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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Advogado de Dirceu diz que 'provavelmente' petista vai voltar para prisão

Criminalista não descarta que ex-ministro pode ser condenado em 2.ª instância e ser mandado para a prisão novamente

Responsável pela defesa do José Dirceu, o criminalista Roberto Podval disse que “provavelmente” o petista vai voltar para a prisão, apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder liberdade ao ex-ministro. “Provavelmente ele vai voltar para a prisão e provavelmente num curto espaço de tempo. O mais importante é ter essa decisão que mostrou que ele não precisava estar preso. Esse homem ficou injustamente preso por dois anos”, disse Podval, ao fim da sessão no STF. [nobre causídico: teu cliente é bandido contumaz fruto de alguma coisa relacionada com a genética, tanto que mesmo condenado no MENSALÃO - PT continuou delinquindo; 
até traição aos militontos petistas Zé Dirceu cometeu - enquanto recebia  milhões de propina em função do PETROLÃO - PT e outras atividades criminosas de menor porte, deixou que milhares de petistas ficassem até sem almoço para contribuir com a vaquinha para pagar as multas que a Justiça impôs ao meliante que é teu cliente; 
A combinação do artigo 312 do CPP com o   inciso I do Art. 282  também do CPP, com a redação dada pela  Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011,  é mais que suficiente para Zé Dirceu continuar preso.
É só ler:  
" art. 282 - As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: 

I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; "

É indiscutível  que enquanto cumpria em prisão domiciliar a sentença aplicada na Ação Penal nº 470 - MENSALÃO - PT -  Zé  Dirceu continou cometendo infrações penais - recebimento de propina em função de sua participação no MENSALÃO - e a única forma de evitar que permanecesse na atividade criminosa, portanto, praticando infrações penais, seria mantê-lo em prisão preventiva.

É o que está escrito na Lei, que está vigente e que obriga também o STF. Se a nossa Suprema Corte quer deixar mais um bandido solto, paciência ...
De qualquer forma, Dirceu foi denunciado mais uma vez e NADA IMPEDE que o juiz Sérgio Moro entenda ser necessário e decrete nova prisão preventiva.

Tem mais: a lei também autoriza que o reeducando que se encontre em regime semiaberto e cometa novos crimes seja reconduzido ao regime fechado - e enquanto estava em regime semiaberto Dirceu cometia crimes no PETROLÃO.
 
Recado ao Lula para encerrar: contigo vai acontecer exatamente o que está acontecendo com o teu comparsa Zé Dirceu, quando tua primeira prisão for decretada, será seguida de outras, em um benéfico - para a Sociedade - efeito dominó.]

A 2.ª Turma da Corte decidiu revogar a prisão preventiva decretada contra Dirceu. O ex-ministro já foi condenado duas vezes pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato em Curitiba (PR), e pode começar a cumprir as penas caso tenha sentença confirmada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região.  “Claro que a gente acredita e vai brigar por isso, claro que continuo achando desnecessária a prisão do José Dirceu. Mas diante do posicionamento do STF de que agora penas devem ser cumpridas a partir da 2.ª instância, se ele não for absolvido, passa a cumprir a pena”, disse Podval.
Ele disse que Dirceu foi “exageradamente condenado” a pena de mais de 30 anos, por Moro. “É um homem que está com uma prisão perpétua”, disse, em referência ao tempo de condenação. O advogado elogiou o STF e o ministro Gilmar Mendes. "Muitos dos petistas inclusive criticavam Gilmar Mendes e a decisão foi dele (Gilmar desempatou o julgamento). Vejam que ele está acima de qualquer conotação partidária e esteve nesse julgamento. Aqui no STF, pelo menos aqui, a gente está um pouco alheio a essa discussão político-partidária”, afirmou.
O criminalista criticou atuação da força-tarefa de Curitiba, que denunciou nesta manhã Dirceu pela terceira vez. Segundo ele, foi uma “tentativa de intimidação à defesa, ao próprio STF”. “Está mais do que na hora de alguns procuradores começarem a pensar de forma maior. Isso não é um jogo. Se qualquer advogado fizesse o papel que eles fizeram certamente seríamos punidos pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)”, disse.

Fonte: O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 13 de abril de 2017

Para evitar Zé Dirceu como inimigo, Odebrecht pagou propina ao filho do 'ex-guerrilheiro' de festim

Odebrecht não queria Dirceu como inimigo: filho levou R$ 500 mil

Em vídeo, delator da empreiteira conta como José Dirceu negociou repasses para o deputado Zeca Dirceu, seu filho

 Reeducando Zé Dirceu e o filho, deputado Zeca Dirceu - PT -  PR
 
Foi temendo o “poder de dano” do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu que a Odebrecht decidiu abrir os cofres da construtora. A pedido do Guerrilheiro, como era conhecido nas entranhas da empreiteira, foram realizados dois repasses de 250.000 reais cada um para o filho, Zeca Dirceu (PT-PR), durante as eleições de 2010 e 2014. Os valores foram pagos via caixa dois, conforme relatou à Operação Lava Jato o ex-executivo Fernando Reis.

“Apoiando o Zeca Dirceu, o que a gente buscava era não ter Zé Dirceu como inimigo. Apoiar o Zeca … a gente considerava que era um apoio dado a ele”, afirmou o delator. “Ele mesmo fora do governo a gente achava que podia causar dano. Ainda tinha muita influência na máquina”, continuou.

 Fonte: Revista VEJA


sexta-feira, 31 de março de 2017

Jair Bolsonaro diz a verdade sobre a "ditadura"

Contra revolução de 1964

A verdade sobre a contra revolução de 1964.

Dizem alguns defensores de alguns bandidos - os hoje conhecidos como 'guerreiros do povo brasileiro' - que foram abatidos durante o Governo Militar que ocorriam desaparecimentos e todos estão plenamente justificados.

A propósito: as chamadas lideranças que tentaram em 1964 transformar o Brasil em uma Cuba e que sobreviveram hoje estão encarceradas (destaque para o Zé Dirceu, mais conhecido como 'guerrilheiro de festim') por crimes cometidos em data recente, com destaque para o MENSALÃO - PT e PETROLÃO -PT.

Vale lembrar que enquanto os babacas militantes do PT e de outras organizações criminosas da esquerda (chamadas de partidos políticos) faziam VAQUINHA para pagar uma multa imposta pela Justiça ao Zé Dirceu, o mesmo continuava roubando via PETROLÃO.

Enquanto os babacas se esforçavam para fazer a vaquinha Zé Dirceu roubou mais de R$ 29.000.000,00.]

 

quarta-feira, 8 de março de 2017

Não vá para a rua sem óculos

Se as manifestações de março partirem para o “fora todo mundo”, vão se desmanchar na história como em 2013

Dizem que março será o mês da volta das manifestações, do novo grito das ruas. Aparentemente, serão manifestações em defesa da Lava Jato. Essa é uma causa irretocável. Mas o sismógrafo da opinião pública brasileira – essa entidade exótica – parece registrar também uma tendência ao reaparecimento do “fora todo mundo”. É o famoso saco de gatos cívico, aquele “basta” genérico que o Brasil tanto ama. Nesse caso, por incrível que pareça, as ruas podem não fazer bem à Lava Jato.

Um instituto de pesquisa apurou que, para a maioria dos brasileiros, Eduardo Cunha é um vilão mais nocivo que José Dirceu. Cada vez mais se observa que as pesquisas de opinião ensejam desconfiança – infelizmente, e sem nenhuma teoria conspiratória. Há muitas formas de induzir o resultado – tipo de pergunta, momento da sondagem etc. – e vários institutos andaram levando surra da realidade por causa disso. É natural que Cunha seja mais citado que Dirceu, já que sua saga esteve em cartaz mais recentemente. A pesquisa sublinha a síndrome da memória curta – o que não deixa de ser um fato real. [com certeza o bônus de mais onze anos de cadeia que o reeducando Zé Dirceu, 'guerrilheiro de festim'
, ganhou de Sérgio Moro, fará com que todos se convençam de que Dirceu é muitas vezes mais venenoso que Cunha.]
 
Em outras palavras: pode não ser o mais honesto você pesquisar com um corintiano na saída do estádio, após uma derrota do Corinthians, o nível de satisfação dele com qualquer coisa no planeta Terra; mas também é verdade que boa parte das manifestações públicas brasileiras tem a profundidade de uma ressaca futebolística. Os famosos protestos de junho de 2013 continuam sendo descritos por narradores diversos – o que não falta por aqui é narrador – como um divisor de águas na política nacional. É uma espécie de alquimia historiográfica. Basta dizer que aquele mar de gente nas ruas não fez cócegas nos principais responsáveis pela insatisfação geral.

A causa inicial contra o aumento das passagens de ônibus, que depois se ampliou com o slogan “Não é só por 20 centavos”, denotava a perda de poder aquisitivo e a deterioração das condições de vida em geral – primeiros sinais da recessão profunda que se instalou no país. Como se sabe hoje (e já era fácil enxergar na época), a derrocada econômica foi obra exclusiva da quadrilha que governava o Brasil – com direito à façanha de jogar a maior empresa nacional na lona. Você pode deixar o narrador sonhar que ali o PT começou a cair, mas você sabe que é mentira.

Dilma, Mercadante, Rossetto, Ananias e todo aquele estado-maior de picadeiro fizeram a festa:
pronunciamentos, coletivas, anúncios de reforma política, promessas de plebiscito e doces reminiscências dos seus tempos de militância de rua, o que os igualava aos manifestantes de 2013. Os delinquentes federais saíram sem nenhum arranhão da Primavera Burra – e ainda contrataram para a campanha eleitoral do ano seguinte os bravos ativistas de mídia e de quebra-quebra que estavam nas ruas por um mundo melhor (para os seus cofrinhos particulares).

O problema deste março de 2017, com Cunha desbancando Dirceu entre os vilões da Lava Jato, é parte da multidão tirar do foco as obras completas do PT (já faz tanto tempo...) e partir para o “fora todo mundo” – inclusive quem está consertando (e bem, segundo todos os indicadores) o desastre. Vamos ser didáticos: todos os pilantras do PMDB merecem cadeia, e a força-tarefa da Lava Jato jamais deu qualquer sinal de que pretenda aliviar os partidários do presidente, ou mesmo o próprio; mas o gigantesco esquema do petrolão, articulado ao mensalão, que sequestrou o coração do estado brasileiro e permitiu o maior assalto da República, não foi liderado e regido por nenhum desses coadjuvantes. A Lava Jato só terá sido bem-sucedida se condenar e prender a cúpula populista que virou dona do Brasil por 13 anos. Se a opinião pública aceitar qualquer coisa diferente disso, estará desautorizada a reclamar da corrupção.

Se as manifestações de março de 2017 partirem para o “fora todo mundo”, provavelmente vão se desmanchar na história como as de 2013. Se servirem para atrapalhar a equipe econômica de Temer, que é reconhecida tecnicamente no mundo todo e está arrumando a casa, o tiro sairá pela culatra. Os parasitas que estão de boca aberta para herdar, em 2018, a lenda coitada do PT saberão reabrir devidamente todas as boquinhas e bocarras que a Lava Jato conseguiu fechar.

Fonte: Guilherme Fiuza - Revista Época
 
 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

A vida dos presos da Lava Jato

Eles trabalham, têm mais espaço e estão livres dos riscos enfrentados pelos detentos comuns 

Cabelos grisalhos penteados para trás, calça esportiva e camiseta, o detento aquece a marmita do almoço com o rabo quente, um dispositivo elétrico feito para ferver água. Pelo guichê no alto da porta de ferro maciço é possível observar esse momento prosaico da rotina de José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-ministro da Casa Civil, ex-controlador da máquina do PT, ex-“guerreiro do povo brasileiro” e mensaleiro na galeria 6 do Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. No final de uma manhã de novembro, Dirceu esboçou um sorriso quando notou a passagem de autoridades de um mutirão do Tribunal de Justiça do Paraná pelo corredor. A temperatura estava em torno dos 20 graus, um clima ameno para o normalmente frio Complexo Médico Penal, que aliviava a umidade habitual.

Desde agosto de 2015, Dirceu vive sua terceira temporada na cadeia antes, foi preso político, na década de 1960, e preso por corrupção devido ao mensalão, entre 2013 e 2014. Condenado desta vez a 23 anos pelo desvio de cerca de R$ 15 milhões em contratos da Petrobras, em tese ele só poderá sair em setembro de 2019, quando terá direito ao regime semiaberto. Enquanto isso, Dirceu trabalha como distribuidor de livros e organizador do acervo da biblioteca do presídio. O cargo não existia, foi criado a pedido dele – os vícios do poder político não se vão facilmente, como se vê. Ao exercer a função ele tem, como prevê a lei, direito a um dia de remissão de pena para cada três trabalhados. Sairá da prisão um pouco mais cedo. Aos 70 anos, Dirceu espera; sabe que tempo bom é aquele que passou.

ÉPOCA acompanhou uma dessas visitas nas quais juízes verificam as condições do local e se há presos que, em condições de ser soltos, seguem encarcerados por descaso ou alguma injustiça. Não é o caso da turma da Lava Jato. Zé Dirceu e seus companheiros recebem frequentes visitas de advogados e ocupam a parte mais “civilizada” do lugar. As celas de 12 metros quadrados são ocupadas por apenas dois presos, com uma cama para cada um, varal de roupas e televisão trazida pela família. São condições de um luxo incomensurável para o dominante padrão “masmorra” das prisões brasileiras. Os cerca de 700 presos comuns, aqueles condenados por crimes como homicídio, roubo, latrocínio, mais violentos que a corrupção, ficam nas galerias do andar de baixo; poucos deles pertencem a facções criminosas. O risco de rebeliões como a ocorrida no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, é menor.

Zé Dirceu divide a cela 602 com um ex-aliado do PT, o ex-deputado Luiz Argôlo. Com um short de microfibra da Nike, uma camiseta de algodão azul e barbeado, Argôlo exibia o rosto de “bebê Johnson”, como chamava seu amigo doleiro Alberto Youssef. Tinha a mesma aparência dos tempos de deputado do baixo clero, em que se deslocava num helicóptero bancado por Youssef


Condenado a quase 12 anos por ter recebido mais de R$ 1 milhão desviados da Petrobras, Argôlo poderá ir para o regime semiaberto se pagar uma multa de R$ 1,5 milhão. Ali ao lado, com o rosto colado ao guichê da cela 601 para ver o movimento, um detento observa ansiosamente os passos de quem passa. Barba feita, cabelos partidos ao meio, mas abatido e magro, o ex-senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, segura uma caneca verde com água da torneira.

Estava inquieto após a visita de seu advogado Marcelo Bessa. Condenado a 19 anos de prisão pela extorsão de empreiteiras nas CPIs da Petrobras – pedia R$ 5 milhões a cada uma –, Gim tenta um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para sair dali, como muitos já fizeram. Se for aceito, Gim migrará do presídio para a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.


Se conversasse com Marcelo Odebrecht, Gim talvez mudasse de ideia. O pavilhão da Lava Jato é considerado a melhor opção em conforto e segurança, a ponto de Marcelo preferir o local à PF. Nele, os nove presos têm direito a um horário especial de visita, entre 14 e 17 horas das sextas-feiras, quase sem filas – os sábados e domingos são divididos para visitas aos outros 700 detentos. Os presos da Lava Jato conseguem trabalhar para descontar dias de pena – detentos em outras unidades até tentam, mas não conseguem por falta de vagas (sim, nem a cadeia está imune ao desemprego). “Eu trabalho e me exercito. Ajudo na limpeza. Somos bem tratados aqui”, diz o operador Eduardo Meira, acusado de repassar cerca de R$ 700 mil de propina para Zé Dirceu. Foi o único da Lava Jato que quis saber de conversa. Às vezes, eles abusam: em 2015, um carregador de celular e pen drives com filmes foram encontrados na cela de Zé Dirceu e Luiz Argôlo, uma falta considerada média, sem punição relevante.

Em um ano, houve 22 presos mortos e três fugas no presídio – mas longe da turma da Lava Jato. Um longo corredor vermelho separa esse mundo da Lava Jato das galerias 1 e 2, reservadas respectivamente a doentes mentais e mulheres com problemas de saúde. Ali, até dez presos dividem uma cela de 16 metros quadrados. “Essa questão de espaço físico com certeza é um privilégio, porque eles não enfrentam problema de superlotação”, diz Petruska Sviercoski, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná. “A não ser que venha a ter superlotação da Lava Jato...” No presídio ocorreram 22 mortes entre novembro de 2015 e novembro de 2016 e pelo menos três fugas. Também houve ameaça de rebelião e denúncia de maus-tratos na ala feminina, como casos de partos na latrina e com detentas algemadas. No mutirão de novembro foram libertados 142 presos: eram pessoas sem acesso a advogados, a maioria com problemas mentais, que não tinha alguém encarregado de monitorar sua execução penal.
 
Isso não acontece com a turma da Lava Jato, atendida prontamente por bons advogados. O ex-deputado e ex-petista André Vargas ganhou o direito de responder a processo em regime semiaberto no final de 2015. Ele foi preso e condenado a 14 anos de cana por ter sido beneficiado por R$ 1,1 milhão desviados de contratos de publicidade do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal. Vargas só teria direito ao regime semiaberto em 17 de agosto deste ano, mas cumpriu apenas um ano e oito meses de prisão em regime fechado porque soube aproveitar as regras. Conseguiu descontar 270 dias de pena depois de apresentar atestados de uma ampla gama de cursos à distância. Disse ter lido mais de 12 livros e apresentou atestado de trabalho na prisão.

André Vargas era o chefe da faxina da galeria 6, uma função de prestígio em qualquer cadeia, pois proporciona ao detento o direito de discutir eventuais problemas com a direção do local. Um dos primeiros políticos pegos pela Lava Jato, Vargas era um deputado de pouco prestígio no PT. Vinha de uma função mais baixa na hierarquia partidária, infinitamente inferior ao do ex-ministro José Dirceu ou ao do ex-tesoureiro João Vaccari Neto. Na cadeia, no entanto, Vargas teve seu momento de força e liderança – ainda que entre muros, no chão duro e longe das benesses proporcionadas pela política. Hoje, Vargas só é obrigado a dormir na cadeia – um sonho para os colegas.

Fonte: Revista Época -  DANIEL HAIDAR | PINHAIS (PR) 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Vaquinha virtual fracassa - Lula já era: militância do fracassado PT não contribui para defesa do líder

Vaquinha virtual em prol de Lula alcança apenas metade da meta

Campanha de financiamento coletivo lançada por apoiadores do petista conseguiu arrecadar R$ 270 mil objetivo era conseguir levantar R$ 500 mil

Luiz Inácio Lula da Silva - Lula fique certo que vai piorar, para você e tua família
 
A vaquinha virtual criada para levantar recursos para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encerrou neste sábado bem abaixo da meta. Em dezessete dias, a campanha conseguiu arrecadar 270.051 reais — um pouco mais do que a metade do objetivo inicial, que pretendia alcançar a soma de 500.000 reais.

Diante do fiasco iminente, o blog Radar On-Line, de VEJA, revelou que, a dois dias do fim da campanha, o Instituto Lula havia convocado os quadros do PT para ajudar na arrecadação. Na ocasião, as doações ainda estavam em 188.000 reais.  A vaquinha, que vigorou entre os dias 7 e 24 de dezembro, foi hospedada na plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo

Catarse. Segundo informações da página, o intuito era patrocinar uma campanha nos meios de comunicação para “romper o cerco jurídico midiático, fortalecendo o papel da blogosfera e de veículos alternativos, acumulando forças para a democratização dos meios de comunicação”. Ao todo, 2.381 pessoas doaram ao “comitê em defesa da democracia e do Lula”.

Para efeitos de comparação, em dezesseis dias, uma vaquinha semelhante feita em prol da ex-presidente Dilma Rousseff conseguiu arrecadar 791.996 reais, cerca de 58% a mais do que a meta inicial — também de 500.000 reais. No caso, a campanha visava levantar fundos para custear as viagens de Dilma pelo Brasil quando o impeachment ainda não estava consumado. [em que pese que ser militante do PT não é um bom indicador de saúde mental - há alguns que são mentalmente saudáveis, ainda que poucos  - quando o 'militonto' decide contribuir para manter Lula fora da cadeia, aí é que a coisa complica.
Contribuir com vaquinha para manter petista fora da cadeia, o que inclui pagar multa ou custear defesa, é passar recibo de otário, babaca.
Certamente todos lembram que foi feito uma vaquinha para pagar a multa do condenado Zé Dirceu e logo depois foi provado e comprovado que enquanto os 'militontos' petistas contribuíam para Dirceu pagar a multa, muitos tirando da alimentação dos próprios filhos,  o ex-guerrilheiro recebia R$ 29.000.000,00 de propina.]


Para convocar a população a doar, a vaquinha de Lula divulgou vídeos com depoimentos de celebridades e políticos. De acordo com a página, a campanha “Um Brasil justo, pra Todos e pra Lula” foi organizada por lideranças de movimentos sociais e sindicatos, como Guilherme Boulos, do MTST, Vagner Freitas, da CUT, Carina Vitral, da UNE, João Stédile, do MST, dentre outros. [examinando a 'folha corrida' dos líderes envolvidos na campanha, temos uma certeza: em breve, estará sendo feito campanha para a defesa dos mesmos, afinal são todos bandidos, 'mamadores' de recursos públicos (apesar dessa alternativa estar no final) e muito em breve estarão encarcerados.]

Fonte: VEJA



quarta-feira, 18 de maio de 2016

José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão na Lava Jato



Esta é a primeira sentença proferida contra ele no âmbito da Lava Jato; ele é acusado de cinco atos de corrupção passiva e oito de lavagem de dinheiro

Para a defesa, a sentença é uma ‘verdadeira prisão perpétua’ e condena petista a morrer na prisão
— É uma punição absolutamente excessiva. É uma verdadeira prisão perpétua. Condenar um homem de 70 anos a 23 anos é prisão perpétua, é cruel. Ele morre na prisão afirmou o criminalista Roberto Podval, que defende o petista. [o Zé Dirceu é bandido e tem que cumprir a prisão com todo rigor;  que morra na prisão.]

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer que o ex-ministro deixe de cumprir prisão domiciliar e volte para regime fechado. Barroso afirmou a época que como o petista estava preso preventivamente em Curitiba seria irrelevante tomar uma decisão sobre a mudança prisional. Para a PGR, as provas mostram que os atos criminosos apontados nos desvios da estatal teriam ocorrido durante o regime diferenciado relativo a condenação do mensalão.

O juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, condenou nesta quarta-feira o ex-ministro José Dirceu a 23 anos e 3 meses de prisão. Esta é a primeira sentença proferida contra o petista, que já foi condenado no mensalão, no âmbito da Lava Jato. Dirceu é acusado de cinco atos de corrupção passiva, oito de lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação penal se refere ao inquérito da 17ª fase da Operação, chamada de Pixuleco.

Na mesma ação penal, além de Dirceu, foram condenados outras dez pessoas, entre elas o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, os ex-dirigentes da Petrobras Renato de Souza Duque e Pedro José Barusco, o executivo da Engevix Gerson de Mello Almada e o lobista da empreiteira Milton Pascowitch. O irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira, e o seu ex-assessor, Roberto 'Bob' Marques, também foram setenciados. O primeiro a oito anos de prisão por lavagem de dinheiro. E o segundo, que foi absolvido do crime de lavagem, por pertinência à organização criminosa.

Segundo a sentença, Dirceu recebeu cerca de 15 milhões de reais em propina de empreiteiras envolvidas no petrolão, em especial da Engevix. No texto, Moro chama a atenção para a suspeita de que o petista embolsou ilícitos até novembro de 2013, época em que ele já havia sido condenado no mensalão por corrupção passiva. A punição dele foi aumentada por ser reincidente.  "O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que praticou o crime inclusive enquanto estava sendo julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470. Nem o julgamento condenatório pela mais alta corte do país representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada", escreveu o juiz.

Ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, Dirceu está preso desde agosto do ano passado na Região Metropolitana de Curitiba. Ele cumpria a pena do mensalão em regime domiciliar, quando foi detido por envolvimento no escândalo da Petrobras. Segundo as apurações da Lava Jato, a empresa JD Consultoria e Assessoria, de Dirceu, servia como uma espécie de lavanderia do petista no esquema.

Segundo Moro, a propina paga pelos empreiteiros no esquema implicou em grandes prejuízos à estatal. "O custo (...) foi repassado à Petrobras, através da cobrança de preço superior à estimativa, aliás propiciado pela corrupção, com o que a estatal ainda arcou com o prejuízo no valor equivalente", disse o juiz na sentença.

Fonte: VEJA