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domingo, 2 de maio de 2021

Não tem “terceira via” não: é Bolso ou ladrão!

Por Rodrigo Constantino

A cada dia vem um novo balão de ensaio. Já tentaram João Doria, Mandetta, Luciano Huck, Tasso Jereissati, Eduardo Leite, Rodrigo Pacheco, João Amoedo, Joaquim Barbosa e até Danilo Gentili. Tentam de tudo para sair da polarização entre Lula e Bolsonaro pela esquerda, mas nada parece prosperar.  Se os verdadeiramente mais moderados não tivessem enveredado por esse caminho sensacionalista de demonizar qualquer um que enxergue virtudes no governo, tratando Bolsonaro como "genocida", talvez fosse possível evitar o afunilamento binário.  Talvez um nome efetivamente de centro-direita, que propusesse abandonar os excessos bolsonaristas sem jogar fora o bebê junto, pudesse ter alguma chance. Não foi isso que aconteceu.

Para começo de conversa, todos esses nomes são de alguma forma "tucanos", ou seja, centro-esquerda ou esquerda mesmo. E o destino de todo tucano é, quando descer do muro, fazê-lo pelo lado esquerdo, normalmente caindo direto no colo de um petista.

Essa turma toda não fez críticas construtivas ao governo Bolsonaro; preferiu trata-lo como a pior coisa que aconteceu em nosso país, isso mesmo com Paulo Guedes, Tarcísio, Marcos Pontes, Tereza Cristina, Ricardo Salles, fora o quadro sério ocupando as estatais, Roberto Campos Neto no Banco Central e mais, muito mais. Não era uma questão de tecer críticas pontuais, legítimas, mas sim de demonizar todo um governo com quadro técnico e sem escândalo de corrupção até aqui.

Ou seja, as máscaras caíram, uma a uma, e os tucanos e seus satélites expuseram a única coisa que lhes interessa: o projeto de poder, não o Brasil. 
O público não é trouxa e percebeu. 
Mesmo quem enxerga vários defeitos no presidente, em sua postura, inclusive ou especialmente na pandemia, sabe que essas narrativas contra ele são oportunistas, abjetas, patéticas
Basta ver a postura de boa parte da mídia, conivente com esses adversários. 
A chamada da Folha para reportar as 400 mil mortes diz tudo: Qual a diferença para esse tipo de ilação ridícula e o que diz um socialista como Freixo, por exemplo?
 
Essa tem sido a narrativa predominante dessa patota tucana, que explora a pandemia de forma eleitoreira. 
O povo, atento, enxerga com nojo uma tática desumana e antipatriota. Uma CPI circense com relatoria de Renan Calheiros e presidida por um companheiro lulista era a pitada de canalhice que faltava para o pote transbordar. Estão todos unidos no esforço de derrubar o governo. Basta ver os novos ataques contra o ministro Ricardo Salles. O pedido de CPI do Meio Ambiente foi proposto pelos partidos PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB, Rede e PV. Ou seja, a esquerda radical toda unida. Nunca foi tão fácil saber de qual lado ficar numa disputa binária...[também é fácil perceber que falta aos 'inimigos do Brasil' o argumento mais sólido para tentar derrubar o nosso presidente: "os crimes que dizem que ele cometeu".
É bom lembrar que na investigação de tais crimes outros criminosos, autores de outros crimes, ocuparão o lugar de destaque e a coisa pode complicar para eles.
Inventaram a CPI e muitos dos inventores agora procuram em alfaiatarias protetor de pescoço, limitador de laço e outras coisitas... 
O presidente Bolsonaro não está entre os novos adeptos de um cuidado excessivo com o até então esquecido pescoço.]

Os "moderados", os "liberais", os de "centro", no afã de responsabilizar Bolsonaro por tudo de ruim que acontece no país, passaram pano para os abusos escandalosos do Supremo Tribunal Federal, deixaram de apontar para o sensacionalismo esquerdista da imprensa, e chegaram ao ápice de normalizar até figuras radicais como Ciro Gomes. Quem pode levar a sério quem chama Bolsonaro de radical ao lado do Ciro?

Por isso tudo e muito mais, esses "moderados" da tal "terceira via" não têm chance em 2022. Pelo visto até o líder do MBL, um dos ícones dessa guinada de comportamento, passando a adotar postura lamentável e oportunista, admite a derrota. Em sua coluna de hoje, Renan Santos conclui: Esqueçam a ideia de um candidato único na terceira via. Não haverá. Os “partidos do centro” já acertaram com Lula seu papel eleitoral no jogo vindouro. Congestionarão o caminho do centro, permitindo ao moribundo Bolsonaro um ingresso claudicante no segundo turno. O PSD de Kassab já declarou oficialmente que terá candidato. “Derrotados” — mas fortalecidos no parlamento —, unir-se-ão a Lula no segundo turno, em nome da democracia, dos cargos e dos ministérios.[lembrando a este cidadão, que  está em queda livre para o ostracismo (só conseguimos associar o nome do indivíduo à coisa  que 
ele diz liderar  após pesquisa no Google.]

Bolsonaro só está "moribundo" em sua torcida, o que prejudica qualquer análise. Mas mesmo assim ele reconhece que a probabilidade grande é de um segundo turno entre Lula ou Bolsonaro. E será bem curioso ver para qual lado esses "liberais" que passaram a confundir Bolsonaro com o vírus chinês vão pender no ano que vem. Pois eles podem espernear o quanto for, não importa: tudo leva a crer que será uma escolha binária entre Bolso e o ladrão do Foro de SP!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo

 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

STF agora escolhe membros da CCJ da Câmara? Redes sociais do Bolsonaro valem nada, já as do Múltiplo EX...

O Globo

Bela Megale

Ministros do STF têm sinalização de que Bia Kicis não deve presidir CCJ

Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) relataram à coluna que não acreditam que a deputada Bia Kicis (PSL-DF) será confirmada como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara. Ambos afirmam, inclusive, que já receberam essa sinalização por parte de integrantes do Congresso.

A reação negativa ao nome da parlamentar foi imediata entre ministros da corte. Magistrados relembraram os ataques da deputada, que chegou a chamar Celso de Melo, agora aposentado, de “juiz de merda”, além de ter defendido o impeachment de Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.

Um dos magistrados avalia que uma “CCJ radicalizada” é ruim para o próprio governo, já que “as chances de se obstruir as votações são maiores nesse ambiente”. O ministro vê a candidatura de Bia Kicis como “um balão de ensaio”. A CCJ é considerada a comissão mais importante, porque cabe a ela analisar a legalidade de todos os projetos que tramitam na Câmara, assim como a admissibilidade de Propostas de Emendas à Constituição (PECs).

Um integrante da mesa diretora da Câmara afirmou à coluna que a repercussão ao nome de Bia Kicis foi “a pior possível” e que ele acredita ser “pouco provável” que a deputada presida a CCJ.

Blog Lauro Jardim

Moro atinge a metade de seguidores de Bolsonaro no Twitter

Sergio Moro, que está no Twitter há menos de um ano, atingiu a marca de 3,3 milhões de seguidores na plataforma. A quantidade é a metade de seguidores que Jair Bolsonaro possui.

[ou interpretamos mal, improvável, ou quando quem tem grande número de seguidores  nas redes sociais é o Presidente JAIR BOLSONARO, a importância das redes é minimizada;
já quando o ex juiz, ex-ministro, ex-quase candidato a PR mostra bom número de seguidores (metade do apresentado nas redes sociais do presidente) o fato é maximizado.
Deve ser lembrado que em quase um ano o impulso inicial deu o que tinha de dar.]
 
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O SUS - Sistema Único de Saúde - Monica de Bolle

O Sistema Único de Saúde sobreviveu para lutar mais um dia neste governo de desmandos e descasos

O SUS, de fora, é visto com certa estupefação. Como um país de renda média como o Brasil conseguiu construir um sistema tão abrangente e que funciona para todos? O feito é incomum em países com características econômicas semelhantes às nossas. O feito não foi realizado nos Estados Unidos, onde, na pandemia, há muita gente desassistida, ou, quando assistida, quase falida. Aqui nos Estados Unidos a saúde é praticamente toda privada, e quem não tem plano de saúde, ainda que possa ser atendido nas emergências dos hospitais, depois recebe contas astronômicas a pagar. As falhas do sistema de saúde norte-americano, há muito debatidas, ficaram inteiramente visíveis agora, durante a crise da Covid-19. Embora os descasos brasileiro e norte-americano tenham sido semelhantes, no Brasil contivemos algumas mortes por causa do SUS. E a epidemia está longe de acabar.

Bolsonaro e Guedes tentaram passar um decreto, o infame 10.530 de 27 de outubro, que previa possíveis alterações consideráveis nas unidades básicas de saúde (UBS). O decreto mencionava estudos para avaliar a viabilidade de parcerias privadas nas UBS, ainda que não chegasse a falar em privatização. Contudo, esse é o governo do Estado mínimo. Difícil imaginar que alguma intenção privatizante não estivesse ali escondida. As UBS são a base articuladora do SUS; se privatizadas fossem, desapareceria o SUS. Não de supetão, mas penso que dá para ver o ponto.

O decreto Bolsonaro-Guedes não foi apreciado pelo Ministério da Saúde, tampouco pelo Conselho Nacional de Saúde, órgão do Ministério responsável pelas políticas de saúde pública. Não foi apreciado por órgãos fundamentais do Ministério da Saúde porque Bolsonaro-Guedes decidiram que não era relevante que opinassem sobre o documento e seu conteúdo. Evidentemente, algo que é da competência da área de saúde só pode mesmo ser apreciada, quando não elaborada, pelo Ministério da Economia. No governo de balão de ensaio de Bolsonaro-Guedes essa abordagem faz todo sentido — esse é o mesmo governo que já lançou o programa Renda Brasil, o programa Renda Cidadã e disse que o Brasil crescerá 46% de agora até 2031. Só para que os leitores não se confundam, não existe nem Renda Brasil, nem Renda Cidadã. Quanto ao crescimento de 46%, difícil opinar, já que dizer algo sobre isso necessariamente significa levar a sério o que é dito por Guedes.

O decreto não foi a lugar algum. Sob intensa pressão da sociedade, de várias entidades, dos conselhos das secretarias municipais de saúde — todas as UBS são geridas pelos municípios, que tampouco foram consultados —, o presidente o revogou. O SUS sobreviveu para lutar mais um dia nesse governo de desmandos e descasos. [o decreto pode até ter sido um balão de ensaio;

Mas teve uma utilidade honesta: serviu para destacar o SUS - a maior parte da imprensa passou a defender o SUS e na defesa apontar vantagens, o desempenho excelente, a dedicação dos que lá trabalham = mostrando que o SUS é insubstituível.]

Contudo, os desafios do SUS são de tal ordem que faltam adjetivos para descrevê-los. O Brasil caminha a passos largos para enfrentar uma segunda onda da pandemia, como já se vê mundo afora — aqui nos Estados Unidos estamos já na terceira onda. Para além disso, há a sobrecarga de pacientes com sequelas da Covid-19, sobre as quais escrevi esta semana em artigo para o Estadão. Por fim, há o enfrentamento do teto de gastos que, do jeito que está, não permitirá que qualquer centavo seja direcionado ao SUS em 2021.

O SUS. #DefendaoSUS.

Monica de Bolle é Pesquisadora Sênior do Peterson Institute for International Economics e professora da Universidade Johns Hopkins