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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Brasileiro cantou e não quis usar venda antes de execução

Caixões de oito fuzilados foram levados para funerária em Jacarta; Rodrigo Gularte vai ser enterrado no Brasil

Pouco antes de amanhecer nesta quarta-feira na Indonésia, os corpos do brasileiro Rodrigo Gularte, 42, e de outros sete condenados por tráfico executados na tarde desta terça-feira foram trazidos da ilha Nusakambangan para Cilacap, em caixões brancos, alguns deles bordados. Angelita Muxfeldt, prima de Gularte e que está desde fevereiro na Indonésia, chorava muito enquanto era conduzida pelo padre Charlie Burrows, que abria caminho em meio à multidão. Segundo informações da agência AFP, uma pastora que acompanhou um dos presos em seus últimos momentos disse que os condenados se comportaram com “força e dignidade” até o fim.

O caixão de Gularte foi levado do porto de Cilacap para uma casa funerária em Jacarta, onde uma breve cerimônia foi realizada. Angelita, desolada, tocou o caixão do primo durante vários momentos. Ela cuidará dos trâmites para trazer o corpo ao Brasil. Nos minutos que antecederam à execução, os oito condenados recusaram ter os olhos vendados e optaram por encarar o pelotão de fuzilamento, de acordo com informações da AFP. Eles entoaram cânticos religiosos, como “Amazing Grace”, segundo uma testemunha da execução, até o pelotão começar a disparar nos presos atados em postes. Um grupo de pessoas que se reuniu na cidade portuária de Cilacap - que dá acesso à ilha de Nusakambangan - segurava velas acesas e também cantava “Amazing Grace”.

Angelita acompanhou os disparos da execução à distância, ao lado do encarregado de negócios do Brasil em Jacarta, Leonardo Carvalho Monteiro, maior autoridade brasileira na Indonésia. O fuzilamento ocorreu por volta de 0h25 (horário local, 14h25m em Brasília).
Segundo a BBC Brasil, durante o encontro final com parentes, Gularte deixou um recado para a família:"Daqui irei para o céu e ficarei na porta esperando por vocês", declarou o brasileiro, de acordo com o encarregado de negócios do Brasil em Jacarta.
 
O corpo de Rodrigo Gularte será trazido ao Brasil e enterrado em Curitiba. O pedido foi feito pelo próprio Gularte, em seus últimos dias na prisão. Ainda não há data prevista para o traslado do corpo da Indonésia para o Brasil. A mãe de Gularte, Clarisse, recebeu a notícia da morte do filho em seu apartamento, acompanhada de parentes. Desde que soube que o filho seria executado, Clarisse ficou com a saúde debilitada.

Além de Rodrigo Gularte foram executados dois australianos, quatro africanos e um indonésio. A filipina Mary Jane Veloso foi poupada pouco antes da execução. Logo que chegou ao porto de Cilacap, o corpo do indonésio Zainal Abidin foi enterrado em um cemitério próximo.


domingo, 26 de abril de 2015

Indonésia é um país soberano e tem o DIREITO de ignorar apelos e executar os condenados

Indonésia recebe pedidos de clemência de parentes de condenados à morte

Advogado de brasileiro diz que vai recorrer de decisão na segunda-feira [recorrer para quem? para o Papa? o traficante Gularte queria vida mole e por isso se envolveu com o tráfico. Agora, mesmo que tenha adoecido, não tem direito a perdão,  já que quando da prática dos crimes e do julgamento sua saúde mental era perfeita. Queria boa vida, na moleza, sem trabalho e desgraçando a vida de outros.]

Parentes de condenados no corredor da morte na Indonésia fizeram apelos emocionais por misericórdia neste domingo, somando suas vozes às de governos estrangeiros e das Nações Unidas. A Indonésia informou que será executado nos próximos dias, possivelmente já na terça-feira, um grupo de condenados por tráfico de drogas de países como o Brasil, Gana, Nigéria, Filipinas e Austrália.

Neste domingo, Angelita Muxfeldt, prima do brasileiro Rodrigo Gularte, falou aos jornalistas da imprensa internacional sobre o estado mental do parente. Ela visitou o brasileiro e apresentou às autoridades indonésias atestados médicos que comprovam que ele sofre de esquizofrenia. Ao lado do advogado indonésio Ricky Gunawan, Angelita também pediu a suspensão da execução.

O advogado disse que na segunda-feira vai apresentar um recurso contra a decisão pela execução e apresentará novos laudos médicos. Ele disse que também esteve com Gularte para falar de sua defesa, mas que ele “não entende a situação”, pois seu estado mental não permite. De acordo com a BBC Brasil, o advogado de Rodrigo Gularte disse ainda que o paranaense rejeitou neste domingo fazer seus três últimos pedidos.

Neste domingo, os pedidos de clemência dos condenados foram dirigidos ao presidente Joko Widodo, cuja determinação em lidar duramente com esses crimes ganhou apoio popular em seu país. Ele retomou as execuções em 2013, após de um hiato de cinco anos. Seis execuções já foram realizadas neste ano.

O procurador-geral da Indonésia confirmou que os condenados receberam os avisos de que seriam executados, e que poderiam enfrentar um pelotão de fuzilamento após 72 horas do aviso. Os condenados estão na ilha-prisão de Nusakambangan. A execução deve ocorrer, apesar de apelos por clemência de última hora do governo australiano e outros.

Meu cliente acaba de receber uma carta de notificação de que, em 72 horas, haverá uma execução — disse no sábado Utomo Karim, advogado do condenado nigeriano, acrescentando que outros seis presos também foram informados de que a contagem regressiva para a execução tinha começado. — Não há nenhuma data específica para a execução, mas as famílias vão ter prazo para visitar Nusakambangan até terça-feira, 14h. Isso pode significar que será realizada mais tarde na terça-feira, provavelmente à noite ou depois da meia-noite.
  A ministra das Relações Internacionais australiana, Julie Bishop, disse que a Indonésia tinha notificado seu governo de que a execução dos dois australianos seria "agendada em breve".

Fonte: O Globo

 


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Traficante brasileiro executado na Indonésia chorou até último minuto antes da execução - Até por uma questão de igualdade da Justiça, Gularte e os demais devem ser executados

Brasileiro foi executado na Indonésia sem ninguém para consolá-lo, diz padre

Segundo o religioso, Marco Archer teve que ser arrastado da cela chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção

O brasileiro Marco Archer, fuzilado na Indonésia no mês passado por ter sido preso com cocaína em 2003, não teve o acompanhamento de um padre nos últimos momentos de vida, como acontece com católicos que são condenados à morte no país. Segundo o padre Charles Burrows, que deveria ter confortado o brasileiro, Archer teve que ser arrastado de sua cela chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção. - Ele chorou o tempo todo até os seus últimos minutos. [com certeza o traficante não foi tão chorão quando traficava, colaborando com a disseminação do vicio maldito das drogas.]
 
Ainda de acordo com o relato do padre ao grupo de mídia australiano "Fairfex Media", reproduzida no jornal The Sidney Morning Herald, os guardas foram muito educados, mas por causa de uma confusão ele não teve permissão de acompanhar o brasileiro. - Normalmente, há um momento em que um sacerdote espiritual vai para a frente para consolá-los. Ninguém consolou Marco.

A Indonésia pune com pena de morte o tráfico de drogas. Archer foi o primeiro brasileiro a ser sentenciado à morte no exterior. Ele foi fuzilado em um campo aberto próximo à penitenciária em Cilacap, na Ilha de Java, a 400 quilômetros de Jacarta. Nenhum civil, nem mesmo familiares dos condenados, podem acompanhar a execução.

A sexta-feira, como uma forma de retaliação às negativas do presidente da Indonésia, Joko Widodo, em conceder clemência ao brasileiro Marco Archer, executado em janeiro por tráfico de drogas, Dilma se recusou a receber as credenciais do embaixador do país para começar a trabalhar no Brasil. A falta de uma resposta sobre o caso de Rodrigo Gularte, outro brasileiro na fila do corredor da morte, também teria motivado a atitude da presidente.

A recusa do governo brasileiro fez com que o Ministério das Relações Exteriores da Indonésia chamasse, no sábado, o embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Soares, para entregar uma nota oficial de protesto. No mesmo dia do episódio, a Indonésia chamou o do embaixador do país no Brasil, Toto Ryanto, de volta.

Fonte: O Globo

 [Mais do que nunca a execução de Gularte e demais condenados se impõe, no mínimo:
- pelos fins didáticos que a execução representa para desestimular alguns dos eventuais 'candidatos' a traficantes;
- para demonstrar que a Indonésia não cederá a pressões internacionais, portanto, não recuará da posição de executar traficantes;
- para mostrar que a Justiça da Indonésia cumpre as leis e não favorece nenhum condenado. Doença deve ser considerada como eventual atenuantes, se existente na época do crime.
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO]
 

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

PENA DE MORTE – Mais uma vez Justiça será feita na Indonésia. Precisamos implantar a pena de morte, a de prisão perpétua e a de prisão com trabalhos forçados no Brasil



Brasileiro condenado na Indonésia deve ser executado em fevereiro
O nome de Rodrigo Gularte aparece numa lista com outras dez pessoas que estão no corredor da morte. A data exata ainda não foi divulgada
Após ter seus pedidos de clemência negado, o nome do brasileiro Rodrigo Gularte apareceu numa lista de prisioneiros que serão executados divulgada pelo governo indonésio, na última quarta-feira. De acordo com o jornal The Jakarta Post, as autoridades já começaram a preparar a prisão na ilha de Nusakambangan, em Cilacap, onde deve ocorrer a execução, em fevereiro. A data exata, no entanto, ainda não foi divulgada.  - Nós estamos muito prontos. Agora é apenas uma questão de pressionar o botão - disse o Ulung Sampurna Jaya, chefe da polícia de Cilacap ao Jakarta Post.

Gularte é conduzido por policiais no dia de sua prisão - Dita Alangkara / AP Photo/Dita Alangkara/5-8-2004

A informação de que o governo indonésio pretende executar mais 11 prisioneiros foi passada pela Procuradoria Geral do país ao parlamento durante uma reunião que aconteceu na quarta-feira. No encontro não foram passados outros detalhes, apenas que ainda está sendo decidida a data e o local exato onde ocorrerá a execução. Além do brasileiro, a lista inclui cidadãos (?) da Austrália, França, Filipinas, Gana e Espanha.

A família de Rodrigo Gularte, preso em 2004 tentando entrar no país com 6 quilos de cocaína dentro de pranchas de surfe, tenta impedir a execução do brasileiro. Em entrevista ao "Fantástico" da TV Globo, Angelita Gularte, prima dele, disse por e-mail que o brasileiro está enlouquecendo na prisão, onde recebe a visita constante de médicos e religiosos  [certamente com a execução ele ficará curado da loucura; afinal, entre os efeitos colaterais da morte está a cura de todas as doenças.] Ela tenta um laudo de autoridades da Indonésia constatando que o primo sofre de esquizofrenia, que o livraria do fuzilamento. 

O governo brasileiro tem pouca esperança de ver revertida a condenação de Rodrigo Gularte. Oficialmente, o governo Dilma Rousseff continuará tentando evitar a morte de Gularte. Nos bastidores, no entanto, as autoridades já perderam a fé nessa possibilidade, já que o último pedido de clemência de Rodrigo foi negado.

No início do mês o governo indonésio executou o brasileiro Marco Archer, condenado em 2004 por tentar entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de uma asa-delta. Na ocasião, ele confessou ter recebido US$ 10 mil dólares para levar a droga do Peru, com conexão em São Paulo. Ele foi o primeiro brasileiro executado no exterior. Logo após a execução o Ministério das Relações Exteriores entregou ao embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto, uma nota de repúdio pela execução e por terem sido ignorados os pedidos de clemência e os apelos feitos pelo governo brasileiro. [o papel utilizado na ‘nota de repúdio’ certamente será útil em Cuba ou Venezuela, países que sofrem uma falta crônica de papel higiênico.]

Prasetyo apenas informou que as execuções devem ocorrer na ilha isolada de Nusakambangan, considerada um “local ideal”, devido a medidas de segurança.  Além do pedido de indulto de Gularte, o presidente Joko Widodo rejeitou os pedidos de dois australianos - que estão no corredor da morte há quase 10 anos -, um francês, um nigeriano, um ganense, um filipino e quatro indonésios, informou a promotoria de Jacarta.  "A promotoria recebeu as cópias oficiais do decreto presidencial que rejeita os pedidos de indulto de 11 condenados à morte", afirmou à AFP Tony Spontana, porta-voz da justiça. "O gabinete do procurador-geral tem agora 11 condenados no corredor da morte prontos para a execução", completou.

Dezenas de indonésios e estrangeiros condenados à pena capital por tráfico de drogas estão no corredor da morte na Indonésia, um país com uma das legislações de combate às drogas mais severas do mundo. As execuções de janeiro foram as primeiras desde a chegada ao poder, em outubro do ano passado, do presidente Widodo, que desta maneira colocou em prática o discurso intransigente da campanha eleitoral. "Não haverá clemência para os narcotraficantes", afirmou Widodo pouco depois de assumir o cargo. "Todos os dias, 50 pessoas morrem por causa das drogas", completou.

Fonte: AFP 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Repórter da TV Globo tem passaporte apreendido na Indonésia

Após 11 anos preso, Marco Archer é executado na Indonésia

Instrutor de voo foi o primeiro brasileiro a ser condenado à morte no exterior

Márcio Gomes foi abordado pelas autoridades em Cilacap. O repórter e o cinegrafista que o acompanha já foram liberados.

O repórter da TV Globo Márcio Gomes teve seu passaporte apreendido neste sábado (17) pelas autoridades de Cilacap, na Indonésia. Cilacap fica próximo à ilha onde fica a penitenciária em que o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi executado na tarde deste sábado, no horário de Brasília - madrugada deste domingo no horário local. 
Márcio Gomes e o cinegrafista que o acompanha na Indonésia foram liberados pelas autoridades, assim como seus equipamentos, mas os passaportes continuam retidos. A embaixada brasileira está auxiliando a equipe da TV Globo na liberação dos passaportes. O Itamaraty disse que está cuidando do caso e que os dois não correm riscos.

Marco Archer era instrutor de voo livre e foi preso ao tentar entrar na Indonésia, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A droga foi descoberta pelo raio-x, no Aeroporto Internacional de Jacarta. O brasileiro conseguiu fugir do aeroporto, mas foi preso duas semanas depois. A Indonésia pune com pena de morte o tráfico de drogas. Outro brasileiro aguarda no corredor da morte da Indonésia, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, também por tráfico de cocaína. Nesta sexta-feira (16), a presidente Dilma Rousseff fez um apelo por telefone ao governante da Indonésia, Joko Widodo, para poupar a vida dos brasileiros condenados à morte, mas não foi atendida.

Widodo respondeu que não poderia reverter a sentença de morte imposta a Archer, “pois todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme a lei indonésia e aos brasileiros foi garantido o devido processo legal”, segundo nota da Presidência.

O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio TOP TOP Garcia, informou que o governo brasileiro pediu ajuda ao Papa Francisco contra a condenação à morte do brasileiro. “Fiz chegar à representação da Santa Sé no Brasil um pequeno dossiê sobre o caso e me foi assegurado que isso seria enviado à Secretaria de Estado do Vaticano para que sua Santidade pudesse interceder em favor de uma atitude de clemência do governo indonésio”, disse.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou uma carta ao chefe do Ministério Público da Indonésia para pedir que o governo daquele país adie por oito semanas a execução do brasileiro Marco Archer, condenado à morte por tráfico de drogas.
Segundo a PGR, o adiamento por oito semanas daria ao Ministério Público do Brasil e ao da Indonésia um tempo mínimo para tentar uma cooperação entre os dois países que alivie a situação dos brasileiros e também leve a um acordo mais amplo para solução de futuros casos semelhantes. [acordo mais amplo = impunidade geral para traficantes brasileiros presos na Indonésia. Esperamos que o governo daquele país não responda sequer ao procurador-geral.]

Fonte: G 1