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quinta-feira, 28 de abril de 2016

A cusparada progressista



A narrativa que transformou Dilma de zero à esquerda em engodo à esquerda ainda tenta sobreviver

O PT enfim vai embora, deixando o país no osso, mas com o caminho livre para trabalhar sem dar o seu sangue aos parasitas do bem. Dilma Rousseff (lembram-se dela?) avisou, em resposta à manchete de O Globo pós-votação do impeachment – “Perto do fim” –, que o fim não está próximo, não. É só o começo de uma luta que vai ser longa, ameaçou a ciclista. Felizmente, o que Dilma avisa ou ameaça não interessa mais. Ela finalmente se reconciliará com o anonimato, mas há uma luta que se inicia com os herdeiros da bondade tarja preta.

Uma cena resume tudo: a cusparada do deputado do PSOL e ex-BBB contra Jair Bolsonaro no plenário da Câmara dos Deputados. Como todos sabem, esses dois foram feitos um para o outro e serão felizes para sempre com seus tapas de amor que lhes rendem um caminhão de votos. Nesse pas de deux, o Brasil não mete a colher. O que importa dessa cena é o que ela diz sobre o dia seguinte da ditadura do coitado, que sequestrou o país nos últimos 13 anos.

Dilma já era. Mas a “narrativa” que a transformou de zero à esquerda em engodo à esquerda tenta sobreviver heroicamente. Na fila do almoço grátis estão o PSOL do exs-BBB, a Rede de Marina Silva, as almas penadas do PCdoB, as almas penadas da MPB e grande elenco retroprogressista – além, é claro, de Lula da Silva, o filho do Brasil, que precisa urgentemente de um foro privilegiado novo. O discurso é simples – e a opinião pública mais generosa do mundo costuma gostar de acreditar nele: as forças democráticas sofreram um golpe da direita.

Entenderam o significado valioso da cusparada de um gay profissional num filhote da ditadura? É claro que isso não tem nada a ver com a libertação dos gays de séculos de opressão hipócrita, em geral proveniente de heterossexuais inseguros quanto à sua própria sexualidade. Um dos artistas mais geniais dos últimos 100 anos, David Bowie destroçou os estereótipos ao expor ao mundo todo o vigor de sua feminilidade e de sua masculinidade, ao mesmo tempo. Foi buscar no humor e na estética homossexual elementos para uma obra revolucionária – e nos seus últimos anos de vida, enfastiado com a transformação da causa gay em mercado político e comercial, declarou ter se tornado um “heterossexual compulsivo”. Só para ridicularizar os demagogos.

Mas no Brasil os demagogos são endeusados. E lá vem Marina Silva com sua “democracia de alta intensidade” e outras aberrações retóricas tentar herdar esse lugar que os brasileiros cultivam tão dedicadamente – o altar dos coitados. No Brasil de hoje, ser pobre, gay, negro ou mulher é credencial – uma espécie de autoridade natural. A estupidez dessa premissa foi esfregada na cara do país com o caso Dilma Rousseff, ungida como “presidenta mulher” e flagrada como a pior representante possível do gênero – pelo simples fato de ser fabricada e tutelada por um homem.

A calamidade do caso Rousseff, a pior piada que o feminismo já produziu – e a maior afronta a todos os sutiãs queimados –, deveria ter ensinado aos brasileiros quanto é falso, perigoso e burro tratar o sexo, a cor da pele e a conta bancária como prerrogativa política ou distinção moral. Mas o Brasil não aprende. E a ignorância se mistura à desonestidade intelectual: vão tirar o PT para entregar o país ao PMDB, afirmam os inocentes úteis ou filhotes de João Santana, tanto faz a estirpe.

É um argumento tão honesto quanto aquele disparado pelos democratas de porta de cadeia nas manifestações de um ano atrás: estão protestando contra a corrupção com a camisa da CBF? É o jeito mais torpe e covarde de tentar ficar bem na foto progressista. A mentira bem dissimulada é mais grave, assim como o bandido coitado é mais nocivo que o bandido bandido. O Brasil não está entregando o governo ao PMDB. O Brasil está tirando uma quadrilha do governo, absolutamente dentro da leia não ser que roubar a economia popular tenha deixado de ser crime. Tomem juízo e vergonha na cara, prezados arautos do golpe. Ou então assumam sua sociedade com a delinquência.

Quando Collor caiu, o país foi para as mãos do PMDB
. E Itamar Franco permitiu que Fernando Henrique regesse o projeto do Plano Real. Michel Temer terá a mesma possibilidade, se os bons ainda não tiverem desistido desse circo chamado Brasil.


Fonte: Guilherme Fiuza – Época


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Tropa petista de atiradores de cuspe

A sorte  dos alvos dos petistas cuspidores é que estudos mostram que a saliva não transmite o vírus de doençasque preferem os portadores do homossexualismo e práticas doentias assemelhadas

Abreu e deputado ex-BBB reforçam o exército do Stédile com o pelotão dos lançadores de cuspe

A cusparada como arma de ataque foi exumada pelo deputado federal do PSOL, ex-BBB, na sessão da Câmara que aprovou o impeachment. Depois de acusar de “canalhas” os parlamentares favoráveis ao despejo de Dilma Rousseff, o eterno BBB alega ter recorrido ao disparo de saliva para revidar um comentário ofensivo do desafeto Jair Bolsonaro. Na sexta-feira, a cuspida em Brasília foi reprisada em São Paulo pelo ator José de Abreu.

Devoto do PT e coadjuvante de novelas da Globo, o canastrão que mais gargalhadas provoca quanto mais capricha em cenas dramáticas vive buscando no noticiário político-policial o espaço que jamais terá nas páginas reservadas a artistas talentosos. Ele resumiu no Twitter o que fizera: “Acabei de ser ofendido num restaurante paulista. Cuspi na cara do coxinha e da mulher dele! Não reagiu! Covarde”.

O vídeo que registra o incidente desmonta a bazófia. Depois da cusparada, Zé de Abreu usou um escudo de garçons e restaurantes para escapar do homem que enfurecera. Mas o setentão beligerante continuou a gabar-se da atitude, que considerou uma homenagem ao ex-BBB pioneiro na baixaria. “Bravo, Zé!”, saudou a deputada federal Jandira Feghali. O entusiasmo da turma avisa que pode estar em gestação o pelotão dos lançadores de cuspe, tropa de elite do exército do Stédile. (Jandira tem tudo para adestrar os recrutas na arte do puxão de cabelo. Combina com cusparadas).

A inovação, apresentada por Abreu também no Domingão do Faustão, pode evoluir para a primeira experiência prática se prosperar a proposta feita no vídeo abaixo. O também ator Alexandre Frota, depois de declarar-se ansioso com um encontro com o colega, convida o artilheiro da saliva a alvejá-lo no rosto. Embora duvide que Abreu tenha coragem para tanto, Frota reza para que o cuspidor tope o desafio.

O Brasil decente também. Seria muito animador para a plateia nacional farta de bravatas aprender com quantas palmadas se seca a boca de um poltrão fantasiado de valente

 Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 

 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Cusparada de ex-BBB contra Bolsonaro: é crime?



Deputado do PSOL, ex-BBB, disse que votou contra o impeachment e, em seguida, foi insultado por Bolsonaro. Cuspiu-lhe (e faria isso de novo). Uns 30% o volume líquido emitido alcançou o alvo. Isso é crime? Há poucos dias a ministra da Agricultura Kátia Abreu jogou uma taça de vinho na cara do senador José Serra, depois de ter sido insultada, é crime?

Em regra uma cusparada significa injúria (ofensa à honra subjetiva de uma pessoa). Não se trata de difamação porque não envolve a narrativa de fato desabonador. Não é calúnia porque não descreve um delito.

Mas no caso concreto do ex-BBB dois fatores são relevantes:
(a) trata-se de um parlamentar que goza de imunidade penal (material) em suas palavras, opiniões e votos (que incluem gestos e outros atos);
(b) nunca podemos ignorar o direito de retorsão imediata.

Os parlamentares brasileiros (grande maioria), durante a votação do impeachment, estavam exaltados. Levaram para o microfone a mesma emoção biliática dos eleitores nas ruas e nas redes sociais. A emocionalidade briga com a racionalidade.

Algumas pessoas ficaram chocadas com o que viram. Mas esse é o país em que vivemos. É só passar os olhos na História para se ver que as disputas políticas de 2016 não são distintas, em termos de qualidade dos debates, da primeira metade do século XIX. A emocionalidade supera a racionalidade em muito. Mais: é bem provável que o parlamento não seja nada mais nada menos que espelho da sociedade.

O que se esperar de um povo latino sem a presença massiva dos protestantes, com seu amor pelo valor do trabalho? Que se esperar de um povo que desenvolveu um tipo de capitalismo escravagista sem ética? Que ocorre quando um bando de animais pouco domesticados se encontram para um debate exaltado pela emocionalidade?

Há pouco tempo uma queixa-crime instaurada pelo deputado João Rodrigues (PSD-SC) contra o ex-BBB foi arquivada no STF (Inq. 4177). Tratava-se de uma acirrada discussão que ambos tiveram no plenário da Câmara (em 28/10/15).
João Rodrigues foi chamado pelo colega de “ladrão, bandido, desonesto, indecente, estúpido e fascista”. O detalhe é que João tinha sido condenado por crimes da lei de licitações.  O STF invocou a impunidade parlamentar material prevista no art. 53 da CF. O PGR pediu o arquivamento do feito. A discussão foi no plenário da Casa. 

O uso de palavras de baixo calão é criticável, mas não configura crime, quando no exercício da função parlamentar. Muito provavelmente a cusparada terá o mesmo destino (se, de fato, houve insulto prévio).  A imunidade parlamentar significa uma autorização para a prática de alguns atos. Quando uma norma autoriza um comportamento, o que está permitido por ela não pode estar proibido por outra norma (teoria da tipicidade conglobante de Zaffaroni ou teoria da criação de risco proibido de Roxin ou teoria da tipicidade material, sistematizado por nós).
  • CAROS internautas que queiram nos honrar com a leitura deste artigo: sou do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e recrimino todos os políticos comprovadamente desonestos assim como sou radicalmente contra a corrupção cleptocrata de todos os agentes públicos (mancomunados com agentes privados) que já governaram ou que governam o País, roubando o dinheiro público. Todos os partidos e agentes inequivocamente envolvidos com a corrupção (PT, PMDB, PSDB, PP, PTB, DEM, Solidariedade, PSB etc.), além de ladrões, foram ou são fisiológicos (toma lá dá cá) e ultraconservadores não do bem, sim, dos interesses das oligarquias bem posicionadas dentro da sociedade e do Estado. Mais: fraudam a confiança dos tolos que cegamente confiam em corruptos e ainda imoralmente os defendem.
Fonte: Jus Brasil – Prof. Luiz Flávio Gomes


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Partido de Bolsonaro vai entrar no Conselho de Ética contra ex-BBB



O deputado do PSOL cuspiu em direção do militar durante a votação de domingo (17/4). Se condenado, ex-BBB  pode perder o mandato
O Partido Social Cristão (PSC) decidiu entrar com uma representação, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, contra o deputado  ex-BBB  (PSOL-RJ), após o parlamentar ter admitido que cuspiu no rosto de Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O processo será encaminhado no fim da tarde desta segunda-feira (18/4). Segundo o Regimento Interno da Casa, se condenado, Jean pode até perder o mandato. 

O caso aconteceu durante a votação sobre a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff no domingo (17/4). Nas imagens que circulam nas redes sociais, após o voto de Jean, Bolsonaro aparece acenando para o deputado psolista, que respondeu cuspindo em direção ao militar. Em sua página no Facebook, o ex-BBB admitiu a agressão, mas disse que Bolsonaro havia proferido xingamentos sobre a opção sexual do deputado psolista.

 Fonte: Correio Braziliense