Brasileiro foi executado na Indonésia sem ninguém para consolá-lo, diz padre
Segundo o religioso, Marco Archer teve que ser arrastado da cela chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção
O brasileiro Marco Archer, fuzilado na Indonésia no mês passado por ter
sido preso com cocaína em 2003, não teve o acompanhamento de um padre
nos últimos momentos de vida, como acontece com católicos que são
condenados à morte no país. Segundo o padre Charles Burrows, que deveria
ter confortado o brasileiro, Archer teve que ser arrastado de sua cela
chorando, pedindo ajuda, e não recebeu a extrema-unção. - Ele chorou o tempo todo até os seus últimos minutos. [com certeza o traficante não foi tão chorão quando traficava, colaborando com a disseminação do vicio maldito das drogas.]
Ainda de acordo com o relato do padre ao grupo de mídia australiano "Fairfex Media", reproduzida no jornal The Sidney Morning Herald, os guardas foram muito educados, mas por causa de uma confusão ele não teve permissão de acompanhar o brasileiro. - Normalmente, há um momento em que um sacerdote espiritual vai para a frente para consolá-los. Ninguém consolou Marco.
A Indonésia pune com pena de morte o tráfico de drogas. Archer foi o
primeiro brasileiro a ser sentenciado à morte no exterior. Ele foi
fuzilado em um campo aberto próximo à penitenciária em Cilacap, na Ilha
de Java, a 400 quilômetros de Jacarta. Nenhum civil, nem mesmo
familiares dos condenados, podem acompanhar a execução.
A sexta-feira, como uma forma de retaliação às negativas do presidente da Indonésia, Joko Widodo, em conceder clemência ao brasileiro Marco Archer, executado em janeiro por tráfico de drogas, Dilma se recusou a receber as credenciais do embaixador do país para começar a trabalhar no Brasil. A falta de uma resposta sobre o caso de Rodrigo Gularte, outro brasileiro na fila do corredor da morte, também teria motivado a atitude da presidente.
A recusa do governo brasileiro fez com que o Ministério das Relações Exteriores da Indonésia chamasse, no sábado, o embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Soares, para entregar uma nota oficial de protesto. No mesmo dia do episódio, a Indonésia chamou o do embaixador do país no Brasil, Toto Ryanto, de volta.
Fonte: O Globo
[Mais do que nunca a execução de Gularte e demais condenados se impõe, no mínimo:
- pelos fins didáticos que a execução representa para desestimular alguns dos eventuais 'candidatos' a traficantes;
- para demonstrar que a Indonésia não cederá a pressões internacionais, portanto, não recuará da posição de executar traficantes;
- para mostrar que a Justiça da Indonésia cumpre as leis e não favorece nenhum condenado. Doença deve ser considerada como eventual atenuantes, se existente na época do crime.
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO]
A sexta-feira, como uma forma de retaliação às negativas do presidente da Indonésia, Joko Widodo, em conceder clemência ao brasileiro Marco Archer, executado em janeiro por tráfico de drogas, Dilma se recusou a receber as credenciais do embaixador do país para começar a trabalhar no Brasil. A falta de uma resposta sobre o caso de Rodrigo Gularte, outro brasileiro na fila do corredor da morte, também teria motivado a atitude da presidente.
A recusa do governo brasileiro fez com que o Ministério das Relações Exteriores da Indonésia chamasse, no sábado, o embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Soares, para entregar uma nota oficial de protesto. No mesmo dia do episódio, a Indonésia chamou o do embaixador do país no Brasil, Toto Ryanto, de volta.
Fonte: O Globo
[Mais do que nunca a execução de Gularte e demais condenados se impõe, no mínimo:
- pelos fins didáticos que a execução representa para desestimular alguns dos eventuais 'candidatos' a traficantes;
- para demonstrar que a Indonésia não cederá a pressões internacionais, portanto, não recuará da posição de executar traficantes;
- para mostrar que a Justiça da Indonésia cumpre as leis e não favorece nenhum condenado. Doença deve ser considerada como eventual atenuantes, se existente na época do crime.
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO]
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