demonstrações. A de sábado foi uma reunião de motociclistas e motos que, um dos participantes, o ministro Tarcísio, calcula em 120 mil veículos.

A região mais visitada nessas viagens semanais tem sido a do Nordeste. Esteve, há duas semanas, nos confins do noroeste brasileiro, na região da Cabeça do Cachorro, onde conviveu com brasileiros cujos ancestrais já estavam aqui quando Cabral chegou, e inaugurou uma ponte de madeira, recém-refeita. Tem feito isso às quintas e sextas-feiras, e em alguns fins de semana, aproveita para visitar de moto a periferia de Brasília.

Outro dia, escrevi aqui sobre os males de quem se isola na bolha de sua atividade e fica alienado do Brasil real. Não é o caso do presidente que, em campanha eleitoral, percorreu o país inteiro. E depois de eleito, não se recolheu aos palácios da Alvorada e do Planalto. Continua percorrendo o país, sondando, ouvindo, aprendendo, sentindo. Costuma entrar no boteco, na padaria, na sinuca, pede licença para entrar nas residências — onde gosta de conferir o abastecimento da geladeira.

Aí se entende porque o porta-voz ficou ocioso, e o cargo foi extinto. [um comentário; o estilo franco, solto do  presidente Bolsonaro, facilita ciladas armadas por integrantes da mídia militante - jogam a isca (pergunta), o presidente responde ao seu estilo e a resposta é 'trabalhada' em uma tentativa, quase sempre fracassada, de comprometer o presidente.
O ideal seria que ele se dirigisse ao povão = seus admiradores =  com a espontaneidade que o caracteriza e ignorasse perguntas lançadas por jornalistas a serviço dos inimigos do Brasil. 
Sem entrevistas de corredor ou de cercadinho; entrevistas só quando convocada e perguntas apresentadas previamente e por escrito. Qualquer manifestação sobre temas específicos seria sempre do porta-voz.]

Devido esses inconvenientes é que a presença do porta-voz é essencial.] O presidente não tem intermediários. Nunca teve. Ganhou a eleição sem marqueteiro. Porta-voz de si próprio, deixa seus recados nos encontros quase diários com os que vão ao portão do Palácio da Alvorada, residência oficial. Contato direto, espontâneo, com todos, inclusive com essa multidão recordista de motociclistas que foi por conta própria. Por isso, seu gabinete no palácio não corre o risco de ser ilha da fantasia. O contato com o povo, sem intermediários, o imuniza dos áulicos de corte.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense 

 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Será que os travestis e gays querem cotas de emprego?

Qual empresário vai colocar no atendimento de sua empresa um travesti? um gay? submeter seus clientes aos gritinhos escandalosos?

Tudo que fazem é de forma escandalosa? qual a confiabilidade que merecem? 

[O portador do homossexualismo, e/ou suas variantes, precisa se convencer de uma coisa simples: 
- em casa,ele pode dar seus gritinhos, ter seu comportamento escandaloso, desde que não constranja os vizinhos nem sirva de mau exemplo para crianças; 
- no lazer, pode dar seus pulinhos, gritinhos, novamente evitando constranger as pessoas com o que é antes de tudo um comportamento inadequado e não influenciar crianças.
MAS, no emprego tem que se virar e agir como uma pessoa normal, sem nenhum distúrbio comportamental ou similar.
Entendam isso, aceitem e verão que o preconceito não é contra o fato de serem portadores do homossexualismo ou equivalente e sim CONTRA o comportamento que adotam e querem impor ao público, especialmente em ambientes públicos.
Ninguém está disposto a perder tempo preocupado por uma mulher preferia na hora do 'vamos ver' ser o macho ou por um homem na hora da transa assumir o papel de mulher - é problemas deles ou delas.
O que não pode ser aceito, por constranger e em certas situações, locais,  ser até crime é que aquele elemento - seja nascido homem ou mulher - querer impor como normal o seu comportamento e exigir até ser beneficiado por seu comportamento inadequado.]

Travestis e transexuais não têm acesso ao mercado de trabalho no DF. Essa é a opinião de homens e mulheres que não se identificam com o próprio sexo biológico e procuram oportunidades. No Dia da Visibilidade Trans, comemorado nesta sexta-feira, elas atentam para o problema, que coloca esse grupo às margens da sociedade. “Basta fazer um resgate mental: quantas pessoas trans você já viu trabalhando numa padaria, balcão de farmácia ou no mesmo lugar que você?”, questiona Ludymilla Santiago, 33. Ela é uma das fundadoras da Associação Brasiliense de Suporte a Mulheres Transexuais e Travestis do Distrito Federal e Entorno (AnavTrans).

Segundo Ludymilla, o GDF não possui políticas públicas de inclusão desse grupo no mercado, que acaba se submetendo à prostituição, ao mercado informal e ao subemprego. “Essas pessoas são rejeitadas 24 horas por dia. Não há um sistema de cotas ou algo do tipo que obrigue as empresas a contratá-las. Quando conseguem uma vaga, é em uma salinha no fundo de um escritório, para que não causem nenhum constrangimento”, afirma. A fundadora do AnavTrans cita o Centro de Referência Especializado de Assistência Social da Diversidade (Creas Diversidade), na Asa Sul, como tentativa válida, porém insuficiente, pois a transexualidade divide atenção com questões ligadas a raça e religião. “Precisamos trabalhar cada grupo de forma específica, senão ninguém é contemplado”, diz.

A transgeneridade marcou a vida profissional de Marcelo Caetano, 26 anos, com uma série de renúncias. O assessor da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Igualdade Racial e Direitos Humanos conta que teve dificuldades para se inserir no mercado, quando estava no começo do processo de transição, porque as empresas só aceitavam utilizar, no ambiente de trabalho, o nome feminino que constava nos documentos. “Fiz entrevistas em lugares onde fui avisado de que a empresa não aceitaria usar meu nome social. Mesmo precisando do dinheiro, não aceitava as propostas. Não faz o menor sentido eu, que hoje sou um homem de barba, usar um crachá com nome feminino. Seria uma situação constrangedora para mim e para os colegas de trabalho”, explica.


Para Marcelo, o preconceito se reflete também no tratamento dos empregadores, que, muitas vezes, se recusam a contratar transexuais e travestis não por incapacidade ou qualificação, mas baseados na aparência. “Um grande problema é a falta de informação. Já vi empregadores tratarem a transgeneridade como doença. A burocracia é o motivo que eles usam para justificar as rejeições de trabalho e também uma barreira institucional para o acesso de pessoas trans a serviços básicos.” Ele afirma que, atualmente, é mais fácil para pessoas trans ocuparem cargos no GDF, mas não há avanços no meio privado. “Hoje, é possível usar o nome social para se inscrever no Enem e utilizar o cartão do SUS, por exemplo, mas não é disso que eu preciso para arrumar um emprego. É preciso uma empresa que tenha uma política de uso do nome social. Não conheço nenhuma instituição privada que adote essa política”, afirma.

Lucci Laporta, 23, mulher transexual, militante e estudante de Serviço Social da Universidade de Brasília, afirma que a falta de acesso à educação básica é o primeiro sintoma que gera escassez de oportunidades no futuro. “Para pessoas trans, a dificuldade de inserção no mercado de trabalho começa bem antes do momento de procurar emprego e distribuir currículo. São pessoas que não conseguem se manter nem na educação básica, porque as escolas são muito permeadas por transfobia, e sofrem violência em casa também. Por causa disso, elas não têm acesso à educação superior ou ao concurso público, por exemplo.” Dados de 2013 da Agência Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) apontam que cerca de 90% dos transexuais e travestis no Brasil recorrem à prostituição por falta de outras opções de trabalho.

A carência de atenção governamental é um problema que Lucci destaca, além da necessidade um sistema de educação básica que discuta gênero e sexualidade. “Infelizmente, no Brasil, quando se fala a palavra travesti, se pensa em prostituição e não em identidade de gênero, sendo que a maioria dessas pessoas só entra nessa profissão por falta de oportunidade. Moro na Asa Norte, estudo na UnB e reconheço que sou uma pessoa trans muito privilegiada.”

No papel
O coordenador de diversidade da Secretaria de Direitos Humanos, Flávio Brébis, afirma que o planejamento estratégico da pasta tem uma visão voltada para a autonomia econômica e que o órgão aguarda o início de processos licitatórios para começar as ações. Uso do nome social em todos os órgãos do GDF, cartilhas informativas às empresas e parcerias para formação e profissionalização de pessoas trans são algumas das políticas que o coordenador afirma que serão implementadas. “A intenção é ter uma agência específica para capacitar pessoas trans. Queremos também estimular o empreendedorismo, para que elas possam se desenvolver por conta própria e até se encaixar melhor em alguma área”, prevê.

A secretaria não tem dados relacionados à ocupação de vagas no mercado por transexuais, mas Brébis declara que o GDF emprega, atualmente, quatro pessoas desse grupo em secretarias diversas.

Transempregos
Em 2013, a advogada paulista Márcia Rocha e outros dois ativistas criaram o site Transempregos (transempregos.com.br) para transexuais e travestis cadastrarem currículos e concorrerem a vagas de emprego oferecidas por empresas também cadastradas. Hoje, são 760 currículos  do Brasil inteiro, a maioria da cidade de São Paulo. Márcia e os outros fundadores da página não têm controle das contratações e entrevistas marcadas por intermédio do portal, mas conta que recebe mensagens de agradecimento de pessoas que conseguem ocupar uma vaga. “Hoje mesmo, recebi ligação de um trans homem que disse ter conseguido o emprego dos sonhos dele. Pelo menos 50 pessoas foram contratadas em 2015 e a esperança é de empregar mais de 100 este ano”, diz Márcia.

Priscila Pequim, de São Paulo, cadastrou o currículo no Transempregos e foi chamada para entrevista em restaurante da cidade na tarde de ontem. “Fui superbem tratada. A minha figura não causou surpresa justamente pelo fato de terem me encontrado pelo site. Acho importante incentivar outras empresas a procurarem o portal também. É uma forma de começar a resolver esse problema. Infelizmente, por conta do preconceito, a travesti está relacionada à prostituição, mas precisamos mostrar nossas competências, não servimos só para isso e subempregos”, declara.


Fonte: Correio Braziliense