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terça-feira, 3 de março de 2020

Sérgio Reis convoca protestos para ‘salvar o país dessa raça’ - O capitão treme na base - VEJA - Dora Kramer




Bolsonaro faz questão (excessiva, até) de aparentar indiferença às críticas, embora suas atitudes digam exatamente o oposto. Não passa um dia sem produzir uma provocação, mas tem o cuidado de fazê-lo no cercadinho de súditos. Ali, encarna o forte. Quando se trata de enfrentar o mundo, faz o fraco, invoca o atentado de um ano e meio atrás, alude aos efeitos da recuperação e evita, por exemplo, ir ao Fórum de Davos.

O presidente pode ser tosco, mas não é tolo. Claudica mental e emocionalmente, o que não o impede de estar na perfeita posse de suas faculdades de visão e de audição. Portanto, já deve ter percebido que o adversário agora é outro, vai muito além do PT e forma um contingente que só faz crescer.

“O protesto do dia 15 chegará aonde? A lugar nenhum, se a gente somar os efetivos de um lado e de outro”
A conversinha sobre os “esquerdopatas”, os corruptos, os transgressores da moral e dos bons costumes anima uma torcida restrita se comparada a grupos e personalidades que o apoiaram em 2018, hoje grande parte batendo em retirada com boa parcela já tratando de se organizar em outras searas.

Alguns padeceram da demora em se movimentar por não acreditar que a eleição de Bolsonaro pudesse acontecer, outros acreditaram que o personagem se adequaria à Presidência, mas agora todos sabem do que se trata.  Trata-se de ir além de ficar pedindo que “as instituições tomem uma providência”, pois a única providência constitucionalmente possível seria o impedimento, e este depende de condições política e socialmente objetivas que no momento não estão presentes. Ainda assim, Jair Bolsonaro demonstra medo. Pisca quando se cerca de altas patentes militares do Planalto, pisca quando escolhe dobrar a aposta nos desatinos (coisa típica de quem se sente acuado) e pisca forte quando avaliza atos de ataques ao Congresso.

O protesto do próximo dia 15 concretamente chegará aonde? A lugar nenhum, se a gente somar os efetivos de um lado e de outro. Bolsonaro está em desvantagem nessa conta. Na sociedade há protestos gerais dos quais o Carnaval deu muitas notícias; não há partido que firme fileiras em favor dele; dos Poderes da República não se ouvem sequer manifestações de apreço e mesmo no Executivo muita gente está calada; não existe sinal de apoio das Forças Armadas aos arreganhos autoritários; os governadores protestam e no Parlamento o presidente perde sucessivas paradas.

Então, me digam: ainda que pretenda promover algum tipo de quebra da legalidade, contaria com quem? Pois é. Não obstante a indispensável necessidade de permanente e eterna vigilância, se alguém tem algo a temer, não é a sociedade nem a democracia, mas quem porventura queira atentar contra a institucionalidade, instância de força muito maior.

Dora Kramer - Blog em VEJA

Publicado em VEJA,  edição nº 2676 de 4 de março de 2020 



quinta-feira, 25 de julho de 2019

“Não vote na Esquerda em 2020”!

Alerta Total
 
O veterano jornalista Hermano Henning foi pego de surpresa na bancada Rede Brasil Notícias. O também veterano comentarista de TV Ney Gonçalves Dias soltou um apelo:
 
 “Não votar no PT, no PSOL, no PCdoB e no PSB na eleição municipal de 2020”.
 Ney justifica o pedido:
“Eles destruíram o País e nada aconteceu com eles”. Verdade. A esquerda está politicamente perdida. Mas continua viva, sobrevivendo das boquinhas e de muitos cargos no legislativo e no executivo em estados e municípios do Nordeste.
 
Os esquerdopatas também seguem fazendo a festinha nos recantos atrasados da América Latina. Desta quinta até domingo, o “Foro de São Paulo” se reunirá em Caracas na Venezuela. A pauta? A de sempre... O mesmo latrocínio progressista. O objetivo? “Vencer prefeituras brasileiras”. O plano é conquistar e ter acesso livre a orçamento para manter os “movimentos de esquerda em toda América Latina”. Ou seja: usar dinheiro público com fins ideológicos. A ORCRIM de canhota continua mais viva e mobilizada que nunca. Por isso, a proposta contra a esquerda do Ney Gonçalves Dias é oportuníssima.

A torcida é gigantesca para que se confirme uma previsão favorável à moralidade,à ética e a justiça! Está pronta para sentença a ação em que Lula é acusado de receber R$ 12,5 milhões de propina da Odebrecht, na forma de um imóvel para sediar seu instituto e um apartamento vizinho à sua residência em São Bernardo do Campo. Será mais uma condenação contra $talinácio. Também se espera que, entre agosto e setembro, o TRF-4 confirme a sentença da segunda condenação de Lula por corrupção o que impediria o grande líder de ser solto ou receber permissão para progredir ao regime prisional semiaberto.

Agora, nada tem tanta força para brindar a corrupção esquerdista, de maneira irônica, como a recente aula magna dada pela Presidenta impichada Dilma Vana Rousseff, durante aula inaugural em uma faculdade, em Porto Alegre. O QI negativo de Dilma atacou novamente... Os conceitos dela sobre corrupção são capazes de envergonhar o mais categorizado idiota... No entanto, servem para a gente rir ou chorar...

Lula, Dilma e a esquerdopatia meliante são fontes de inspiração para que os brasileiros intensifiquem a pressão para o combate à corrupção. Resumindo: Não devemos ter político nem corrupto de estimação...
Bomba estourando... Hackearam os celulares do Jair Messias Bolsonaro. Informação oficial da Polícia Federal, em nome da "Segurança Nacional". Vem aí uma megaoperação contra os Verdevaldos e financiadores dos Adélios da vida...
 
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Edição Atualizada do Alerta Total
 
 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Os esquerdopatas

Terroristas não são ‘lobos solitários’ nem indivíduos que agem de uma forma amadora, levados por uma emoção intensa

O inominável, mais uma vez, mostrou o seu rosto. A frieza dos atos, a meticulosidade em sua preparação e o símbolo a ser atingido estampam a maldade extrema enquanto característica do terror. No caso do assassinato de cartunistas, jornalistas do “Charlie Hebdo" e de policiais, do terror islâmico.

Os terroristas mostraram em sua ação o seu extremo profissionalismo. Não são “lobos solitários" nem indivíduos que agem de uma forma amadora, levados por uma emoção intensa. Foram treinados com tal objetivo e veicularam em seu ato o islamismo radical que os alimenta. Um policial ferido foi friamente assassinado no solo, quando os terroristas já se retiravam. Cartunistas chamados por seus nomes, que eram alvos previamente determinados e que deveriam ser exterminados.

Visaram tudo aquilo que o terror não pode admitir: a liberdade de imprensa, em sua forma particularmente irônica e satírica, a liberdade de expressão e o que caracteriza de modo geral uma sociedade democrática e livre. Ou seja, procuraram atingir tudo o que viemos a considerar como a civilização, a humanidade no que produziu de mais nobre no que diz respeito às suas ideias e princípios. Nada foi deixado ao acaso: jornalistas libertários e, mesmo, dentre eles, o mais renomado, Wolinski, um judeu. Certamente isso não escapou aos terroristas islâmicos. 

Contudo, nada é propriamente novo. Igual comoção não se produziu quando os cristãos foram crucificados no Iraque pelo Estado Islâmico. Houve aqui uma estranha condescendência como se essas imagens fossem, de certa maneira, menos impactantes. É como se estivesse sendo dito que essas comunidades cristãs não devessem estar onde estão, apesar de sua origem remontar a muitos séculos, algumas descendentes dos primeiros cristãos. O cristianismo, para alguns, seria uma forma de cultura ocidental que não deveria fazer parte deste mundo, como se, por definição, ele devesse ser de natureza muçulmana radical.

Nada muito diferente do que ocorre com o Hamas em sua luta pela destruição do Estado de Israel, que terminou contando com a simpatia de boa parte de jornalistas e intelectuais. Alguns mais extremistas chegaram a pregar, em artigos, o seu apagamento do mapa. Augusto Bebel, social-democrata alemão do final do século XIX e início do século XX, dizia que “o antissemitismo era o socialismo dos idiotas". Poderíamos parafraseá-lo e dizer que “o antissionismo é o socialismo dos imbecis".

O Hamas nada mais é do que uma corrente do islamismo radical nascida da Irmandade Muçulmana. São duas faces do mesmo movimento, apregoando os mesmos “valores e princípios", como se valores e princípios fossem tudo o que procura justificar o aniquilamento dos princípios mesmos, universais, da civilização ocidental. Qualquer concessão ao multiculturalismo nada mais é, aqui, do que uma adesão politicamente correta ao terror. 

O caso do Egito é particularmente significativo, mostrando, precisamente, as contradições de uma esquerda que termina optando pela submissão. Os militares egípcios, de confissão sunita, compreenderam muito bem a natureza do islamismo radical e se opuseram resolutamente a ele. Aliás, no contexto atual, a liderança religiosa sunita daquele país condenou em termos veementes o atentado terrorista ao jornal francês.

Ora, esses militares deram um golpe na Irmandade Muçulmana, que tinha conquistado o poder via eleitoral para, ali, se perpetuar. Esse movimento islamista utilizou a tática bolivariana de subverter uma instituição democrática por meios eleitorais. Note-se que, neste período, armaram o Hamas e lhe deram cobertura para atacar Israel com meios militares mais poderosos, via importação de armamentos e fábricas próprias de mísseis e foguetes. 

Os militares egípcios salvaram, na verdade, o país de se tornar um Estado terrorista. O mais surpreendente é que foram condenados pela esquerda por serem não democráticos, embora tivessem se legitimado posteriormente por intermédio de uma nova eleição. Chama atenção o fato de que os que se opõem diretamente ao terror sejam condenados, como se essa forma de islamismo radical tivesse o direito de existir, entendido por eles como o direito de exterminar os diferentes. 

A comunidade yazidi, no Iraque, sofreu um destino semelhante, sendo perseguida e assassinada pelos membros do Estado Islâmico. A violência foi também extrema, não poupando jovens e mulheres, estupradas, escravizadas e prostituídas. Sua condição é igualmente inominável, porém, de certa maneira, parece nos chocar menos por se situar em uma terra longínqua, enquanto a França nos é bem próxima.

Trata-se de uma trajetória da maldade que encontra agora, na figura de jornalistas contestatários, uma espécie de culminação, a do terror que, nesta sua forma, torna-se mais assustador. Ocorre que esse desfecho contou, em seus momentos anteriores, com a simpatia de vários setores à esquerda do jornalismo e da intelectualidade. Muitos dos seus atos, com essas suas outras faces, eram vistos como modos de luta contra os EUA, o “imperialismo”, o capitalismo e outras bobagens do mesmo quilate. Outros ainda afirmavam a necessidade do multiculturalismo, do direito de diferentes culturas (aliás, direito ao terror, propriamente falando!). 

Outros ainda procuram explicar o terror como uma suposta retroalimentação entre ele e a islamofobia ou, ainda, “justificar” tais tipos de ação como “respostas” à profanação da imagem de Maomé, como se os terroristas tivessem o direito de impor as suas crenças aos países ocidentais, eliminando os seus valores. Claro que sempre há uma frase ou pequeno parágrafo final condenando o ato, como se assim o jornalista ou “analista” pudesse ainda salvar a sua face, não se mostrando francamente adepto do terror, o que não cairia bem no contexto atual de condenação mundial a este ato. 

São, na verdade, esquerdopatas, ou seja, dizendo a mesma coisa de outra maneira, pensam com as patas. 

Fonte: Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul