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sábado, 22 de setembro de 2018

Ciro diz que vai se vingar nas urnas de fake news envolvendo Patrícia Pillar

Candidato debochou de carta de Fernando Henrique: 'mais fácil um boi voar de costas'

O candidato à Presidência do PDT, Ciro Gomes, voltou a agradecer nesta sexta-feira à ex-mulher Patrícia Pillar por ter o defendido nas redes sociais diante de fake news em que ela aparecia em uma foto dizendo que tinha apanhado dele. O presidenciável disse que vai se vingar desse episódio protegendo a sociedade do "nazifascismo" que o Jair Bolsonaro (PSL) representa. 
 "O povo brasileiro precisa se vacinar, porque esse é o momento em que parte da sociedade brasileira está infelizmente sendo vitimizada e ao mesmo tempo sendo algoz. É uma coisa extremamente vergonhosa que você pegue uma senhora, apesar de muito jovem, e a envolva. Tendo sido minha ex-mulher, uma pessoa que tem toda a respeitabilidade do Brasil inteiro e de quem sou separado e em quem me transformei num melhor amigo há mais de 15 anos, e desrespeitá-la na sua vida pessoal, que nada tem a ver com a política — disse Ciro, que continuou:Eu vou resolver isso, eu vou me vingar disso protegendo o povo brasileiro, especialmente as mulheres, contra o nazifascismo que o senhor Bolsonaro representa.

Nessa semana, Patrícia Pillar destacou em suas redes sociais que teve a imagem usada para divulgar notícias falsas e favorecer um candidato em quem "jamais" votaria, em referência a Bolsonaro. A atriz frisou que nunca foi alvo de qualquer tipo de violência. Em outro vídeo, Patrícia também declarou voto no ex-marido. Em ato de campanha no Núcleo Bandeirante, região administrativa do Distrito Federal, Ciro ainda debochou da carta de Fernando Henrique Cardoso, em que o ex-presidente defende unidade contra partidos, dizendo que é "mais fácil um boi voar de costas do que Geraldo Alckmin receber o apoio dos demais candidatos" em prol de um caminho conciliatório nas eleições, como sugeriu o ex-presidente tucano em carta, ontem. Para Ciro, FH está na verdade já se preparando para votar em Fernando Haddad (PT), com quem mantém relação amistosa.
"— É muito mais fácil um boi voar de costas. O FHC não percebe que ele já passou. A minha sugestão para ele, que ele merece, é que troque aquele pijama de de bolinhas que está meio estranho por um pijama de estrelinhas. Porque, na verdade, ele está preparando o voto no Haddad, porque ele não tem respeito a nada e a ninguém, a não ser ao seu próprio ego —" disse aos jornalistas.


Ciro também aproveitou para alfinetar outros dois oponentes: Haddad e Jair Bolsonaro (PSL), líderes das pesquisas. Sobre Bolsonaro, o presidenciável afirmou que tem que ser muito inocente para acreditar que, se o ex-capitão do Exército for eleito, ouvirá o economista Paulo Guedes — principal conselheiro de Bolsonaro na área econômica — por mais de 15 dias.  — Tinha uma propaganda no interior do Ceará que era feita pelo Nezinho do Jegue que dizia assim: só burro não toma Castaniodo. Só uma pessoa muito inocente, doida pra ser enganada, acredita que o Bolsonaro vai dar 15 dias de atenção ao Paulo Guedes. Paulo Guedes é um ultraliberal, entreguista completo, e não é que o Bolsonaro não seja também. O Bolsonaro simplesmente não tem coragem para confrontar a onda de repulsa que a sociedade brasileira levantaria contra a entrega aos estrangeiros da Petrobras — afirmou.


Em seguida, quando perguntado por um jornalista sobre sua estratégia para tentar "roubar" os votos de Haddad, brincou que essa era uma palavra "forte" em se tratando do PT. Ciro se posiciona no mesmo campo político de Haddad, mas no último Datafolha apareceu em terceiro lugar, com 13%, atrás de Bolsonaro, com 28% e Haddad, com 16%. O candidato pontuou que quer se apresentar ao eleitorado como alguém que pode "salvar o Brasil" da "radicalização odienta".
— Olha, roubar é uma palavra muito forte, especialmente falando do PT, então eu não posso concordar com essa sua palavra. Fiz uma ironiazinha legal aqui. Foi danadinha, né? Porque eu botei na sua boca e tal. Agora, francamente eu não acho que o voto pertença a ninguém. Eu estou tentando mostrar para as pessoas que aquele que acumulou a experiencia, a ficha limpa a proposta e o projeto e a condição de encerrar essa radicalização odienta que não deixa o Brasil trabalhar e machuca os mais pobres sou eu — disse.

Em seu discurso na praça central do Núcleo Bandeirante, onde se aglomeraram militantes, Ciro também foi nessa linha, afirmando que entende os que sentem ódio e revolta, mas se apresentando como um ficha limpa que quer encerrar o ciclo de brigas entre amigos e familiares. Em contraponto com as opções que representam o extremismo. Dessa vez ele não citou o nome de nenhum oponente.
— Revolta sem causa só gera ódio, só gera violência e isso é o que temos assistido no Brasil. Amizades se desfazendo, jovens brigando, famílias se desunindo e isso não podemos aceitar a resposta da radicalização, do militarismo, da segregação das mulheres, do preconceito contra os negros, ou com quem tem outro tipo de religião. Vamos oferecer ao Brasil, com alegria, com entusiasmo, uma saída que liberte o nosso povo dessa dança perigosa que os extremistas estão nos convidando a dançar na beira do abismo — discursou.

Ele estava acompanhado do governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), que tenta a reeleição. [Rollemberg, o pior governador que o DF já teve = acabou com a Segurança Pública, com a Educação, com a Saúde Pública, transporte, trânsito e tudo o que ainda existia no DF, que se transformo, no governo Rollemberg na única cidade do Brasil - que vale sempre lembrar é também a Capital da República - em que as delegacias (com raras exceções) funcionam em horário comercial = segunda  a sexta, das 8h as 12h e das 14h as 118h - por falta de efetivo.

Rollemberg é o campeão em simular realização de concurso público, porém, os aprovados nunca são contratados.
O efetivo da Polícia Civil e também da Militar, é menor do que o dos anos 90.]

O Globo
 

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Dispersão leva à derrota

Depois de Lula, o centro também tenta reaglutinar suas forças políticas

Depois da pulverização desenfreada das candidaturas à Presidência, é hora de começar o movimento inverso, de reaglutinação das forças políticas. O ex-presidente Lula saiu na frente para trazer de volta a tropa unida, mas os articuladores dos demais, particularmente de Geraldo Alckmin e de Joaquim Barbosa, também se mexem. A união faz a força, a dispersão leva à derrota. No seu comício de despedida antes de voar para Curitiba, naquele que teria sido o ato ecumênico para Marisa Letícia e não foi, Lula encheu Guilherme Boulos (PSOL) de elogios, acariciou o ego de Manuela d’Ávila (PCdoB) e convocou a militância para um projeto comum.

A questão é que Lula se esforça para reunir as esquerdas com a mesma intensidade com que as esquerdas se esforçam para se isolar de todo o resto. A invasão do triplex no Guarujá, comandada por Boulos, apavora a classe média. As investidas internacionais do PT, pela voz de sua presidente, Gleisi Hoffmann, margeiam o patológico e sacodem as redes sociais.  Difícil compreender o objetivo da invasão do apartamento, que só atende as alas mais radicais e imprudentes. Mais difícil ainda é entender o que a senadora petista pretende ao manifestar apoio ao regime calamitoso de Nicolás Maduro e fazer uma conclamação ao mundo árabe pró-Lula e contra o Brasil. O que Lula acha disso?

Nos campos adversários, vislumbram-se movimentos para conter o estouro da boiada que soam como gritos de desespero. Os tucanos, que têm as melhores condições objetivas, até aqui não apenas afastam velhos aliados como continuam digladiando entre eles.
Um movimento esperado, até natural, seria a reunião do MDB e do DEM em torno do PSDB, com Henrique Meirelles e Rodrigo Maia desistindo de suas pretensões presidenciais [ambos tem chance ZERO de sequer ficarem entre os dez primeiros - Maia conseguiu pouco mais de 50.000 votos para deputado nas últimas eleições e Meirelles confunde que ser deputado bem votado em Goiás, há quase 20 anos, lhe dá com eleições para presidente da República nos dias de hoje.] e, eventualmente, até disputando a vaga de vice de Geraldo Alckmin, com o patrocínio de Michel Temer. Mas com Alckmin asfixiado regionalmente, sem atingir 10% nas pesquisas?

O PSDB envia emissários para atrair o senador Álvaro Dias, que foi tucano, é candidato a presidente pelo Podemos e abre um flanco preocupante para os tucanos no Sul, contraponto ao Nordeste petista. Assediado, Dias dá de ombros. Além disso, há uma questão estrutural no PSDB: a divisão entre Alckmin, José Serra e Aécio Neves, agravada pela Lava Jato e pela guinada radical de Aécio, que deixou de ser um troféu para ser um peso na campanha. Com esses obstáculos ao PT e ao PSDB, o foco se desvia para Jair Bolsonaro, incapaz até aqui de ampliar seu leque de alianças, Marina Silva, que está na cola de Bolsonaro, mas pilota um teco-teco partidário, o franco-atirador Ciro Gomes, que assusta potenciais parceiros, e Aldo Rebelo, que saiu do PCdoB e concorre pelo Solidariedade. [Bolsonaro não precisa de alianças e sim os outros candidatos é que devem fazer por merecer se aliar ao deputado; 

- Marina Silva dispensa comentários (não vale a pena  gastar 'bytes' falando sobre ela) - é um fracasso recorrente, inclusive, posa de 'santinha' e defende o aborto o que não a favorece nem diante dos evangélicos; 
- Ciro Gomes tenta chamar atenção fazendo o que sabe: dizendo bobagens, sendo bazofeiro (é um Lula com diploma) e até hoje não foi esquecido quando disse que a função da sua mulher na época, atriz Patrícia Pillar, era dormir com ele; 
- Aldo Rebelo, exemplo inesquecível de modernidade, quando propôs que o Serviço Público não se informatizasse para assim gerar mais empregos (defendia, tudo indica não mudou de opinião, o uso de máquinas de escrever manual (as famosas e úteis no século passado) máquinas de datilografia) 
fechando sobre Aldo: aqui no Blog há predominância de católicos (Igreja Católica Apostólica Romana) mas, temos dificuldade de entender a coerência de Aldo Rebelo quando se diz comunista (cujo principio básico em termos de religião é ser ateu) e diz acreditar em Deus.
Essa postura está mais para aquele que não ver inconveniente em servir a DEUS e ao diabo.]

Todos vão manter as candidaturas até o fim? Improvável. E eles agora têm um alvo: Joaquim Barbosa, que veio da pobreza, como Lula e Marina, é apolítico, como o deputado Bolsonaro diz que é, e não deve à Lava Jato, muito pelo contrário. Joaquim, porém, precisa começar a aglutinação em casa, já que o PSB está dividido entre paulistas pró-Alckmin e pernambucanos pró-Lula. E, como Bolsonaro, precisa dizer o que pensa para a economia, num país em que o populismo fiscal gerou 14 milhões de desempregados. [a propósito: como anda aquela firma que Barbosa tinha em Miami e seu endereço no Brasil era o de seu apartamento?  - funcional, de propriedade da União.]

Se passar por esse três testes unidade no PSB, programa consistente e fugir do populismo barato, que sai caro –, Joaquim pode ser o barco salva-vidas de partidos e políticos à deriva e de milhões de eleitores sem candidato. Aliás, numa eleição tão pulverizada, a opção que não for radical e demonstrar capacidade de vitória tende a virar uma atração irresistível ainda mais quando ficar claro quem está dentro e quem está fora. É aí, nesse ponto, que a onda se forma e vira tsunami do segundo turno.


Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo 

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Ciro Gomes atira em Marina e acerta o próprio pé; são os Ciros, as Marinas e coisas do gênero que vão eleger presidente: BOLSONARO

Ciro dá o primeiro tiro no pé; ao falar de Marina, diz: “O momento é muito de testosterona”

Em 2002, indagado sobre o papel de sua mulher na campanha, poetizou: “Minha companheira tem um dos papeis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental”

Desta feita, ele foi mais rápido. A menos que seja resgatado por Lula — sim, aquele que, segundo o Datafolha, colocaria em primeiro ou segundo lugar o nome que escolhesse para a Presidência —, Ciro Gomes (PDT) já pode ser considerado ex-candidato à Presidência. Por quê? Bem, ele resolveu estabelecer uma relação entre a Presidência da República e os hormônios. Com a fineza habitual. Não sei se Ciro é a exacerbação do que chamam “ideologia de gênero” ou sua negação.

Ele participou, nesta quinta, de um almoço na Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio). Instado a comentar a eventual candidatura de Marina, saiu-se com este misto de Richard Dawkins com Jandir, a personagem de Jesse Valadão no filme “Cafajestes”, de Ruy Guerra. Prestem atenção: “Não tou vendo a Marina com apetite de ser candidata, ou então é uma tática extraordinariamente nova que nunca vi na minha vida pública, que é o negócio de jogar parado. Não vejo ela com energia, e o momento é muito de testosterona. Não elogio isso. É mau para o Brasil, mas é um momento muito agressivo, e ela tem uma psicologia avessa a isso. Não sei, eu tou achando que ela não é candidata”. [talvez falte a Marina a disposição para ser candidata sempre a perder - Ciro já perdeu umas três ou quatro eleições.
Mas é bom que ele e Marina sejam candidatos, aumenta o número de derrotados por Bolsonaro - futuro presidente do Brasil e moralizador dessa República da Banânia.]

Como?
Daqui a pouco Ciro vai dizer que não enxerga explosão de testosterona nem no deputado Alessandro Molon (RJ) nem no senador Randolfe Rodrigues (AP), hoje as faces mais presentes — na Globo, quase todo dia! — da Rede.  Sim, ele se deu conta do fora e tentou consertar: “É mau para o Brasil, mas é um momento muito agressivo, e ela tem uma psicologia avessa a isso. Não sei, eu tou achando que ela não é candidata.”  Bem, na disputa da bravata hormonal, então, os candidatos deveriam ser, deixem-me ver, Jair Bolsonaro e o próprio Ciro. Não porque os outros postulantes não remetam a características masculinas. É que Ciro alude, e as palavras fazem sentido, ao macho bruto, truculento, capaz de ir para o confronto. Não sei se inclui campeonato de cuspe naquele papo de saber quem chega mais longe… De certo modo, hoje, nem Lula, que já foi o “Sapo Barbudo” de Brizola, se encaixa nessa bomba de testosterônica. Uma amiga ironizou no WhatsApp: “Se o caso é testosterona, ele que trate de fazer reposição hormonal; já está na hora”…

Como esquecer a frase que ficará para história da política? Em 2002, candidato à Presidência pelo PPS, era casado com a atriz Patrícia Pillar, ainda hoje uma das mulheres mais belas e desejadas do país; reconhecida, antes de tudo, como uma atriz competente; figura admirada por seu comedimento e elegância. Em agosto, daquele ano, alguém resolveu perguntar qual era o papel de Patrícia em sua campanha. Ele mandou ver: “Minha companheira tem um dos papeis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental”.

Ele já tinha começado a descer a ladeira em julho. Num programa de rádio, ao receber uma pergunta de um ouvinte, em Salvador, atirou: “São estes petistas furibundos. Isso é para você deixar de ser burro”.

Em outubro, na reta final, ainda tentou se apresentar como alternativa ao PT: “Quem quiser tocar fogo no Brasil e experimentar uma aventura vota em Lula. Quem quiser uma mudança segura vota conosco”.

Lula disputou o segundo turno com o tucano José Serra, e Ciro não apenas apoiou o petista como se tornou seu ministro.

Em 2009, então deputado federal, estava em curso uma apuração sobre farra com passagens aéreas na Câmara. Ele resolveu dar uma resposta cheia de macho: “Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém! Da imprensa, dos deputados. Pode escrever o caralho aí!”

Em março deste ano, depois de Sérgio Moro determinar, de maneira realmente destrambelhada, a condução coercitiva de um blogueiro, Ciro decidiu deixar claro como ele trata esse negócio de autoritarismo da Justiça: com testosterona. Disse: “Hoje esse Moro resolveu prender um blogueiro. Ele que mande me prender. Eu vou receber a turma dele na bala”.

A língua de Ciro é certamente mais comprida do que elevado o seu índice de testosterona. Mas ele tenda vender uma coisa por outra… Felizmente, é a maior vítima de si mesmo.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo