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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Bolsonaro exalta auto de resistência, ação de PM com morte e Bolsonaro ataca Venezuela e volta a elogiar Ustra- Terra

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que as mortes cometidas pela polícia durante operações, os chamados autos de resistência, são uma prova de que as forças de segurança estão fazendo o seu trabalho, e defendeu que a legislação seja modificada para que os agentes não tenham medo de executar sua função.

O presidente afirmou, durante cerimônia de lançamento da campanha sobre projeto anticrime compilado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que o "ativismo" em alguns órgãos da Justiça busca cada vez mais transformar os autos de resistência em execução.
"Queremos mudar a legislação para que a lei seja temida pelos marginais, não pelo cidadão de bem", afirmou.
Em sua fala no evento, o ministro Moro defendeu a aprovação do pacote pelo Congresso, dizendo que será uma mensagem clara para a sociedade de que os tempos do "Brasil sem lei e sem Justiça" chegaram ao fim.

Bolsonaro ataca Venezuela e volta a elogiar torturador Ustra

Em discurso, presidente pede para que Brasil não 'flerte com socialismo' e afirma que 'resgatou a honra de grande coronel do Exército' em referência ao primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante a ditadura [sentença de natureza cível que sequer transitou em julgado e que foi extinta pela morte do acusado.]

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 2, que "mais importante" do que "resgatar a liberdade e paz na Venezuela" é colaborar para que países vizinhos não se aproximem daquilo que vive "nosso querido povo venezuelano". "Brasil, peço a Deus. Não flerte mais com o socialismo", disse.  

O presidente afirmou ainda que a Venezuela é "a prova viva" de que as Forças Armadas decidem se haverá ou não "liberdade e democracia". "Quem mantém a ditadura venezuelana são as suas Forças Armadas", disse. 

O presidente discursou em cerimônia sobre a nova fase da Operação Acolhida, que promove assistência a refugiados venezuelanos que migram para o Brasil. No evento, foram assinados dois documentos: um de criação de fundo privado de doações ao programa Acolhida e outro de protocolo de intenções para incentivar municípios a receberem refugiados. 

No discurso, Bolsonaro voltou a elogiar o regime militar brasileiro (1964-1985). Ele afirmou que resgatou a "honra de um grande coronel do Exército", em referência a Carlos Alberto Brilhante Ustra, primeiro militar condenado [?????] por sequestro e tortura durante a ditadura.
O presidente disse ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, presente no evento, que muitos dos críticos do coronel estão presos em Curitiba "graças à sua coragem (de Moro)".

Julia Lindner e Mateus Vargas - Portal Terra, Estadão Conteúdo

 

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Militares venezuelanos desertam e pedem refúgio no Brasil

Dois membros da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela desertaram e pediram refúgio no Brasil, em meio à tensão nas fronteiras por conta da tentativa de entrada de ajuda humanitária.   

Segundo o coronel do Exército brasileiro Georges Feres Kanaan, os dois militares chegaram em Pacaraima na noite deste sábado (23) e estão alojados em um abrigo para refugiados. Eles são os primeiros membros da Guarda Nacional Bolivariana a fugir para o Brasil – a Colômbia contabiliza pelo menos 61 desertores desde sábado.  

“Estamos aqui no posto de triagem da Operação Acolhida, e ontem à noite dois militares da guarda nacional venezuelana se apresentaram como refugiados”, disse Kanaan, coordenador-adjunto da operação de acolhimento de refugiados venezuelanos, ao portal G1.  

Os militares estavam desarmados e cruzaram a fronteira a pé. No último sábado, ao menos três civis morreram em confrontos em Santa Elena de Uairén, a 15 quilômetros da fronteira brasileira, por causa da resistência do regime de Nicolás Maduro em permitir a entrada de ajuda humanitária.

ANSA

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Verdade para a esquerda criminosa [mais uma vez a Justiça decreta a inocência do Herói, coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.]

Verdade para a esquerda criminosa

 
A 13ª Câmara Extraordinária Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo extinguiu o processo que condenou o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra (falecido em 2015) a pagar indenização de R$ 100 mil à família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, morto nas dependências do DOI-CODI em 1971.

Os desembargadores entenderam que o pedido de indenização feito pela família de Merlino está prescrito, já que foi feito em 2010, mais de 20 anos depois da Constituição de 1988, que reconheceu a anistia dos crimes praticados no regime militar.  
 
Em 2006, Ustra negou qualquer violação de direitos humanos: "Excessos em toda guerra existem, podem ter existido, mas a prática de tortura como eles falam não ocorreu. Eu efetivamente não cometi excesso contra ninguém".