Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Obama, Trudeau, Temer e suas preocupações
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domingo, 14 de fevereiro de 2016
Renda per capita do brasileiro diminui e se distancia de países emergentes
Segundo estimativa do FMI: Renda per capita de brasileiros cai e país recua entre os emergentes
O Brasil tem empobrecido em comparação com a média de seus pares.Segundo estimativa do FMI, a renda per capita do brasileiro (medida em paridade do poder de compra) recuou de US$ 16,2 mil, em 2014, para US$ 15,7 mil, em 2015, o equivalente a 90% do rendimento médio dos 24 países considerados emergentes pela instituição. Esse o menor patamar registrado desde o inicio da série histórica do Fundo, em 1980.
A paridade do poder de compra uma medida usada em comparações internacionais, por refletir melhor o custo de vida dos países. Mensurado dessa forma, o poder de compra do brasileiro esteve por muitos anos acima da média dos emergentes. Desde meados da década passada —com o forte avanço da renda em países como China e Índia— a situação do Brasil em relação ao grupo passou a ser de equiparação.
Mas, com a forte desaceleração da economia brasileira nos últimos anos, o pais tem sido deixado para trás. O FMI espera que, em 2020, a renda per capita do Brasil (em PPC) atinja US$ 18 mil, o que representa pouco mais de 80% da média dos emergentes (US$ 21,6 mil), se o projeto se confirmar.
O FMI espera que a renda per capita do país fique estagnada ao redor de 27% da americana nos próximos anos. Coreia do Sul e Taiwan são exemplos de países que conseguiram se desenvolver. Com renda per capita equivalente a 65% e 85% da americana, respectivamente, so consideradas nações avançadas pelo FMI. O salto que tiveram nas últimas doadas foi expressivo. Em 1980, esses percentuais eram de 17% e 32%.
BEM-ESTAR
Apesar da estagnação do Brasil no processo de avanço de sua renda média, outros indicadores de bem-estar da população tiveram grande avanço nas últimas décadas. A desigualdade na distribuição dessa renda diminuiu, o número de pobres recuou, e o acesso educação e saúde aumentou.
Mas, segundo economistas, o recuo do país em relação a seus pares na evolução de sua renda per capita um sinal preocupante.
“A renda do Brasil deveria estar se aproximando da de emergentes de alto desempenho. Mas os dados mostram um aumento na diferença entre o poder de compra médio dos cidadãos desses países e os do Brasil”, afirma Leonardo Fonseca, economista do Credit Suisse.
De acordo com especialistas, caso o país demore a superar a atual crise econômica, outros indicadores de bem-estar tendem a retroceder.
*
ENTENDA O QUE PARIDADE DO PODER DE COMPRA
O cálculo da paridade do poder de compra (purchasing power parity, em inglês) permite comparações mais coerentes do tamanho das economias e do nível de renda dos países do que as converses feitas pela taxa de câmbio.
Como o custo dos serviços e de alguns bens em países mais pobres menores que nos ricos, a comparação da renda per capita em dólar no reflete a diferença relativa de preços e dos custos de vida entre eles. Uma mesma quantidade de dólares, por exemplo, suficiente para pagar por mais bens e serviços no Brasil do que nos EUA.
O cálculo da paridade do poder de compra tenta eliminar essas distorções e criar uma taxa de conversão que reflita adequadamente o custo de vida de cada país. Por isso, mais recomendada para comparações internacionais. Além disso, a renda per capita dos países expressa em dólares pode sofrer variações bruscas caso sua moeda tenha se valorizado ou depreciado muito.
Fonte: Folha de São Paulo
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015
"Quem foi?" Claro que a Dilma e os demais membros da trupe, incluindo o Levy, por covardia, medo de perder a boquinha, se calam
Quem disse para a presidente Dilma que não teria nada demais apresentar um orçamento com déficit?
Quase
todo mundo concorda: enviar ao Congresso um Orçamento com déficit
previsto para 2016 — no momento em que as agências de classificação de
risco estavam de olho na capacidade do governo de controlar suas contas —
não foi apenas um erro. Foi monumental.
[para alguns vaidosos e outros aparelhados pelo PT, ser ministro mesmo que no Brasil e no desgoverno Dilma, ainda vale a pena.
Até mesmo esconder as mancadas da chefona além, é claro, de levar esporros.]
Por causa dessa manobra infeliz, o Brasil perdeu o grau de investimento na Standard & Poor's e pode ser rebaixado também por outras agências. Ora, quanto tempo levaria para recuperar o grau de investimento? Três anos, se o país fizer tudo certinho, rápido e tiver bases econômicas boas; uma década se o rebaixamento o tiver apanhado em más condições gerais, inclusive políticas. Tal é o resultado de pesquisa feita pela economista Julia Gottlieb, do departamento de estudos do Itaú.
[para alguns vaidosos e outros aparelhados pelo PT, ser ministro mesmo que no Brasil e no desgoverno Dilma, ainda vale a pena.
Até mesmo esconder as mancadas da chefona além, é claro, de levar esporros.]
Por causa dessa manobra infeliz, o Brasil perdeu o grau de investimento na Standard & Poor's e pode ser rebaixado também por outras agências. Ora, quanto tempo levaria para recuperar o grau de investimento? Três anos, se o país fizer tudo certinho, rápido e tiver bases econômicas boas; uma década se o rebaixamento o tiver apanhado em más condições gerais, inclusive políticas. Tal é o resultado de pesquisa feita pela economista Julia Gottlieb, do departamento de estudos do Itaú.
O Brasil está no segundo grupo, pois cai no grau especulativo com dívida
bruta passando dos 70% do PIB (deveria ser menos de 40%), inflação bem
acima da meta e baixo nível de poupança. Assim, o governo e as empresas brasileiras poderão ficar muitos anos
pagando juros mais caros para obter financiamento externo e tendo acesso
limitado aos mercados. Logo, menos investimentos, menos negócios, menos
empregos.
Esse o tamanho do erro. O próprio governo o reconheceu e saiu com um
programa empacotado às pressas para anunciar um superávit (duvidoso)
para o ano que vem. Ora, de quem foi a ideia original? Quem disse para a presidente Dilma
que não teria nada demais apresentar um orçamento com déficit? Sim, é importante saber, pois esse gênio não poderia continuar no governo.
Reparem: há um problema de credibilidade. As agências, os mercados, as
pessoas desconfiam da sinceridade e da capacidade do governo de fazer o
ajuste das contas. Se no cérebro (?) da administração tem um quadro que
pensou tão errado — e continua lá — está claro que se perde ainda mais
credibilidade. Os primeiros suspeitos são os ministros Aloizio Mercadante, da Casa
Civil, e Nelson Barbosa, do Planejamento. Todo mundo sabe que o ministro
Joaquim Levy lutou contra essa mancada até o último momento.
Mas permanece nos meios econômicos e políticos uma ponta, enorme ponta
de dúvida. E se a desastrada ideia tiver sido da própria presidente
Dilma? Dirão, que saia Dilma. Mas não é assim que cai uma presidente eleita. Mas ficando, por quanto tempo for, a presidente ao menos deveria tentar
recuperar sua capacidade de administrar a política econômica. Nesse
caso, já está devendo duas desculpas: uma pelos estragos do primeiro
mandato; outra, pelo orçamento com déficit, mesmo que tenha sido ideia
de outro. Ela pegou, não é mesmo?
Aliás, se ela não demitiu ninguém por causa disso, é um sinal. Talvez não tenha desejado cometer injustiças. E se foi um auxiliar, não seria razoável esperar algo como “Foi mal, desculpaí, já estou vazando?”
De um fim de semana na capital argentina:
Nos caixas automáticos, não se pode sacar em dólares, só em pesos. Nos
hotéis e restaurantes, também não há mais preços em dólares, apenas em
pesos. E o pessoal não aceita pagamento em dólares, pelo menos não nos
estabelecimentos formais.
Em resumo: tanto pra pessoas como para empresas, é muito difícil comprar
dólares, seja para pagar importações, seja para poupar — como antes
faziam os argentinos. Depois de anos de moratória, há escassez de dólares no país. E tiveram mesmo que dificultar as compras de moeda estrangeira pelos
residentes. “Se não fosse assim, ninguém ficaria com os pesos”, conta um
amigo.
Por outro lado, nesses locais que recebem estrangeiros, o pessoal
explica: a cotação oficial é de 9,80 pesos por dólar, mas se você no "blue market”, troca o dólar por 15 pesos, 50% a mais! Isso barateia e muito a viagem.
Fui visitar uma loja de blue market numa galeria da Calle Posadas.
Não tem placa na porta, mas todo mundo conhece. Um escritório pequeno,
sala de espera apertada e outro cômodo estreito com o caixa —
computadores e máquinas de contar dinheiro. Dólar a 15 pesos.
Euro a 17,50. Rotatividade enorme. Entra gente a cada minuto — na maioria , estrangeiros, mas também muitos argentinos.
Bom, se todo mundo sabe onde é, claro que a Polícia Federal também sabe.
Parece que deixam algumas dessas casas de câmbio para dar um certo
alívio. Na famosa Feira de San Telmo, o dólar corre livre. Mas os negócios são
desfavoráveis aos turistas. Os comerciantes recebem em dólar a 8,50
pesos e devolvem o troco em pesos. Baita negócio para eles, pois recebem
o dólar abaixo da cotação oficial, a 8,50.
O ambiente é meio deprê. Muitas lojas e restaurantes fechados. As lojas de vinho continuam ótimas. Na venda para estrangeiros, dão o
tíquete para você para receber os impostos de volta — já que venda
externa é livre de impostos. Mas é preciso preencher um baita recibo e receber o dinheiro na loja da
Receita no aeroporto. Avisam: vai com tempo que tem fila.
Chegamos domingo à noite — e não tinha fila. A Receita estava fechada. [fechada para não devolução dos impostos = calote oficial.]
Fonte: Carlos Alberto Sardenberg - O Globo
sábado, 12 de setembro de 2015
CPMF volta a ser considerada - Dilma tem a pretensão de conseguir aprovar a nova CPMF
Governo só aumentará tributos após reduzir gastos e nova CPMF volta a ser considerada
Expectativa é que as primeiras medidas saiam do papel no início da próxima semana
O governo federal decidiu que só anunciará aumento ou criação de
impostos para reforçar a arrecadação após a divulgação de novos cortes
de gastos em sua própria máquina. A expectativa é que as primeiras
medidas saiam do papel no início da próxima semana. A decisão atende a
um pleito de influentes congressistas, como o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), que insistem que o governo só peça
sacrifícios à população após “cortar na própria carne”. Do lado das
receitas, voltou a crescer no governo a tese de que a melhor solução
será a criação de um tributo sobre movimentação financeira nos mesmos
moldes da CPMF.
A equipe econômica avalia que essa seria a melhor saída para fechar o
rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 e tentar atingir a meta
de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida
pública) de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços
produzidos no país) no ano que vem.
Em relação aos cortes, os técnicos da área econômica afirmam que as
ações envolverão o enxugamento da máquina pública e também uma revisão
de programas e benefícios sociais. No Ministério da Fazenda, há estudos
que mostram que, se o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez
fossem corrigidos até chegar a padrões internacionais, [sem dúvida o corrigido equivale a reduzido.] haveria uma
economia anual de R$ 24 bilhões. Esses dois itens respondem por 16% dos
gastos da Previdência Social.
Já
a reforma administrativa, que acabará com ministérios, secretarias e
cargos comissionados, terá efeito mais simbólico. A equipe responsável
pelos cortes se reunirá neste fim de semana.[serão extintos ministérios e secretárias inúteis e os funcionários remanejados para outros órgãos - afinal, mentir e enganar são especialidades do governo Dilma.] — O governo vai fazer um gesto, com o corte de gastos de sua máquina,
para abrir caminho para o início das negociações com o Congresso e com a
sociedade em busca de fontes de receita — disse um auxiliar de Dilma.
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FAZENDA JÁ FAZ SIMULAÇÕES SOBRE CPMF
A criação de receitas é um assunto delicado nessas discussões. Um ministro que participa dos estudos diz que há duas frentes possíveis. Uma é obter uma arrecadação pulverizada por meio de diversos tributos, como Cide, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Também poderia haver aumento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital.
A outra — preferida pela área econômica — é a criação de um tributo que resolva boa parte do rombo. Nesse cenário, surge a CPMF. Embora a presidente Dilma Rousseff tenha recuado da ideia de propor essa medida ao Congresso, por temer uma derrota, os técnicos dizem que a proposta “nunca saiu do radar”. — O desejo continua, pois a CPMF seria tributação mais indolor para a sociedade. Não onera um setor especificamente, tem alíquota pequena e dá a maior arrecadação, além de ajudar na fiscalização — diz um integrante do governo.
No Ministério da Fazenda, circulam simulações sobre a nova CPMF. A ideia é que seja temporária — o prazo de vigência pode variar de dois a quatro anos. A alíquota seria gradualmente reduzida durante sua vigência. Outro aspecto delicado seria a divisão da arrecadação com estados e municípios. É provável que a partilha com os governadores tenha que ser maior do que o planejado inicialmente para que eles ajudem a aprovar a proposta no Legislativo. [os governadores do Nordeste só ajudam na aprovação se criar o Bolsa Família estadual e o Bolsa Família municipal. Serão três bolsas para as regiões Norte e Nordeste.]
Nesta sexta-feira, em Teresina, em encontro com líderes dos movimentos sociais no evento Dialoga Brasil, Dilma afirmou que o Brasil precisa repudiar os que querem sempre a catástrofe e o desastre. — Vivemos em uma democracia. Muita gente considera o pior melhor. O pior é melhor para uma minoria. Temos que repudiar aqueles que querem sempre a catástrofe, o desastre — afirmou a presidente. — Vamos superar as dificuldades porque somos capazes. O Brasil tem uma imensa força porque somos a sétima economia do mundo; segundo, porque temos condições, temos uma estrutura forte, uma indústria forte, e, nos últimos 13 anos, nós mudamos bastante o Brasil. [exatamente por isso Dilma está sendo repudiada; ela não só quer a catástrofe, o desastre, como foi ela que causou a situação catatrófica e miserável em que o Brasil está.]
Em relação à recriação da CPMF, a presidente teme enviar a medida por conta própria e vê-la derrotada no Congresso, ainda mais após o desgaste provocado com a desistência de encaminhá-la com o Orçamento, após a repercussão negativa que a medida tomou. Por isso, a solução seria convencer os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, ou do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, a encampar a ideia.
LEVY NÃO CONTOU A DILMA SOBRE REBAIXAMENTO
O anúncio de cortes e de medidas de recuperação de receitas se tornou mais urgente devido ao rebaixamento do Brasil e à perda do grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P). Na última quarta-feira, dia do anúncio da S&P, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi avisado à tarde de que a agência rebaixaria o país. Porém, ele só comunicou Dilma três horas depois.
Levy temia que a informação vazasse antes de o mercado fechar. Também queria tempo para preparar o discurso do governo. A ação de Levy foi reprovada por interlocutores do Planalto, pois deixou Dilma e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, “vendidos” quando a imprensa passou a repercutir o rebaixamento.
No Congresso, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE),
[mais conhecido como 'capitão cueca' no submundo dos dólares na cueca] peregrina pelos gabinetes dos demais deputados para convencê-los a
ressuscitar o imposto. Ele conta com a ajuda dos prefeitos para
pressionar a Câmara. O petista disse a aliados que tem recebido
representantes de municípios com pedidos para que o governo apresente a
proposta, com parcela maior destinada aos entes federativos. O esboço
inicial fixava a alíquota em 0,38% e destinava 0,01 ponto percentual a
municípios e 0,02 a estados. Guimarães disse a prefeitos que o governo
está disposto a alterar essa divisão.
No Senado, o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que a maior preocupação do governo é escolher tributos que não tenham impacto expressivo sobre a inflação. Ele admitiu a volta da CPMF: — Tem muita gente que não pode nem ouvir falar em CPMF, mas tem outro tanto apaixonada pela ideia — afirmou Delcídio.
A criação de receitas é um assunto delicado nessas discussões. Um ministro que participa dos estudos diz que há duas frentes possíveis. Uma é obter uma arrecadação pulverizada por meio de diversos tributos, como Cide, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Também poderia haver aumento do Imposto de Renda sobre ganhos de capital.
A outra — preferida pela área econômica — é a criação de um tributo que resolva boa parte do rombo. Nesse cenário, surge a CPMF. Embora a presidente Dilma Rousseff tenha recuado da ideia de propor essa medida ao Congresso, por temer uma derrota, os técnicos dizem que a proposta “nunca saiu do radar”. — O desejo continua, pois a CPMF seria tributação mais indolor para a sociedade. Não onera um setor especificamente, tem alíquota pequena e dá a maior arrecadação, além de ajudar na fiscalização — diz um integrante do governo.
No Ministério da Fazenda, circulam simulações sobre a nova CPMF. A ideia é que seja temporária — o prazo de vigência pode variar de dois a quatro anos. A alíquota seria gradualmente reduzida durante sua vigência. Outro aspecto delicado seria a divisão da arrecadação com estados e municípios. É provável que a partilha com os governadores tenha que ser maior do que o planejado inicialmente para que eles ajudem a aprovar a proposta no Legislativo. [os governadores do Nordeste só ajudam na aprovação se criar o Bolsa Família estadual e o Bolsa Família municipal. Serão três bolsas para as regiões Norte e Nordeste.]
Nesta sexta-feira, em Teresina, em encontro com líderes dos movimentos sociais no evento Dialoga Brasil, Dilma afirmou que o Brasil precisa repudiar os que querem sempre a catástrofe e o desastre. — Vivemos em uma democracia. Muita gente considera o pior melhor. O pior é melhor para uma minoria. Temos que repudiar aqueles que querem sempre a catástrofe, o desastre — afirmou a presidente. — Vamos superar as dificuldades porque somos capazes. O Brasil tem uma imensa força porque somos a sétima economia do mundo; segundo, porque temos condições, temos uma estrutura forte, uma indústria forte, e, nos últimos 13 anos, nós mudamos bastante o Brasil. [exatamente por isso Dilma está sendo repudiada; ela não só quer a catástrofe, o desastre, como foi ela que causou a situação catatrófica e miserável em que o Brasil está.]
Em relação à recriação da CPMF, a presidente teme enviar a medida por conta própria e vê-la derrotada no Congresso, ainda mais após o desgaste provocado com a desistência de encaminhá-la com o Orçamento, após a repercussão negativa que a medida tomou. Por isso, a solução seria convencer os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, ou do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, a encampar a ideia.
LEVY NÃO CONTOU A DILMA SOBRE REBAIXAMENTO
O anúncio de cortes e de medidas de recuperação de receitas se tornou mais urgente devido ao rebaixamento do Brasil e à perda do grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P). Na última quarta-feira, dia do anúncio da S&P, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi avisado à tarde de que a agência rebaixaria o país. Porém, ele só comunicou Dilma três horas depois.
Levy temia que a informação vazasse antes de o mercado fechar. Também queria tempo para preparar o discurso do governo. A ação de Levy foi reprovada por interlocutores do Planalto, pois deixou Dilma e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, “vendidos” quando a imprensa passou a repercutir o rebaixamento.
No Senado, o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), disse que a maior preocupação do governo é escolher tributos que não tenham impacto expressivo sobre a inflação. Ele admitiu a volta da CPMF: — Tem muita gente que não pode nem ouvir falar em CPMF, mas tem outro tanto apaixonada pela ideia — afirmou Delcídio.
Fonte: O Globo
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015
O começo do fim de Eduardo Cunha
A meteórica
ascensão política do carioca Eduardo Consentino Cunha, 57 anos, economista, ex-radialista, será
dividida daqui para frente entre AD e DD. Antes da Denúncia do Procurador Geral
da República que o alvejará hoje, e Depois da Denúncia. Antes dela, Eduardo era
o todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados e um dos caciques do seu
partido, o PMDB. Cortejado pelos líderes dos demais partidos, tinha a força
para abrir um processo de impeachment contra a presidente da República. [Denúncia não é julgamento; menos ainda sentença. A delação
premiada precisa de provas que a completem.
Qual a razão de tantos desejarem
destruir o Cunha?
Enquanto Cunha for presidente da
Câmara ele tem o poder de dar andamento a qualquer pedido de impeachment contra
Dilma e sendo o pedido apoiado por 342 deputados segue para o Senado e lá,
sobre a presidência do presidente do Supremo Tribunal Federal, segue um rito específico e que não está
sujeito à vontade do presidente do STF, ainda que presidindo o Senado, nem do
procurador-geral da república.
E, não esqueçamos, aceita a denúncia
pela Câmara a presidente é imediatamente afastada das usas funções.] Depois
da denúncia, e por mais que proclame sua inocência e que finja tranquilidade,
durante algum tempo ele se debaterá como um náufrago que tenta não morrer
afogado. Até a ocasião em que assistiremos ao início do seu longo e excitante
velório político.
Ocorre que,
além do momento político ser outro, a
acusação contra Eduardo nada tem a ver com um inocente mensalinho, a
levarmos em conta as cifras espantosas desenterradas pela Lava Jato. Eduardo será denunciado por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. [acusado – denunciado ≠ julgado = condenado.]
Como bom ator, procurou transmitir serenidade. Falou, de preferência, para seu público interno, que ainda não o abandonou, mas também mandou recado para os outros dois especiais endereços da Praça dos Três Poderes, em Brasília – o Planalto e o Supremo. Por ora, era o que ele poderia fazer. A consistência da denúncia do procurador dará uma ideia da sobrevida a que Eduardo terá direito. Se ela impressionar pelas provas citadas, Eduardo será, pouco a pouco, largado de mão pelos que sempre o apoiaram.
E ao fim e ao cabo, só lhe restará a renúncia.
Fonte:
Blog do
Noblat
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Severino Cavalcanti,
Supremo
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Diretor da Globo defende impeachment de Dilma
A defesa de
um impeachment da presidente Dilma Rousseff está saindo do campo editorial dos
veículos da Globo e ganha agora manifestações pessoais de membros do primeiro escalão
do jornalismo das empresas da família Marinho; diretor
de Mídias Digitais da Globo, Erick Bretas, anunciou no Facebook que estará na
manifestação pelo impeachment da presidente, marcada para o dia 15 de março, no
Rio; "Só a pressão popular pode
salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às instituições", disse
Bretas;
O diretor criticou também o fato da
presidente Dilma ter afirmado em entrevista que os indícios de corrupção na
Petrobras deveriam ter sido investigados ainda na década de 1990, durante o
governo FHC; "Jogar a corrupção na
Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar criar uma cortina de
fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se confunda",
afirmou; campanha pró-impeachment terá
outros adesistas da Globo?
IMPEACHMENT DA DILMA
247 - A Rede Globo há tempos não esconde seu desejo
de retirar a presidente da República, Dilma Rousseff do poder.
Tática principal do grupo dos irmãos Marinho é o noticiário direcionado para o
caos.
Segundo o Manchetômetro da
Universidade do Rio de Janeiro (Uerj), na semana passada foram 14 matérias negativas contra o governo
federal e nenhuma neutra. No jornal O
Globo, dirigido por João Roberto Marinho, não é muito diferente.
Seis matérias negativas do governo,
contra uma neutra.
A
novidade na insatisfação da Rede Globo contra o governo
do PT agora é a bandeira do
impeachment de Dilma sendo empunhada abertamente por integrantes do
primeiro escalão do império midiático. O
Diretor de Mídias Digitais da Globo, Erick Bretas, anunciou no Facebook
que no dia 15 de
março estará na manifestação pelo
impeachment da presidente Dilma Roussef, no Posto 5, em Copacabana, às 9:30h. "Não
defendo quartelada nem intervenção militar. Não me alinho com a direita
hidrófoba e obscurantista de Bolsonaros e Felicianos. Mas também não sou omisso
diante do que está acontecendo no país. Os fatos dos últimos dias me fizeram
ter certeza de que só a pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto
— agora, às instituições", disse Bretas.
O
diretor da Globo criticou o fato da presidente Dilma ter afirmado em entrevista que os
indícios de corrupção na Petrobras deveriam ter sido investigados ainda na
década de 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB). "Quando vem a público e diz uma coisa dessas, a presidente está
sendo desonesta e não há passado que sustente o que lhe restava de respeito
junto a brasileiros minimamente informados. (...) Mas ela sabe que tentar jogar
a corrupção na Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar criar
uma cortina de fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se
confunda", afirmou.
Leia na íntegra o post do diretor
da Globo pelo impeachment de
Dilma Rousseff, reproduzido pelo Diário do Centro do Mundo.
Sua nota-conclamação: “O carnaval, a conclusão do MBA e alguns afazeres domésticos me fizeram
andar meio afastado aqui do Facebook, ao menos das conversas sobre política.
Confesso que gostaria de continuar falando sobre amenidades, mas não dá.
Decidi que no dia 15 de
março, um domingo, estarei mesmo na manifestação pelo impeachment da presidente
Dilma Roussef, no Posto 5, em Copacabana, às 9:30h.
Não defendo quartelada nem
intervenção militar. Não me alinho com a direita hidrófoba e obscurantista de
Bolsonaros e Felicianos. Mas também não sou omisso diante do que está
acontecendo no país. Os fatos dos últimos dias me fizeram ter certeza de que só
a pressão popular pode salvar o Brasil de mais um assalto — agora, às
instituições.
Para quem não acompanhou o
noticiário, um resumo:
1 – O ministro da Justiça (e
candidato ao STF) José Eduardo Cardozo recebeu advogados da empreiteira
Odebrecht em seu gabinete para discutir a Lava-Jato. Isto é o que ele reconhece
ter feito.
Segundo vários veículos de imprensa,
o que dizem participantes deste e de outro encontro com advogados de
empreiteiras é que o ministro da Justiça tem assegurado
à defesa dos barões das construtoras que a chegada da Lava-Jato ao
Supremo vai representar uma reviravolta no processo.
Num país que não seja
uma república bananeira, o encontro do ministro da Justiça
com advogados de empreiteiros investigados pela polícia subordinada ao ministro
já seria motivo para sua demissão. Essa é a
opinião do ex-presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. E minha também.
Pior: a Veja desta semana diz que Cardozo teria pedido à defesa de Sergio Pessoa, presidente da UTC e
chefe do chamado "Clube do Bilhão" para não assinar um acordo de delação premiada.
2 – O presidente do Instituto
Lula admitiu ter recebido representantes das empreiteiras implicadas na
Lava-Jato para discutir as "dificuldades" provocadas pela
investigação policial.
A simples
reunião em uma mesma sentença das expressões "Instituto Lula", "empreiteiros" e
"policial" já soa estranha.
O Instituto Lula não foi criado para preservar o acervo e a memória do ex-presidente? Não
era para ser tipo assim, um think tank, uma biblioteca, um centro de debates
sobre o país, que nem os institutos dos ex-presidentes americanos? O que faz o presidente de uma instituição com este perfil
dialogar com representantes de empreiteiros presos por corrupção?
3 – Depois de passar dois meses
sem conceder entrevistas, a presidente da República saiu-se com essa: "Se
um funcionário da Petrobras tivesse sido investigado no governo FHC, ele não
teria desviado milhões mais tarde".
Eu nunca toquei na banda dos que
se horrorizam com a presidente, que a chamam de terrorista, que espalham boatos
infundados sobre sua honestidade. Na verdade, a história pessoal da presidente
sempre me inspirou uma certa simpatia. Uma mulher que combateu a ditadura, foi
torturada, parecia ter firmeza de propósitos. Essas coisas que falam ao coração
de quem já foi de esquerda, sabem?
Mas quando vem a público e diz
uma coisa dessas, a presidente está sendo desonesta e
não há passado que sustente o que lhe restava de respeito junto a brasileiros
minimamente informados. Aliás, o que Dilma conseguiu com isso foi provocar
memes hilariantes.
A presidente não
acredita no que diz, tenho certeza disso. Se está reproduzindo
algo a mando de João Santanna ou de Lula, não importa. Mas ela sabe que tentar
jogar a corrupção na Petrobras no colo dos tucanos é diversionismo, é tentar
criar uma cortina de fumaça para que o cidadão mais pobre e menos informado se
confunda.
E aí reforça minha
convicção de que não dá mais para ela.
Já não dava para ela se sair com
o "Eu não sabia" que salvou Lula da degola no
Mensalão. Dilma era presidente do Conselho de Administração da Petrobras
quando aconteceu tudo o que vem a público agora. Deveria ser a brasileira mais
interessada nas práticas de governança da empresa pelos anos em que lá esteve.
Ainda que por
negligência — se não por má-fé –, paira sobre ela
a responsabilidade pelo desvio de centenas de milhões de dólares dos
cofres da Petrobras.
E
é de responsabilidade que trata o impeachment. A análise objetiva desta questão cabe aos constitucionalistas. Eu não
entendo disso e não vou me arriscar no tema. Mas o impeachment é também um
processo político. Ele reflete a visão do parlamento
sobre as condições de um presidente permanecer no cargo. E o parlamento se deixa influenciar pelo
barulho que vem das ruas. E é na rua que estarei no dia 15 de março.
Fonte: Brasil 247
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