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segunda-feira, 29 de março de 2021

A perseguição à Lava Jato conduz o Brasil a superar a Grécia “sofista” do século V a.C. - Sérgio Alves de Oliveira

Quem observar de perto o lamentável processo da decadência que abalou nos últimos anos os alicerces políticos, econômicos e sociais da Grécia, deveria também saber que essa sua trajetória tão “baixa” na marchada civilização ,nem sempre foi assim. Nos seus áureos tempos,os helênicos forneceram ao mundo alguns dos seus maiores pensadores, principalmente filósofos, que tiveram decisiva influência nas boas conquistas da humanidade. De fato,o Século V a.C, em particular, se constitui no período mais brilhante da civilização helênica. As guerras vitoriosas contra os persas,as riquezas e terras conquistadas,o intenso comércio,e o desenvolvimento das artes e das ciências,fizeram a Grécia atingir a plenitude da sua civilização.

Mas esse apogeu material e econômico provocou, especialmente em virtude de uma riqueza mal distribuída, a corrupção dos costumes,da política, da “Justiça”, das tradições religiosas e morais, bem como o surgimentos de muitos“ oportunistas”, tipos daqueles “caras” que, em grande quantidade, a partir de 1985, no Brasil, se adonaram dos cargos políticos eletivos, governamentais e legislativos e também judiciários nos tribunais,estes nomeados pelos respectivos governantes ,tudo “carimbado” pelo Poder Legislativo. O péssimo ambiente social, político e econômico, reinante na Grécia dessa época foi a principal causa do surgimento dos SOFISTAS, cuja postura cética e relativista conquistou as inteligências mais frágeis, diante do descrédito que as escolas de filosofia pré-socráticas haviam contaminado a filosofia.

Os sofistas, antigos professores de música, passaram a “ensinar ” filosofia para o povo . Eram homens venais,sem escrúpulos e convicções, sedentos de riquezas, poder e glória ,”trabalhando” justamente numa época de crise do pensamento grego. Ensinavam a juventude ateniense, atraída pelos encantos da eloquência,a arte de defender os “prós” e os “contras” de todas as questões,o segredo de tirar partido de qualquer situação. 
Serviam-se das armas da razão para destruir a própria razão,e sobre as ruínas da verdade,erigir o próprio interesse em norma suprema de ação. Os maiores expoentes sofistas foram Protágoras (481 a.C-411 a.C),que deixou imortalizada a frase, “o homem é a medida de todas as coisas,das coisas que são,enquanto são,e das coisas que não são,enquanto não são” (até parece frase de Dilma), e Górgias, o “niilista”, que escreveu ”Do não ser”.

Essas estratégias e táticas sofistas, especialmente do uso abusivo da “dialética”, foram desenvolvias bem mais tarde com maestria por Hegel e Karl Marx, no que chamaram de “estratégia das tesouras”, pela qual a esquerda passaria a mandar no mundo onde houvesse alguma “democracia” e “eleições”, sempre indicando dois candidatos fortes de esquerda, um “explícito”, ”radical”, outro “disfarçado”, ”moderado”, polarizando entre eles a eleição.

E a esquerda brasileira não perdeu tempo. Adotou à plenitude a “estratégia das tesouras” no chamado “Pacto de Princeton”, assinado por Lula, representando o então “Foro San Pablo”, e FHC,pelo “Diálogo Interamericano”, nos Estados Unidos, em 1993. A partir daí, FHC e Lula foram eleitos e se alternaram no poder durante alguns anos. Não há como questionar, portanto, o “parentesco” próximo entre a escola sofista e o socialismo/comunismo.

Mas o vírus sofista não se limitou a contaminar a juventude da Grécia Antiga, e o socialismo/comunismo,a partir do “Manifesto Comunista”” (1848), de Karl Marx. Foi bem mais longe.  Influenciou forte também o “nacional-socialismo”, o NAZISMO, de Adolf Hitler, a partir da sua “Mein Kampf” (Minha Luta), de 1925, escrito na sua juventude enquanto estava preso,cuja “dialética” se resumia em repetir uma mentira tantas vezes quantas necessárias, até ser aceita como verdade, estratégia desenvolvida com maestria pelo Ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels.

Sócrates (469 a.C-399 a.C) veio ao mundo com a principal missão de combater e destronar os sofistas, buscando livrar a juventude ateniense dessa perniciosa influência. Notabilizou-se pela firmeza de caráter, nobreza de coração e grande inteligência. Combateu e pulverizou a “dialética” (“estratégia das tesouras”), desenhada por Hegel e Marx,e usada por FHC /Lula, no tal (“Pacto de Princeton”), vazia,superficial e interesseira dos sofistas,impugnando os deuses humanizados da mitologia homérica.

Devido ao “aparelhamento” sofista do Estado e das leis gregas, onde o mais grave dos crimes era falar a verdade, mais que matar,estuprar e roubar, Sócrates foi acusado pelos seus inimigos sofistas de corromper a mocidade,pelas verdades que ensinava,e por isso condenado à morte e executado bebendo o veneno “cicuta”. ”Conhece-te a ti mesmo”, para o Filósofo,seria a introdução a todo o conhecimento. Frente a um adversário, fazia-lhe uma série de perguntas até forçá-lo a cair em contradição e reconhecer a sua ignorância.

Foi grande a influência filosófica e pedagógica de Sócrates. Seus discípulos prosseguiram e aperfeiçoaram a sua obra,dentre os quais Antístenes, Aristipo,Euclides, Platão e Xenofonte. É claro que não vai ser preciso falar ou escrever sobre todas as “coisas” absurdas que se passam no Brasil de hoje para fazer-se uma analogia de quase absoluta “identidade” com o que acontecia “ontem” na Grécia sofista.

A total inversão dos valores preconizada pelos “canalhas” sofistas da Grécia Antiga repete-se com extrema fidelidade na arena política e judicial brasileira de hoje. Tanto quanto na Grécia sofista, no Brasil as últimas instâncias dos Poderes Legislativo e Judiciário federais, contaminando” de cima para baixo todos os demais poderes públicos hierarquicamente inferiores, estão sob direção deles, dos novos sofistas, dos sofistas/comunistas brasileiros, que provocaram uma espécie de “renascimento” nocivo da Escola Sofista da Antiga Grécia.

Tanto quanto os canalhas da Grécia sofista perseguiram e mataram Sócrates, por ele não abdicar da verdade, aqui e agora os novos sofistas/esquerdistas “tupiniquins”, responsáveis diretos pelo “renascimento” sofista, ”travestido” de socialismo/comunismo, absurdamente passaram a perseguir sem qualquer limite alguns juízes de direito e desembargadores federais, promotores de justiça e procuradores, diretamente envolvidos na chamada “Operação Lava Jato”, que se dedicaram de corpo e alma a acabar com uma corrupção sistêmica que teria desviado dos cofres públicos a quantia estimada em 10 trilhões de reais,enquanto o Brasil foi comandado pela esquerda,especialmente depois de FHC,de 1995 em diante,e mais ostensivamente durante a “Era PT”,de 2003 a 2016.  
E está sendo justamente esse “aparelhamento” que a esquerda deixou no Brasil, inclusive nos tribunais, ”capitaneado”,em última instância, pelo próprio Supremo Tribunal Federal, com maioria nomeada pela esquerda, transformado agora em “capitão-do-mato” da “vingança” da esquerda contra as condenações de muitos dos seus componentes,o grande responsável por essa surpreendente “virada” ,que está surpreendendo e deixando o mundo perplexo, com total cobertura e apoio de uma grande mídia “venal”,comprada com parte dos 10 trilhões de reais roubados.

Termino o meu artigo recomendando a indispensável irretocável leitura do texto hoje publicado “STF funciona como um escritório de advocacia para ladrões milionários”, de autoria do jornalista J.R.Guzzo.   Aí dá para se compreender como pode um famoso advogado , “soltador” de corruptos, junto ao Supremo, adentrar nesse tribunal e nos gabinetes dos seus Ministros, vestido a “rigor”, de “bermudas”, deixando-se fotografar, com muito orgulho na expressão facial, num verdadeiro acinte contra a Justiça brasileira (verdadeira).

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

GUEDES TAMBÉM É PARASITA - Sergio Alves de Oliveira



Infelizmente, os brasileiros se acostumaram  a  cair como “patinhos” na conversa, nas promessas, e nos discursos inverídicos dos políticos, que mais falam ou escrevem o que o povo gosta ou  quer  ouvir, e que de modo geral passa muito distante da verdade, mas que, por outro lado, “rendem” muitos votos nas urnas.

Essa verdadeira armadilha “eleitoral” forçou uma espécie de “seleção” natural, conseguindo  reunir  na política, majoritariamente,  a pior escória da sociedade,  cujo perfil de caráter,  altamente comprometido com  valores pervertidos, se ajusta perfeitamente  às preferências  dos eleitores, cujo padrão de “consumo” de políticos deixa muito a desejar, devido, principalmente, à má  formação política, à ingenuidade, ou  mesmo o interesse individual acima dos coletivos.

Essa  lamentável realidade pode ser observada  através dos  maiores protagonistas políticos do Senado e da Câmara Federal, ou seja, dos seus respectivos Presidentes, o senador Davi Alcolumbre, e o  deputado Rodrigo Maia, que inclusive servem de “amostragem” dessa triste realidade,e  que na democracia “interna” dessas duas Casas Legislativas, são os seus mais  legítimos representantes, inclusive  no aspecto de “caráter”.        
                                 
Voltando um “ouquinho” no tempo. Na  Antiga Grécia (Século V a.C),se viu algo muito parecido com o que  se passa na política brasileira de hoje. Os “sofistas” surgiram na Grécia, no período “pressocrático”, durante a plenitude da civilização helênica, estabelecida principalmente  através das guerras vitoriosas contra os persas, o desenvolvimento do comércio, das arte, das ciências, e a grandeza  econômica. Eram antigos professores de música e  fil osofiahomens venais e  sem convicções, ambiciosos de riqueza, fama e  glória. Mais retóricos que filósofos, ensinavam à juventude ateniense, atraída pelos encantos da eloquência,a arte de defender o “pró”e o “contra” em todas as questões, o segredo de aproveitar qualquer situação, galgando  sempre  as melhores posições sociais numa democracia volúvel e irrequieta. Em síntese,os sofistas serviam-se das armas da razão para destruir a própria razão. 

Sobre as ruínas  da verdade ,erigiam o próprio interesse  como valor supremo. Dentre eles, os maiores destaques foram Protágoras (480 a.C-411 a.C), para quem “o homem é a medida de todas as coisas”, e Górgias (480 a.C-375 a.C),autor de “Do não-ser”. Sócrates ( 469 a.C-399 a.C) reagiu aos sofistas,e a partir dele a filosofia  construiu alicerces mais sólidos e condizentes com a realidade. O maior objetivo da sua vida passou a ser  livrar a juventude da nefasta  influência dos sofistas. Mas acabou sendo acusado pelos inimigos a quem combatia de “corromper a mocidade”. Por isso foi condenado  e executado. Teve que beber o veneno   “cicuta”. 

Importante é sublinhar que Sócrates foi  condenado à morte porque na sociedade predominantemente sofista em que ele vivia ,  buscar e falar  a verdade era o maios grave  dos crimes.  Pior que matar pessoas, estuprar e roubar. Mas não seria exatamente isso o que estaria acontecendo no Brasil de hoje,onde a opinião pública dominante  “pensa” exatamente como  a juventude ateniense corrompida pelos sofistas? Porventura a grande maioria dos políticos brasileiros não estaria procedendo exatamente como faziam os sofistas da Grécia? Permanentemente ,”enganando” o povo?  E conquistado os seus votos?

O Ministro da Economia do Governo Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, que não tem absolutamente nada de político, caiu na “asneira” e  “cometeu o crime” de afirmar publicamente uma grande verdade, que qualquer um pode enxergar a olho nu, no sentido de que grande parte dos servidores  públicos, não todos, é claro, seriam “parasitas”,certamente no sentido de que estariam sendo remunerados acima do  que valeria o  seu trabalho. A “gritaria” contra as palavras de Guedes foi ensurdecedora. E só por aí já deu para ver a enorme população de “parasitas” que estão “encastelados” no Estado. Os não-“parasitas” certamente não reclamaram, e nem poderiam sentir-se  ofendidos.

Ora,a verdade contida na “sentença” de Guedes pode ser constatada na simples comparação entre a produtividade dos trabalhadores da iniciativa privada, e da pública. No setor privado não há lugar para “parasitas”, que só arranjam lugar,” cômodamente”, no setor público, onde possuem uma “estabilidade” que lhes garante o direito de trabalhar, ou não  trabalhar. Exemplo típico dessa situação se enxerga no dia-a-dia. Quando se vê servidores públicos municipais fazendo reparos nas ruas das cidades,por exemplo,enquanto um deles trabalha e faz força, outros 4 (quatro) ficam olhando e fiscalizando. Esse quadro se inverte quando os trabalhadores são de empreiteiras da iniciativa privada. Um fiscaliza, e quatro fazem força. 

Mas Guedes falou só “meia verdade”. No  serviço público os maiores parasitas não são propriamente os servidores públicos  que passaram em concursos públicos e são regidos pelo respectivo “estatuto”. Os maiores parasitas estão entre os chamados “cargos de confiança”, de livre nomeação dos políticos, que são “milhões”, e entre os chamados “agentes políticos”, constituídos pelos parlamentares das três esferas da Federação (União,Estados,e Municípios),magistrados, procuradores, e  diversas  outras categorias funcionais. [atualizando: cumpre lembrar que os magistrados, procuradores - em síntese: MEMBROS do MP e do Poder Judiciário - fazem concurso público para ingresso na instituição.
A única função que não exige concurso público, que não exige que o indicado, nomeado, tenha formação na área para a qual foi indicado (no caso, bacharel em direito) é o de ministro do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
Por uma suprema ironia se exige do indicado o notório saber jurídico - que é aferido em uma sabatina realizada pelo Senado Federal, com grande componente político -  e reputação ilibada.
Tanto que um cidadão que passe na sabatina e tenha reputação ilibada, pode ser nomeado ministro do STF, mesmo que tenha sido reprovado em concurso público para juiz de primeira instância.] 
 
Porém Guedes também omitiu que ele próprio deve  ser  considerado um grande parasita, incluído entre  os donos  dos meios de produção, entre os  “capitalistas”, ”patrões”,já que a sua origem liga-se aos banqueiros ,aos rentistas, aos usurários,que vivem da exploração da  usura,do dinheiro.  Guedes,portanto,tem a sua origem lá  no “capital financeiro”,que também pode ser considerado,dentre os “capitais”,o  “capital parasita”, se comparado ao capital industrial,ou fundiário (exploração da terra),dentre outros, e que efetivamente produzem riquezas  e bens diversos para a sociedade. Guedes, portanto, não tem nenhuma moral para chamar quem quer que seja de “parasita”.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo







sexta-feira, 29 de março de 2019

Encantador de Burros

Teve pífia repercussão na mídia vinculada à “esquerdopatia” a condenação por danos morais do Promotor de Justiça Cassiano Roberto Conserino, no montante de 60 mil reais, conforme sentença da 3ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, por ter  este publicado no seu perfil do facebook que o ex-Presidente Lula seria um “encantador de burros”.

Com absoluta certeza essa sentença, embora aparentemente  “prestigiando” o ex-Presidente Lula, ao contrário do que seria de se esperar, teve que ser “abafada” no nascedouro  por essa  mesma mídia em virtude do medo que a sua eventual amplificação poderia resultar num “tiro pela culatra”, ou seja, suscitar uma ampla  discussão na opinião pública, que certamente concordaria e até reforçaria a afirmação do promotor condenado. Pessoalmente considero verdadeira a sua afirmação.

E também considero que o juiz errou “redondamente” ao prolatar a sua sentença. O promotor  nem mesmo  insinuou que Lula seria “burro”. “Burros” seriam os que acreditavam nas suas “baboseiras” políticas e votavam nele. Esse foi o sentido dado  a essa expressão pelo promotor no seu perfil do “face”. Lula seria só o “encantador” (de burros), não o “burro” propriamente dito.

Na verdade Lula pode ter todos os defeitos que se possa imaginar numa pessoa.. Mas “burro”, com certeza, ele não é. “Burro” é quem pensa que ele é “burro”. Se ele não fosse um “baita” esperto, jamais teria chegado à condição de um semideus na política, evidentemente para  os seus “burros”. Aristóteles (em “Política”) classificava as formas de governo em  PURAS e  IMPURAS. Dentro das formas PURAS, estariam a MONARQUIA (governo de um só),a  ARISTOCRACIA (governo dos melhores) e a DEMOCRACIA (governo do povo). Nas formas  IMPURAS, que seriam, respectivamente, formas corrompidas de cada uma das formas puras, se situariam a TIRANIA, a OLIGARQUIA e a DEMAGOGIA.

Mais tarde, o geógrafo e historiador grego  POLÍBIO (203 a.C-120 a.C) substituiu a “demagogia” preconizada por  Aristóteles, pela OCLOCRACIA, que seria a corrupção da “democracia” ,com uma série  de outros vícios somados à "demagogia”.Na visão de Políbio, a maior degeneração do SISTEMA ELEITORAL da democracia  estaria na ausência de virtudes democráticas, despolitização e ignorância  dos eleitores, sempre em proveito dos patifes que se infiltram na política para enganar o povo e só buscar o próprio interesse.
 
Segundo essa ótica, o Brasil estaria vivendo na democracia ou na oclocracia?
A “democracia” do Brasil de hoje tem muita a ver com a da Grécia Antiga do Séc. 5 a.C, que foi o período mais brilhante da civilização helênica, com as guerras vitoriosas contra os persas e as riquezas e terras conquistadas. Mas a superabundância da riqueza acarretou a CORRUPÇÃO DOS COSTUMES, o abalo das tradições morais e religiosas, e o surto da ambição e do oportunismo.

É nesse ambiente social  degenerado que surgiram os SOFISTAS, antigos mestres de música ,que se tornaram “professores” populares  de filosofia. Eram “homens venais e sem convicções,ávidos de riqueza e de glória que, nessa época de crise para o pensamento grego exploram, em benefício da própria vaidade e cupidez, o estado de espírito criado pelas especulações filosóficas e condições sociais  do tempo”. Os sofistas serviam-se das armas da razão para destruir a própria razão, e sobre as ruinas da verdade, erigir o próprio interesse em norma suprema de ação. Com essa “metodologia” procuravam convencer e corromper a juventude.

Dentre os sofistas merecem destaque  especial  Protágoras (480 a.c-411 a.C),para o qual “o homem é a medida de todas as coisas”, e Górgias(480 a.C-378 a.C), autor de “Do não ser”, onde garante  que “nada existe”. Para combater os males causados pela Escola Sofista, surge SÓCRATES  (469 a.C-399 a.C),com o objetivo de instruir a mocidade  e libertá-la da influência perniciosa sofista.

Mas Sócrates foi acusado pelos seus inimigos de corromper a mocidade. Foi condenado à morte e executado. Teve que beber “cicuta. O “crime” de Sócrates foi jamais ter abdicado de falar a verdade. Na Grécia sofista, falar a verdade era o maior dos crimes, mais grave que matar, estuprar ou roubar.

Portanto o motivo da  condenação do promotor Cassiano certamente teve muita  semelhança com a  condenação de Sócrates:” escrever a verdade”.

 
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net