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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Traficante brasileiro executado na Indonésia chorou até último minuto antes da execução - Até por uma questão de igualdade da Justiça, Gularte e os demais devem ser executados

Brasileiro foi executado na Indonésia sem ninguém para consolá-lo, diz padre

Segundo o religioso, Marco Archer teve que ser arrastado da cela chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção

O brasileiro Marco Archer, fuzilado na Indonésia no mês passado por ter sido preso com cocaína em 2003, não teve o acompanhamento de um padre nos últimos momentos de vida, como acontece com católicos que são condenados à morte no país. Segundo o padre Charles Burrows, que deveria ter confortado o brasileiro, Archer teve que ser arrastado de sua cela chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção. - Ele chorou o tempo todo até os seus últimos minutos. [com certeza o traficante não foi tão chorão quando traficava, colaborando com a disseminação do vicio maldito das drogas.]
 
Ainda de acordo com o relato do padre ao grupo de mídia australiano "Fairfex Media", reproduzida no jornal The Sidney Morning Herald, os guardas foram muito educados, mas por causa de uma confusão ele não teve permissão de acompanhar o brasileiro. - Normalmente, há um momento em que um sacerdote espiritual vai para a frente para consolá-los. Ninguém consolou Marco.

A Indonésia pune com pena de morte o tráfico de drogas. Archer foi o primeiro brasileiro a ser sentenciado à morte no exterior. Ele foi fuzilado em um campo aberto próximo à penitenciária em Cilacap, na Ilha de Java, a 400 quilômetros de Jacarta. Nenhum civil, nem mesmo familiares dos condenados, podem acompanhar a execução.

A sexta-feira, como uma forma de retaliação às negativas do presidente da Indonésia, Joko Widodo, em conceder clemência ao brasileiro Marco Archer, executado em janeiro por tráfico de drogas, Dilma se recusou a receber as credenciais do embaixador do país para começar a trabalhar no Brasil. A falta de uma resposta sobre o caso de Rodrigo Gularte, outro brasileiro na fila do corredor da morte, também teria motivado a atitude da presidente.

A recusa do governo brasileiro fez com que o Ministério das Relações Exteriores da Indonésia chamasse, no sábado, o embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Soares, para entregar uma nota oficial de protesto. No mesmo dia do episódio, a Indonésia chamou o do embaixador do país no Brasil, Toto Ryanto, de volta.

Fonte: O Globo

 [Mais do que nunca a execução de Gularte e demais condenados se impõe, no mínimo:
- pelos fins didáticos que a execução representa para desestimular alguns dos eventuais 'candidatos' a traficantes;
- para demonstrar que a Indonésia não cederá a pressões internacionais, portanto, não recuará da posição de executar traficantes;
- para mostrar que a Justiça da Indonésia cumpre as leis e não favorece nenhum condenado. Doença deve ser considerada como eventual atenuantes, se existente na época do crime.
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO]
 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Governo da Indonésia chama de volta seu diplomata e cobra explicações do Brasil

Dilma se recusou a receber credenciais de embaixador indonésio durante cerimônia no Palácio do Planalto

Em uma forma de retaliação a recusa do presidente indonésio de acatar o pedido de clemência que a presidente Dilma Rousseff fez em favor do brasileiro Marco Archer, executado em janeiro por tráfico de drogas, Dilma se recusou a receber as credenciais do embaixador indonésio para começar a trabalhar no Brasil representando seu país. Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente recebeu hoje as credenciais de cinco novos embaixadores. O diplomata indonésio, Toto Riyanto, chegou a constar da lista dos que seriam recebidos na cerimônia, que ocorreu na manhã desta sexta-feira. - Nós achamos que é importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza de em que condições estão as relações da Indonésia com o Brasil. O que nós fizemos foi atrasar um pouco o recebimento das credenciais, nada mais do que isso - disse Dilma a jornalistas, após a cerimônia.
 A Presidente Dilma Rousseff não recebeu as credenciais do embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto. Ele esteve na cerimônia no Palácio do Planalto nesta sexta-feira, mas deixou o local sem ser recebido - André Coelho / Agência O Globo

Em retaliação ao tratamento dado ao embaixador da Indonésia, o governo daquele país convocou o embaixador brasileiro para dar explicações. Como forma de protesto, o governo da Indonésia também decidiu chamar de volta ao país Toto Riyanto.  Marco Archer foi executado na Indonésia no dia 17 de janeiro, apesar do pedido de clemência feito pelo governo brasileiro. A presidente telefonou para o presidente indonésio Joko Widodo. Na ocasião, ela afirmou ao colega que no Brasil não há pena de morte, e que o fuzilamento do brasileiro causaria comoção e estremeceria as relações entre Brasil e Indonésia.

Outro brasileiro aguarda no corredor da morte na Indonésia. O nome de Rodrigo Gularte, condenado por tráfico de drogas, consta numa lista divulgada pelo governo indonésio no início do mês. Diagnosticado com esquizofrenia, o brasileiro pode ter sua sentença suspensa.

Na quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores informou que um representante da Embaixada do Brasil em Jacarta entregará em mãos uma carta ao diretor da Penitenciária Passar Putih, onde Gularte está preso, solicitando a transferência do brasileiro para um hospital psiquiátrico na cidade de Yogyakarta. Gularte, de 42 anos, está preso desde 2004. 

Um laudo feito por um grupo de cinco médicos e assinado por um psiquiatra da rede pública da Indonésia já havia confirmado o estado de saúde do brasileiro. Mas de acordo com o jornal “The Jakarta Post”, a Procuradoria-Geral do país decidiu considerar uma “segunda opinião” de especialistas sobre o caso, antes de tomar a decisão definitiva. A legislação local determina que o condenado tenha que estar plenamente ciente da aplicação da pena.

A Indonésia adiou a execução de sete estrangeiros, incluindo o brasileiro, e quatro indonésios prevista para este mês, alegando problemas logísticos na prisão da Ilha de Nusakambangan, onde ocorrerá o fuzilamento. No entanto, segundo o jornal indonésio, os atrasos se devem aos pedidos de clemência feitos pelo Brasil e pela Austrália, que têm dois cidadãos condenados à morte: Myuran Sukumaran, de 33 anos, e Andrew Chan, de 31. Todos tiveram o pedido de clemência negado pelo presidente indonésio, Joko Widodo, e a nova data ainda não foi marcada.

Fonte: O Globo
 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Pena de morte será cumprida. Indonésia, acertadamente, ignora Dilma por uma semana e por fim nega pedido de clemência

Em conversa com Dilma, presidente indonésio nega clemência a brasileiro

Marco Archer Cardoso Moreira deve ser executado à meia-noite de domingo no país asiático. Ele foi condenado por tráfico internacional de cocaína em 2004

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou o pedido de clemência feito por Dilma Rousseff em favor do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, que foi condenado à morte e deve ser executado no país asiático. Dilma conversou com o líder indonésio por telefone nesta sexta-feira e pediu que a decisão fosse revista. Mas o presidente alegou que o processo respeitou as leis do país e que não há razão para cancelar a aplicação da pena.

Com a recusa, Marco Archer  condenado por tráfico de drogas – deve ser mesmo executado por um pelotão de fuzilamento à 0h de domingo no horário local, 15 horas do sábado no horário de Brasília.
O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte na Indonésia (Reprodução/Facebook /VEJA) 

Segundo o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio TOP TOP Garcia, o presidente indonésio não aceitou rever a pena de outro brasileiro, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também sentenciado à pena de morte por tráfico de drogas. "Não houve sensibilidade por parte do governo da Indonésia para o pedido de clemência do governo brasileiro não só para Marcos Archer como também para Rodrigo Muxfeldt", afirmou Garcia.

Marco Aurélio TOP TOP Garcia disse que episódio deve ter influência sobre as relações diplomáticas entre Brasil e Indonésia: "A presidente lamentou profundamente essa posição do governo indonésio e chamou atenção para o fato de que essa decisão cria uma sombra nas relações dos dois países", disse ele. Garcia disse que conversou com o chanceler Mauro Vieira nesta sexta e que todas as alternativas de retaliação estão sendo estudadas. [comentário estúpido do babaca do TOP TOP. A vida de um traficante não vale nada e será assim que o assunto será considerado e encerrado.]
 
Marco Archer foi condenado à pena de morte em 2004, depois de ser preso com 13 quilos de cocaína. Todos os recursos judiciais apresentados pela defesa do brasileiro foram negados. Nos últimos anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou duas cartas ao governo da Indonésia pedindo clemência; Dilma Rousseff mandou outras quatro. As autoridades do país asiático nunca demonstraram a intenção de rever a pena aplicada.

Tolerância zero O atual governante do país, Joko Widodo, assumiu a presidência em outubro e implantou uma política de tolerância zero para traficantes, prometendo executar os condenados por esse tipo de crime. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte. "Mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes", relatou à imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral da Indonésia, sobre as execuções. 

A postura do governante indonésio foi criticada pela Anistia Internacional (AI). “Só 10% dos países recorrem a execuções e a tendência é decrescente desde o fim da II Guerra Mundial. É inaceitável que o governo da Indonésia manipule a vida de dois brasileiros para fins de propaganda de sua política de segurança pública”, disse Atila Roque, diretor-executivo da AI.

“Mereço mais uma chance”, diz brasileiro condenado na Indonésia

Amigo diz que brasileiro 'sempre teve um otimismo muito grande, até exagerado'. A execução está marcada para este sábado [todo bandido sempre alega inocência ou que merece mais uma chance.]
"Estou ciente de que cometi um erro gravíssimo, mas mereço mais uma chance, porque todo mundo erra”. Com essas palavras, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira fez um pedido por sua vida, dias antes da data marcada para sua execução por fuzilamento na Indonésia. 

Na gravação, o brasileiro condenado à pena de morte em 2004 depois de ser preso com 13 quilos de cocaína demonstra arrependimento e diz estar passando por um momento difícil. “É um momento muito difícil pra mim. Estou sofrendo. Peço às autoridades que zelem pelo meu caso”.

Ele afirma que tem o desejo de ensinar os jovens a não cometerem o mesmo erro que ele ao se envolver com drogas. “Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para os jovens que estão pensando em se envolver com drogas (...) Quero voltar para o meu país, pedir perdão a toda a minha nação e ensinar para os jovens que a droga só leva a dois caminhos: ou a prisão ou à morte”.

O brasileiro afirma manter as esperanças de que “sua estrela vai brilhar mais uma vez”. “Vou lutar até o fim. Porque a minha vida não pode acabar dessa maneira dramática, eu sendo fuzilado aqui na indonésia”.

'Otimismo muito grande' – O depoimento, gravado na terça-feira, foi publicado na internet pelo cineasta Marcos Prado, que está fazendo um documentário sobre a história. Em entrevista ao site de VEJA, o cineasta contou que o brasileiro "tinha muita esperança em conseguir o perdão". “Ele sempre teve um otimismo muito grande, até exagerado, costumava dizer que tinha sete vidas e que ia sobreviver a mais essa, assim como nas vezes anteriores em que esteve à beira da morte nos acidentes que sofreu voando de asa delta”.

A execução de Moreira está marcada para a tarde deste sábado, pelo horário de Brasília. Nesta sexta, o Itamaraty informou que o presidente indonésio, Joko Widodo, negou um pedido de clemência feito por Dilma Rousseff.

Widodo assumiu a presidência em outubro e implantou uma política de tolerância zero para traficantes, prometendo executar os condenados por esse tipo de crime. Ele tem apoio da população, amplamente favorável à pena de morte.
 
 Fonte: Revista Veja