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terça-feira, 24 de maio de 2022

Fome no mundo - Solução para crise alimentar que se aproxima está no Brasil - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES

Anuncia-se entre os bem alimentados da Terra, com grande aflição, uma crise de escala mundial na produção, oferta e distribuição de alimentos. Essa falta ou escassez de comida estaria próxima, ou já chegou; mais e mais, nos próximos meses, populações inteiras estarão passando fome. É o que se prevê por aí.

crise alimentar

Somente 10% do território brasileiro é utilizado para fins de agricultura| Foto: Michel Willian/Arquivo Gazeta do Povo

O secretário-geral da ONU, que faz declarações ainda publicadas pela mídia, falou de suas “preocupações” com o assunto. Uma revista de circulação internacional, considerada até alguns anos atrás como uma das principais fontes de sabedoria da humanidade, anunciou a vinda, em breve, de uma “catástrofe”. Os burocratas mais graúdos das entidades internacionais pagas para promover o bem-estar do mundo falam que a situação “é grave”.

Moro vira réu em ação de petistas contra a atuação do ex-juiz na Lava Jato

O sistema eleitoral brasileiro é perverso

 A fome, dessa vez, não vem por causa da seca na África, ou de alguma desgraça natural no terceiro mundo; 
as vítimas, da mesma forma, não são apenas as populações miseráveis de sempre, amontoadas em barracas no meio do nada, com direito à exibição no horário nobre de crianças à beira da inanição e de gente com físico e cara de campo de concentração.

Agora, segundo o consenso geral, o principal detonador da crise é a guerra na Ucrânia e os atingidos, eventualmente, poderiam ser estômagos brancos, globalistas e revoltados com o aquecimento da calota polar. Sua produção, que tem um peso importante no abastecimento de trigo e de óleos vegetais para a Europa, está em colapso; os embarques internacionais estão parados por causa do bloqueio dos principais portos de exportação do país. [bloqueio de portos é um dos muitos ônus de uma guerra.]

A crise alimentar que se anuncia equivale a um curso de pós-graduação na estupidez fundamental com que os países ricos se acostumaram a tratar a questão alimentar “no planeta”, como costumam dizer suas multidões de ambientalistas.

Basicamente
, e de um modo geral, as lideranças do primeiro mundo querem restringir ao máximo a produção agrícola e pecuária, em favor de uma suposta necessidade de “salvar a natureza” e de alimentar a população com “comida orgânica”, virtuosa e nutricionalmente correta. Ao mesmo tempo, querem que não haja nenhum tipo de fome no mundo.

É uma proposição impossível
. Com 8 bilhões de pessoas que precisam comer três vezes por dia, a única saída é fazer o contrário do que as sociedades ricas estão querendo – é produzir muito mais e muito melhor.

O Brasil, nesta equação, é um elemento-chave – e um exemplo notável de como a questão está sendo malversada. O agronegócio brasileiro, hoje, é fundamental para alimentar o mundo, mas é tratado pelos governos e elites da Europa e dos Estados Unidos como um inimigo da humanidade; nossa soja, milho e carnes estariam destruindo a “Amazônia” e ameaçando “o clima mundial”, razões pelas quais a produção nacional tem de ser “contida” imediatamente.

Na calamidade alimentar que se anuncia para breve, o Brasil deveria estar sendo tratado como o principal fator de esperança para sairmos todos vivos ao fim da história. Deveria, mais do que tudo, estar sendo apoiado com o máximo de empenho pelo mundo desenvolvido; somos a possibilidade de solução, não o problema. Mas não é assim que está sendo.

Hoje em dia quem determina a política mundial em relação à produção rural brasileira, e todas as questões ambientais, socioeconômicas e políticas existentes em relação a ela, são o ator Leonardo di Caprio, a índia Guajajara e os militantes de ONGs e facções da esquerda radical
A mídia mundial em peso, com a colaboração integral da brasileira, assina em baixo. 
Governos, entidades e grandes empresas estrangeiras dizem abertamente que o agronegócio brasileiro precisa ser “detido”.

O presidente da França propõe, publicamente, a amputação de 5 milhões de quilômetros quadrados de território do Brasil – quer “internacionalizar” a Amazônia, que na sua opinião está em chamas e impede o resto do mundo de respirar. Não recebeu sequer uma carta de protesto pelo que disse.[esse presidente francês é desorientado, um sem noção - já chegou a propor plantar alimentos, especialmente soja, em jardins suspensos. Tal proposta diz tudo sobre ele. A proposta de 'internacionalizar' a Amazônia - tornar terra de ninguém - é mais uma estultice das que ele expele regularmente. ]

Os países ricos, as multinacionais e as milícias ambientais “do planeta” têm diante de si uma realidade chocante: 
o Brasil, hoje, é um dos dois ou três maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo e, para conseguir isso, ocupa menos de 10% dos seus 850 milhões de hectares. 
O que aconteceria – ou melhor, o que acontecerá – com a sua posição mundial se passar a ocupar apenas 20% do território nacional, por exemplo?
 
É perfeitamente sabido, da mesma forma, que o Brasil não precisará tocar em uma única árvore da Amazônia para dobrar, ou triplicar, sua produção rural
o cultivo de soja e milho, os principais produtos da agricultura brasileira, não tem absolutamente nada a ver com a floresta amazônica, e continuará não tendo. Até quando, então, será possível sustentar a mentira que o agronegócio brasileiro está “queimando árvores” e cometendo outros crimes ambientais?
 
A crise alimentar está aí, pelas razões que se sabe – entre elas, a limitação das áreas que podem ser aproveitadas para a agricultura nos cinco continentes. 
O Brasil é um dos poucos países do mundo que não tem esses limites. Pode, portanto, ajudar a si e a todos – se obedecer a lógica, não se dobrar a manifestos de artistas e fizer as coisas certas.
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

sexta-feira, 18 de junho de 2021

O bem e o mal - Revista Oeste

Cuidado: você pode ser condenado de uma hora para outra como 'fascista', 'extremista de direita/inimigo da democracia', ou até como 'genocida', se não prestar atenção no que está dizendo

Num país onde a vida política se degradou a tal ponto que um cidadão com nove processos penais nas costas vira o relator de uma “CPI” que tem pretensões de restaurar a moralidade pública, o “novo normal” passou a ser tudo o que é anormal.  
Cabe na cabeça de alguém que uma substância química, por exemplo, ou um tipo de veículo sobre duas rodas possam se tornar questões de vida ou morte para determinar o que é politicamente certo ou errado, ético ou imoral, bom ou ruim? Não, não é — não pela lógica comum. 
Mas no Brasil de hoje é isso, exatamente, o que se pode esperar em matéria de ideias. Se uma “CPI” como essa da covid pode ter esse relator que está aí (para não falar do presidente, que foi investigado por corrupção pesada e teve a própria mulher e três irmãos presos pelo mesmo motivo), por que haveria problema com qualquer outra coisa? Vida que segue.
 
Aceita-se com a maior passividade do mundo, assim, que assuntos estritamente técnicos, ou da mais completa desimportância, se tornem o marco regulatório que define quem o sujeito é, dos pontos de vista político, moral e humano. Não é só no Brasil, é claro, que as coisas andam assim. Lá fora, por exemplo, o “bem” ou tudo o que recebe uma certidão de “coisa de esquerdaprevê que o sujeito assuma posições firmes a favor da inclusão de homens nas equipes femininas de esporte, ou contra o aquecimento da calota polar. O “mal” ou tudo o que leva o carimbo de “coisa de direita” — é o exato contrário. Aqui, a coisa fica pior por conta do ambiente cada vez mais envenenado que envolve a vida política. Trata-se, mais e mais, de um processo de degeneração. Os temas em que há divergências políticas legítimas vão sendo crescentemente contaminados por questões que são neutras por sua própria natureza, ou pelo bom senso mais elementar. O resultado é um desastre.

Bolsonaro está a favor? Então só pode ser ruim

Cuidado, portanto: você pode ser condenado de uma hora para outra como “fascista”, “extremista de direita/inimigo da democracia”, ou até como “genocida”, se não prestar atenção no que está dizendo e no que estão dizendo a mídia, as classes intelectuais e o circuito STF-OAB-MST-CNBB-PT-etc. É relativamente simples. Faça uma lista com as coisas que você, pessoalmente, acha corretas, lógicas e decentes; faça uma outra, ao lado, com tudo o que você acha que está errado, ou não concorda. 

Em dois minutos fica claríssimo que a esquerda brasileira e mundial é totalmente contra aquilo que está na primeira lista; é totalmente a favor do que está na segunda. E as questões — são tantas, não é mesmo? — em relação às quais o cidadão não sabe, honestamente, o que é certo e o que é errado? Para obter solução imediata, basta avançar para o passo seguinte: verifique o que a esquerda está dizendo a respeito e acredite no oposto. Pronto. Operação concluída com sucesso.

A variante brasileira desse vírus apresenta um elemento a mais: Jair Bolsonaro. Por motivos que em grande parte permanecem obscuros, tudo o que tem algum ponto de contato com a imagem do presidente da República fica automaticamente mais dramático, no Brasil ou no exterior. No caso, o volume de ódio acumulado contra ele nos circuitos mentais de seus inimigos (praticamente ninguém trata Bolsonaro apenas como adversário) tornou-se tão absoluto que o presidente acabou se transformando, em si mesmo, num divisor de águas entre o bem e o mal, o certo e errado, o que pode e o que não pode. Mais ainda que os sinais de “esquerda” ou “direita” é ele, hoje, que define as coisas. Bolsonaro está a favor? Então só pode ser ruim; você é obrigado a ficar contra. Bolsonaro está contra? Então só pode ser bom; você é obrigado a ficar a favor.

Serve para tudo. O grande clássico do gênero, naturalmente, é a cloroquina. 
O Conselho Federal de Medicina, órgão máximo para todas as questões ligadas à atividade médica no Brasil, decidiu, com clareza acima de qualquer objeção, que os médicos são livres para indicar a seus pacientes o tratamento que julgarem mais adequado para a covid, incluindo-se aí a aplicação de medicamentos como a cloroquina. 
Não é um palpite — é a palavra do CFM, a entidade encarregada pela Constituição brasileira de lidar com esse tipo de assunto. Mais: dezenas de milhares de médicos trataram seus clientes com cloroquina, ivermectina e outras substâncias farmacêuticas. A denúncia intransigente da cloroquina, apesar disso, tornou-se uma causa sagrada. Jamais um medicamento foi tão amaldiçoado como ela — pela ira das condenações, é melhor tomar uma dose dupla de formicida logo de uma vez.

Por que essa fúria toda? Uma coisa é certa: Bolsonaro disse lá atrás, assim meio por cima, que a cloroquina poderia ajudar. Ele e todos aqueles médicos inclusive um que foi secretário de Saúde de São Paulo, no tempo em que a cloroquina ainda não era maldita, e receitou a droga para si próprio. A coisa desandou aí, e depois disso não se arrumou mais. No exterior também houve e há objeções à utilização da substância nas fases iniciais da covid. A Organização Mundial da Saúde suspendeu as pesquisas que fazia a respeito (e depois recomeçou, quando se revelou que havia utilizado referências suspeitas para decretar a suspensão), e muita gente aponta a “inexistência de provas científicas” quanto à eficácia do medicamento. Não se trata, portanto, de exclusividade brasileira. Mas em nenhum outro lugar do mundo a cloroquina foi capaz de desencadear o vendaval de paixões que causou no Brasil. Apesar do CFM e dos resultados que os médicos apresentam a seu favor, é a “droga maldita” da nossa era; os monopólios norte-americanos que controlam as redes sociais no Brasil, inclusive, banem das suas operações quem se julga no direito de falar da cloroquina sem condenar expressamente o seu uso. Em nenhum outro lugar do mundo, ao mesmo tempo, há um Bolsonaro. Pense durante 30 segundos e chegue às suas conclusões.

Outro caso realmente extraordinário é esse do “voto impresso”, ou das demandas por um sistema de votação em que os resultados possam ser verificados de forma mais completa do que hoje. Bolsonaro é a favor — ele e mais centenas de políticos, mas esqueça essas centenas de políticos e fique só nele. Pronto: o voto impresso, que historicamente era uma reivindicação de políticos como o ex-governador Leonel Brizola, e que de qualquer maneira é uma questão essencialmente técnica, virou obra de Satanás, direto na veia, de um dia para outro. Não se permite, nem mesmo, o debate sobre o tema; a simples menção de que talvez, quem sabe, eventualmente, se possa falar a respeito — só falar, não mais — já é tida como uma tentativa de golpe de Estado. Argumentar por um sistema de votação mais seguro passou a ser uma ameaça à democracia. O sistema atual, segundo a visão anti-Bolsonaro da vida, é perfeito, e não pode ser tocado; o debate livre tornou-se um retrocesso. Como a tentativa de melhorar alguma coisa pode ser um “retrocesso”? Como seria possível destruir o estado de direito com o voto impresso? E o Congresso — não estaria autorizado a aprovar uma lei nesse sentido? É insano. Mas Bolsonaro está a favor — e isso explica qualquer insânia.

Até as motos entraram na lista negra. Apareceram na mídia, dias atrás, condenações de alto a baixo ao seu uso — elas geram poluição, consomem combustíveis fósseis, matam gente. Mas por que só agora as motos viraram a máquina do mal? Porque Bolsonaro, vestindo blusão de couro (e sem máscara), participou de um desfile em seu próprio apoio, em São Paulo. É como a cloroquina e o voto impresso: caíram de pau em cima de uma máquina. (Os juízes que condenaram as motos não têm nenhuma sugestão a fazer a respeito dos 300.000 motoboys que circulam todos os dias em São Paulo para ganhar o próprio sustento.)

Naturalmente, quem sabe o que está fazendo — Lula, por exemplo, sabe muito bem — desanca Bolsonaro porque quer ir para o lugar dele no governo. Aí é perfeitamente compreensível, porque política é isso mesmo. Mas muitas pessoas (e gente bem instruída, frequentemente) se jogam no furor anti-Bolsonaro com determinação de fanático religioso; abriram mão do hábito de pensar, e passaram a agir em obediência a uma compulsão. A questão, possivelmente, diz respeito tanto à psiquiatria quanto à política.

O presidente da República, ao que parece, está servindo de polo para atrair a culpa por tudo o que há de errado no mundo e principalmente, talvez, na vida individual de cada um. Frustrações, mágoas, problemas de trabalho, dificuldades do dia a dia, conflitos pessoais, falta de dinheiro — nada disso é culpa sua, ou das suas limitações, ou das circunstâncias, ou da vida; é tudo “culpa do Bolsonaro”. Fica imensamente mais fácil pensar assim.

Leia também “O bloqueio psicológico da imprensa”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Os EUA não estão loucos, mas estão fazendo o máximo possível para parecer que são

O Estado de S. Paulo

Banana Republic

“A única diferença entre mim e um louco”, disse num de seus melhores momentos o pintor Salvador Dali, “é que eu não sou louco”. Detalhes assim fazem toda a diferença, não é mesmo? Ainda bem, porque essas espantosas eleições norte-americanas em que todo mundo vota, até por telepatia, mas o resultado não sai nunca, nos levam de volta ao mundo surrealista de Dali. Os Estados Unidos, com toda certeza, não estão loucos, pois nenhum país com o seu currículo de realizações fica louco de um governo para outro. Mas estão fazendo o máximo possível para parecer que são. 


Imaginem se isso tivesse acontecendo no Brasil – o que as classes intelectuais, a imprensa e as celebridades americanas, além do Facebook, que em matéria de democracia se consideram no mesmo nível de perfeição da Santíssima Trindade, iriam falar de nós? O Brasil, como eles dizem a cada cinco minutos, põe fogo sem parar na floresta amazônica, comete genocídio contra os índios, persegue minorias e está acabando com as baleias – sem falar no derretimento da calota polar e no governo fascista etc. Se, além de todos esses delitos, ainda houvesse por aqui uma eleição presidencial como essa que andam fazendo por lá, iriam rebaixar o Brasil da condição de país irrecuperável para alguma categoria logo abaixo, onde a única solução é socar uma bomba de hidrogênio em cima.

Qualquer sistema de apuração de eleições, naturalmente, está sujeito à fraude, por mais moderno que seja – embora, curiosamente, a gente nunca ouça falar em confusão na Inglaterra, no Japão ou na Nova Zelândia. Alguém sabe de fraude eleitoral na Alemanha, ou no Canadá? Mas deixe-se essa discussão para outra hora; o que importa, no caso atual, é a alarmante situação pela qual as eleições nos Estados Unidos – o país número 1 do mundo, com seu PIB de 20 trilhões de dólares e tantos outros etceteras – estão sendo abertamente comparadas com as de uma republiqueta de bananas da América Central ou de algum fim de mundo da África. 

Queriam o quê? O presidente dos Estados Unidos da América, ninguém menos que ele, Donald Trump em pessoa, diz que “as eleições estão sendo roubadas”. Centenas de advogados, dos dois lados, entram com ações judiciais, uns contra os outros – o governo dizendo que a oposição fraudou os resultados, a oposição dizendo que o governo perdeu e quer virar a mesa. A apuração levou mais de quatro dias até que se soubesse quem ganhou – prodígio que não seria aceito nem no Congo Belga. A eleição é uma obra em aberto, na qual se pode votar antes do dia da eleição, no dia seguinte, depois de encerrado o horário de votação, pelo correio, por e-mail. A apuração dos votos é feita no ritmo, no sistema, com as leis e pelos funcionários de cada um dos 50 Estados americanos.

Trump diz que os votos “não-presenciais” – pois é, até em eleição existe agora esse negócio – que vão chegando pouco a pouco e cuja contagem não tem hora para acabar, vão todos para o inimigo Joseph Biden. Os inimigos do presidente dizem que ele quer dar um golpe de Estado. Em suma: deu ruim, como se diz. Talvez a ex-presidente Dilma Rousseff, de quem tanto se ri por causa de seus surtos de esquisitice, não estivesse sendo assim tão exótica quando disse que ninguém ganhou e ninguém perdeu a eleição, pois quem ganhou não perdeu e quem perdeu não ganhou, de modo que todo mundo perdeu e ganhou. 

Parece o Brasil dos anos 50, ou de antes, quando se votava a mão, com caneta Bic, e a apuração só começava ao meio-dia do dia seguinte, para se acertarem as coisas durante a noite – inclusive com o roubo físico das urnas. Um dia eles ainda chegam lá.

J.R. Guzzo, jornalista - O Estado de S. Paulo