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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Utilidade Pública = Internet pode sofrer falha mundial em maio; entenda causas e riscos



Temos uma má notícia para você: a internet mundial pode sofrer uma falha mundial ainda neste mês, como já ocorreu em outros anos. Mas aqui vai a boa notícia: a possibilidade de problemas é considerada mais remota agora e pode ser a última vez que a web tenha um problema do tipo. Não entendeu nada? Estamos falando do que é chamado por especialistas de "768k Day", um dia conhecido por pessoas da área e temido pelos problemas que pode gerar em conexões. Na prática, esse é o dia em que roteadores (o de empresas de transmissão de dados, não o da sua casa) mais antigos têm seu limite de tráfego de rotas ultrapassado e ficam malucos.

Esse problema pode gerar lentidão, dificuldades para se conectar e até um "mini apagão" na internet de usuários em toda a rede ou só em alguns sites, mas há uma dúvida se usuários vão sentir a falha ou não como em anos anteriores, já que muitas empresas trocaram equipamentos. Para entender as razões disso acontecer, é preciso manjar um pouquinho do funcionamento técnico da internet. Por trás das nossas conexões diárias com sites do mundo todo em que vários provedores e servidores se comunicam, existe um "mapa" que guia essa troca de dados chamado "tabela de rotas". É essa tabela que pode atingir um limite e ocasionar problemas, como ocorreu em agosto de 2014.

Em 2014, alguns equipamentos tinham um tamanho máximo para essa tabela que era limitado a 512 mil entradas. Muita gente teve lentidão, outros travaram. Daí configuraram um limite novo de 768 mil entradas nessa tabela e estamos chegando de novo a isso Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br, entidade que atua na coordenação da internet no Brasil

O " 768K Day" não tem um dia específico para acontecer, mas dá para saber que o número será ultrapassado nos próximos dias. Cada operadora vê um número de rotas diferente dentro da sua tabela, o que faz com que cada uma atinja o limite em um momento diferente.

Quem pode ser afetado
 A falha deve afetar principalmente equipamentos antigos e, segundo Moreiras, coloca em risco principalmente provedores menores que não atualizaram o sistema. "Todo equipamento de rede e roteadores têm uma tabela de roteamento, e essas tabelas têm limites. Equipamentos mais antigos têm menos memória e capacidade. Quando ultrapassa esse limite, param de funcionar", aponta o professor Rodrigo Filev, do departamento de ciência da computação da FEI, isso tem a ver com a memória disponibilizada em cada equipamento.

Por isso, pode acontecer algo parecido com o que ocorreu há cerca de uma década em São Paulo, quando parte do Estado ficou sem rede e com problemas na telefonia por causa de uma falha no roteamento. Em 2014, o problema afetou o Poupatempo. "Os roteadores estouram a tabela e ficam malucos, não sabem para onde direcionar o tráfego. Embora grandes fabricantes tenham atualizado uma parte, não dá para garantir. Tem muito equipamento que não foi atualizado e pode sim parar serviços essenciais e dar prejuízos em sites de e-commerce e sistemas de logística que dependem da localização pela internet. Isso pode gerar prejuízo mais para empresas do que para pessoas", opina João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de Engenharia de Computação do Instituto Mauá de Tecnologia. O gerente do Nic.br, no entanto, considera remota a possibilidade de problemas desta vez. Pode ter problema agora? Pode. Mas, se acontecer, vai ser muito menor. Nem esperamos que aconteça e essa questão mal tem sido levantada pelo pessoal técnico, mas é importante o alerta para quem não trocou o equipamento ou mudou as configurações Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NI.

Quem poderá nos defender?
Quem acompanha isso de perto são as operadoras, empresas e provedores para que os problemas sejam amenizados antes da fatídica data. Ao usuário, resta esperar que seu provedor ou o responsável pelo site tenha tomado as medidas cabíveis para evitar a falha. "A gente não pode fazer nada. Estamos na ponta da internet e são ajustes da área de engenharia de tráfego que sequer ficam próximos de nós", diz Filev. "Não tem nada a ver com roteador doméstico, então não precisa mexer em nada da sua casa", afirma Lopes Fernandes.

É a última vez?
 "Os roteadores hoje têm uma memória muito maior do que o tamanho dessa tabela. Eu diria que não tem mais um limite. Uma outra coisa é que está sendo feita uma transição para outro protocolo de internet que tem uma tabela mais separada e controlada, não precisa de tantos caminhos", conta Moreiras. 

Isso significa que nossa internet vai funcionar lindamente pelo resto dos tempos? 
Não, claro. Existem ainda outras questões que grupos como o Nic.br tentam melhorar na rede. Podem ter outros problemas, mas igual a esse deve ser a última vez 
Antonio Moreiras.



quarta-feira, 17 de abril de 2019

Nunca houve milícias ‘do bem’, general

Construtora dos prédios que desabaram é criminosa, como a Máfia e a Camorra

O desabamento de dois prédios na Comunidade da Muzema, no Rio, começou, realmente, com um imprevisto: o índice pluviométrico deste início de abril surpreenderia até o gênio da música popular Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, que registrou, em antológica gravação com Elis Regina, “as águas de março fechando o verão”. Mas estas jamais poderiam ser usadas como pretexto pelo prefeito Marcelo Crivella. Qualquer pré-adolescente em qualquer região do Brasil hoje é avisado por um simples aplicativo no celular sobre vinda de chuva com muita antecedência. A falta dessa informação na ex-Cidade Maravilhosa é um sinal absurdo de incapacidade gerencial.

No entanto, por uma questão de justiça, não se pode negar que o problema dos deslizamentos de barrancos nos morros que cercam o Rio, origem da tragédia e da fama de sua deslumbrante paisagem urbana na harmonia de mar e montanha, vem de priscas eras e do longevo abandono da cidade e do País – pelo Estado corrupto, estroina e imprevidente. Começa, de verdade, na invasão da então capital federal pelos soldados da República chegados de Canudos, na Bahia, aonde foram massacrar os desvalidos do sertão, que, fiéis ao fanático cearense Antônio Vicente Maciel, o Conselheiro, foram confundidos com revoltosos monarquistas, assim como hoje quem apoia o governo federal é chamado de fascista e quem a este “resiste”, de comunista. Sem lar nem dinheiro, eles se instalaram nas encostas que descem até perto da praia, por falta de condições financeiras para ter habitação decente em local seguro.

A desgraça dos soterrados dos desabamentos resulta, em primeiro lugar, do ominoso déficit habitacional brasileiro neste país do faz de conta. Os mesmos políticos que garantem o direito de todos à moradia roubam os cofres de todos e constroem as próprias fortunas sacando do erário verbas públicas que poderiam financiar casas dignas para cidadãos decentes, que pagam escorchantes impostos para tanto.
O segundo capítulo dessa tragédia carioca, com correspondente relevante em várias metrópoles, ergue-se sobre alicerces em outra ignomínia praticada pelo Estado brasileiro - União, unidades federativas e municípios –, qual seja, o absoluto abandono desses mesmos pobres sem moradia à anomia (ausência de governo) generalizada. Ao subir o morro para construir ou comprar seu barraco, o pobre assume a condição de ter negados água encanada, esgoto, rede elétrica e, sobretudo, o direito de viver em paz honestamente, como pretendia. Sem o conforto da civilização, vivida abaixo, ao alcance de seus olhos, no “asfalto”, conjunto de bairros com direito aos confortos e à proteção do Estado contra os fora da lei.

O único direito a que o “favelado” tem acesso é o de ter seu território sido batizado de “comunidade”, em vez de “favela” (denominação de um arbusto seco da paisagem sertaneja de que voltou, depois de reprimir o levante do beato). Como se isso bastasse. Seja qual for o nome, mais de um século depois do conflito ele não apenas tem de conviver com criminosos perigosos que administram o tráfico de entorpecentes e de armas, como também de deles depender para levar a mulher à maternidade, o filho ao hospital e outras rotinas que os gestores públicos lhe negam.

Antes de Crivella assumir a parte que lhe cabe no latifúndio desse erro, convém admitir que a atividade que vende “edifícios de areia”, como definiu um vizinho diante da tragédia da Muzema, o antecede. As tais milícias não surgiram para fazer o bem, como declarou o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Mas, sim, como uma atividade mafiosa, criada a pretexto de combater o traficante inimigo. Quem entende sabe. Caso do juiz Walter Maierovitch, que as definiu como sendo “organizações criminosas de matriz mafiosa, que difundem, como a Cosa Nostra, o medo para obter controles de territórios e social.”

A atividade adquiriu, assim, força nos Poderes da República. Segundo Maierovitch, conhecedor da Camorra italiana, “quem tem controle social influencia nas eleições. Como frisou o escritor e jornalista siciliano Gaetano Sciascia, ao difundir o terror essas organizações impõem à comunidade dominada a ‘solidariedade pelo medo’. Isso ocorre porque não confiam nas autoridades”. Ou seja, o prefeito, o governador do Estado, os presidentes da Assembleia Legislativa (Alerj) e da República não são os únicos a serem apontados como responsáveis – culpados seria exagerado – pela tragédia, que nada tem de acidental.

Crivella defendeu-se apelando para o registro das autuações e da interdição dos prédios que ruíram, como se a prefeitura nada tivesse que ver com o fato de eles terem sido construídos. Wilson Witzel passou o pano, como se diz na gíria, sobre a própria gestão, esquecendo a inércia de suas polícias na repressão às milícias, que cobram “proteção”, lucram com caça-níqueis proibidos e vendem água, gás e gambiarras de eletricidade e TV por assinatura. E ainda concorrem com o mercado imobiliário construindo edifícios a preços “módicos” sem “luxos” como habite-se e segurança.

Isso acontece com ajuda da dita, e nunca feita, “justiça”. Segundo o UOL, o embargo à obra de outro edifício na Muzema, Figueiras de Itanhangá, pedido pela Procuradoria-Geral do município, teve liminar negada pela 20.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, em processo relatado pela juíza Marília de Castro Neves, autora, em 2017, de polêmica mensagem nas redes sociais em que descreveu a vereadora Marielle Franco como “engajada com bandidos” e “eleita pelo Comando Vermelho”.

Bolsonaro calou sobre a tragédia. Carlos, seu filho e vereador no Rio, empregou Márcio Gerbatim, suspeito de ligações com milícias e ex-marido da mulher de Fabrício Queiroz, de quem o próprio presidente disse saber que “fazia rolo” e que foi assessor de outro filho, o senador Flávio, na Alerj.

 
 

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Lula perde mais uma e PT deve anunciar Haddad como candidato no dia 11

Lula perde “ação do PowerPoint” contra coordenador da Lava Jato

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou, nesta quarta-feira (5), por unanimidade, um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pedia, na segunda instância, pagamento de multa de R$ 1 milhão contra o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato. As informações são do UOL.

No recurso, a defesa do petista afirma que o ex-presidente sofreu danos morais quando Dallagnol fez uso do PowerPoint para explicar a primeira denúncia da qual Lula foi alvo, sobre o tríplex. A apresentação aconteceu em setembro de 2016. Lula chegou a ser chamado de “comandante máximo” dos esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras.

O relator da apelação, desembargador Salles Rossi, disse, em seu voto, que “não se vislumbra ocorrência de dano moral indenizável”. Para ele, Dallagnol “agiu no exercício de suas funções/atribuições” no pronunciamento à imprensa.  “Na referida entrevista (…) foram expostos os fatos que a embasaram, que eram objetivo de investigação há muito amplamente divulgados pela mídia nacional e internacional”, escreveu Rossi.

O ex-presidente ainda pode recorrer da decisão.  Lula está preso desde o dia 7 de abril em Curitiba, condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex.

PT deve anunciar Haddad como candidato no dia 11

O PT deve formalizar Fernando Haddad como seu candidato à Presidência da República no próximo dia 11, informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Segundo a coluna, a decisão teria sido tomada após uma visita de Haddad ao ex-presidente Lula, preso em Curitiba, no último domingo (3).

IstoÉ

 

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Paulo Henrique Amorim é condenado em caso de racismo contra Heraldo Pereira

De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, do UOL, a ação penal movida pelo jornalista Heraldo Pereira contra Paulo Henrique Amorim chegou ao fim. A condenação de Paulo Henrique Amorim a pena de 1 ano e 8 meses em regime aberto mais multa por prática de injúria racial foi mantida. A decisão foi feita sob a relatoria do ministro Luis Roberto Barroso, seguido por unanimidade da Primeira Turma do STF.

O caso de injúria racial é imprescritível e inafiançável e não há possibilidade de novo recurso.  O motivo da condenação se deve por uma publicação feita por Amorim em 2009. No site ‘Conversa Afiada’ ele afirmou que Heraldo Pereira era um “negro de alma branca” e “não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde”.

IstoÉ 
 

segunda-feira, 21 de maio de 2018

PT quer que Justiça libere Lula para os debates



[o PT quer tudo que facilite exercer plenamente sua vocação para a prática de atos ilegais]


O PT estuda a hipótese de requerer autorização judicial para que Lula participe de debates com os demais presidenciáveis. Alega-se que a prisão não suspendeu os direitos políticos do condenado. Sustenta-se, de resto, que privá-lo de participar dos embates com os rivais violaria o princípio da “isonomia”.

A Lei da Ficha Limpa prevê que condenados por órgãos colegiados se tornam inelegíveis. Isso permite que o Tribunal Superior Eleitoral negue um eventual pedido de registro da candidatura de Lula, pois ele foi sentenciado pelo TRF-4 a 12 anos e 1 mês de cadeia no caso do tríplex no Guarujá.

O petismo argumenta, contudo, que Lula não pode ser retirado da disputa presidencial enquanto houver possibilidade de recorrer aos tribunais superiores contra sua condenação. Nessa versão, contestada por ministros do TSE, Lula só será um ficha-suja depois que a sentença transitar em julgado, com decisão final e irrecorrível do Supremo Tribunal Federal.

O TSE já indeferiu, em caráter liminar, um pedido do PT para obrigar UOL, Folha e SBT a incluir um representante do partido num ciclo de sabatinas com presidenciáveis. Agora, o partido cogita ir além, reivindicando a participação do próprio Lula nos embates eleitorais. Analisa-se a conveniência de protocolar o pedido na justiça comum, não na eleitoral.

Decidida a tratar a hipotética candidatura de Lula como um fato consumado, a cúpula do PT realizará nesta semana uma reunião para estruturar a campanha.


Blog do Josias de Souza