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sábado, 31 de outubro de 2015

Que diabo de solidão essencial condena as abortistas a uma militância tão amarga? As mulheres de úteros-secos não tem apenas o útero seco - elas são também secas de afeto

Não é preciso crer em Deus para defender a inviolabilidade da vida humana. Basta crer na particularidade do homem. E eu creio

As que já são mães e vão às ruas em defesa do aborto estão deixando claro que seus respectivos filhos são apenas abortos que ou esqueceram de acontecer

Útero-seco é toda mulher, mãe ou não, fértil ou não, que acredita que tal órgão lhe confere especial competência para marchar em favor da morte

Quero ainda falar daquelas senhoras (ler posts anteriores) que resolveram interromper uma passeata contra Eduardo Cunha e em defesa do aborto para comer alguma coisinha num bar-café, tomar um drinque e me hostilizar. Segundo a mais agressiva delas, gente como eu “deveria ser proibida de entrar num bar”. O que leva aquelas senhoras, a maioria na casa dos 50, todas tentando fugir da velhice os esforços eram visíveis e malsucedidos –, a marchar em favor da morte? Há coisas que fogem à minha compreensão. Que diabo de solidão essencial as condena a uma militância tão amarga?

Querem ver? Embora eu seja, obviamente, contrário à eutanásia, entendo, sim os argumentos daqueles que defendem tal prática. E poderia até me compadecer de quem enfrentou a dor e acabou fazendo essa escolha – e há a possibilidade de que tenha atendido a um pedido do ente querido que se foi. Os dramas individuais pertencem a uma teia de relações bem mais ampla, bem mais complexa, do que as demandas políticas. Mas não posso aceitar, não sem um enorme espanto, que alguém se mobilize, como já vi em países europeus, para ir a uma marcha em defesa da eutanásia. O que leva alguém a sair da cama por isso?

O mesmo vale para o aborto. Transformar num monstro a mulher que abortou de forma volitiva seria um erro estúpido. Aliás, eis uma questão que o papa Francisco não está sabendoe não está!!! – tratar com o devido cuidado. Ele não é, assim, um mestre da filosofia e da teologia, infelizmente… Em termos puramente religiosos, poder-se-ia dizer que se acolhe a pecadora, mas não o pecado.

Mas tiremos a religião da conversa: acolhe-se o humano, com todas as suas falhas, mas não a escolha que ele fez como um norte de civilização. “Ah, mas mulheres morrem em decorrência de abortos malfeitos…” É verdade. O número é brutalmente inferior àquele que as feminázis propagavam. Até quando as desmoralizei com dados oficiais sobre o número total de óbitos de mulheres no Brasil, elas anunciavam que 200 mil morriam por ano em decorrência do aborto.

Atenção! O número é ligeiramente superior a… mil. É muito? É, sim! [só que se trata de um número fácil de ser reduzido; proíba-se o aborto, e quem desobedecer receba uma punição rigorosa e o número de mulheres vítimas do aborto cairá a zero ou próximo de.]  A eventual legalização do aborto e, pois, sua possível multiplicação – certamente acabaria levando a um número maior de ocorrências fatais em razão dos riscos associados à interrupção da gravidez e às péssimas condições da saúde pública no Brasil. É moralmente doloso que essas senhoras se dediquem à luta para que o serviço público de saúde pratique abortos em série, mas não para que ele ofereça um atendimento pré-natal decente. Entre a vida e a morte, escolheram a morte.

Ademais, não falo do “pecado”. Não é preciso crer em Deus para defender a inviolabilidade da vida humana. Basta crer na particularidade do homem. E eu creio. Sou católico, sim. Mas, antes disso, sou um humanista. Não quero impor a minha religião a ninguém. Eu apenas combato os que escolheram racionalizar os caminhos da morte em vez de tornar mais viáveis os da vida.

Sim, eu dei combate àquelas senhoras e à moça barbuda que estava com elas ela própria, também, uma sobrevivente da tese que defendia, certo? –  porque se tratava de uma questão política e porque fui alvo da sua intolerância. Mas, reitero, depois de desmoralizá-las, depois de dizer que elas poderiam ao menos tentar matar quem pode correr, senti uma profunda pena, compaixão mesmo.

Volto, pois, ao ponto: em que dores sem cura está a alma de quem sai de casa para marchar em favor da morte e depois dá um tempinho para tomar uma cerveja?

Eu até me desculpo com elas. Merecem, antes de mais nada, as minhas orações. Que consigam sair do poço da amargura!

Leia também: Útero-seco é toda mulher, mãe ou não, fértil ou não... 
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/utero-seco-e-toda-mulher-mae-ou-nao-fertil-ou-nao-que-acredita-que-tal-orgao-lhe-confere-especial-competencia-para-marchar-em-favor-da-morte/ 


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A Holanda reconhece: legalizar maconha foi erro



A Holanda constatou ter sido um grande erro legalizar a maconha e a prostituição e iniciou ações de reparação dos danos. E aqui no Brasil tem gente fazendo passeata pela legalização dessa droga. 

A  seguir, uma matéria da revista Veja, escrita por Thomas Favaro, detalhando esse engano. “A Holanda é um dos países mais liberais da Europa. Comportamentos considerados tabu em muitos países, como eutanásia, casamento gay, aborto e prostituição, são legalmente aceitos pelos holandeses.

Em Amsterdã, turistas podem comprar pequenas quantidades de maconha em bares especiais, os coffee shops, e escolher abertamente prostitutas expostas em vitrines, uma tradição da cidade. No passado, De Wallen, o bairro da Luz Vermelha, como é chamado nos guias turísticos, foi relativamente tranquilo e apinhado de curiosos.

Desde que a prostituição foi legalizada, sete anos atrás, tudo mudou. Os restaurantes elegantes e o comércio de luxo que havia nas proximidades foram substituídos por hotéis e bares baratos. A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.

Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os coffee shops já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos.

Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo. A prefeitura está investindo na remodelação do bairro, para atrair turistas mais ricos e bem-comportados.

De Wallen é um centro de bordéis desde o século XVII, quando a Holanda era uma potência naval e Amsterdã importava cortesãs da França e da Bélgica. Nos últimos vinte anos, a gerência dos prostíbulos saiu das mãos de velhas cafetinas holandesas para as de obscuras figuras do Leste Europeu, envolvidas em lavagem de dinheiro e tráfico de mulheres. Boa parte dos problemas é consequência do excesso de liberalidade.

O objetivo da legalização da prostituição foi dar maior segurança às mulheres. Como efeito colateral houve a explosão no número de bordéis e o aumento na demanda por prostitutas. Elas passaram a ser trazidas – nem sempre voluntariamente – das regiões mais pobres, como a África, a América Latina e o Leste Europeu.

A tolerância em relação à maconha, iniciada nos anos 70, criou dois paradoxos. O primeiro decorre do fato de que os bares podem vender até 5 gramas de maconha por consumidor, mas o plantio e a importação da droga continuam proibidos. Ou seja, foi um incentivo ao narcotráfico.

O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. Deu certo em parte. Apenas três em cada 1.000 holandeses fazem uso de drogas pesadas, menos da metade da média da Inglaterra, da Itália e da Dinamarca.

O problema é que Amsterdã, com seus coffee shops, atrai “turistas da droga” dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa.

“Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”, disse a VEJA o criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã.  A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado.

A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro. Em Copenhague, na Dinamarca, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971.

A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade.

Fonte: JusBrasil – Adeilson de Oliveira Silva, bacharelando em Direito