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sexta-feira, 23 de junho de 2023

A tática de Alexandre de Moraes para enquadrar colegas e encerrar julgamento de Bolsonaro - O Globo

Nas últimas semanas, segundo interlocutores que acompanham essa movimentação, Moraes conversou pessoalmente com os dois ministros que poderiam interromper o julgamento, Kassio Nunes Marques e Raul Araújo, e obteve de ambos a promessa de que dariam seus votos agora e não pediriam vista.

Nessas conversas, Moraes argumentou que seria ruim para o país e para o TSE que o processo se arrastasse por muito tempo, e insistiu que o tribunal precisa encerrar essa fase da discussão sobre as eleições de 2022.

O acordo vem sendo mantido no mais absoluto segredo para evitar o acirramento da pressão que os bolsonaristas têm feito, em público e nos bastidores, para que Nunes Marques ou Araújo peçam vista do processo. [qualquer ministro que participe do julgamento TEM O DIREITO de PEDIR VISTA DO PROCESSO - o pensamento de um ministro não pode ser imposto a nenhum outro.]

Na semana passada, aliados do ex-presidente difundiram no meio jurídico e político que Nunes Marques suspenderia o julgamento. Em resposta, o ministro chegou a declarar ao portal UOL que essa expectativa era fruto de "pura especulação".Depois disso, sempre que questionado sobre assunto por interlocutores, ele se limita a responder com frases como "vamos aguardar os acontecimentos".

Na última quarta-feira, em entrevista à CNN Brasil, o próprio Bolsonaro mencionou a interrupção do julgamento, mas afirmou que seria ideal que "alguém no início pedisse vista".

"O Kássio Nunes (Marques) será o 6º a votar e pode ser que já tenha decidido a fatura de um lado ou para o outro. Já que é um voto de mais de 300 páginas (do relator, ministro Benedito Gonçalves) o ideal seria que alguém no início pedisse vista", afirmou o ex-presidente. Dos sete integrantes do TSE, Nunes Marques é o único que foi indicado por ele.

Como Nunes Marques será o penúltimo a votar, há o risco de que, mesmo que ele peça vista, já tenha se formado maioria favorável à condenação de Bolsonaro. É por isso que esse "alguém no início" mencionado pelo ex-presidente seria Araújo, que com um pedido de vista teria de fato o poder de paralisar o julgamento antes que os outros votassem.

Na prática, ao procurar pessoalmente os ministros para convencê-los a concluir a análise do caso ainda neste semestre, Moraes tenta mostrar que tem o controle total do plenário.[perguntar não ofende: e a independência dos juízes como fica?]

Em fevereiro deste ano, Moraes já havia criado uma vacina para o “fator Kassio Nunes Marques”. O presidente do TSE capitaneou uma mudança no regimento interno da Corte Eleitoral, fixando prazos automáticos para a devolução dos pedidos de vista.

A regra vale para qualquer processo, mas tinha como pano de fundo a expectativa em torno do julgamento da inelegibilidade de Bolsonaro. Na ocasião, o TSE estabeleceu que os ministros terão 30 dias para devolverem os processos em caso de pedido de vista, um prazo prorrogável por mais 30 dias. Se a ação não for devolvida nesse período, é liberada automaticamente para julgamento mesmo assim.

Ainda existe, porém, alguma tensão na cúpula do TSE, que teme que Nunes Marques ainda venha a ceder a pressão do ex-presidente, por se considerar seu devedor. Se isso ocorrer, Moraes, que confia no compromisso de Raul Araújo, já desenhou seu plano B: adiantará seu voto pela condenação de Bolsonaro e deixará Nunes Marques isolado.

Malu Gaspar - Rafael Moraes Moura, colunistas - Blog em O Globo


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

lula, o inflacionário - Gilberto Simões Pires

COMPULSÃO
Da mesma forma como o INCENDIÁRIO é o maníaco cuja compulsão é atear incêndios, o INFLACIONÁRIO é aquele que, de forma compulsiva, sente enorme prazer em desorganizar a economia e/ou provocar aumento generalizado de preços de mercadorias, serviços e juros assim como da desvalorização acentuada da moeda.
 
 TRANSTORNO EMOCIONAL GRAVE

Vejam que à luz das declarações que são dadas a todo momento pelo LULALADRÃO, além de MENTIROSO o bandido revelou à sociedade brasileira e/ou internacional que também é dotado de TRANSTORNO EMOCIONAL GRAVE, caracterizado por hábitos específicos que são repetidos excessivamente por indivíduos COMPULSIVOS, cujo prazer intenso se manifesta através de uma forte DESORGANIZAÇÃO ECONÔMICA pelo efeito INFLACIONÁRIO.

 ABOMINAR O MERCADO
Todos os diagnósticos, tanto os bons quanto os maus, revelam, inequivocadamente, um único resultado: Lula e seus adeptos que compõem a equipe de -TRANSIÇÃO- só tem olhos voltados para uma rápida, eficiente e eficaz -DESTRUIÇÃO ECONÔMICA-.                        Como bem mostra o jornal Estadão da semana passada, -como cidadão, Lula pode abominar o mercado, achar desprezível o jogo dos preços e comprar arroz e feijão como se fossem produzidos sem a combinação de expectativas de mercado, estimativas de custos, tendências dos juros e prospecções geopolíticas
É muito diferente, no entanto, a situação de um presidente eleito. 
Quem vai governar um país deve mostrar bom senso, realismo e conhecimento de fatos básicos do mundo real, mesmo sem formação especializada em assuntos econômicos.
 
 A FELICIDADE PELA IGNORÂNCIA
Mais: "Palavras desastradas têm sido fartas nos pronunciamentos do presidente eleito. Mas as declarações infelizes têm mostrado mais que descuido ou imprudência. Revelam desconhecimento e preconceito. Sim, o experiente político Lula mal conhece o mercado, ignora seu funcionamento e é preconceituoso em relação aos critérios de quem participa do jogo - nas finanças, na indústria, na agropecuária e nos serviços. Essa ignorância foi exibida, de forma inequívoca, quando ele se referiu à especulação: - Se eu falar isso, vai cair a bolsa, vai aumentar o dólar. Porque o dólar não aumenta e a bolsa cai por conta das pessoas sérias, mas por conta dos especuladores que vivem especulando."
 
 ESPECULAÇÃO
"Especulação, em sentido próprio, é, sim, coisa de gente séria. Quem toma decisões com base na avaliação de hipóteses, na ponderação de sinais às vezes muito limitados e em probabilidades às vezes mal conhecidas está especulando. Não só grandes negociantes participam do jogo. Um pequeno produtor de feijão leva em conta fatores bem definidos, como a política de preços mínimos, e outros menos seguros, como a expectativa de mercado, ao decidir a extensão do novo plantio. Decisões baseadas em projeções, expectativas e apostas elementares podem ocorrer em muitos mercados. Parte do dinheiro movimentado nesse cassino acaba financiando a produção valorizada por quem condena a tal especulação."
 
Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires
 

segunda-feira, 11 de maio de 2020

DEBAIXO DE VARA - Ponto Crítico

Gilberto Simões Pires, Ponto Crítico

DECISÃO LAMENTÁVEL
A lamentável, mas não impensada, decisão tomada pelo ministro do STF, Celso de Melo, de impor - CONDUÇÃO DEBAIXO DE VARA -, dos ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, general Braga Neto, da Casa Civil, e do general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Nacional, para prestar depoimentos sobre a possível interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, como não podia deixar de ser, gerou enorme insatisfação em todos os meios e, principalmente, nas Forças Armadas.

CONDUÇÃO SOB VARA
Ora, como são muitos os brasileiros que além dos ministros que foram convocados e das Forças Armadas também não gostaram nem um pouco da forma - HOSTIL - [PROVOCADORA]   utilizada por Celso de Melo para fazer a tal convocação, tratei, primeiramente, de entender o que significa a tal de CONDUÇÃO SOB VARA, ou DEBAIXO DE VARA.

EXPRESSÃO - CONDUÇÃO SOB VARA -
Pois, como bem informa o pensador e advogado Paulo Caliendo, a expressão - CONDUÇÃO SOB VARA, ou DEBAIXO DE VARA, indicava exatamente essa ação:
"OS MEIRINHOS, OU OFICIAIS DE JUSTIÇA, POR ORDEM DE UM JUIZ, PODERIAM BUSCAR OS RÉUS E AS TESTEMUNHAS RECALCITRANTES E TRAZÊ-LOS À SUA PRESENÇA CUTUCANDO OS INFELIZES COM ESSAS VARAS PELO CAMINHO PARA MOSTRAREM À POPULAÇÃO QUE ALI ESTAVA UM MAU SUJEITO, UM RENITENTE, UM CABRA TURRÃO, ARREDIO, INSUBMISSO, E QUE ELE, OFICIAL DE JUSTIÇA, ENVERGANDO AQUELA VARA, PERSONIFICAVA A PRÓPRIA AUTORIDADE DO JUIZ."

HUMILHAÇÃO
Uma vez esclarecida a expressão - CONDUÇÃO SOB VARA - vamos para a próxima indagação: 
- Qual o motivo que levou o provocador ministro Celso de Melo a usar este expediente? 
Pois, dentre aquelas que considero como mais possíveis, a que mais me chama a atenção e preenche melhor a minha dúvida é que Celso de Melo resolveu saber até que ponto as Forças Armadas estão dispostas a aceitar e/ou tolerar esta flagrante HUMILHAÇÃO a que estão sendo submetidos os ministros-generais.

DE JOELHOS
Como estou trilhando o caminho da mais pura especulação, pois não sei se os ministros estão dispostos a comparecer no dia e hora que o péssimo e provocador ministro Celso de Melo marcou para serem ouvidos, tudo leva a crer que, para evitar tamanha HUMILHAÇÃO, nenhum deles se mostra disposto a se AJOELHAR, publicamente, diante do Ser Supremo.

TAMANHO DA VARA
Mais: estou curioso para ver o TAMANHO DA VARA que o ministro Celso de Melo vai disponibilizar para que seus OFICIAIS DE JUSTIÇA CUTUQUEM OS INFELIZES, PARA MOSTRAREM À POPULAÇÃO QUE ALI NO CAMINHO ESTÃO CERTOS MAUS SUJEITOS, RENITENTES, ARREDIOS e INSUBMISSOS.
A ver... 
[NOSSA CURIOSIDADE: quem vai executar a determinação do ministro do STF, na hipótese dos generais decidirem não comparecer?
Difícil  qualquer prognóstico, tendo em conta que há sempre a possibilidade dos intimados  optarem por comparecer,  por se tratar de uma determinação legal e que a provocadora recomendação do ministro - condução debaixo de vara, caso os intimados não compareçam espontaneamente - é simplesmente INCUMPRÍVEL, INEXEQUÍVEL, seja pelo absurdo, quanto por falta de quem a execute.
Caso os ministros optem por não comparecer, ficará Tudo como dantes no quartel de Abrantes".]

Autor: Gilberto Simões Pires, Ponto Crítico
Transcrito do Blog Percival Puggina
por Blog Prontidão Total 



terça-feira, 17 de março de 2020

Bolsonaro e os sócios da epidemia - Gazeta do Povo

Guilherme Fiuza - Vozes

Os sócios da epidemia

A imprensa disse que o presidente tinha testado positivo para coronavírus. Essa foi a manchete que circulou para milhões de pessoas. O nome disso é vexame.

Tradicionais veículos de comunicação noticiaram que o presidente Bolsonaro tinha coronavírus. Algum tempo depois o próprio presidente divulgou boletim atestando resultado negativo para o seu exame. Isso é muito grave. Os veículos que deram a notícia foram diretos: o presidente da República tinha testado positivo para coronavírus. Essa foi a manchete que circulou para milhões de pessoas. Algumas matérias atribuíam a informação a um filho do presidente. Outras atribuíam a informação aos outros veículos que deram a notícia. O nome disso é vexame.

Responda com calma: se você pretende que a sua marca de mídia tenha credibilidadeou seja, que as informações que ela divulga sejam consideradas verdadeiras por quem as recebe – você vai noticiar que o presidente de um país está infectado pelo vírus de uma pandemia que está paralisando o mundo a partir do que alguém te falou?

Ah, mas esse alguém é filho do presidente... E daí? Meia hora depois o filho do presidente estava negando que tivesse declarado que o pai testou positivo. Ele se enganou? Foi mal interpretado? Foi caluniado? É claro que nada disso interessa a quem queira fazer jornalismo minimamente sério. É assim que vocês apuram fatos? De acordo com a moderna técnica do disse me disse? Nem se fossem todos os filhos do presidente. Nem se fosse o médico do presidente. Nem se fosse o Papa. Qual o problema de dar a notícia com o atestado do exame nas mãos?

Para imprensa séria, nenhum. O problema é para quem não quer oferecer informação, mas estardalhaço. Aí não dá mesmo para esperar. Pega qualquer porcaria que te contarem no salão de cabeleireiro e joga no ventilador – embalada na sua marca de compromisso com a verdade, que assim vai virando aos poucos sinônimo de fake news de grife.

E se Bolsonaro tiver coronavírus? Aí a notícia muda, mas o vexame fica intacto. Se você se propõe a informar e não checa devidamente a informação que distribui, você está especulando. E se você vende especulação fantasiada de notícia, você é um delinquente. 
Existe um estado de beligerância entre governo e imprensa, nos Estados Unidos e no Brasil? Existe. E como os supostos arautos da liberdade de expressão pretendem, em sua missão de bem informar, pregar o respeito à imprensa? Inventando notícia? Publicando chute? Mentindo?

Assim fica difícil, companheiros. O público já identificou a manobra patética de vários veículos de comunicação, outrora respeitáveis, tentando melar o resultado das eleições no grito – tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Agora, no meio de um pandemônio que é a reação desesperada da humanidade a uma epidemia de gripe, onde tudo que se precisa é serenidade e bom senso, aparecem vocês tentando vender espetáculo mórbido – e falso.
A democracia esperava mais, muito mais de vocês.
Você conhece mesmo o impacto do jornalismo?

Guilherme Fiuza, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo