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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Branca de Neve e a caixa de Pandora da lacração - VOZES

Vozes - Luciano Trigo

Hollywood resolveu filmar uma nova versão, live action (com atores), da história da Branca de Neve e dos Sete Anões, imortalizada na animação de Walt Disney de 1937 (por sua vez inspirada em um conto dos Irmãos Grimm de 1812).

Pois bem, para o papel principal foi escalada uma atriz “latina”, Rachel Zegler. “Latina”, no miscigenado Brasil, não quer dizer muita coisa, mas nos Estados Unidos é considerada uma etnia à parte. Imagino que, ao escalarem uma atriz de origem colombiana para o papel de Branca de Neve, os produtores devem ter imaginado que iam ganhar o Oscar da lacração: “Vejam como somos ousados, virtuosos e politicamente corretos! Escalamos uma atriz latina – latina! – para interpretar a Branca de Neve! Esse filme vai bombar!”

Mas eles esqueceram um pequeno detalhe: os anões.

Uma vez aberta, a caixa de Pandora da lacração identitária liberta forças que rapidamente saem do controle. O problema é que, inevitavelmente, essas forças entram em rota de colisão umas com as outras, porque cada grupo identitário que se vê com direitos diferenciados olha para os demais como inimigos em potencial. Em um mundo dividido em grupos que competem por privilégios e se ofendem facilmente, jamais será possível agradar a todos.

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Quem com lacre lacra com lacre será lacrado. A Branca de Neve latina foi concebida para agradar e dar representatividade à comunidade latina nos Estados Unidos, mas a própria ideia de refilmar o conto de fadas pareceu inconcebível para a comunidade dos anões – ou, ao menos, para um anão muito representativo, o ator Peter Dinklage, que ficou famoso como o Tyrion Lannister da série “Game of Thrones”.

Em uma entrevista, nesta semana, Dinklage se mostrou chocado com o projeto da refilmagem da Branca de Neve:  “Literalmente sem querer ofender ninguém, mas fiquei um pouco surpreso: eles ficaram muito orgulhosos de escalar uma atriz latina como Branca de Neve – mas ainda estão contando a história de Branca de Neve e dos Sete Anões… Não faz sentido para mim. Querem ser progressistas, mas ainda filmam aquela história retrógrada sobre sete anões vivendo juntos em uma caverna?”

Pois é, coisas que pareceriam impensáveis ou simplesmente ridículas 10 anos atrás hoje são rotineiras – e ai de quem estranhar: será imediatamente julgado, condenado e esfolado nos tribunais de justiça sumária das redes sociais. Uma dessas coisas é um ator anão, que ficou famoso interpretando um personagem anão, achar ruim refilmarem a história da Branca de neve e dos sete anões.

Aliás, Tyrion Lannister era um personagem cínico, misógino, machista, preconceituoso e politicamente incorreto ao extremo – muito pior como ser humano que qualquer um dos Sete Anões. Tyrion era um personagem de ficção. Atchim, Dengoso, Dunga, Feliz, Mestre, Soneca e Zangado também são personagens de ficção, que já encantaram crianças de muitas gerações. Mas, por ser anão, Peter Dinklage julga ter autoridade moral para censurar e proibir a refilmagem de um conto de fadas.

O problema não acaba aí. A Disney julgou necessário responder às críticas de Dinklage mas respondeu de uma forma que deve ter feito seu fundador, Walt, se revirar no túmulo. Pagando pedágio para a lacração, a gigante do entretenimento se apressou a divulgar que a nova versão dos Sete Anões “fugirá dos estereótipos da animação original” (oi?) e que terá consultoria de “membros da comunidade do nanismo”. Já se fala que os anões serão substituídos por um grupo de “criaturas mágicas”...

Que estereótipos seriam esses? A Disney não explicou. O que fica claro é que a nova versão da Branca de Neve representará mais um passo no perigoso projeto de reeditar o passado que parece mover o fascismo identitário – projeto que conta com o apoio incondicional da academia e da grande mídia, principais patrocinadores da cultura do cancelamento.

Mas, superado o problema com os anões, nada impede que o filme seja cancelado por outros grupos. Por exemplo, que história é essa de uma mulher depender do beijo de um príncipe encantado para acordar do feitiço? Trata-se claramente de um estereótipo heteronormativo e machocêntrico e tem tudo para desagradar às feministas. Talvez a Disney resolva também excluir o príncipe e o beijo da história.

Luciano Trigo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

terça-feira, 7 de maio de 2019

Narcoterrorismo chega à fronteira do Brasil


Ameaças na fronteira

Forças Armadas brasileiras tentam reforçar a vigilância

 O Exército de Libertação Nacional da Colômbia, a maior organização narcoterrorista em atividade na América do Sul, consolidou o domínio de cidades, áreas de mineração e de agricultura na região sul da Venezuela, num raio de 500 km da fronteira com o Brasil, em zonas próximas dos postos do Exército em Cucui (AM) e Urimatã (RR). Forças Armadas brasileiras tentam reforçar a vigilância numa região de 2,1 mil km, floresta densa e inúmeros rios.

O narcoterrorismo de origem colombiana se expande rapidamente pelo território da Venezuela em meio ao colapso institucional do país. Serviços de informação de Colômbia, Brasil e Estados Unidos têm confirmação de acampamentos de tropas e emissoras clandestinas de rádio (FMs 97.7; 95.5; 90.1; 105.5, e 97.4) em pelo menos dez dos 23 estados venezuelanos.

O governo Nicolás Maduro adotou o ELN e outros grupos narcoterroristas colombianos (dissidentes das Farc, Rastrojos e Águilas Negras, entre outros) como “forças auxiliares” de defesa nacional. Com auxílio do ex-vice-presidente Tareck El Aissami, abrigou em Bolívar um núcleo armado do Hezbollah, do Líbano. Na prática, perdeu o controle de partes do território.

O ELN passou a atuar até na distribuição de cestas básicas de alimentos do governo, em caixas de papelão com adesivos da narcoguerrilha ao lado de imagens de Maduro e do falecido Hugo Chávez. Esse programa de comida subsidiada, conhecido como Clap, foi classificado na semana passada pelos EUA como uma operação de lavagem de ativos, coordenada pelo colombiano Álex Saab Morán. Ele foi flagrado numa recente operação de contrabando de sete toneladas de ouro da Venezuela, interceptadas num porto de Uganda, na África. Segundo os EUA, a lavagem era realizada com apoio do Hezbollah na Turquia, no Panamá e em Hong Kong.

Desde janeiro, quando matou 21 pessoas num ataque com carrobomba em Bogotá, o ELN avança na região de Puerto Ayacucho, capital do Amazonas venezuelano, a 500 quilômetros da base militar do Brasil em Cucui (AM). Do lado brasileiro, sobram tensão e medo. [Bolsonaro deve considerar a integridade territorial brasileira mais importante e o risco é maior na área próxima a base militar de Puerto Ayacucho;
assim o ideal é a construção de mais uma base e, simultaneamente, a ampliação da de Cacuí, esquecendo, por enquanto, a Venezuela - por agora, fechar a fronteira com aquele país é mais que suficiente.]

José Casado, jornalista - O Globo 

 

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Polícia aponta três pessoas no carro de assassinos de Marielle, diz TV

[já se tornou recorrente: a cada mês transcorrido do assassinato da vereadora, sempre surgem declarações ou do surgimento de uma testemunha chave, ou identificação da biometria do atirador e agora recursos tecnológicos apontam para mais uma terceira pessoa no carro e foi constatado que as maçanetas e formato da janela do carro clonado são diferentes das de fábrica.
Sempre informações importantes.]  
 
Três pessoas, e não duas como a polícia acreditava inicialmente, estavam no carro de onde partiram os tiros que mataram a vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, na noite do dia 14 de março, segundo a TV Globo, que teve acesso ao inquérito de investigação das execuções. O documento tem milhares de páginas, mas poucas conclusões.

No documento, a Polícia Civil do Rio registra a presença de uma pessoa ao lado do motorista do carros dos assassinos de Marielle. Num primeiro momento, acreditava-se que havia apenas mais uma pessoa no banco de trás. Mas uma câmera instalada no percurso por onde passou a vereadora minutos antes de ser assassinada captou uma imagem de frente do carro do atirador, que foi capaz de detectar a presença de alguém no banco do carona. Os vidros do veículo foram cobertos por uma película escura que dificulta a identificação dos ocupantes. Mas, com recursos tecnológicos, foi possível atestar a presença dessa terceira pessoa.


No inquérito, a Divisão de Homicídios ainda concluiu que o carro utilizado no crime, da marca Cobalt, foi preparado para o assassinato. Uma análise mais detalhada do veículo clonado demonstrou que suas maçanetas pretas são raras e que o formato da janela não coincide com o de outros carros do mesmo tipo. A polícia constatou também que das nove munições utilizadas, oito eram brasileiras e uma era colombiana. O vereador carioca Marcelo Siciliano (PHS) e o ex-PM Orlando Curicica continuam sendo tratados como os principais suspeitos.

IstoÉ 

[COMENTÁRIO:
Fazemos questão de registrar o nosso protesto contra a interferência descabida, desrespeitosa com as autoridades policiais do Brasil  e parcial da 'anistia internacional' , quando levanta dúvidas sobre a competência e interesse das autoridades em elucidar o caso.
Lembramos aquela ONG internacional que os assuntos internos do Brasil devem ser resolvidos pelos brasileiros, não cabendo interferências de ONGs alienígenas. A 'anistia' tem a ousadia de propor que seja criada uma 'comissão' formada por 'especialistas particulares' para monitorar os trabalhos das autoridades que possuem a competência legal para investigar crimes.

Destacamos ainda que por razões que desconhecemos aquela ONG prioriza uma investigação de homicídio, fingindo desconhecer que em um ano mais de 60.000 pessoas foram assassinadas e poucos daqueles assassinatos foram esclarecidos, em sua maioria sequer foram investigados.

Sabe-se que a vida humana tem o mesmo valor - nenhum vida humana vale mais ou menos do que outra - qual o fundamento legal para que a investigação de um homicídio tenha prioridade sobre as demais?

A vida de um senador da República, de um vereador, de um mendigo, de um morador de rua, tem exatamente o mesmo valor.

Quando uma delas é tirada, nada justifica que a investigação daquele caso tenha prioridade sobre as demais.]