Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O presidente chegou ao Palácio do Planalto com uma oposição ideologicamente enfraquecida, embora bastante aguerrida e validada por boa parte do eleitorado.
Lula tinha tudo para ver seus inimigos sofrerem aos poucos um processo de atrofia.
Em vez disso, é do governo que sai o combustível que mantém o bolsonarismo aceso.
É ministro passeando em feira de cavalos com diárias da Presidência, anúncios atabalhoados sobre voltar atrás em reformas, bravatas sobre barrar serviços de carros por aplicativo, divulgações apressadas sobre a taxação das compras nas tremendamente populares varejistas chinesas como Shein e Shopee. Só para citar alguns exemplos.
Ontem, a bomba de gasolina jorrou mais forte após a veiculação das imagens obtidas pela CNN Brasil, mostrando Gonçalves Dias no interior do Palácio do Planalto, no auge do quebra-quebra bolsonarista. A versão difundida ontem à tarde pelos auxiliares do presidente, de que ele não sabia de nada e teria sido enganado pelo auxiliar, vem cheia de buracos.
Lula teria pedido ao ministro que lhe entregasse as imagens das câmeras de TV após os ataques e sido ignorado. Aos olhos desta colunista, já soa bem estranho que um presidente da República, diante da gravidade dos fatos, tenha aceitado pacificamente a recusa de um auxiliar em fornecer essas imagens.
Além disso, o ministro teria dito que a câmera em frente ao gabinete presidencial estava quebrada.
Lula teria pedido para ver especificamente as imagens da câmera do gabinete presidencial? Com que propósito?
Não seria natural ter confiado nos seus ministros e pedido uma seleção de trechos onde houve depredação?
Pela tese petista, o ministro se recusou a fornecer as imagens, disse que uma câmera em especial estava quebrada e ficou por isso mesmo.
Ainda assim, o mesmo ministro entrega espontaneamente todo o conteúdo do circuito interno a órgãos de investigação?
Ao menos foi o que o próprio disse ontem após pedir demissão.
Ainda assim, pessoas próximas a Lula insistiam no fim da tarde de ontem em descrever Gonçalves Dias como um homem fiel ao presidente.
Um aliado que jamais teria agido em conjunto com os bolsonaristas nos ataques.
Mas, se o ministro mentiu para o presidente como está sendo dito, o que o torna merecedor de tamanha confiança?
Outro ponto mencionado frequentemente é que Gonçalves Dias tinha acabado de assumir e, portanto, o time do GSI que estava sob seu comando naquele dia ainda era herdado da gestão de Jair Bolsonaro. Supostamente, o ministro teria sido traído por sua equipe.
Como mostram as imagens, ele estava dentro do Planalto no momento dos ataques.
Portanto, deve ter assistido ao ocorrido e procurado identificar quem agisse em desacordo com o que se espera da segurança presidencial.
Houve uma investigação posterior?
Essas pessoas foram chamadas pelo ministro a dar explicações?
Alguém foi punido?
Fica no ar a sensação de que o governo quis agir rápido. Diante da força das imagens veiculadas ontem, a situação do ministro teria ficado insustentável e o melhor seria estancar logo a sangria.
O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, gastou um total
de R$ 1,6 milhão com viagens em jatinhos daForça Aérea Brasileira
(FAB) em 2021. Só os 96 deslocamentos de ida e volta para a sua casa, no
Rio de Janeiro, quase a totalidade sem agenda oficial, custaram R$ 1,4
milhão aos cofres públicos – quase 90% do total das suas despesas com
aeronaves. Fux também viajou nas asas da FAB para receber medalhas e
homenagens.
Além de viajar para casa, Fux usa jatinhos até para receber colar e outras homenagens - Divulgação MPMG
O
total de voos no ano – 104 –supera a marca do ministro Dias Toffoli,
presidente do tribunal em 2019, antes do início da pandemia da Covid-19.
O então presidente fez 95 voos naquele ano,
sem contar os deslocamentos em aviões de carreira em classe executiva –
um deles para assistir à canonização da Irmã Dulce, em Roma, ao custo
de R$ 82 mil, entre passagens e diárias. Os valores de 2021 não incluem
despesas com diárias e passagens aéreas para seguranças, agora mantidas
em sigilo pelo STF.
A verba torrada por Fux
representa quase 10 vezes os gastos do Supremo com viagens de seguranças
e assessores que deram assistência direta a ministros, além
deslocamentos para reuniões onde foram tratados assuntos relacionados à
segurança dos ministros do tribunal – apenas R$ 170 mil. Todas as
passagens aéreas compradas em 2021 somaram R$ 325 mil.
Houve
até uma verba extra de apoio ao “plano de segurança para os eventos do
Dia da Independência”. Foram compradas seis passagens para o
deslocamento seguranças ao custo R$ 6,3 mil. O STF temia a ocorrência de
atos de violência diante das manifestações apoiadas pelo presidente
Jair Bolsonaro. No dia 7 de setembro, o presidente da República chegou a
ameaçar o descumprimento de decisões judiciais. Mas recuou dois dias
depois e pediu desculpas aos ministros que havia ofendido.
A segunda maior despesa com passagens
para assistência direta a ministro ocorreu com o ministro Gilmar Mendes –
R$ 35 mil. Os gastos com Toffoli chegaram a R$ 25 mil. Com Ricardo
Lewandowski, mais R$ 13 mil. Em parte das despesas, não é possível
identificar o ministros que foi atendido.
Rotina de viagens para casa O ministro Fux estabeleceu uma rotina de viagens nos jatinhos oficiais. Foram 25 voos às sextas-feiras e 15 às quintas de Brasília para o Rio de Janeiro. Em outros cinco voos, seguiu para o Rio no sábado, partindo de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Manaus. Numa sexta-feira, decolou de João Pessoa para a capital carioca.
O retorno ao local de trabalho também não foi em avião de carreira. Fez 35 voos do Rio para Brasília às segundas-feiras, três às terças e três aos domingos, com média de cinco passageiros a bordo.
Fux não adotou a moda do ministro Toffoli, que foi o único passageiro no jatinho oficial em três viagens de ida ou volta para casa – quase um “Uber” aéreo.
Em três viagens, o ministro fez um pouco de economia. Em 11 de junho, uma sexta-feira, pegou carona no jatinho do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A “van” aérea tinha 10 passageiros. Nos dias 19 de julho, deu carona para o ministro das Relações Exteriores no retorno do Rio para Brasília, numa segunda-feira. No dia 29 daquele mês, deu outra carona para o mesmo ministro num deslocamento de Brasília para o Rio.
Mas o que faz o ministro Fux quando não viaja para casa nos finais de semana?
Com a pandemia da Covid-19 perdendo força no segundo semestre, o presidente do STF passou a viajar mais pelos estados. Ele esteve no Rio, dia 1º de julho, numa sexta-feira, para receber a Medalha Ordem do Mérito no Grau Grã-Cruz do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro. Em 13 de agosto, fez palestra no Encontro Amazonense de Notários e Registradores (donos de cartórios), em Manaus, numa sexta-feira. Pegou o seu jatinho para o Rio no sábado pela manhã.
Em 15
de setembro, quarta-feira, Fux foi para o Rio. Na sexta-feira (17),
seguiu para Belo Horizonte, sempre de jatinho, para receber homenagens,
muitas homenagens. Fez palestra na “Semana do MPMG” e recebeu homenagem
da Faculdade de Direito da UFMG, pela manhã. À tarde, recebeu o Grande
Colar na solenidade de entrega da Medalha do Mérito do Ministério
Público Promotor de Justiça Francisco José Lins do Rego Santos, na sede
do MPMG. No sábado pela manhã, voou para o Rio em aeronave oficial.
O
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu uma "medalha de
honra" no mesmo evento. Ele voou de Brasília para Belo Horizonte na
sexta-feira, no início da manhã, em outro jato da FAB. Passou o final de
semana em casa e retornou a Brasília no domingo à noite. Mais uma
autoridade que usa as aeronaves oficiais para descansar em casa aos
domingos.
Dia 5 de novembro, sexta-feira, Fux fez
palestra no 120º Encontro de Presidentes dos Tribunais de Justiça, em
Pernambuco. No sábado, voou de jatinho para o Rio. No dia 12 de
novembro, uma sexta, fez palestra no Congresso Internacional dos
Tribunais de Contas, em João Pessoa. Voou para o Rio no final da tarde.
Em 13 de dezembro, uma segunda-feira, teve agenda oficial no Rio, com
palestra no Seminário “STF em Ação”. Pegou o jatinho “chapa branca” para
Brasília à noite.
No “Almanaque do Exército”, ele era o coronel Jonas Madureira da Silva Filho. Na intimidade matrimonial, apenas Madu. O personagem do livro de Marques Rebelo passava os dias de pijama, no conforto da reserva remunerada. Depois do golpe, foi convocado para uma tarefa patriótica: assumir um cargo de chefia no Segal, o Serviço Geral de Abastecimento e Lubrificantes.
.“O simples coronel Madureira” se passa no início da ditadura de 1964, quando os militares se apinharam na burocracia federal. Junto com os postos, veio uma penca de diárias, gratificações e mordomias. A mulher de Madu ficou eufórica: sobraria dinheiro para comprar o sonhado faqueiro de prata. A festa da farda se repete no governo de Jair Bolsonaro. Desde a posse do capitão, o número de militares em cargos civis mais que dobrou. Saltou de 2.765 para 6.157, segundo dados do Tribunal de Contas da União. Além de estender o cabide, o presidente engordou os contracheques. Em dezembro, o oficialato se esbaldou numa reforma da Previdência bem particular. [a reforma da previdência dos militares não poderia ser realizada dentro da Previdência visto que a sistema de previdência dos militares não está inserido naquela - a Consituição vigente, portanto bem antes do governo do presidente Bolsonaro, já diferenciava os dois sistemas. O que deve ser considerado, até mesmo para o BEM do Brasil, é a competência dos que estão assumindo cargos - vale sempre lembrar que um dos melhores ministros da Saúde foi o José Serra, que não é médico = economista e político, Algumas das medidas por ele adotadas foram excelentes, até hoje perduram.] A generosidade é tanta que transborda para os herdeiros. A filha do general Villas Bôas, ex-comandante do Exército, já ganhou dois cargos no ministério da pastora Damares. [A nomeação para o segundo cargo ocorreu em novembro. Adriana é formada em direito e estuda psicologia. É lotada na Coordenação de Doenças Raras. Há 15 anos, descobriu ter a doença rara espondilite anquilosante. Seu pai, o general Villas Bôas, carrega outra patologia rara, a esclerose lateral amiotrófica. ] Agora o general Braga Netto, chefe da Casa Civil, deveemplacar a filhana Agência Nacional de Saúde. A vaga fica no Rio, não exige concurso e paga salário de R$ 13 mil. [IMPORTANTE: Todos os cargos são de livre nomeação e exoneração - ad nutum -"remédio" bem mais eficiente para correção de eventual incompetência do que a sabatina no Senado.] Bernardo M. Franco, colunista - O Globo
Benefício foi pago a 18 auxiliares entre janeiro e
outubro do ano passado
Juízes
requisitados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para trabalhar como auxiliares
dos ministros da Corterecebem auxílio-moradia em seus locais de origem e, ao
serem transferidos para Brasília,acumulam o benefício com diárias no valor de
R$ 4.200 por mês por estarem fora de suas cidades.
Uma resolução do próprio
STF, de número 413, publicada em outubro de 2009 e atualizada pela última vez
em 2015, estabelece que tem direito a receber diárias quem não optar pelo
auxílio-moradia do STF. O texto, no entanto, é omisso em relação ao fato de os
juízes já receberem o benefício em seus tribunais originais. Na prática, o que
predomina é o acúmulo dos dois auxílios e um aumento nos ganhos gerais dos
magistrados.
O GLOBOlevantou o pagamento de diárias feitos a 18 juízes a serviço do STF entre
janeiro e outubro de 2017, período disponível para pesquisa no site do
tribunal. A reportagem, publicada na edição desta segunda-feira do jornal O
GLOBO, cita que dois magistrados emprestados pelo Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF-1) ao STF receberam o auxílio-mudança.Na manhã
desta segunda-feira, no entanto, o STF esclareceu que os dois juízes fazem jus
ao benefício porque não moravam em Brasília, como dizia de forma equivocada a
reportagem. Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho, cedido ao gabinete do ministro
Alexandre de Moraes, veio da Seção Judiciária de Goiânia (GO), enquanto Pedro
Felipe de Oliveira Santos, do gabinete do ministro Luiz Fux, saiu da Seção
Judiciária de Palmas (TO).
Embora o
TRF-1 fique em Brasília, há seções judiciárias em todos os estados que fazem
parte de sua jurisdição. No site do STF, os dois magistrados aparecem como
beneficiários da ajuda de custo — R$ 27,5 mil (em outubro de 2016) e R$ 28,9
mil (em janeiro de 2017) — pagos a magistrados que mudam de domicílio. O TRF-1
confirmou que paga auxílio-moradia aos dois juízes cedidos ao STF.Procurados
na semana passada, os magistrados não haviam sido localizados. Eles entraram em
contato com a reportagem nesta segunda-feira.
O GLOBO
fez questionamentos aos 18 magistrados auxiliares no STF, mas apenas Bruno
Jacoby de Lamare, do gabinete do ministro Luiz Fux, respondeu. Segundo ele, o
pagamento de diárias pelo STF é compatível com o recebimento do auxílio-moradia
na origem porque não se limita a ressarcir despesas de aluguel ou hospedagem: Leva-se
em consideração a elevação geral de custo de vida que é inerente ao fato de se
ser obrigado a residir provisoriamente em um estado diverso do de origem, o que
contempla despesas que excedem o necessário para custear o pagamento do
aluguel.
Segundo
ele, além de continuar a custear o imóvel em sua cidade de origem, há outras
despesas extras. — O plano
de saúde a que tenho acesso pelo vínculo na origem (incluindo dependentes) não
possui convênio com nenhum estabelecimento de saúde de fora do Rio Grande do
Sul. Logo, todas as despesas com saúde em Brasília são custeadas de forma
particular, sem prejuízo da necessidade de manutenção do custeio do plano na
origem, sob pena de desfiliação e perda de carência — acrescentou.
Lamare
afirmou ainda que o magistrado arca com as despesas de deslocamentos para
compromissos institucionais em seus locais de origem. Questionado
sobre o pagamento de diárias a quem já recebe auxílio-moradia no tribunal de
origem, o STF informou que os juízes auxiliares recebem diárias pelo fato de
estarem exercendo suas atividades fora da comarca de origem.
Embora
vincule o pagamento de diárias ao não recebimento do auxílio-moradia,a
Resolução 413 não afirma expressamente que elas servem para pagamento de
hospedagem. Trata apenas como “indenização de despesas extraordinárias”
relativas ao exercício da função, abrindo brecha para mais um recebimento extra
dos magistrados,que têm direito ainda a ajuda de custo para se mudar para
Brasília e diárias de deslocamento a serviço, quando ocorrer.
As normas
internas do STF contrastam ainda com a situação dos juízes de todo o país, que
recebem auxílio-moradia mesmo se forem donos de imóvel na cidade onde
trabalham. A Resolução 413 é mais dura. Determina que o benefício a juízes
auxiliares só pode ser pago se o juiz ou seu cônjuge ou companheiro não for (ou
tiver sido nos últimos 12 meses antes de sua designação)“proprietário,
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no
Distrito Federal”, nem de lote edificado.
É preciso ainda que não haja imóvel funcional
disponível e que nenhuma outra pessoa que com ele resida receba o benefício. Em março,
deverão ser julgadas pelos ministros da Corte as ações sobre o benefício, pago
aos juízes desde 2014 graças a uma liminar do ministro Luiz Fux. Logo em
seguida à decisão de Fux, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)regulamentou a concessão de auxílio-moradia aos procuradores da União e dos
estados, num efeito cascata.